"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PROFISSÕES COM RISCO E SEM PROTEÇÃO ADEQUADA: Morte de pm na cidade nova rj. Alguém sabe como ficou as investigações?




The cinegarfista of right and merit, will not only receive gun salutes and a flag and despise the PMERJ.


Le cinegarfista de droit et le mérite, non seulement recevoir des salves d'artillerie et un drapeau, et méprisera l'PMERJ.


The cinegarfista (լրագրող), եւ որոշակի արժանիքների, ոչ միայն ստանալ հրացան ողջունում եւ դրոշ, եւարհամարհել էին PMERJ.


O cinegarfista de certo e com merecimento, não vai receber apenas salvas de tiros e uma Bandeira e o desprezo da PMERJ.

Morte de jornalista durante troca de tiros vai reacender debate sobre segurança de profissionais

Posted: 06/11/2011 by Danilo Duarte in Assuntos JornalísticosComentários e Análises
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Cinegrafista Gelson Domingos (de azul, atrás dos policiais), de plantão na manhã deste domingo, estava seguindo PM quando foi baleado (Foto: Fernando Quevedo / Agência O Globo)
O último “take” do cinegrafista Gelson Domingos, 46 anos, foi fazer com que seu espectador tenha a exata noção de como você vê o mundo logo depois de ser baleado no peito. Foi o que aconteceu com ele no início da manhã deste domingo, enquanto trabalhava na Favela dos Antares, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.
Ele fazia a cobertura jornalística da operação que os batalhões de Choque e de Operações Policiais Especiais (Bope) realizaram na comunidade, quando foi atingido por um tiro no peito.
A morte de mais um jornalista durante o trabalho de cobertura das ações policiais no Rio de Janeiro mostra um pouco do risco que é a profissão e, pode apostar, reacende o debate sobre a segurança deste tipo de pauta.
O sindicato da categoria afirmou que o colete é uma maquiagem. “Os coletes não oferecem segurança para o profissional porque não protegem contra os tiros de fuzil, a arma mais usada pelos bandidos e também pela polícia no Rio. E as emissoras só dão o colete porque a convenção coletiva de trabalho estabeleceu que o equipamento é obrigatório em coberturas de risco”, diz a presidente Suzana Blass.
As últimas imagens feitas pelo profissional podem ajudar a identificar o(s) atirador(es). A Polícia Civil quer analisar as filmagens de Gelson para ver se o grupo de quatro pessoas que ele filmara e que posteriormente fez os disparos é o mesmo que foi morto em seguida.
Confira a reportagem da Band com as últimas cenas gravadas por Gelson Domingos
Como tudo aconteceu
O repórter Ernani Alves, da TV Bandeirantes, acompanhava Domingos no trabalho. Segundo ele, a equipe soube da grande operação da Polícia Militar por volta de 5h. “Conseguimos encontrar o comboio na entrada para a zona oeste. Fomos a primeira equipe a entrar na Favela de Antares com os batalhões de Operações Policiais Especiais (Bope) e de Choque”.
Alves afirmou que ele e Gelson avistaram um valão e, do outro lado, bandidos fortemente armados que começaram a exibir os armamentos para a equipe e para os PMs. O cinegrafista fez imagens desse grupo. Minutos depois, eles começaram a atirar contra a equipe e os policiais.
“Foi muito rápido. Ele foi atingido pelos disparos e caiu imediatamente. Não deu nem para tirá-lo da viela. Homens do Bope começaram a atirar contra o grupo. Fiquei no meio do fogo cruzado e deitei no chão. Gelson em nenhum momento parou de filmar. Ele filmou quem o matou”, relata o repórter. “Hoje é o dia mais triste da minha vida porque saí com um amigo para trabalhar e não retorno para a emissora com ele”.

