"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Estatística de Policiais Mortos e Baleados em 2012

By robertatrindade



A poucos dias do final do mês de julho, o ano de 2012 contabiliza 67 policiais baleados no Estado do Rio de Janeiro. Destes, 8 eram policiais civis e 59 eram PMs – sendo que 5 eram reformados, 26 deles estavam de serviço e 36 morreram.
4 de Janeiro: 2 PCs baleados

Lotados, respectivamente, no Posto Regional de Polícia Técnico-Científica (PRPTC) de Angra dos Reis e no Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) de Campo Grande, os inspetores Paulo Sérgio Martins Castelo Branco, 34 anos, e Thiago Pedro da Silva, 30, foram baleados por traficantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) que controlam a venda de drogas no Morro do Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio. Os dois policiais, que não haviam dado saída no rádio e nem estavam em missão oficial, ocupavam um Renault Logan descaracterizado quando foram surpreendidos pelos criminosos, na Rua Projetada A, onde ficaram encurralados por cerca de três horas. Após intenso tiroteio, os inspetores foram resgatados por policiais militares. Enquanto Paulo Sérgio foi atingido de raspão nas costas, Thiago – conhecido como Thiagão – foi baleado com um tiro de fuzil no braço esquerdo. Os dois foram encaminhados para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, também na Zona Norte do Rio, onde o segundo – que tem uma filha recém-nascida – permanece em cirurgia. Ele corre risco de morte.

12 de Janeiro: 1 PM baleado

Lotado no 12º BPM (Niterói), um policial que não teve a patente e nem o nome divulgados foi baleado na mão durante confronto com criminosos da facção Comando Vermelho (CV) que controlam o tráfico de drogas no Morro do Viradouro, em Santa Rosa, na Zona Sul de Niterói. O trânsito na Rua Mário Viana e na Estrada da Garganta – que ligam a Zona Sul à Região de Pendotiba – chegou a ser interditado durante o tiroteio. Viaturas também foram atingidas.

12 de Janeiro: 1 PM morto

Lotado no Centro de Manutenção de Material (CMM), o cabo Francisco José dos Santos Poiava, 33 anos, morreu ao reagir a um assalto no Centro de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. O PM possuía uma barraquinha de cachorro quente, na Estrada do Mendanha, próximo ao West Shopping, onde foi surpreendido por um homem armado. O criminoso efetuou vários disparos contra o PM e dois tiros atingiram a cabeça do cabo, que ainda foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Rocha Faria, no mesmo bairro, mas não resistiu. O bandido fugiu levando a arma do PM.

13 de Janeiro: 1 PM baleado

Um policial militar reformado, que não teve o nome e nem a patente divulgados, foi baleado ao reagir a um assalto, no bairro da Piedade, na Zona Norte do Rio. O PM passava pela Rua Goiás em seu Vectra quando foi rendido por dois homens. Quando a dupla anunciou o assalto, o PM sacou a arma, mas foi baleado pelos bandidos, que fugiram em seu veículo.

19 de Janeiro: 1 PM morto

Lotado na Banda Música do 12º BPM (Niterói), o terceiro sargento Elir de Freitas da Silva, 45 anos, foi assassinado com seis tiros de pistola pelas costas quando passava de moto na Rua Nova de Azevedo, no bairro de Neves, em São Gonçalo. A carteira dele estava ao lado do corpo. A Polícia investiga se ele foi morto ao ter a identidade descoberta ou ao reagir a uma tentativa de assalto.

8 de Fevereiro: 1 PM morto

Lotado no Quartel General (QG) da corporação, o cabo Antônio Carlos de Assis, 39 anos, morreu ao ser baleado durante assalto no interior do ônibus que fazia a linha 440-B (Central-Queimados). Um outro passageiro também foi morto na ação de três bandidos que anunciaram o assalto quando o coletivo passava em frente ao Cemitério do Caju, no sentido Zona Oeste da Avenida Brasil. Após o viaduto de acesso

à Ilha do Governador, as vítimas reagiram e se atracaram com os criminosos. O PM levou seis tiros e o outro passageiro, dois. Os assaltantes desceram no ponto de Parada de Lucas.

9 de Fevereiro: 1 PM morto

Um policial militar que não teve lotação, patente ou nome divulgados foi assassinado na Rua José Aurino, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele estava acompanhado por outro homem, que também foi morto.

11 de Fevereiro: 1 PM baleado

Lotado no 5º BPM (Praça da Harmonia), um cabo que não teve o nome divulgado foi baleado durante assalto no interior de um ônibus, na Avenida Brasil. Três criminosos entraram no coletivo frescão da viação Tinguá na altura do Caju, na Zona Portuária, e anunciaram o assalto quando o veículo passava por Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. O trio roubou cerca de 40 passageiros e atirou no PM quando encontrou uma pistola na mochila dele. O cabo foi socorrido pelos próprios passageiros e levado para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, também na Zona Norte, sendo posteriormente transferido para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, na região central do Rio. Os bandidos desceram próximo ao conjunto Amarelinho, em Irajá, e fugiram.

