"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Inocentado na chacina de Vigário Geral lança 'livro-bomba' sobre a PM do Rio - ouça a entrevista

Quarta-feira, 25 de Fevereiro de 2015

Por Fábio Lau

Dupla exposição: os PMs mortos e a consequente chacina de 21
Dupla exposição: os PMs mortos e a consequente chacina de 21

















Foram 22 anos de espera para que o livro "Escravos Sociais e os Capitães do Mato" ficasse pronto e fosse aceito por uma editora. E neste início de 2015 finalmente o ex-policial militar Sérgio Cerqueira Borges conseguiu sua publicação. Não no Brasil, o que seria o óbvio. A única editora a aceitá-lo foi a Chiado, lá de Portugal, que já o colocou à venda no seu site e prepara também o lançamento do volume 2. Para quem pensa que o livro será um apanhado de documentos processuais quase ininteligíveis para leigos, um aviso: nomes, muitos nomes, e histórias, muitas histórias, aguardam o leitor de curiosidade aguçada. Saberá, por exemplo, como é estar na casa de Zico, o Galinho de Quintino, e ter problemas, ou ainda descobrirá que a quase extinção do automóvel fusca, tema recorrente nos anos 80/90, se deu não por obra e graça dos bugres e asas-delta. Mas por ação deliberada de um grupo de policiais. Prepare-se! Vem aí Sérgio Borges.

Quando convidei o ex-PM para nos conceder uma entrevista por telefone, em Conexão Jornalismo, lancei o alerta: "Não se prolongue nas respostas". Mas é impossível ouvir seus relatos e interrompê-los. Nomes vão surgindo, casos são desenterrados e as histórias voltam a se montar como em um quebra-cabeças. Borges, hoje advogado formado e escritor, revive tudo com a mesma energia e dor experimentada naquele final de inverno quando, a partir da Chacina de Vigário Geral, sua vida começou a mudar.

Capa do livro que só foi publicado por editora de Portugal
Capa do livro que só foi publicado por editora de Portugal  


O Rio havia sofrido a Chacina da Candelária e nada mais parecia ser capaz de substituir a vergonha e a dor de uma sociedade que desprezava seus menores e os relegava ao abandono e morte. Bobagem. Um mês e meio após, um grupo de policiais invadiu Vigário Geral, às margens da Avenida Brasil, para comprovar aquilo que os mais sábios no estudo da polícia e suas histórias inconfessáveis diziam nos bastidores: "Policiais são capazes de tudo!"

O dia em que Sérgio Borges foi absolvido pelo Tribunal do Júri
O dia em que Sérgio Borges foi absolvido pelo Tribunal do Júri  

















Foram mais de 30 homens armados que invadiram a favela naquela madrugada de 30 de agosto. Não queriam encontrar traficantes que, liderados por Flávio Negão, mataram quatro PMs na noite anterior na Praça Catolé do Rocha. Queriam, isso sim, barbarizar. Invadiram casas de evangélicos, bares e residências de trabalhadores. Chacinaram de forma cruel e covarde numa ação que tinha por objetivo chamuscar o governo Brizola, que defendia Direitos Humanos e o direito da inviolabilidade do lar extensivo ao morador da favela, e também uma demonstração de corpo para a criminalidade.
O jovem Sérgio Borges na época da chacina
O jovem Sérgio Borges na época da chacina  


O crime, chocante, que reconduzia o Brasil às páginas dos jornais e TVs de todo o mundo, apresentando-o como um estado bárbaro, exigia uma resposta rápida. E foi nesta necessidade de rapidez que inocentes foram lançados à lista de culpados e muitos culpados acabaram poupados. 

Borges relata o quanto sofreu na prisão ao ser acusado de delito do qual era inocente, e como foi conviver na cadeia com aqueles que de fato haviam participado. 

Para comprar um exemplar clique aqui

Mas o prejuízo material e moral não se limitaria a ele: um filho foi assassinado por aqueles que temiam suas revelações de bastidores (as quais faz parcialmente neste primeiro livro) e ele próprio, sobrevivente de um atentado, tornou-se um deficiente físico por conta do tiro em uma perna. 