Anistia critica operação policial que matou cinegrafista e mais quatro no Rio

Para a entidade, esse tipo de operação "põe em risco a vida de pessoas da comunidade e também de jornalistas"

BBC Brasil 07/11/2011 11:55
Texto:
selo
A Anistia Internacional criticou a operação da Polícia Militar na Favela Antares, no bairro de Santa Cruz, zona oeste do Rio, que provocou a morte de pelo menos cinco pessoas, entre ela o cinegrafista da TV Bandeirantes, Gelson Domingos da Silva, de 46 anos. A PM afirma que missão dos policiais era checar informações de que líderes do tráfico fortemente armados estavam mantendo reuniões na favela.
Nove pessoas foram presas na ação que terminou na manhã desta segunda-feira. Segundo a polícia, outras quatro pessoas – todas elas supostamente ligadas ao grupo de traficantes – morreram, além do cinegrafista. "Neste caso particular, o que aconteceu foi uma tragédia, mas isso sublinha um ponto mais amplo que a Anistia vem fazendo há anos", disse à BBC Brasil o representante da entidade para assuntos relacionados ao Brasil, Patrick Wilcken.
"A Anistia critica essas operações militarizadas no Rio, onde a polícia invade uma comunidade. Isso põe em risco a vida de pessoas da comunidade e também de jornalistas". "É preciso questionar esse tipo de estratégia. O Rio de Janeiro já mostrou ao mundo com as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadoras) que existem alternativas no combate à violência em algumas comunidades".

Foto: Reprodução

Gelson Domingos fazia a cobertura jornalística da operação policial quando foi baleado

Wilcken ressaltou que o tipo de operação como a que foi conduzida no domingo provoca violência que se acumula desproporcionalmente sobre as comunidades mais pobres. Sobre a morte do cinegrafista Gelson Domingos da Silva, o representante da Anistia Internacional disse que esse tipo de cobertura jornalística é uma atividade "intrinsecamente perigosa".


Silva foi alvejado com um tiro de fuzil enquanto filmava um tiroteio entre a polícia e os traficantes. Ele estava usando um colete à prova de balas, no entanto o equipamento não era resistente a tiros de fuzil.


O representante da Anistia afirmou não conhecer todos os detalhes sobre a morte do cinegrafista, mas ressaltou que cabe às empresas jornalísticas fazerem tudo que puderem para proteger os seus funcionários.


Em nota, o Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro classificou o tipo de colete à prova de balas fornecido aos jornalistas em operações de risco de "pífio". A entidade também cobrou que o Grupo Bandeirantes auxilie financeiramente a família do cinegrafista.
A Bandeirantes divulgou uma nota em resposta ao sindicato na qual afirma que o colete usado por seus repórteres é o "III-A, o modelo de maior capacidade de proteção liberado pelas Forças Armadas para utilização por civis". A emissora também disse que profissionais que atuam em situações de risco possuem um seguro diferenciado.
A operação na Favela Antares terminou com cinco mortos e nove pessoas presas. Foram apreendidos um fuzil AR-15, três pistolas, cinco rádios, drogas e 10 motos. Segundo a PM, entre os presos estão o gerente do tráfico local, Renato José Soares, conhecido como "BBC", e o seu braço-direito, Leandro Ferreira de Araújo, conhecido como "China".
Veja imagens da operação policial na Favela de Antares:


Colegas lamentam a morte de Gelson Domingos da Silva na operação policial na Favela de Antares - Foto: Agência O Globo   http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/anistia-critica-operacao-policial-que-matou-cinegrafista-e-mais-quatro-no-rio/n1597356809402.html
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Você fuma ou bebe mais do que quatro doses ao dia? Acredita que presentear a sogra é artigo de primeira necessidade (jamais um luxo)? Então...



07/11/2011 - 11h00

Psicologia revela propensão a dar calote; teste seus hábitos


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TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO

Você fuma ou bebe mais do que quatro doses ao dia? Acredita que presentear a sogra é artigo de primeira necessidade (jamais um luxo)? Então, você tem mais chance de ter o nome incluído na Serasa ou no SCPC (Serviço de Proteção ao Crédito) do que quem respondeu não.