15 de Fevereiro: 1 PM baleado

Lotado no 41º BPM (Irajá), o soldado Jailson Maia Lopes foi baleado durante incursão no Morro do Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio. O PM estava na Estrada Rio do Pau quando foi atingido por criminosos ligados à facção Comando Vermelho (CV) que controlam a venda de drogas no local. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, em estado grave.

16 de Fevereiro: 1 PM morto

Lotado no 25º BPM (Cabo Frio), o soldado Marius Vinícius Silva Gomes de Castro, 33 anos, foi atacado a golpes de bastão e tiros durante um assalto em Araruama, na Região dos Lagos. O PM estava dentro de seu carro acompanhado por uma mulher na Praia dos Amores, no bairro Pontinha, quando foi abordado por uma dupla. O soldado tentou reagir e acabou agredido. Depois, foi atingido por cerca de oito tiros. Os bandidos fugiram levando a arma do PM, que ainda ficou internado no Hospital Estadual Roberto Chabo, no Centro de Araruama, durante quatro dias, mas não resistiu aos ferimentos, vindo a falecer no dia 20 de fevereiro.

20 de Fevereiro: 1 PM morto

Lotado no 23º BPM (Leblon), o cabo Mauro José Pereira morreu após ser baleado durante uma festa de rua, no Conjunto Manguariba, em Paciência, na Zona Oeste do Rio. O PM estava na Rua 39 quando foi atingido pelos disparos.

21 de Fevereiro: 1 PM baleado

Lotado no 14º BPM (Bangu), o sargento Sebastião Xavier foi baleado na perna durante baile de carnaval no Ponto Chique, em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio. Outras cinco pessoas também foram atingidas. Os disparos foram efetuados por um homem que sacou uma arma após se envolver em uma briga. As outras vítimas foram identificas como Diego Nunes Gonçalves, Carlos Eduardo de Brito, Fernando da Silva Soares, Juliana de Carvalho Moreira e Rosemberg Vieira de Souza Santos. Todos foram socorridos e levados para o Hospital Estadual Albert Schweitezer.

22 de Fevereiro: 1 PM morto

Lotado no 7º BPM (São Gonçalo), o soldado José Slaib Neto foi morto a tiros ao ser identificado como policial durante um assalto em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O PM ainda tentou reagir à abordagem de dois ladrões armados, mas foi atingido e não resistiu.

22 de Fevereiro: 1 PM morto

O subtenente reformado da PM Nilson da Rocha Alves, 64 anos, morreu após ser baleado durante uma discussão de trânsito com o soldado Wellington Sacramento dos Santos, 29, lotado no 2º BPM (Botafogo), em Cabo Frio, na Região dos Lagos. O incidente ocorreu na Rua das Torres, bairro Tamoios, em Unamar. O PM reformado chegou a ir em casa buscar um revólver calibre 38 após a briga com o soldado – que estava armado com uma pistola 40 -, dando início a uma troca de tiros. No confronto, além do subtenente, Fábio Rocha Pires, 31, que passava pelo local, foi atingido e morreu. A arma do soldado – que foi autuado por duplo homicídio – estava com cinco cápsulas deflagradas.

23 de Fevereiro: 1 PM baleado

Lotado no 17º BPM (São Cristóvão), o sargento Fabrício de Paula foi baleado enquanto trafegava pela Avenida Brasil, na altura de Ramos, na Zona Norte do Rio. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha.

23 de Fevereiro: 1 PM morto

O subtenente reformado da PM Nilson da Rocha Alves, 64 anos, foi assassinado por outro policial durante discussão de trânsito na Rua Danielle, no bairro Aquarius, em Cabo Frio, na Região dos Lagos. Um outro homem que não participava da discussão também morreu, ao ser atingido por uma bala perdida. Ele foi identificado como Fábio Rocha Pires, 31, e falava ao celular com o pai quando foi baleado. O acusado, lotado no 2º BPM (Botafogo), soldado Wellington Sacramento dos Santos, 29, foi autuado por duplo homicídio.

23 de Fevereiro: 1 PM morto

O sargento reformado da PM Olavo Bilack de Azevedo Filho, 63 anos, morreu ao reagir a uma tentativa de assalto à Casa Lotérica Avenida, na Avenida 28 de Março, no Parque Tarcísio Miranda, em Campos. O PM conseguiu atingir Maicon das Chagas Nascimento, 24, mas acabou baleado por um segundo assaltante, a quem também atingiu antes de morrer. No local, peritos do Instituto de Criminalística Carlos (ICCE) arrecadaram quatro cápsulas de pistola calibre 380. Mesmo ferido, o comparsa de Maicon conseguiu fugir de moto levando cerca de R$ 70 mil. No momento do assalto havia 15 pessoas, entre clientes e funcionários, no interior do estabelecimento. A lotérica tem câmera de segurança, mas ela não estava gravando. Segundo testemunhas, quatro homens participaram do crime. Dois deles chegaram ao local em um Peugeot Escapade verde metálico, placa PPB-4717, de São Gonçalo, e os outros dois em uma Honda 150 cilindradas vinho, com placa de Campos. Minutos depois, policiais do 8º BPM (Campos) prendeu dois acusados na Rua Ricardo Quitete, no bairro Jóquei Clube: Igor Pitangui Alcântara, 30, e Marcos Vinícius Guedes Sales, 25. A dupla estava no interior do veículo com placa de São Gonçalo.