Levado num fusca para a prisão - carro que poderia ter sido extinto
Levado num fusca para a prisão - carro que poderia ter sido extinto  


A entrevista gravada, que você pode ouvir na íntegra CLICANDO AQUI, é um prenúncio de que muita polêmica virá por aí. Talvez por isso, nenhuma editora nacional tenha ousado publicar o documento. Se ele teme processo? É possível que sim. Afinal, teria sido esta uma das razões para, já um homem adulto, ter cursado o Direito






Trecho do livro:


"...DISSE O GOVERNADOR BRIZOLA EM 1993: (Página 289)

"... Diante das monstruosas chacinas da Candelária e de Vigário Geral, não nos restou outra atitude senão reconhecermos que a imprensa internacional tinha motivos para escandalizar-se e questionar duramente o nosso País e suas classes dirigentes. Pois se tratou de uma matança selvagem, desapiedada e inconcebível, de crianças inocentes que até se encontravam dormindo.

"Os fatos, por si próprios, nos denunciavam a ação de grupos de extermínio paramilitares. A resposta de meu Governo e nossas autoridades, como se viu, foi rápida e eficaz. Aqueles assassinos estão todos na cadeia e entregues à Justiça. Vamos prosseguir, puxando o fio dessa meada, com a certeza de que iremos chegar a círculos importantes, que instigam a discriminação racial, a segregação, a repressão violenta e o extermínio, no fundo, para proteger seus insustentáveis privilégios. As investigações e a atuação do Ministério Público, desvendando aqueles crimes hediondos, provocaram reações mórbidas e desequilibradas de certas áreas e indivíduos - como os sivucas da vida - e alguns empresários como os do transporte de cargas, que chegaram a ponto de bloquear a Avenida Brasil para desviar as atenções, no dia em que se revelavam os nomes daqueles criminosos.

"Isto, sem nos referirmos a outros fatos estranhos que passaram a ocorrer: pedidos de intervenções e uma insistência de certos meios de comunicação em reclamar a presença do Exército, exagerando notícias sobre o aparecimento de armas de guerra nos morros, tudo com o claro propósito de inverter a situação e restaurar a ideologia da repressão e da matança...." (Brizola, há 20 anos, apontava autores da Chacina de Vigário Geral)..."


"O dia em que morri"


Por Fábio Lau

Era repórter de O Dia quando cheguei a Vigário Geral naquela manhã fria de 30 de agosto de 1993. A pauta: levantar tudo, absolutamente tudo quanto possível, do que estaria por trás do martírio de tanta gente e tantas famílias que vivenciaram de perto a maior chacina ocorrida no Rio até então.

Qual não foi a surpresa ao descobrir que em meio a tantos mortos um deles tinha exatamente meu nome e sobrenome. Sim. Havia entre eles alguém que, involuntariamente, me fizera morrer por algum momento. Fábio Lau fora alvejado por PMs na Praça Catolé do Rocha. Ele tinha 18. Eu, 28. Dez anos nos separavam. Apenas isso. A identidade foi confundida por muitos amigos que telefonavam para saber se (isso hoje soa engraçado) estava "tudo bem" comigo. 

Vinte e dois anos depois posso afirmar que o Rio mudou pouco neste campo. Mas a esperança de vê-lo mudar mais e para melhor permanece.








Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2015

A quase extinção do fusca nos anos 80/90 seria obra de policiais corruptos, afirma ex-PM

Da Redação
Imagem extraída do livro de Sérgio Borges
Imagem extraída do livro de Sérgio Borges

























O "livro-bomba" do ex-PM Sérgio Cerqueira Borges, lançado esta semana e que revela detalhes sobre a chacina de Vigário Geral, quando 21 moradores da favela foram assassinados por policiais militares, traz uma outra informação que soa como inacreditável de tão ardilosa. Os populares fuscas, alvo preferencial de ladrões por muitos anos, eram roubados e transformados em viaturas policiais a mando de oficiais da PM. 


A informação consta nas páginas 157 e 158 do livro "Escravos Sociais e Capitães do Mato", lançado pela editora portuguesa Chiado, e que pode ser comprado via internet (leia aqui).