As conclusões fazem parte de uma tese de doutorado defendida neste ano na USP, que propõe uma metodologia de análise de crédito com base em variáveis psicológicas.

Se a pessoa costuma ir ao shopping (para espairecer) após uma semana tumultuada no trabalho ou esconde a fatura do cartão de crédito do cônjuge (para não revelar o valor de quanto paga por algumas compras), as chances de ter o nome na lista de maus pagadores aumenta mais.

Mesmo quem sempre paga as faturas do cartão em dia não atenua em nada o problema se achar que, aconteça o que acontecer, sempre conseguirá se safar dos apuros.

"O excesso de otimismo e de confiança é uma das principais marcas das pessoas com risco de crédito", disse Pablo Rogers, autor do estudo, que venceu o Prêmio Revelação em Finanças do Ibef-SP (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças).

APLICAÇÃO

No trabalho, Rogers propõe um modelo alternativo de questionário, inspirado nos estudos da psicologia econômica, para os bancos predizerem o risco de calote dos clientes.

Hoje, as instituições financeiras analisam o risco de calote com base em variáveis estatísticas de natureza socioeconômica --como idade, renda, anos no mesmo trabalho e posse de imóvel próprio.

O teste psicológico foi aplicado em mil pessoas no Estado de Minas Gerais, onde mora Rogers, que responderam a perguntas como "eu já senti que as pessoas ficariam horrorizadas se soubessem de meus hábitos de consumo" ou "já me senti ansioso ou nervoso nos dias em que não fiz compras".

"Para as pessoas comuns, essas perguntas fazem mais sentido do que as variáveis socioeconômicas e de tempo no mesmo trabalho. E funcionam; dizem muito a respeito da propensão de pagamento dessas pessoas", disse.


De acordo com as respostas, os entrevistados foram classificados em uma escala de menor para maior propensão de não pagar dívidas. Os resultados foram depois confrontados com a situação cadastral de cada entrevistado nos serviços de proteção ao crédito. Segundo Rogers, compradores classificados como "compulsivos" apresentaram maior probabilidade de se encontrar no grupo de inadimplentes.
Indivíduos que consideravam presentear crianças ou amigos em datas comemorativas como uma "necessidade", mesmo que muitas pessoas achem que isso é um luxo, tinham mais chance de se encontrar no grupo de maus pagadores.
Pessoas com problemas de autocontrole, identificados pelos hábitos de fumar ou beber excessivamente, também tinham mais probabilidade de dar calote.




Como Pagar Dívidas e Limpar Seu Nome: Consumo Responsável


Endividamento é Consequência do Consumismo

A idéia de consumo e consumismo está relacionada à uma necessidade e é vista como saudável, entretanto é preciso manter o foco para que consumo exagerado não se torne uma armadilha, transformando-se em uma necessidade ou um vício. De acordo com a consultora e escritora Márcia Tolotti, o consumismo exagerado é o principal causador do endividamento. “O endividado é aquela pessoa que se joga para um risco. Ela não sabe como vai pagar, mas mesmo assim compra”.

O endividamento financeiro é uma dura realidade que afeta milhares de brasileiros. Não importando o salário recebido, o comportamento compulsivo pelo consumo, conhecido como consumismo, atinge pessoa de todos os tipos. É importante salientar que existe umadiferentaça entre consumo e consumismo.