28 de Fevereiro: 1 PC baleado

Lotado na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), o policial civil André Ximenes, 42 anos, foi baleado na perna por criminosos da facção Comando Vermelho (CV) que controlam o tráfico de drogas na Favela do Jacarezinho, no Jacaré, na Zona Norte do Rio, durante patrulhamento de rotina na região. O ataque ocorreu na esquina das avenidas dos Democráticos com Dom Hélder Câmara. Socorrido, o policial foi levado para o Hospital Geral de Bonsucesso, sendo posteriormente transferido para uma unidade particular de saúde em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

1º de Março: 1 PM morto

Lotado no 16º BPM (Olaria), o sargento Ulisses Salles Ferreira, 43 anos, foi assassinado com 18 tiros, durante assalto na BR-493 (Manilha-Magé), na altura do bairro Gebara, em Itaboraí. Os bandidos fugiram levando R$ 8 mil e a arma do PM, que estava no banco carona do Honda CRV preto placa LLE-2159, de propriedade da empresa Locanty. Ele estava acompanhado por um motorista e seguia em direção a Itaboraí, onde a empresa tem filial. Dois homens armados saíram de trás da placa de um posto de combustível e renderam os ocupantes do carro. O PM chegou a sacar a arma e trocou tiros com os criminosos, mas foi atingido e morreu ao dar entrada no Hospital Estadual João Baptista Cáffaro, em Manilha. O dinheiro roubado pelos criminosos seria usado para pagamentos de funcionários da empresa.

1º de Março: 1 PM morto e 1 PM baleado

Lotados no Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), o sargento Antônio Carlos Batista Martins e o cabo Eric Pereira foram baleados na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. Os dois PMs trabalhavam como seguranças da família do vice-presidente do Tribunal de Contas do Município (TCM), José Moraes, desde que o filho dele foi espancado em uma boate no mesmo bairro. Os bandidos estavam no interior de um Fox, de cor escura e placa não anotada, e seguiram o sargento Antônio Carlos com a intenção de roubar a moto com a qual ele se dirigia ao prédio em que reside o conselheiro. Quando o sargento parou para estacionar, foi abordado e reagiu. Os bandidos, em maior número, dispararam, acertando o PM. Ao ouvir o barulho dos tiros, o cabo Eric saiu do prédio para prestar socorro ao colega de farda e também foi atingido. Os dois foram socorridos e levados para o Hospital da Base Aérea do Galeão. O sargento não resistiu. Ele, que tinha o nome listado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), já havia sido preso em megaoperação coordenada pela Delegacia de Repressão às Ações do Crime Organizado e Inquéritos Especiais (Draco-IE) com o objetivo de cumprir 45 mandados de prisão de pessoas acusadas de envolvimento com a Máfia das Vans na Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. A ação ocorreu em novembro de 2008.

6 de Março: 1 PM morto

Lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do Fallet, em Santa Teresa, na Zona Norte do Rio, um policial militar que não teve o nome divulgado morreu após ser baleado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O PM estava na porta de um bar, em Campos Elíseos, acompanhado por outro homem, que também morreu. Uma terceira pessoa ficou ferida.

12 de Março: 1 PM morto

Lotado no 15º BPM (Duque de Caxias), o cabo Fábio Barbosa da Silva morreu após ser baleado no olho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O PM foi encontrado na Rua Dábia, Lote 11, Quadra 12, na Favela Santa Lúcia, em Imbariê. Ele ainda foi socorrido e levado para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, mas não resistiu.

12 de Março: 1 PM baleado

Lotado no 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes), o cabo Alexandre Pedro Silva Roldan, 40 anos, levou nove tiros ao reagir a uma tentativa de assalto, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. O PM saía de uma padaria na Praça Delfos, em Curicica, quando foi surpreendido por dois homens que ocupavam uma moto. Atingido na barriga, no peito e no pescoço, o cabo foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, sendo posteriormente transferido para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, na região central do Rio. Suspeito de envolvimento com uma milícia que atua na Zona Oeste, ele responde a um Conselho de Disciplina e a um inquérito instaurado pela 32ª DP.

19 de Março: 1 PM baleado

Lotado no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), o sargento Alexander Ramos de Oliveira foi baleado ao tentar fugir de uma tentativa de assalto, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O PM conduzia seu carro quando foi abordado por dois criminosos em uma moto. Ele se jogou do veículo, mas acabou perseguido pelos bandidos, que efetuaram os disparos que o atingiram pelas costas. O sargento foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, sendo posteriormente transferido para o HCPM.

20 de Março: 2 PMs baleados

Lotados no 22º BPM (Benfica), os soldados Francisco das Chagas de Araújo, 36 anos, e Luiz Carlos Oliveira, 47, foram atingidos durante confronto com criminosos da facção Terceiro Comando Puro (TCP) que controlam o tráfico de drogas na Favela Vila do João, no Complexo da Maré, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. O primeiro foi atingido de raspão no rosto e o segundo por estilhaços na perna. Os dois foram atendidos no Hospital Geral de Bonsucesso e liberados em seguida.

