"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

USA X IRÃ = 21 DE DEZEMBRO DE 2012 ?





Venezuela e Irã fortalecem aliança que irrita os EUA

09 de janeiro de 2012 • 19h55 • atualizado às 20h27





Chávez e Ahmadinejad mostraram bom humor e entrosamento no encontro em Caracas
Foto: AP




Os presidentes do Irã e da Venezuela se comprometeram nesta segunda-feira a fortalecer sua relações e falaram, em tom de brincadeira, sobre terem armas apontadas para os Estados Unidos. O venezuelano Hugo Chávez recebeu em Caracas um descontraído Mahmoud Ahmadinejad, no primeiro dia de uma viagem do líder iraniano que incluirá também Nicarágua, Cuba e Equador.

A proximidade de Caracas com Teerã irrita os Estados Unidos e seus aliados, que buscam isolar a República Islâmica por causa da sua recusa em abrir mão de atividades nucleares estratégicas. O Irã anunciou nesta segunda-feira que começou a enriquecer urânio num espaço subterrâneo, contrariando a pressão internacional, e no mesmo dia o governo local anunciou a condenação à morte de um americano-iraniano acusado de espionar para a Agência Central de Inteligência (CIA), numa notícia que deve causar ainda mais tensões entre Washington e Teerã.

Os EUA e seus aliados acusam o Irã de tentar desenvolver armas nucleares, algo que a República Islâmica nega, insistindo que sua intenção é gerar energia para fins pacíficos. Sem citar diretamente os EUA ou qualquer outro país, Ahmadinejad disse no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, que "o sistema dominante está decadente, por isso eles assumiram um rosto mais agressivo".

"Apesar dos arrogantes que não querem que estejamos juntos, estaremos juntos para sempre", acrescentou Ahmadinejad, antes de unir suas mãos às de Chávez, principal voz antiamericana da atualidade na América Latina. Conhecido por suas declarações irônicas, o anfitrião disse que tem razão quem o acusa de ter bombas e canhões apontados para os EUA. "É para rirmos, mas para estarmos alertas também, nós certamente vamos trabalhar muito para umas bombas, para uns mísseis, para continuar fazendo uma guerra. A nossa guerra é contra a miséria, a pobreza ... essa é a nossa guerra", disse Chávez, dirigindo um olhar de camaradagem ao colega iraniano.

O presidente iraniano continuou a piada, afirmando que suas bombas estão cheias de amor pelos povos e pela liberdade. "Nós amamos todos os povos, inclusive o povo norte-americano, que sofre sob o domínio dos arrogantes", disse.








EUA responderão se Irã tentar bloquear estreito de Ormuz
08 de janeiro de 2012 • 13h06 • atualizado às 15h31

EUA responderão se Irã bloquear estreito de Ormuz, diz Pentágono




Os Estados Unidos responderão através da força caso o Irã tente bloquear o estreito de Ormuz, passagem estratégica para o tráfego marítimo de petróleo, afirmou neste domingo o chefe do Pentágono, Leon Panetta, evocando uma "linha vermelha" que não deve ser ultrapassada.

"Fomos muito claros sobre o fato de que os Estados Unidos não tolerarão o fechamento do estreito de Ormuz. Esta é uma linha vermelha para nós e vamos responder", advertiu o secretário americano de Defesa durante a transmissão do programa Face the Nation na rede de televisão CBS.

A tensão aumentou entre Teerã e Washington desde terça-feira, após a advertência iraniana sobre a presença da marinha americana no Golfo enquanto realizavam manobras militares, despertando temores sobre o eventual fechamento do estreito de Ormuz, por onde transita 35% do petróleo mundial transportado por via marítima.

Washington advertiu que manterá seus navios de guerra mobilizados no Golfo, enquanto a Casa Branca considerou que as advertências do Irã demonstravam sua "debilidade" e a eficácia das sanções aplicadas contra o país por impulsionar seu polêmico programa nuclear.

O oficial americano de maior patente militar, o general Martin Dempsey, que acompanhou Panetta em sua apresentação, disse que o Irã estaria em condições de bloquear o estreito, o que seria uma "ação intolerável", segundo ele.

"Eles investiram em meios que poderiam permitir o bloqueio por um tempo do estreito de Ormuz. De nossa parte, investimos em meios para garantir que, se este for o caso, possamos impedir" a ação, informou o militar no programa da CBS. "Atuaremos e reabriremos o estreito" caso ele seja fechado, acrescentou o general Dempsey.



Durante uma visita a Omã, no início de 2011, uma autoridade militar americana disse à AFP que os Estados Unidos estavam "preocupados com a capacidade iraniana de impedir o trânsito do petróleo através do Estreito de Ormuz". "Os iranianos podem, certamente, causar um impacto inicial, mas não podem fechar o canal por muito tempo", afirmou sob anonimato.

Neste domingo, o secretário da Defesa reafirmou um outro "sinal de alerta" para Washington: a intenção de Teerã desenvolver armas em seu controverso programa nuclear. "Desenvolveram uma arma nuclear? Não. Mas, sabemos que estão tentando desenvolver uma capacidade nuclear, que é preocupante para nós", disse.

O programa nuclear iraniano, de finalidade civil, segundo Teerã, pode ser o suficiente para a construção de armas nucleares, caso seja a vontade do Irã, uma decisão que ainda não foi tomada, de acordo com a inteligência americana.

Panetta e Dempsey afirmaram que as prioridades de Washington são ações diplomáticas e sanções econômicas contra o regime, contudo, sem excluir a ação militar.

O chefe do Estado-Maior explicou que seu papel é o de planejar uma eventual operação, avaliar os riscos e, "em certos casos, posicionar os meios" militares para conduzir tal operação". "Todas estas atividades estão em andamento", disse Dempsey.