Saiba como Pagar Dívidas: Limpe seu Nome e Evite o Consumismo Exagerado
Os Tipos Endividamento Pessoal


O endividamento pessoal pode ser classificado em três categorias:
Passivo: este é o endividado que realmente passou por um imprevisto em sua vida, seja ele acidente, doença, desemprego, morte de algum ente querido ou separação.
Ativo: é aquele indiívuo que é consumidor compulsivo, está constantemente contraindo dívidas e afirma que teve imprevistos;
Sobreendividado: é o equivalente a um falido. Suas finanças pessoais são completamente desorganizadas, realiza inúmeras parcelas no cartão de crédito, estoura o cheque especial e lém disso, vive pedindo empréstimos;
Limpe seu Nome: Não Caia nas Armadilhas do Consumo


A satisfação plena e constante não existe, tapouco pode ser sencontra pelo consumo exagerado. Decepções e frustrações fazem parte da vida de qualquer ser humano e a solução para os problemas não é alcançada durante as compras. Baseando-se nisso, o importante é ter cuidado para não cair nas armadilhas do consumo e não procurar desculpas para gastar dinheiro.

Para Márcia Tolotti, as principais culpadas pelo endividamento pessoal são as causas afetivas e emocionais. “O consumismo atinge a pessoa quando o emocional está abalado”, alega a consultora.
Como Tornar-se um Consumidor Consciente


Para tornar-se um consumidor responsável é importante seguir algumas dicas para que o grau de endividamento não aumente:
Rrealizar a educação financeira
Não fazer muitas parcelas no cartão de crédito
Não utilizar o cheque especial e nem realizar financiamentos longos são algumas dicas

É importante lembrar para conseguir “sair do buraco”, pagar as dívidas e se livrar do endividamento o primeiro passo é reconhecê-lo. Após isso, crie um método de controle de gastos, como uma planilha. Coloque todos os gastos realizados numa tabela e regule suas finanças pessoais.

“Para surgir um investidor é preciso que o gastador saia de cena”, finaliza Márcia.

domingo, 6 de novembro de 2011

A grande mídia e a corrupção do espaço público.



