"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

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domingo, 18 de março de 2012

Agrônomo transforma telhados de prédios em canteiro de hortaliças

Que tal transformar o topo dos milhares de edifícios espalhados pelo Brasil em grandes canteiros de hortaliças? Essa é uma das metas do técnico agrícola e estudante de agronomia, Marcos Victorino, criador do projeto Plantando na Cidade. Com esse projeto, ele pretende provocar mudanças nos hábitos alimentares e trazer à tona a discussão sobre a qualidade dos alimentos que consumimos. Para aqueles que temem que a poluição de uma cidade como São Paulo possa afetar a qualidade do que é produzido nessas hortas, Victorino afirma que por ter um ciclo curto de produção, as plantas não ficam expostas por muito tempo. “O rabanete, por exemplo, pode ser consumido 25 dias depois do plantio”, diz. Para ele, a agricultura convencional sofre muito mais com o efeito dos defensivos pulverizados diretamente nas plantações.
“O alimento produzido nessas hortas urbanas é 90% melhor do que aquele que eu compro na feira”, opina. Além dos benefícios saudáveis para o consumidor final, o agrônomo também cita que o mercado de produção tem muito a ganhar com a técnica. “Em média 35% da produção se perde no transporte do campo para a cidade. Criando as hortas aqui, o preço dos alimentos vai diminuir. Vamos formar consumidores nos centros urbanos”. O processo é simples e o único pré-requisito é que o local garanta pelo menos quatro horas de exposição à luz solar.
O plantio sobre telhas garante a impermeabilização e a adaptação da horta a qualquer espaço ou altura, de maneira a facilitar o manuseio da terra por qualquer pessoa. O custo para instalação de um canteiro é baixo - uma telha de cerca de três metros custa em média R$ 150,00 e já existem conversas com a indústria para a produção de telhas adaptadas para o plantio. “É preciso quebrar o paradigma de que não é possível plantarem ambiente urbano”, diz Victorino.


Futuro

Victorino lembra que com o loteamento de terrenos para a construção de condomínios, muitas áreas rurais tornaram-se urbanas e por isso é necessário voltar as atenções para a agricultura urbana. “Temos a consciência de que o Brasil ainda tem área agrícola de sobra, mas hoje a produção está voltada muito mais para a geração de energia do que de alimentos e isso é um problema mundial”, ressalta. Hoje, o maior problema, segundo ele, é a falta de profissionais preparados para trabalhar com agricultura urbana. “A pesquisa agronômica sempre foi voltada para a produção agrícola”, diz ele que pretende, pretende tornar as praças de São Paulo em grandes jardins comestíveis, como já acontece em algumas cidades da Europa. “Isso depende apenas da visão do administrador público”, acredita.
A Faculdade Cantareira, mantenedora do projeto, agregou a idéia em seu curso de Agronomia e os professores de todas as disciplinas já estão integrando a agricultura urbana em suas aulas. No futuro, uma parceria entre a faculdade e o Ministério da Agricultura deve resultar no projeto São Paulo – Verde nas Alturas, que pretende instalar hortas no topo de todos os prédios da cidade. Em tempos de aquecimento global, as hortas suspensas podem ser uma grande aliada do clima das grandes cidades, já que elas podem diminuir o aquecimento das casas em dias muito quentes.

Fonte: www.jornalentreposto.com.br
 


 
Manual para Escolas


A Escola promovendo h‡bitos alimentares saud‡veis. 
Elaboração Clarissa Hoffman Irala, Patrícia Martins Fernandez 
Coordenação Elisabetta Recine Brasília, 2001 Universidade de Brasília - Campus Universitário Darcy Ribeiro - Faculdade de Ciências da Saúde Departamento de Nutrição - Asa Norte cep 70910-900 nut@unb.br escolasaudavel@ieg.com.br Todas as publicações e instrumentos do Projeto “A escola promovendo hábitos alimentares saudáveis’’ fazem parte do programa de parceria da FUNSAUDE/ Departamento de Nutrição com o Departamento de Política de Alimentação e Nutrição da Secretaria de Políticas de Saúde do Ministério da Saúde....



http://www.turminha.mpf.gov.br/para-o-professor/para-o-professor/publicacoes/Manual-da-horta.pdf




Saiba como fazer uma horta caseira reutilizando garrafa PET

Postado em 19/01/2011 às 11h50
Horta Caseira com PET (Imagem: minhacasaminhacara.com.br)
 
Com a facilidade das compras em supermercados e feiras livres, deixou-se de se cultivar hortaliças e temperos dentro de casa. Para voltar às origens e descobrir o prazer que este hobby pode nos proporcionar o CicloVivo, com informações do Engenheiro Agrônomo, Juscelino Nobuo Shiraki, dá a dica de como se construir uma horta caseira suspensa, reutilizando garrafas PET.
A ideia é reaproveitar materiais que iriam para o lixo para cultivar suas próprias hortaliças.  Além disso, a horta caseira é decorativa e deixar um aroma agradável no ambiente. O espaço pode ser pequeno, mas precisa ser ensolarado. Você pode aproveitar pequenos espaços em casa, como quintais ou varandas. É importante escolher as espécies certas para o espaço disponível em sua casa.
Material
- Tesoura; Alicate; Arame;
- Garrafa PET; Isopor; Manta Benji;
- Terra preparada; Hortaliças.
Métodos
Com auxílio da tesoura, faça furos grandes em cada uma das saliências do fundo da garrafa. Em seguida, corte uma janela na lateral do recipiente na parte intermediária. Para preparar o substrato que fica no fundo, vários materiais podem ser utilizados como, por exemplo, argila expandida e pedra britada, mas como a sugestão é um vaso suspenso, a escolha do material é importante. Neste caso usaremos isopor para ficar mais leve. 
Cubra o fundo da garrafa com pedaços de isopor; em seguida corte em círculo a manta de drenagem e coloque sobre o isopor cobrindo-o totalmente. O círculo deve ter o diâmetro um pouco maior que o diâmetro da garrafa.
Em um recipiente separado, prepare a terra. Para este tipo de plantio ela deve ser composta por 50% de terra comum e 50% de terra preta. Preencha a garrafa PET até a metade com o preparado. Coloque sua hortaliça e ajeite bem, a seguir, adicione mais um pouco. Para que o solo fique firme, dê uma leva batidinha sob a mesa; este movimento fará a terra se assentar. Complete com mais um punhado até ficar um dedo abaixo da altura da ‘janela’. Este espaço é importante para que a água não transborde quando a hortaliça for regada. Para finalizar, faça um gancho com o arame e amarre-o no gargalo da garrafa. Confira o vídeo.