22 de Março: 1 PM morto

Lotado no 17º BPM (Ilha do Governador), o cabo Washington da Silva Martins, 38 anos, foi morto ao tentar roubar um carro em Bento Ribeiro, na Zona Norte do Rio. O comparsa do PM, Leandro Motta da Cruz, foi preso horas depois. Há 12 anos na corporação, o cabo e Leandro estavam em um Siena prata. O segundo desceu do veículo e bateu no vidro do carona de um Fiesta que estava parado no sinal, na Rua Conde Resende, anunciando o assalto. Ele chegou a dizer: “perdeu”, mas a vítima percebeu que a arma dele era de brinquedo e ignorou a ameaça. Foi neste momento em que o PM saiu do automóvel dizendo: “Mas essa aqui é de verdade, quer ver?”. A dupla acabou se deparando com uma viatura do 41º BPM (Irajá). Houve troca de tiros e o cabo foi atingido no abdômen. Ele ainda foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não resistiu. O motorista do Fiesta também foi baleado – no braço e nas costas, de raspão. A pistola 40 do PM – que trabalhava no Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) de Vila Joaniza – e uma arma de brinquedo utilizada por seu comparsa foram apreendidas.

27 de Março: 1 PM morto

Lotado no 27º BPM (Santa Cruz), o cabo Luiz Cláudio de Souza Menezes, 42 anos, morreu após ser baleado durante assalto dentro do Hospital Memorial, no Engenho de Dentro, na Zona Norte do Rio. O PM havia ido buscar a sócia – com quem tinha em uma loja de doces no Centro do Rio – quando foi abordado pelo assaltante, que exigiu que ele lhe entregasse o cordão. O policial não reagiu, mas quando levantou os braços para retirar e entregar a jóia, deixou à mostra sua pistola. Ao notar a arma, o bandido efetuou diversos disparos contra o PM e fugiu em uma moto com o comparsa. O cabo ainda foi socorrido na emergência da própria unidade de saúde, mas não resistiu. Há 16 anos na corporação, o cabo Menezes seria promovido a sargento no próximo mês de abril.

28 de Março: 1 PC baleado

Lotado na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), um policial civil que não teve o nome divulgado foi baleado durante incursão na Favela do Jacarezinho, no Jacaré, na Zona Norte do Rio. Na ação, uma moradora e três suspeitos de envolvimento com o tráfico também foram atingidos.

30 de Março: 1 PM morto

Lotado no 33º BPM (Angra dos Reis), o soldado Isley Anderson dos Santos, 35 anos, morreu após ser baleado diversas vezes durante uma festa, em Angra dos Reis. O crime ocorreu na Rua 5, no bairro Parque Mambucaba. Os tiros atingiram o abdômen, um dos braços e uma perna do PM. Houve tumulto e corre-corre de pessoas que participavam da confraternização no local.

2 de Abril: 1 PM morto

Lotado no 18º BPM (Jacarepaguá), o cabo Pinheiro morreu após ser baleado no pescoço, na Rua Japoara, em Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio. O PM, que estava de folga, mora próximo ao local do crime.

3 de Abril: 1 PM baleado

Lotado no 3º BPM (Méier), o sargento Tadeu foi baleado durante uma operação na Favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio. O PM participava de uma incursão na localidade quando foi atingido na perna durante confronto com criminosos da facção Comando Vermelho (CV) que controlam o tráfico de drogas na região. O policial foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier.

4 de Abril: 1 PM baleado

Um policial militar reformado que não teve patente, nome nem idade divulgados, foi baleado, na Avenida dos Democráticos, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. O PM foi surpreendido por dois homens que desceram de uma moto e o atingiram com três tiros. A vítima foi socorrida e levada para o Hospital de Bonsucesso, em estado grave. Os bandidos fugiram.

4 de Abril: 1 PM morto

Lotado no Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), o cabo Rodrigo Alves Cavalcante, 33 anos, morreu após ser baleado durante confronto com traficantes da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA) que controlam a venda de drogas na Favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio. O PM realizava patrulhamento a pé na localidade conhecida como “99″, em um beco próximo à Rua 1, no alto da favela – que está ocupada desde novembro do ano passado, como primeira etapa da fase de pacificação que antecede a implantação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). O cabo ainda foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, mas não resistiu.

O ataque aos PMs ocorreu dois dias após o coordenador de Policiamento da Rocinha, major Edson Raimundo dos Santos, ter anunciado que adotaria um “Plano B” no policiamento da área. Aos invés dos policiais patrulharem apenas os principais acessos da comunidade, também percorreriam becos e vielas a pé.

A decisão foi tomada depois que Alexandre da Cunha Fernandes, o Dante, 30 anos, foi baleado com um tiro na testa enquanto bebia na frente de um bar, na Estrada da Gávea com a Via Ápia, no último domingo, dia 1º de abril. Testemunhas contaram que dois homens numa moto se aproximaram de Alexandre, e que o carona, portando uma pistola, disparou uma única vez.
No dia 16 de fevereiro, uma disputa entre traficantes deixou dois mortos. Há cerca de um mês, três homens foram encontrados mortos a tiros. E um suspeito ferido nesse mesmo tiroteio acabou morrendo quando estava sendo socorrido no hospital. No último dia 26, o líder comunitário Vanderlan Barros de Oliveira, o Feijão, foi executado pelas costas com três tiros de pistola.