agosto de 2011
Por João Feres Júnior*

Corrupção! Essa é a palavra-chave que tem pautado o noticiário político nacional. Qualquer pessoa que abre as páginas dos jornalões e das revistas semanais de maior circulação no país,ou que acompanha o noticiário televisivo,não tem como fugir da enxurrada de matérias jornalísticas e textos de opinião sobre o tema. A corrupção foi guindada à condição de questão maior da política brasileira nesse começo de governo Dilma,e a grande mídia parece muito empenhada em insuflar essa agenda.
Tão empenhada que até começou a empregar a expressão “faxina” associada a uma suposta luta contra a corrupção que a presidenta “deveria” liderar. Ainda que o governo resista a adotar tal metáfora de gosto duvidoso,e de memória dolorosa,ele está sendo chamado a responder incessantemente às demandas dessa pauta.
Tem mais. O tema da corrupção carrega o potencial de produzir uma sensação de perplexidade entre o público de orientação progressista. Tal perplexidade é até compreensível,mas ela é muito perigosa e para ser superada deve ser antes bem compreendida. A perplexidade é uma condição marcada pela incapacidade de se tomar uma decisão,incapacidade mesmo de agir,de tomar partido,etc. Perante o tema da corrupção,o cidadão progressista,ou de esquerda,se me permitem o uso do termo,tem frequentemente uma reação imediata de repúdio. Ora,em seu sentido mais corrente,o termo denota a roubalheira,a apropriação privada de patrimônio público,o uso de cargo público para enriquecimento privado,tráfico de influência,troca de favores etc. Essa lista poderia se estender bastante. É claro que todo mundo que é a favor de uma maior igualdade,de mais justiça social,não pode ser a favor do desvirtuamento da máquina e recursos estatais,que são os meios precípuos para se promover tais fins.
O problema de sermos tomados pela perplexidade é não percebermos a natureza de quem faz o agendamento:a grande mídia. A menos de um ano atrás a mesma mídia agia em bloco como partido político bombardeando a candidatura da atual presidenta,misturando fatos reais a ilações falaciosas e,mais importante,rasgando todos os manuais de boa conduta jornalística. Contra o candidato da oposição,quase nada foi aventado,com raríssimas exceções e mesmo assim já no final da campanha.
O estelionato eleitoral foi evitado pelo voto popular,mas os órgãos da grande mídia,de cá para lá,continuam os mesmos,com os mesmos poucos donos,os mesmos editores e colunistas conservadores,os mesmo jornalistas. E esse constitui o principal problema da democracia brasileira atual:a corrupção do espaço público.
A grande mídia ainda é responsável em boa medida pela informação da maior parte da população,e,dessa maneira,é influente na formação da opinião pública. Por mais que os grandes jornais tenham perdido um pouco de seu poder de agendamento,que o mito dos “formadores de opinião” da classe média tenha sido desmontado na prática,ainda resta a mídia televisiva,que alcança toda a sociedade. E a classe média continua sob a influência diuturna das revistas e jornais dos grandes conglomerados de mídia brasileiros. Temos aqui uma tensão estrutural em uma sociedade que ao mesmo tempo democrática e capitalista.
A propriedade privada dos meios de comunicação,particularmente em seu formato oligopolizado,conduz à usurpação do espaço público em prol dos interesses dos poucos grupos que detém os meios. Na prática,os proprietários tem poder de veto e de agenda sobre tudo o que é informado ao público. É claro que poderíamos imaginar hipoteticamente situações em que o conflito de interesses e de posições ideológicas entre diferentes grupos dentro do oligopólio abra espaço para certa diversidade de opiniões.
Infelizmente,não é isso que se observa em nosso país. Pelo contrário,há um grande alinhamento ideológico entre os principais grupos de mídia,a despeito da competição entre eles em diferentes mercados,como provimento de serviços de internet,TV a cabo etc. Na última eleição agiram de fato como bloco de oposição,comportamento que levou alguns comentaristas a apelida-los coletivamente de “partido da mídia”.
O problema é que finda a eleição,as pessoas parecem que se esqueceram da terrível tragédia que quase se consumou e passaram a tratar a grande mídia como fiel sustentáculo do debate público democrático. Não é! Abram as páginas dos principais jornais e revistas semanais de nosso país e verão que ali geralmente só há um lado da história,somente um pequeno punhado de ideologias afins e silêncios retumbantes. Políticos que são criticados veementemente e outros contra os quais nada se apura.
Ou seja,a corrupção do espaço público é o calcanhar de Aquiles da democracia brasileira,e esse é um calcanhar enfraquecido,luxado,distendido. Sem um sistema de informação plural e responsável não teremos uma formação saudável da opinião pública. Sem uma opinião pública bem informada como poderemos esperar o aprimoramento das instituições,o avanço das questões normativas que se colocam constantemente perante uma sociedade democrática (proibição do porte de armas,aborto,eutanásia,bioética etc) e mesmo a eleição de melhores quadros de representantes?
Mas o noticiário político,por razões óbvias de conflito de interesses,é totalmente impermeável a esse problema fundamental. Pior,toda vez que alguma associação,partido ou político se aventa a criticar o oligopólio midiático,são imediatamente acusados de violarem o princípio fundamental da liberdade de expressão.
Aqui estamos,mais de seis meses se passaram desde a posse da nova presidenta. A grande mídia continua unida,agora sob a égide do combate à corrupção. Querem agendar o debate político,e,claro,agendar o próprio executivo. Trata-se de fato de uma armadilha,pois é agenda eminentemente negativa e com grande potencial de corroer a base de sustentação partidária do executivo no congresso. A presidenta Dilma parece já ter percebido que está sendo atraída para tal armadilha. Sua resposta tem sido não ignorar a pauta completamente,e ao mesmo tempo tentar criar uma agenda positiva de novos programas governamentais e iniciativas de desenvolvimento. A questão é:qual a probabilidade de tal estratégia funcionar se a questão principal,que é a corrupção do espaço público sob o oligopólio da grande mídia,não é atacada? E nesse tocante o governo parece estar na defensiva,pois desde que tomou posse Dilma não manifestou vontade de trabalhar para mudar esse calamitoso estado de coisas.
Para além do problema conjuntural,devemos perguntar até que ponto a democracia brasileira pode continuar se aprimorando se no cerne de seu funcionamento temos um problema dessa monta. Seria ele intratável? Estaríamos fadados a presenciar a fascistização crescente da classe média,logo agora que ela se abre para receber um enorme contingente de brasileiros? Será que a internet,com seu grande potencial de pluralização de fontes de informação,pode nos salvar? Essas são questões fundamentais para o futuro de nosso país. Infelizmente,pouca gente parece interessada em refletir sobre elas.
*João Feres Júnior
Instituto de Estudos Sociais e Políticos – IESP
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ
Centro de Ciências Jurídicas e Políticas – UNIRIO

