"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Prefeitura promove barreiras para impedir despejo de lixo em Nova Iguaçu.

A Prefeitura de Nova Iguaçu voltou a promover barreiras no trânsito nesta terça-feira (05), para impedir o despejo de lixo no Aterro Sanitário de Adrianópolis. A blitz foi realizada para efetivar a decisão do Superior Tribunal de Justiça, que suspendeu, na última semana, a liminar que autorizava o despejo de lixo no Centro de Tratamento de Resíduos (CTR). Municípios da região metropolitana do estado ainda terão dez dias de autorização para vazarem o lixo ordinário de grandes geradores, mas a capital não foi incluída no acordo. Até às 15:30 de ontem, 15 caminhões foram impedidos de vazar lixo no aterro.
A barreira na entrada do bairro Posse não deixou que caminhões de lixo seguissem para o aterro. Foto: Glória Nunes.
A barreira na entrada do bairro Posse não deixou que caminhões de lixo seguissem para o aterro. Foto: Glória Nunes.
A determinação foi publicada no diário oficial de 13 de abril, através do decreto municipal 8.994/11, que proíbe o despejo de lixo de outros municípios, exceto Mesquita e Nova Iguaçu, no aterro da cidade. A medida é uma tentativa de prolongar a vida útil do local.
A barreira foi montada em um dos principais acessos ao CTR, nos bairro Posse e Adrianópolis. Caminhões provenientes do Rio ou de outros municípios com lixo extraordinário foram desviados da rota inicial e tiveram que retornar à origem.
Segundo o presidente da Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlurb), João Deiró, a autorização foi dada somente para o despejo de lixo ordinário produzido por grandes geradores em cidades da Baixada, como NilópolisMagéBelford Roxo,São João de Meriti, Paracambi, Japeri, Itaguaí, Guapimirim, Queimados, Seropédica, Duque de Caxias e Mesquita. E ainda outros municípios como Itaboraí, Tanguá, Petrópolis, Niterói, São Gonçalo e Maricá. “A Prefeitura abriu exceção a estas cidades para que possam vazar o lixo ordinário de grandes geradores por dez dias a contar de hoje. A partir do dia 16 não poderão entrar”, disse.
João Deiró afirmou que a fiscalização vai continuar até que todas as empresas tomem ciência da decisão judicial. “Muitas já sabem que o vazamento de lixo no aterro está proibido e estão cumprindo o que a justiça determinou”, resumiu Deiró.


Leia mais em: http://noticias.sitedabaixada.com.br/noticias/2011/07/06/prefeitura-promove-barreiras-para-impedir-despejo-de-lixo-em-nova-iguacu/#ixzz1RTXsMGXk









quarta-feira, 6 de julho de 2011

Laudo cadavérico não consegue apontar causa da morte de Juan.


Segundo peritos, não há marca de fraturas no corpo do menino
Marcelo Bastos, do R7 | 06/07/2011 às 16h40
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Divulgação Disque Denúncia
Juan estava desaparecido desde 20 de junhoO diretor do Departamento de Polícia Técnica da Polícia Civil, delegado Sérgio Henriques, informou nesta quarta-feira (6) que não foi possível determinar a causa da morte do menino Juan Moraes, de 11 anos. O laudo do exame cadavérico não apontou sinais de fratura ou perfuração por tiro na ossada da criança.
Segundo testemunhas, Juan foi baleado no pescoço. Apesar de a perícia não conseguir determinar, ao examinar a ossada, a parte do corpo em que o menino teria sido baleado, o fato de não haver fratura pode indicar que Juan tenha mesmo sido ferido no pescoço, uma vez que se trata de uma região com mais músculos e menos osso.
Os restos mortais de Juan foram encontrados no Rio Botas, em Belfort Roxo, na Baixada Fluminense, no dia 30 de junho. Na ocasião, uma das peritas disse que o corpo era de uma menina e descartou que fosse de Juan.
Henriques admitiu que a afirmação foi precipitada, já que o exame de DNA confirmou que o corpo é de Juan.
Sangue do menino foi encontrado no chinelo que ele usava, achado pela perícia bairro Danon, em Nova Iguaçu, também na baixada, local onde houve a perseguição com a Polícia Militar, ocasião em que o garoto desapareceu. O DNA de ambos foi examinado e a perícia constatou ser do garoto.
Henriques também descartou dúvidas sobre o DNA de Juan. Segundo ele, foram feitas análises das amostras do DNA de duas maneiras e ambas deram o mesmo resultado.
- Os exames de DNA feitos têm 99,99% de eficácia. Além do exame feito no corpo, também comprovamos o mesmo resultado no chinelo. Não há dúvidas que Juan esteja morto.
Segundo a chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, dois processos administrativos que vão avaliar a conduta da perita e do delegado-titular da Delegacia de Comendador Soares (%56ª DP), em Nova Iguaçu, Claudio Nascimento de Souza. Martha também afastou o delegado da chefia da unidade. O novo titular ainda não foi anunciado.
O menino Juan despareceu no dia 20 de junho, quando policiais e criminosos trocaram tiros no bairro do Danon, em Nova Iguaçu.






domingo, 3 de julho de 2011

Onde está o menino Juan?