5 de Abril: 1 PM baleado

Um policial militar que não teve a identidade e a lotação divulgados foi baleado ao reagir a um assalto no estaleiro Cassinú, no Gradim, em São Gonçalo. Um motoboy que presta serviços para a empresa havia acabado de sacar dinheiro em um banco no Centro e entrou em alta velocidade avisando que estava sendo seguido pelos ocupantes de uma moto preta. Logo depois a dupla surgiu gritando “perdeu, perdeu”. O PM reagiu e efetuou disparos. Houve troca de tiros. A dupla, identificada como George Alisson Bazílio Ferreira, e Alan José Farias dos Santos, 34 anos, morreu. Com um deles foi apreendida uma pistola calibre 380. O policial, atingido em um dos pés, foi socorrido e levado para o Hospital da Polícia Militar (HPM), em Santa Rosa, na Zona Sul de Niterói.

9 de Abril: 1 PM baleado

Lotado no 3º BPM (Méier), o cabo Albuquerque foi baleado na perna durante confronto com criminosos da facção Comando Vermelho (CV) que controlam o tráfico de drogas na Favela do Jacarezinho, no Jacaré, na Zona Norte do Rio. Socorrido, o PM foi levado para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier.

9 de Abril: 1 PM morto

Lotado no 12º BPM (Niterói), o sargento Celso de Jesus, 46 anos, morreu após ser baleado na Avenida João Brasil, na Engenhoca, na Zona Norte de Niterói. O PM estava abastecendo seu veículo quando criminosos anunciaram um assalto ao posto de combustível. Assim que teve a identidade descoberta, o sargento foi alvejado por quatro tiros. Ele ainda foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca, mas não resistiu.

Inspetor da Polícia Civil Eduardo Oliveira, 25 anos
19 de Abril: 1 PC morto

Lotado na 65ª DP (Magé), o inspetor Eduardo Oliveira, 25 anos, morreu após ser baleado por assaltantes, na Baixada Fluminense. O policial civil estava acompanhado por outros dois agentes e trafegava de viatura pelo viaduto que liga a BR-040 à Rodovia Rio-Magé quando percebeu uma tentativa de assalto. Houve troca de tiros com os criminosos que tentavam roubar um carro e ele acabou atingido, não resistindo aos ferimentos.

Sargento PM Leonardo Cabral Carvalho, 35 anos
21 de Abril: 1 PM morto e 1 PM baleado

Lotado no 8º BPM (Campos), o sargento Leonardo Cabral Carvalho, 35 anos, foi baleado pelo cabo Paulo César dos Santos Vieira, lotado no 11º BPM (Nova Friburgo), em São Fidélis. O sargento comandava o Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) e estava de serviço quando foi chamado para apoiar o comissariado de menores em uma festa na Avenida Paraná, no Centro da cidade. O outro PM estava de folga, próximo à festa e visivelmente alterado. O sargento pediu que ele fosse para casa. O policial saiu do local, retornou uma hora depois armado e efetuou vários disparos contra o sargento Carvalho, o atingindo nas costas e no abdômen. Ele só parou de atirar quando o colega da vítima o baleou no pescoço. O sargento – que estava há 10 anos na corporação – não resistiu aos ferimentos. Ele, cujo pai e irmão também são policiais militares, deixou mulher e dois filhos – O outro PM foi socorrido e levado para o Hospital Ferreira Machado.

23 de Abril: 1 PM morto

Lotado no 19º BPM (Copacabana), o cabo Francisco Alcântara foi morto com cerca de 20 tiros de fuzil, na Pavuna, Zona Norte do Rio. O PM estava em um bar na Rua Palas quando foi atingido por diversos disparos efetuados pelos ocupantes de dois carros que passaram pelo local. Antes de fugir, os criminosos roubaram a arma do cabo. O PM havia sido transferido do 41º BPM (Irajá) há dois meses.

23 de Abril: 1 PM baleado

Lotado no 7º BPM (São Gonçalo), um policial militar que não teve a patente e nem o nome divulgados foi baleado no pé esquerdo durante confronto com traficantes que controlam a venda de drogas na Favela do Carobinha, no bairro Vista Alegre, em São Gonçalo. Na ação, os PMs apreenderam drogas e uma granada.

29 de Abril: 1 PC baleado

Lotado no Departamento de Administração e Finanças da Polícia Civil, o técnico de necropsia Marlon Almeida Muniz, 39 anos, matou o próprio pai, identificado como Ermenegildo Muniz, 69, quando este tentou intervir em uma briga do filho com a madrasta. O crime ocorreu na casa da vítima, no bairro Porto da Madama, em São Gonçalo. Após efetuar os disparos, o policial civil tentou cometer suicídio, mas o tiro – que o acertou no queixo – não foi fatal. Ele foi indiciado por homicídio doloso na 74ª DP (Alcântara) e o inquérito foi remetido para a 73ª DP (Neves). A vítima tinha outros 9 filhos e o crime foi presenciado por seus caçulas, gêmeos de 11 anos de idade.