Cinegrafista da Band é morto durante operação policial no Rio.



DO RIO



O cinegrafista Gelson Domingos da Silva, 46, da TV Bandeirantes, morreu na manhã deste domingo após ser baleado no peito enquanto cobria uma operação policial na favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio.
Segundo o Grupo Bandeirantes, ele vestia um colete à prova de balas permitido pelas Forças Armadas. Foi, porém, atingido por um tiro de fuzil, que atravessou a proteção. Em nota, a emissora diz que o disparo "provavelmente" partiu de traficantes.
Segundo a assessoria de imprensa da PM, a operação começou por volta das 6h30 e tem como objetivo reprimir o tráfico de drogas e armas na região. A chegada dos policiais foi seguida por intenso tiroteio.
A PM chegou a levar o cinegrafista à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Santa Cruz. Segundo a secretaria estadual de Saúde, porém, ele já chegou ao local morto, por volta das 7h40.
O órgão diz que foram feitas tentativas de reanimação, mas sem sucesso.

O secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, foi à unidade prestar apoio à família. O corpo foi transferido ao IML ainda na manhã deste domingo.
De acordo com o Grupo Bandeirantes, que lamentou a morte do funcionário, Silva deixa três filhos, dois netos e esposa.
Antes de trabalhar para a Band, ele tinha passado por outras emissoras, como SBT e Record. Segundo a empresa, "sempre foi reconhecido pela experiência e cautela no trabalho que exercia".
"O Grupo Bandeirantes se solidariza com a família e está prestando toda a assistência", diz a nota.
Policiais do Bope e do Batalhão de Choque permanecem na comunidade. A assessoria da PM não soube informar se há presos ou feridos.
De acordo com a assessoria da Secretaria de Segurança Pública, a imprensa não havia sido convocada para acompanhar a operação, devido ao elevado risco envolvido. A polícia está investigando o ocorrido.
Com Agência Brasil











OUTRAS VÍTIMAS FREQUENTES COM IMAGENS JÁ BANALIZADAS
http://www.youtube.com/watch?v=HA0eLK3VphY&feature=fvsr




Cinegrafista da TV Bandeirantes morre em serviço durante tiroteio no Rio


Durante um tiroteio entre traficantes e policiais na comunidade Antares, na zona oeste do Rio, o repórter cinematográfico da TV Bandeirantes Gelson Domingos da Silva, de 46 anos, levou um tiro de fuzil no peito. Uma equipe de jornalismo da Record estava no local e acompanhou tudo. Gelson foi levado em uma viatura para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O colete à prova de balas que a vítima usava não resiste a tiros de fuzil. Em nota, o Grupo Bandeirantes lamentou a morte do funcionário. Gelson deixa esposa, três filhos e dois netos. O caso teve repercussão na imprensa internacional e abriu o debate sobre os riscos da 

Veja também
http://rederecord.r7.com/video/cinegrafista-da-tv-bandeirantes-morre-em-servico-durante-tiroteio-no-rio-4eb71bd7fc9b14c86c975e5c/

Cinco pessoas morrem durante operação contra o tráfico de drogas no Rio