Em entrevista a Conexão Jornalismo, Sérgio Borges explicou que nos anos 80/90 havia um discurso corrente no país que dava conta da provável extinção do modelo fusca. Ele seria o alvo preferencial de ladrões que os transformava em bugres e ultraleve. Outra parte iria para países vizinhos. Mas, segundo seu relato, policiais aproveitavam o fato de os carros adquiridos da Volkswagen não serem registrados no Detran, com o número do chassis, e então eram desmontados e vendidos. 

A chamada
A chamada "Joaninha" era desmontada  
















Para substituir a frota nova recém adquirida, policiais, comandados por oficiais da PM, roubariam outros automóveis da mesma marca. Leia o relato constante no livro:

"NÃO PERDERAM TEMPO AO ATACAR OS PEÕES PARA DERROTAR O REI ADVERSÁRIO".


Na atividade policial, os anos trabalhados no setor de inteligência da PMERJ por muito tempo, na (P/2); compartilho fatos cujo emendarão o raciocínio do leitor, de fatos reais e investigações a pessoa do autor confiadas quando agente de informações do setor de inteligência da PMERJ, que explicam muitos mitos. Por exemplo: por que alguns dos comandantes da PMERJ, não queriam de forma alguma substituir os VW patrulhas "fusquinha"), por veículos mais modernos? Por quê? 


Uma resposta simples, corrupção; estes fuscas não eram registrados no DETRAN, senão somente na própria PMERJ, o chassi era virgem então; uma característica deste veículo, o chassi é separado da carroceria, o que facilitava muito as adulterações. Como se acreditavam que os alarmantes furtos eroubos nos anos 80 e 90 de VW, fusquinha, tinham destinação a países vizinhos, se não para o motor a ser aproveitado em construção de ultraleves; haja ultraleves a escurecer os céus do "jovem" Estado do Rio de Janeiro! 


Uma lenda urbana, em verdade estes veículos nas mãos de alguns oficiais mancomunados com outros integrantes de alguns batalhões e pessoas no próprio DETRAN; Oficiais e praças corruptos transformavam os furtados ou roubados em radiopatrulhas, licitas viaturas, cujo pelo desgaste pelo uso e a falta de manutenção proposital, tinham pouco tempo de vida útil e prematuramente eram descarregadas, indo ao ferro velho como sucata; a frota oficial; estes veículos como já mencionados, somente estavam registrados na PMERJ; tinham seus cadastros feitos no DETRAN, remarcados o chassi, portanto veículos novos, estes eram vendidos em agências estinadas a este fim; imagina uma frota de cerca de 600 veículos, por exemplo, diluído em frações aos batalhões, a frota da polícia, ao ser entregue a PMERJ e, por conseguinte aos batalhões; quantos furtos e roubos seriam feitos para substituir esta frota em parte por veículos furtados ou roubados? 


Afinal quem fiscalizaria uma viatura da própria polícia na época, que na verdade era produto de furto ou roubo? Faz a história contada em livro de ficção, reproduzida no filme Tropa de Elite, acenar apenas a ponta do "ice Berg", naquela cena do sumiço de um motor, aprofundando a história real, esta é mais nebulosa.





terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

QUEM SE IMPORTA COM A DOR DESTA MÃE?









CARTA ABERTA A SOCIEDADE





Meu único filho, de 25 anos, Diogo Werneck de Souza, foi atropelado no dia 19/10/2013 por um CRV Branco Honda, na Ayrton Senna, Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O motorista estava em alta velocidade, a mais de 120 km por hora e fugiu sem prestar socorro. Meu filho Diogo estava indo trabalhar por volta de 5:30 da manha, ele trabalhava no aeroporto de Jacarepaguá e estava próximo do serviço. Ele foi levado para o hospital Miguel Couto pelos Bombeiros, mas teve três paradas cardíacas e não resistiu. Estou lutando na justiça contra a CET Rio, pois a empresa não fornece as filmagens, que possam auxiliar e talvez ajudar a encontrar quem foi o autor do crime, para que ele possa ser responsabilizado e o caso não fique impune.






