"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

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IDIOMA DESEJADO.

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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

GREVE NA PMERJ. SÓ O RUGIR DA “FERA” ASSUSTA, IMAGINE SE ELA “ATACAR”?


A greve dos policiais militares no Ceará inflamou a corporação fluminense. Os PMs do Rio de Janeiro recebem um dos piores salários do país (R$ 1.137) e se inspiram no sucesso dos colegas cearenses para fazer valer suas reivindicações. Cartazes indicando datas entre fevereiro e maio para uma suposta paralisação geral nos quartéis são amplamente divulgados nas redes sociais. Além de um reajuste salarial, os policiais também pedem a revisão da jornada de trabalho da categoria.

Cartaz indigesto

O crescimento do movimento grevista foi catalisado pela revolta da tropa com o novo cartaz espalhado pelos quartéis. A peça, que mostra um policial militar algemado como parte de uma campanha anti-corrupção da corporação, serviu apenas para desmoralizar os agentes.

Vitória

No Ceará, a greve dos policiais militares conseguiu um reajuste de 56% e a incorporação de uma gratificação de R$ 920 ao salário base da categoria com apenas cinco dias de paralisação.

Jornal do Brasilhttp://coturnocarioca.blogspot.com/2012/01/greve-dos-policiais-militares-no-ceara.html


O assunto mais comentado nas redes sociais e omitido pela imprensa é a possível greve na PMERJ, que com certeza reacenderá a “fogueira” mantida pelos Bombeiros Militares do Estado do Rio de Janeiro e junto os Policiais Civis.



Os Policiais Militares desde 2006 depositaram confiança nas promessas do governador Sergio Cabral, que não foram cumpridas. O clima de insatisfação sempre esteve presente na tropa PMERJ, forçando o governo a dividi-la com gratificações distribuídas a grupos “chaves”.

A tropa PMERJ “aturou” muito tempo. Mentiras, promessas, abusos, desrespeito, falta de equipamento e falta de instrução, tudo isso aliado a péssimos salários, que embora o Rio de Janeiro seja o 2º em arrecadação, paga o PIOR salário do Brasil.

O estopim para o movimento que emerge foi aceso pelo próprio Comandante Geral PMERJ, que junto com a ASSINAP, confeccionaram um cartaz deplorável para “inibir” os desvios de conduta. Cutucaram a fera com vara curta.


Segundo o Coronel PMERJ Emir Laranjeiras, "Um tiro pela culatra", as estatísticas de desvio de conduta na PMERJ não justificam a atitude adotada, pois estão numa média de 0,215% em 2010 e 0,3575% em 2011. O cartaz “inibidor” mostra um praça fardado e algemado, o que contraria o Informativo Jurisprudencial nº 09 – STJ: PENAL. USO DE ALGEMAS. AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE. A imposição do uso de algemas ao réu, por constituir afetação aos princípios de respeito à integridade física e moral do cidadão, deve ser aferida de modo cauteloso e diante de elementos concretos que demonstrem a periculosidade do acusado. Recurso provido. (STJ, Recurso em Habeas Corpus nº 5.663/SP (            96/0036209-2      ), rel. Min. Willian Paterson, DJ. 23.9.96).




No 8º BPM, em Campos do Goytacazes, policiais pararam as viaturas em protestos contra atitude de seu Comandante em apertar ainda mais a escala de serviço. “O QUE NOS MOTIVOU AQUI NO 8ºBPM, DE INICIO FOI O TEN RODRIGUES QUE COM AVAL DESSE PROBLEMÁTICO CEL BARACHO, PASSOU DOS LIMITES, CAUSANDO ESSA REVOLTA SEM VOLTA EM NOSSOS CORAÇÕES, CHEGANDO A UM PONTO INSUSTENTAVEL DE SE TRABALHAR TRANQUILAMENTE NO 8º BPM. APESAR DE TODOS OS PROBLEMAS QUE A PM TEM, PASSAMOS POR DOIS COMANDOS QUE RESPEITAVAM A TROPA, QUE FORAM OS COMANDOS DO CEL PAULO CEZAR E CEL GIMAR, COMO DISSE, E VOU REPETIR “APESAR DE TODOS OS PROBLEMAS” QUE A PM TEM, ESSES COMANDOS RESPEITAVAM OS PRAÇAS COMO HOMENS, CHEFES DE FAMÍLIA E NÓS, DA TROPA RESPONDIAMOS COM RESPEITO, ALCANÇANDO AS METAS E COM UM NUMERO DE OCORRÊNCIAS, QUE HOJE NÃO VEMOS MAIS AQUI, QUEM É DAQUI DA REGIÃO SABE DISSO!”

Ações estão sendo planejadas e, em tempo oportuno serão postas em prática, mostrando que os Policiais Militares se ofenderam com seu Comando, de quem devia partir só referências elogiosas e não mais humilhações. Quanto a ASSINAP, que teve páginas bonitas em sua biografia, se mostra agora em mais um elemento que denigre a honra do policial militar e trará descrédito para sua história.

Resta por fim agradecer ao Comandante Geral PMERJ que com sua iniciativa de autorizar o cartaz, deu o pontapé inicial para o movimento que surge na PMERJ.