3 de Maio: 1 PM morto

Lotado no 23º BPM (Leblon), o sargento Max Guimarães, 44 anos, foi assassinado na Favela Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. O PM havia acabado de estacionar o carro de sua mulher, na Rua Monte Sião, quando foi abordado por três homens armados, próximo ao Conjunto Habitacional da Polícia Militar. O trio efetuou cerca de 20 disparos, sem que o PM – suspeito de envolvimento com a milícia da Vila Sapê, no mesmo bairro – tivesse tempo de reagir. O sargento seria o responsável pela compra e venda de botijões de gás na área controlada por milicianos.

4 de Maio: 1 PM morto

Lotado no 15º BPM (Duque de Caxias), o cabo Alexsander Botelho, 39 anos, morreu após ser baleado por criminosos da facção Terceiro Comando Puro (TCP), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O PM estava em uma viatura acompanhado por um colega de farda realizando patrulhamento de rotina na Avenida Coronel Sissom, próximo a um dos acessos à Favela Santa Lúcia, em Saracuruna, quando se deparou com um “bonde” composto por traficantes do local. Os bandidos efetuaram diversos disparos na direção da viatura, atingindo o cabo na cabeça. Os PMs sequer tiveram tempo de se defender. O cabo chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, mas não resistiu aos ferimentos.

Soldado PM Weplison da Silva Mendes
6 de Maio: 1 PM baleado

Lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Complexo de São Carlos, o soldado Weplison da Silva Mendes foi baleado por criminosos da facção Amigos dos Amigos (ADA) que ainda controlam o tráfico de drogas na região. Os PMs realizavam patrulhamento de rotina no Morro do Querosene quando foram atacados por bandidos escondidos na mata da localidade. O PM foi atingido por um tiro de pistola calibre 45 na canela e permanece internado no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio.

8 de Maio: 1 PM morto

Lotado no 41º BPM (Irajá), o sargento Marcelo Afonso de Oliveira morreu após ser baleado durante tentativa de assalto a um carro forte, na Pavuna, na Zona Norte do Rio. Vários homens armados renderam os vigilantes da empresa Transvip no momento em que eles chegavam para fazer o abastecimento da agência da Caixa Econômica Federal (CEF) localizada na Rua Sargento de Milícias – a poucos metros da 39ª DP (Pavuna). A viatura passava pelo local quando percebeu a ação. Assim que os PMs se aproximaram houve intensa troca de tiros. O sargento acabou baleado na cabeça. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes. Um dos vigilantes, identificado como Edson Paciência Brandão, 42, também foi atingido e morreu no local.

9 de Maio: 1 PM baleado

Lotado no 14º BPM (Bangu), um policial militar que não teve o nome e nem a patente divulgados foi baleado durante confronto com traficantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) que controlam a venda de drogas no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio. Atingido no braço, ele foi socorrido e levado para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM).

12 de Maio: 1 PM morto

Lotado no 14º BPM (Bangu), o cabo Renato da Cruz Rosa morreu após ser baleado acidentalmente por outro policial militar, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Os dois PMs estavam de folga.

12 de Maio: 1 PM baleado

Lotado no Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE), o cabo Carlos André Maximiano foi baleado enquanto dirigia uma viatura na Avenida Brasil, na altura de Realengo, na Zona Oeste do Rio. Atingido no ombro e por estilhaços no olho, o PM foi socorrido le foi levado para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, na região central do Rio. Médicos da unidade avaliam se o cabo corre o risco de perder a visão.

15 de Maio: 1 PC morto

À disposição da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o inspetor Alexandre de Araújo Louzada, 53 anos, morreu após ser baleado ao reagir a uma tentativa de saidinha de banco – quando a vítima é seguida e assaltada após efetuar saque em agência bancária ou caixa eletrônico – em Bento Ribeiro, na Zona Norte do Rio. O policial foi abordado por um criminoso na esquina das ruas Carolina Machado e Liberata Santos e colocado em seu carro, um Fox. Ele acabou baleado ao entrar em luta corporal com o bandido. O inspetor ainda foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não resistiu. O assaltante fugiu em um Toyota que dava cobertura à ação em direção à Favela do Muquiço, em Deodoro.

18 de Maio: 1 PM morto

Lotado no Grupo de Apoio à Promotoria (GAP) do Ministério Público, o cabo Fábio Mourão da Silva, 37 anos, foi baleado por policiais da 10ª DP (Botafogo) ao ser confundido com um assaltante. O PM, que estava de serviço, foi atingido em frente à agência do banco Itaú Personnalité na esquina da Avenida Presidente Antônio Carlos com a Rua Nilo Peçanha, no Centro do Rio.

O PM foi ao endereço após solicitação de um promotor que tinha a intenção de proteger a mãe de uma procuradora que estaria sendo vítima de extorsão. No entanto, o promotor fez o mesmo pedido aos policiais civis, sem comunicar as partes. Os agentes da 10ª DP acabaram atingindo o PM no braço e na barriga. O cabo correu até o Tribunal de Justiça, onde foi atendido por uma equipe médica de plantão antes de ser levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar, também no Centro, e posteriormente transferido para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio.

O sargento permaneceu internado durante 13 dias e morreu no dia 31 de maio.
20 de Maio: 1 PM baleado

Lotado no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o sargento Daniel da Silva Rocca foi baleado durante tentativa de assalto na mercearia de sua propriedade, em Guadalupe, na Zona Norte do Rio. O estabelecimento fica próximo à Favela Gogó da Ema. Atingido no abdômen e no braço direito, o PM foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, onde foi submetido a uma cirurgia antes de ser transferido para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, na região central do Rio.