Gostaria que todos compartilhassem o que escrevo. Fica aqui minha Revolta pela falta de Respeito e Interesse perante os familiares destas autoridades que nada fazem; pouco caso que estão fazendo comigo, meu filho foi atropelado numa via onde tem câmeras por todo lado na Ayrton Senna , no Bosque da Barra ou na AV das Américas ou a Lúcio Costa por onde provavelmente este carro pode ter passado, um CRV BRANCO DA HONDA e nem multas tem registradas, onde estava este veículo a mais de 130 km por hora ....Cadê o Estado que não se manifesta pra ajudar , cadê os Direitos Humanos que pelo amor de deus indago! a pessoa atropela, foge, e deixa meu filho agonizando no chão. Em que PAÍS nós vivemos que hoje ninguém mais tem amor ao próximo só quem passa por uma situação desta é que sabe a DOR , a Saudade o Vazio que fica dentro da gente, morremos aos poucos e hoje vivo a base de remédios para Depressão e para poder DORMIR, e vem a CET- Rio e não fornece as filmagens porque não tenho provas, porque a delegacia afirma que enviou uma AR dois dias depois do acidente e a CET-Rio alega que só recebeu um AR no dia 15/01/2014 e mesmo assim as filmagens se deletam em sete dias; pelo amor de deus todos nós sabemos que onde teve um acidente com óbito isso fica armazenado em HD.






Deixo aqui a minha REVOLTA com o ESTADO, com o DETRAN, CET-Rio e as autoridades competentes; ao DETRAN ratifico que também foi pedido o envio de multas de carros que por ali passaram e nem isso tem, é uma vergonha que sinto em ser BRASILEIRA num PAIS sem leis mais rigorosas e sem IMPUNIDADE!!!!!! Peço que me ajudem a alcançar JUSTIÇA; entendo que somente com a adesão da sociedade a minha luta poderei conseguir identificar o atropelador e responsável pela morte de meu amado filho.





domingo, 18 de janeiro de 2015

Dezenas de ‘Curumins’ são executados todos os dias no Brasil e ninguém lamenta.



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Não vou nem comentar a questão sentimental que envolveu e envolve os familiares e os amigos pessoais de Marcos Archer, o ‘Curumin’ como era conhecido no meio do voo livre, pois o que sempre pesará mais do que qualquer coisa para eles é o sentimento que nutriam e nutrem por Archer. ‘Curumin’, experiente piloto de asa delta sabia perfeitamente, pois era mais do que de conhecimento público em especial no meio de surfistas, bodyboarders e praticantes de voo livre que as leis e a repressão contra as drogas na Indonésia era extremamente severa podendo levar em caso de tráfico à pena de morte.
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Archer apostou, se desse certo teria faturado muito dinheiro, pois a cocaína na Indonésia, justamente por causa da repressão, tem um valor cerca de dez vezes maior do que custa nos EUA e quase cem vezes mais do valor no Brasil. ‘Deu ruim…’.
SURFING BOARDS
O golpe de se levar drogas ao país dentro de pranchas de surf e de estruturas de asas delta já tinha sido detectado pela polícia indonésia e não foram poucos os atletas, inclusive outro
brasileiro, presos traficando desta forma. 
Ninguém está falando de algum analfabeto,de algum dependente químico, de algum esfomeado desesperado, de algum desesperançado que por estes motivos, condições e circunstâncias teria sido levado ao tráfico de drogas.
Estamos falando de brasileiros que detinham conhecimento cultural bastante razoável e de graus de educação formal ou não que lhes permitia avaliar os atos que cometiam e refletir sobre suas consequencias. Não foi a Indonésia que errou ao executar um brasileiro. Foi um brasileiro que movido pela vontade de ganhar dinheiro rápido e facilmente optou por arriscar a própria vida nesta empreitada maldita. E pela opção errada perdeu a vida.
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Já aqui dentro de nossas fronteiras, muitas vezes pertinho de nós, outros ‘Curumins’ são mortos, em sua maioria negros, em sua maioria jovens, em sua maioria analfabetos, em sua maioria esmagadora pobres. São vítimas de penas de mortes decretadas pelos tribunais do tráfico, pelo tribunal do PCC, pelos tribunais das milícias, pelos tribunais dos grupos de extermínio e pelos tribunais dos maus policiais. Estes ‘Curumins’ brasileirinhos jamais tiveram uma atenção real de Ministros ou da Presidente da República. sempre foram tratados como um problema macro a ser resolvido em longas e intermináveis discussões no Congresso ou acena-se com soluções mágicas sempre através da criação de um ‘Comissão’ ( meu pai já dizia, quando o governo não quer resolver alguma coisa cria uma comissão…).
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Nunca houve o envolvimento pessoal da Presidente para saber ‘Onde Está Carelli?’ ( funcionário da Fiocruz – na foto -desaparecido, segundo se sabe, em uma operação policial desastrada), nunca houve uma ação ministerial para saber quem matou ‘Os Onze de Acari’ ( onze jovens que forma mortos em um sítio na Baixada depois de irem de Acari para passarem um final de semana).
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Na ‘Chacina de Vigário Geral’ até hoje há um policial militar, ex policial, que foi preso, investigado, julgado e inocentado e nunca foi readmitido na PM ou sequer indenizado, pois não foi reconhecido como um dos autores da chacina em nenhuma das instâncias. Sua vida e sua família atravessaram tragédias que ninguém em Brasília quis ou quer saber. Perguntem ao Sergio Broges, o Borjão, que ele conta esta história em detalhes… .
Fazer as gestões protocolares pela extradição e cumprimento de uma pena no Brasil é até compreensível pela questão humanitária relacionada à família pelo resultado final que seria e foi a execução por fuzilamento de Archer.