RUTH DE AQUINO
Época
RUTH DE AQUINO 
é colunista de ÉPOCAraquino@edglobo.com.br
Juan Moraes, de 11 anos, usava o chinelo lilás da mãe, grande para seu pé. Era o único que tinha. Voltava para casa com o irmão, Wesley, de 14. Num beco, foram feridos por tiros de PMs que perseguiam um traficante. Ombro e perna atingidos, Wesley viu Juan caído e foi pedir socorro à mãe, Rosineia. Quando voltaram, o caçula tinha sumido. Passou-se mais de uma semana. Só aí a perícia entrou em ação, as buscas começaram e os quatro policiais foram recolhidos ao quartel. O chinelo foi encontrado, sujo de sangue.
É este o mesmo Rio-modelo das UPPs, as Unidades de Polícia Pacificadora que se tornaram referência mundial? Um programa festejado pela população das favelas e do asfalto? Que treina uma nova polícia, menos truculenta e mais cidadã? Onde está a prometida agilidade nos inquéritos contra as frutas podres da corporação? É o mesmo Estado do Rio que tem premiado os policiais com menos mortes no currículo? E que expulsou, nos últimos quatro anos, 947 policiais militares e civis, principalmente por homicídio? Um caso é um caso. Mas tem um rosto e um nome. Cartazes do Disque-Denúncia mostram a foto do menino desaparecido. Mais de 100 mil pessoas se mobilizaram no Twitter, pelo rótulo #ondeestajuan.
Juan não comeu a janta que a mãe preparou no dia 20 de junho. No caminho de casa, numa favela de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, havia tiros. Juan não brincou mais, não foi velado nem enterrado. “Todo mundo em casa naquele nervosismo, cadê a criança que não aparece de jeito algum. Tem de ver se tem alguma solução”, diz José Salvador de Jesus, avô de Juan. “Não tenho mais lágrimas para chorar”, diz a mãe, Rosineia, de 31 anos. Ela entregou à polícia uma camisa polo e uma calça jeans do filho para ajudar cães farejadores. O faro de mãe não serve mais – só diz a ela que Juan está morto.
Na operação, os PMs mataram o suposto traficante, Igor, de 17 anos. E também balearam com três tiros pelas costas Wanderson de Assis, 19 anos. Preso em “auto de resistência” como traficante, por tentativa de homicídio. Foi algemado ao leito do hospital. Em sua mochila, só havia marmita e desodorante. Trabalhou até as 19h15 na loja de doces, o cartão de ponto confirma. O patrão também. À noite, Wanderson estuda numa escola que ele mesmo paga. O pai adiou uma cirurgia para defender o filho. “É humilhante”, diz. “Os PMs me falaram que ele estava perdido para o tráfico, mas meu filho é honesto.” Um juiz deu a Wanderson liberdade provisória. Ele telefonou do hospital para os parentes, já sem algemas. De réu, pode virar testemunha de um crime. Está sob a proteção da Polícia Civil.
No caminho de casa, numa favela de Nova Iguaçu, Juan não brincou mais, não foi velado nem enterrado
Pobres não são necessariamente honestos nem bandidos. PMs não são necessariamente bandidos nem heróis. Confrontos em comunidades carentes, dominadas há décadas por traficantes criminosos, continuarão a produzir vítimas, de um lado e de outro, até que investimentos sociais consolidem as UPPs. Mesmo em favelas pacificadas, mais da metade dos policiais confessa ter medo de ataques com armas pesadas. Na Favela da Coroa, onde já há uma UPP instalada, um policial foi atingido por uma granada e precisou amputar a perna.
O sumiço de um menino de 11 anos numa ação obscura de policiais é algo raro e grave num Estado que tem comemorado redução de homicídios. Na cidade do Rio, 56% dos cariocas acham que a segurança melhorou e 72% estão otimistas com o processo de pacificação. Em outras cidades do Estado, não é bem assim. O comandante da PM, coronel Mário Sergio, afirmou: “Se algum policial for considerado culpado desse ato abjeto e covarde, será expulso”.
Além da morte estúpida de uma criança, o que mais revolta é a lentidão nas buscas e investigações. A tragédia do menino pobre e negro da periferia é a mesma da engenheira Patrícia Franco, loura e rica. Ela desapareceu em 2008, quando voltava para casa, na Barra da Tijuca. Seu carro foi achado com marcas de tiros de fuzil. Seu corpo nunca foi encontrado. Quatro PMs foram indiciados por homicídio seguido de ocultação de cadáver. “Quando vejo na TV o caso de Juan, é como se eu revivesse o que aconteceu com a minha filha”, afirma Antônio de Franco, pai de Patrícia.
O Rio pergunta. Onde está Juan? Cadê Patrícia?