Sargento PM Luciano do Amaral Salles, 35 anos
21 de Maio: 1 PM morto

Lotado no 15º BPM (Duque de Caxias), o sargento Luciano do Amaral Salles, 35 anos, morreu após ser baleado durante uma tentativa de assalto em Mesquita, na Baixada Fluminense. O PM estava na Rua Eupídio, no bairro Vila Emil, em frente à casa do prefeito daquele município, Artur Messias. O sargento fazia a segurança do político há sete anos e aguardava que ele saísse de casa para levá-lo à sede da Prefeitura, no Ecosport placa KIP 0740. Ele foi surpreendido pelos criminosos pouco antes das 7h. O PM ainda foi socorrido e levado para o Hospital Juscelino Kubitschek, em Nilópolis, também na Baixada, mas não resistiu aos ferimentos.

24 de Maio: 2 PMs baleados

Lotados, respectivamente no 6º BPM (Tijuca) e no 18º BPM (Jacarepaguá), o soldado Cleiton Gonçalves Rodrigues, 26 anos, e o soldado Bruno Carvalho de Oliveira, 27, foram baleados durante discussão no interior do restaurante Habib’s de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Eles teriam iniciado uma discussão por motivo não revelado e Cleiton – de arma em punho – foi até a mesa onde Bruno estava sentado acompanhado por três amigos para tirar satisfação. Neste momento, Bruno também sacou sua pistola e teve início um tiroteio. Outras duas pessoas que estavam no estabelecimento acabaram sendo atingidas. O soldado Cleiton foi baleado no abdomên e Bruno – que já responde a inquérito por disparo de arma de fogo efetuado em posto de combustível em abril do ano passado – no ombro e mão direita. Todos os baleados foram socorridos e levados para o Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande. O soldado Bruno foi autuado por tentativa de triplo homicídio e deve permanecer detido na Unidade Prisional – antigo Batalhão Especial Prisional (Bep) – em Benfica, na Zona Norte do Rio. Já o estade de saúde do soldado Cleiton é grave e ele corre risco de morte.

24 de Maio: 1 PM baleado

Lotado no 7º BPM (São Gonçalo), o sargento Roberto Alexandre Teixeira foi baleado nas nádegas durante confronto próximo ao Lixão de Itaoca, no Complexo do Salgueiro, bairro de mesmo nome, em São Gonçalo. O PM foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Alberto Torres – mais conhecido como Hospital Geral de São Gonçalo -, no Colubandê, onde foi submetido a uma cirurgia.

31 de Maio: 1 PM baleado

Lotado no 9º BPM (Rocha Miranda), um subtenente que não teve o nome divulgado foi baleado durante incursão no Morro Faz Quem Quer, em Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio. Atingido no pé, ele foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes.

31 de Maio: 1 PM morto

Lotado no 4º BPM (São Cristóvão), um policial militar que não teve nome nem patente divulgados morreu após ser baleado em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. O PM foi surpreendido por ocupantes de uma moto, na Rua Itumbiara, e não teve tempo de reagir. Ele morreu no local.

3 de Junho: 1 PM baleado

Lotado no 41º BPM (Irajá), o soldado Alexandre Rafael Machado Xavier, 30 anos, foi baleado durante tentativa de assalto na Rua Agrário de Menezes, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio. O PM, que estava fardado, seguia para o batalhão de moto, quando foi abordado por ladrões que tentaram levar o veículo. O soldado reagiu e foi baleado no braço, no ombro e na barriga. O PM foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, onde foi operado.

3 de Junho: 2 PMs baleados

Lotados no 14º BPM (Bangu), dois cabos, que não tiveram nomes nem idades divulgados, foram baleados durante confronto com traficantes na Favela da Metral, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Um dos policiais levou um tiro transfixante no braço. O mesmo disparo atingiu o colega no peito. Os dois foram socorridos e levados para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo.

15 de Junho: 1 PM morto

Lotado no 27º BPM (Santa Cruz), o cabo João Paulo Monteiro da Silva, 30 anos, foi morto a caminho do batalhão, quando trafegava pela Estrada da Paciência, em Cosmos, na Zona Oeste do Rio. O PM, que estava na corporação há sete anos, era casado e deixou um filho.

15 de Junho: 1 PM morto

Lotado no 14º BPM (Bangu), o sargento Jorginiano dos Santos Filho, 41 anos, foi assassinado na frente da filha de 11 anos dentro de um consultório dentário, na Rua Nascimento Gurgel, em Oswaldo Cruz, na Zona Norte do Rio. O PM tinha ido buscar a filha quando foi surpreendido por um criminoso, na sala de espera. O bandido exigiu que o policial entregasse seu cordão de ouro e ele acabou reagindo e entrando em luta corporal com o assaltante. Após atirar contra o PM, ele fugiu levando a jóia, a carteira e uma pistola do sargento.