Para aliviar as tensões entre os dois países, a marinha americana libertou na quinta-feira 13 marinheiros iranianos mantidos reféns por piratas somalis na costa de Omã, uma ação elogiada por Teerã como um "gesto humanitário positivo".








Paris: atividade nuclear iraniana é 'violação grave'
09 de janeiro de 2012 • 21h17 • atualizado às 21h49





A França condenou "com a maior firmeza" o início das operações de enriquecimento de urânio no complexo de Fordo, qualificado de "uma violação especialmente grave" do direito internacional, declarou nesta segunda-feira o ministério francês das Relações Exteriores.

"Esta nova provocação não nos deixa outra opção que reforçar as sanções internacionais e adotar, junto com nossos sócios europeus e todos os países voluntários, medidas de uma amplitude e de um rigor sem precedentes", disse o porta-voz da chancelaria Romain Nadal.

As autoridades iranianas anunciaram nesta segunda-feira o início de atividades de enriquecimento de urânio no complexo de Fordo, sob a supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), organismo que confirmou posteriormente a informação.

França integra o chamado grupo 5+1 - ao lado de Estados Unidos, China, Alemanha e Reino Unido - que negocia com Teerã sobre o polêmico programa nuclear iraniano, mas as conversações estão suspensas há meses.







09/01/2012 06h24 - Atualizado em 09/01/2012 10h51

Irã condena americano àmorte por espionagem



Amir Mirzai Hekmati, 28, nasceu nos EUA em família iraniana.
Governo americano apelou para que ele fosse libertado.



Da AFP



Um americano de origem iraniana, Amir Mirzai Hekmati, foi condenado à morte pelo tribunal revolucionário de Teerã por "colaboração com um país hostil e espionagem", anunciou a agência iraniana Fars.

"Amir Mirzai Hekmati, que foi considerado culpado de colaboração com um país hostil e de espionagem para a CIA, foi condenado à morte pelo tribunal revolucionário de Teerã", afirma uma nota oficial da agência.

Amir Mirzai Hekmati, 28 anos, ex-fuzileiro naval, nasceu nos Estados Unidos em uma família iraniana.

Hekmati foi considerado culpado ainda de "tentativa de acusar o Irã de envolvimento com terrorismo", completa a Fars.
Imagem da TV iraniana mostra homem identificado como Amir Mirzai Hekmati (Foto: Reuters)

O juiz do tribunal revolucionário de Teerã, Abdolghassem Salavati, o declarou "moharab (em guerra contra Deus) e corrupto na Terra".

Hekmati ainda pode apelar da sentença.

O governo dos Estados Unidos pediu a libertação de Amir Mirzai Hekmati e informou que diplomatas suíços, que representam os interesses americanos em Teerã, pediram para ver Hekmati, mas a solicitação foi rejeitada pelas autoridades iranianas.

A promotoria pediu a pena de morte para Hekmati sob a alegação de que a confissão do réu mostrava que ele cooperou com a CIA e atuou contra a segurança nacional iraniana.


http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/01/ira-condena-americano-a-morte-por-espionagem.html



Energia nuclear

Cientistas adiantam 'relógio do apocalipse'

Desastre em Fukushima e programa nuclear do Irã e Coreia do Norte tornam planeta mais vulnerável, alertam especialistas

Robert Socolow, professor da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, posa ao lado do Relógio do Apocalipse durante o simpósio do Boletim dos Cientistas Atômicos, em Washington. Quanto mais perto o relógio simbólico está da meia-noite, mais perto o mundo está de uma tragédia global
Robert Socolow, professor da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, posa ao lado do Relógio do Apocalipse durante o simpósio do Boletim dos Cientistas Atômicos, em Washington. Quanto mais perto o relógio simbólico está da meia-noite, maior a vulnerabilidade do planeta (Saul Leob / AFP)

Saiba mais

RELÓGIO DO APOCALIPSEO BAS foi fundado em 1945 por cientistas da Universidade de Chicago, os mesmos que ajudaram a desenvolver as primeiras bombas atômicas para o Projeto Manhattan, o programa nuclear americano da II Guerra Mundial. Em 1947 o boletim criou o Relógio do Apocalipse, representado pela meia-noite, e a possibilidade de uma explosão nuclear, representado pela contagem regressiva até zero, para medir as ameaças à humanidade e ao planeta. Participam do grupo 18 vencedores do Prêmio Nobel.
Após um ano de discussão, cientistas decidiram adiantar em um minuto o 'relógio do apocalipse', instrumento simbólico criado em 1947 para apontar o risco de uma catástrofe provocada por armas nucleares, mudanças climáticas ou tecnologias emergentes. A informação é do Boletim de Cientistas Atômicos (BAS, na sigla em inglês).
O fator que mais contribuiu para a decisão dos pesquisadores foi o desastre nuclear de Fukushima, no Japão. A tragédia foi causada por um terremoto seguido de um tsunami em março de 2011. Além de Fukushima, os cientistas também veem com preocupação crescente os programas nucleares do Irã e da Coreia do Norte
O relógio toma a meia-noite como a hora simbólica do apocalipse. Entre 2010 e 2011, o instrumento indicava seis minutos para a meia-noite. Com a percepção de que o mundo está hoje mais vulnerável, o relógio passou a apontar cinco minutos para o apocalipse, mesmo 'horário' cravado entre 2007 e 2010.
O momento mais crítico na história do relógio - dois minutos para meia-noite - foi apontado em 1953, auge da Guerra Fria, e o mais seguro - 17 minutos para a meia-noite -, em 1991, ano em que EUA e Rússia assinaram o tratado de redução de armamento.