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Agora, tornar isto uma questão nacional é querer fazer média com sabe-se lá quem. Marcos Archer foi um traficante de cocaína, de grandes quantidades de cocaína, que levariam, caso ele tivesse tido êxito em entrar com a droga na Indonésia a desgraça e a morte à milhares de famílias indonésias, pois treze quilos de cocaína pura se transformam com facilidade em sessenta quilos de cocaína de excelente qualidade. E ponto.
O Brasil não atendeu a Itália no caso da extradição de Cesare Battisti, que havia, segundo a justiça italiana, extremamente transparente e democrática, matado um comerciante e deixou seu filho paraplégico (foto) em um assalto, ou ‘expropriação’, na Itália quando integrava as Brigadas Vermelhas.O Brasil não deporta estrangeiros condenados por tráfico de drogas até que eles cumpram suas penas, ainda que em seus países as condições carcerárias brasileiras sejam consideradas assemelhadas à decretação de uma pena de morte.
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Presidente Dilma, Srs. Ministros…vamos olhar os nossos ‘Curumins’. ‘Curumins’ como o menino de apenas onze anos que por falta de tutela do estado, tendo em vista que ele já havia sido apreendido portando material e armas do tráfico de drogas da comunidade em que vivia, entregue ao pai e voltado ao tráfico, onde inclusive, segundo a Polícia Civil, recebeu a alcunha de ‘Bebê Monstro’, foi levado, pois um menino de onze anos não tem condições mentais e de maturidade de optar por nada, a morrer pela mesma coisa que levou o ‘Curumin’ Archer à morte. O desejo do dinheiro rápido e fácil.

Enquanto o Brasil não colocar em prática programas como o da educação integral real, aliada à formação profissional técnica; não implantar programas de educação com relação às drogas que não sejam histericamente irreais ou até mesmo mentirosos e por isso carecem de credibilidade entre os jovens, estamos fadados a assistir todos os dias mais e mais ‘Curumins’ pobres, negros, analfabetos e dependentes de drogas ilegais serem executados sob nossa visão complacente e omissa.

sábado, 20 de dezembro de 2014

COMISSÃO DA VERDADE PARA MILITARES E MILITARES DO ESTADO CONTRA O ABUSO DE PODERES CONTRA SEUS INTEGRANTES.

MESA DE DEBATES 02 DE SETEMBRO DE 2014 - Comissão Especial de Defesa dos Militares da OAB.







Comissão Especial de Defesa dos Militares da OAB
Com: Cláudio Henrique dos Santos - Presidente da Comissão de Defesa do Militar da 24ª Subseção da OAB de Nilópolis/RJ