1º de Julho: 1 PM morto

Lotado no 20º BPM (Mesquita), o sargento Marcelo Corrêa Mendonça, 41 anos, morreu após ser atingido por criminosos da facção Comando Vermelho (CV) que controlam o tráfico de drogas na Favela da Chatuba, em Mesquita, na Baixada Fluminense. O PM realizava patrulhamento de rotina quando um grupo de bandidos atacou a viatura, próximo ao Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) localizado na favela. O sargento, que estava há mais de 15 anos na corporação, foi atingido por um dos disparos e não resistiu.

19 de Julho: 1 PC morto

Lotado na 14ª DP (Leblon), o inspetor Rafael Maessi de Almeida morreu após ser baleado ao reagir a um assalto, na esquina das ruas José Mariano e Goiás, no bairro Piedade, na Zona Norte do Rio. O policial ainda foi socorrido, mas morreu a caminho do Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. O inspetor estava com amigos em frente a um bar quando foi abordado por dois bandidos. Um terceiro criminoso dava cobertura. Antes do crime, PMs atenderam o chamado para o roubo de uma moto na Rua Goiás, que pode ter sido usada na abordagem ao policial. Dois suspeitos teriam fugido na moto e o terceiro, a pé.

Soldado PM Francisco de Assis Rufino, 31 anos
20 de Julho: 1 PM morto

Lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Fazendinha, no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, o soldado Francisco de Assis Rufino, 31 anos, morreu após ser baleado durante tentativa de assalto, na Avenida Abílio Augusto Távora, no bairro Cabuçu, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O PM chegava do trabalho e manobrava o carro na porta de casa quando foi abordado pelos criminosos. Um deles assumiu a direção do veículo. O corpo do policial – atingido por três tiros no rosto – foi encontrado próximo a um matagal, na Avenida Abílio Augusto Távora, a cerca de 4 km de distância de sua residência. Os bandidos fugiram levando o veículo, a arma e os pertences do PM – que deixa mulher e dois filhos.



23 de Julho: 1 PM morto
Lotado no Batalhão de Campanha do Complexo do Alemão, o cabo Márcio Machado Melo, 29 anos, foi encontrado morto em um valão na Favela Joana D’Arc, em Barros Filho, na Zona Norte do Rio. No corpo do PM – que teve uma das orelhas arrancadas – havia marcas de tiros e sinais de tortura. O veículo do cabo – um Honda Civic prata – foi localizado a cerca de um quilômetro de distância do corpo. No interior do automóvel – onde havia sangue – estavam a farda, o contra-cheque e outros documentos do PM.
23 de Julho: 1 PFem morta
Lotada na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela Nova Brasília, no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, a soldado Fabiana Aparecida de Souza, 30 anos, morreu após ser atingida por um tiro de fuzil durante ataque ao posto de policiamento fixo.
28 de Julho: 1 PM morto
Lotado no 22º BPM (Benfica), o sargento Marcelo Rodrigues dos Santos, conhecido como Marcelo Coelho, 40 anos, foi assassinado dentro do bar de sua propriedade, em Magé. O PM jogava baralho com o irmão e amigos quando foi surpreendido pelo criminoso, que estacionou um Palio vermelho do outro lado da rua, caminhou até o bar e efetuou os disparos pelas costas da vítima, que sequer teve tempo de reagir. O irmão do sargento ainda teria tentado ir atrás do assassino, mas ele conseguiu fugir no veículo. O PM era candidato a vereador em Magé pelo Partido Social Liberal (PSL).
30 de Julho: 1 PM baleado
Lotado no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o soldado Ricardo Cardoso Batista, 34 anos, foi baleado ao reagir a uma tentativa de assalto, na Avenida Brasil, na altura da Penha, na Zona Norte do Rio. O PM seguia de moto, pelo sentido Centro da via, acompanhado pela mulher, quando foi abordado por assaltantes querendo levar seu veículo. Atingido no pescoço, ele corre o risco de ficar tetraplégico. Os bandidos fugiram levando a arma e o aparelho de telefone celular do policial.



Relembrando – Estatística de Policiais Mortos e Baleados:
http://www.robertatrindade.com.br/?page_id=7824



Em 2012, 40 policiais militares foram mortos em SP, diz comandante-geral




estadão.com.br
Em 2012, 40 policiais militares, todos fora de serviço, foram assassinados em SP, disse em entrevista à rádio EstadãoESPN o comandante-geral da PM Roberval França na manhã desta segunda-feira, 25. Em todo o ano de 2011, 47 PMs foram assassinados.
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Segundo França, em 2012, uma morte foi consequência de briga, dois policiais foram mortos em crimes passionais, seis enquanto faziam bico, dez casos tiveram características de execução, 15 assassinatos ocorreram quando os policiais reagiram a roubo enquanto estavam de folga e seis ocorrências ainda não foram esclarecidas.
França afirmou que não há indícios para relacionar as mortes de policiais na última semana. O comandante-geral afirmou a rádio EstadãoESPN que cinco envolvidos nos assassinatos foram presos e seis outros identificados.
Um dos criminosos, ressalta França, já havia assassinado um policial e preso em 2000. Em 2008, o homem saiu da prisão no Dia dos Pais e não voltou.
Segundo o França, 5 mil homens da PM foram mobilizados de maneira adicional em no Estado de SP por causa da onda de ataques e uma série de condutas de segurança foram emitidas para os policiais em folga no Estado.