domingo, 26 de junho de 2011

Policiais envolvidos no tiroteio na Baixada em que jovens foram baleados são afastados do GAT.





O vereador Paulo Pinheiro e o deputado estadual Marcelo Freixo, em frente ao Hospital de Saracuruna Foto: Fábio Guimarães / Extra

Aline Custódio e Thamyres Dias
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Os quatro policiais suspeitos de envolvimento no desaparecimento do menino Juan Moraes foram afastados do Grupamento de Ações Táticas (GAT) enquanto as investigações sobre o caso continuam. Por enquanto, eles trabalham em áreas distantes da comunidade Danon.
— Decidi afastar os policiais do GAT, mas eles continuam nas ruas. Se ao longo da investigação o delegado julgar necessário, ele pode decretar a prisão preventiva deles. Até o momento não há provas — afirmou o comandante do 20º BPM (Mesquira), coronel Sérgio Mendes.
Paralela à investigação da 56ª DP, uma sindicância da Polícia Militar também trabalha para apurar os fatos. Segundo o coronel Mendes, policiais do serviço reservado do 20º BPM procuram na comunidade indícios que ajudem a entender o que aconteceu na noite do último dia 20.
A PM também solicitou informações do GPS do carro da equipe que atendeu à ocorrência, registrada pelo 190. O objetivo é comparar os dados com o que foi dito pelos policiais em depoimento no batalhão, na terça-feira à noite.
— Os PMs não têm outros registros que desabonem suas condutas. Mas é claro que estamos trabalhando com a hipótese de que eles estejam envolvidos no sumiço do Juan. Não estou aqui para proteger ninguém — concluiu o comandante.
Parlamentares acompanham o caso
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, deputado Marcelo Freixo (PSOL), e o vereador Paulo Pinheiro (PPS) estiveram no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, na tarde desta sexta-feira, e conversaram com Weslley e Wanderson, que estão em enfermarias separadas.
À família de Weslley, o deputado propôs a inclusão do jovem no Programa de Proteção Especial para Crianças, Adolescentes e Familiares em Situação de Emergência, do Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente.
— A família está com medo. Weslley é uma testemunha, pois viu o irmão caído antes de fugir dos tiros — afirma o deputado.
Policiais da 56ªDP (Comendador Soares) foram ao hospital e tomaram o depoimento de Weslley, no fim da tarde desta sexta-feira.
Desde a noite de quinta-feira, o adolescente está sob proteção de policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core). Atingido no ombro e na perna esquerda, Weslley não tem previsão de alta.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Apoio a Projetos Culturais

Apoio a Projetos Culturais

O Site da Baixada passou a oferecer, a partir de 26/02/2011, ajuda aos projetos culturais realizados na Baixada Fluminense, ou para o público da Baixada Fluminense. Este apoio se configura por meio da divulgação mais intensa, não envolvendo investimento financeiro de nenhuma das partes.

Que tipo de evento o Site da Baixada apoia?

  • Exibições e salas de Cinema
  • Espetáculos de Circo, Dança e Teatro
  • Feiras e Exposições
  • Desfiles de moda
  • Shows
  • Festas de cidades
  • Fóruns
  • Inaugurações
  • Vernissages
  • Semanas (ex.: Semana da Ciência, Semana do Meio Ambiente)














Que tipo de evento o Site da Baixada NÃO apoia?

  • Convenções, Assembleias e Congressos
  • Comícios
  • Excursão
  • Gincanas escolares
  • Pequenas festas de bairro ou condomínio
  • Passeatas
  • Eventos com cunho religioso
  • Eventos de rua sem o apoio da Polícia Militar, Guarda Municipal ou Bombeiros
  • Eventos que promovam o desrespeito a pessoas ou animais

Leia mais em: http://www.sitedabaixada.com.br/apoio-a-projetos-culturais/#ixzz1NGIE3dnW