POLICIAIS MILITARES E O MOVIMENTO GREVISTA É NOTÍCIA NO JB


A FANTÁSTICA FÁBRICA DE POLICIAIS MILITARES

Em um ano, PM quer formar mesmo número de policiais que nos 5 anteriores
A Polícia Militar do Rio de Janeiro pretende formar 7 mil soldados, no período de um ano, entre o segundo semestre de 2011 e os seis primeiros meses deste ano. O número é superior ao número alcançado entre 2006 e 2010, quando 6,4 mil policiais foram preparados pela academia da PM, ou seja, uma média de 1,3 mil por ano.

Segundo o coordenador de Comunicação Social da PM fluminense, coronel Frederico Caldas, formar um grande número de policiais em um curto espaço de tempo “não é o ideal, mas é preciso” diante da necessidade de aumento do efetivo da Polícia Militar, para se expandir as unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e para garantir a segurança dos grandes eventos esportivos progrmados para o Rio: alguns jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

“A gente não tem opção. Não é o ideal porque é uma quantidade muito grande [de policiais], que foge ao nosso padrão normal, mas é algo que era preciso fazer. Há um compromisso das autoridades de empregar 16 mil policiais nesses eventos”, disse o coronel, que também trabalha há 20 anos, como instrutor do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), a academia de praças da PM.

Segundo o coronel, apesar de ser um esforço maior do que o normal, a Polícia Militar tem se preparado desde 2009 para aumentar a capacidade do centro de formação. Ele explica que, no ano passado, foram construídas duas instalações (chamadas de companhias) dentro da academia, para se somar às três que já existiam.

Com as duas novas instalações, que incluem salas de aula e alojamentos para alunos de outros municípios, a capacidade do centro, de acordo com o coronel Frederico, aumentou de 3,6 mil por ano para cerca de 8 mil.

A PM está adotando outras medidas para tentar manter o padrão do curso, ampliando o refeitório e o número de instrutores. A polícia começou a pagar aos instrutores (R$ 65 por hora-aula) e formou um banco de talentos para contratar profissionais de outras áreas. O curso continua durando seis meses.

O coronel disse que não acredita numa perda da qualidade do curso de formação, devido ao aumento do número de alunos. “Claro que dar aula para 30 alunos não é o mesmo que dar aula para 60, 70 alunos. Mas não digo que eles serão malformados. Eu, por exemplo, fui soldado da PM e, em 1984, estudei no Cfap. Posso afirmar que minha formação, naquela época, não era melhor do que hoje em dia”, disse.

De acordo com o oficial, a expectativa é que essa situação só se mantenha até 2014, quando se encerra o cronograma de implantação das UPPs. Depois disso, o número de alunos do centro deve retornar à média histórica.
JB

domingo, 8 de janeiro de 2012

Funai investiga assassinato de criança indígena.



Índios de várias etnias fazem protesto na sede da Funai em 2010, em Brasília. Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr
O suposto assassinato de uma criança indígena no Maranhão levou a Fundação Nacional do Índio (Funai) a abrir uma investigação após denúncia do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), entidade ligada à Igreja Católica. As informações sobre o crime, que teria ocorrido entre setembro e outubro, são, contudo, desencontradas.
Uma equipe da Funai na cidade de Imperatriz segue para a Terra Indígena Araribóia, a 469 quilômetros da capital São Luís. O grupo, informa a instituição em nota, vai investigar o aparecimento de um corpo carbonizado de um integrante da tribo Awá-Guajá, população indígena isolada do convívio social.
O órgão também diz não poder confirmar se as informações são verdadeiras e deve produzir um laudo com detalhes sobre o caso a ser divulgado na segunda-feira 9.
Segundo o Cimi, lideranças indígenas do povo Guajajara denunciaram o assassinato em um acampamento abandonado pelos Awá. O local, a 20 quilômetros do município de Arame (MA), teria sido atacado por madeireiros.
Leia mais:

A demora para apresentar denúncia do crime é explicada por Rosimeire Diniz, coordenadora do Cimi no Maranhão. “Estamos falando de um território muito grande, onde a pessoa que viu o ocorrido relatou o caso para outra liderança indígena, que nos trouxe a informação.” Segundo ela, não há muitos detalhes, pois “a equipe do Cimi ainda está retornando do recesso de fim de ano e não teria como averiguar”.
A reportagem de CartaCapital também encontrou dificuldades em determinar quando a organização recebeu a informação dos líderes indígenas. Diniz apontou, em conversa por telefone, que as denuncia chegou “nesta semana”. Por outro lado, o site do Cimi diz: “A Fundação Nacional do Índio (Funai) foi informada do episódio em novembro e nenhuma investigação do caso está em curso”.
O órgão, por sua vez, informa ter recebido em novembro uma denúncia anônima sobre a ocorrência de um conflito na região em outubro, com assassinato de indígenas. “A denuncia não citava a morte de uma criança”, destaca em nota. “Ainda em novembro, a Funai protocolou a denuncia junto a Polícia Federal e solicitou que esta realizasse uma investigação.”
O Cimi de Brasília informou que os índios conhecem a localização do corpo, mas não soube dizer se a polícia já tem conhecimento deste dado.
Madeireiros
Tribos da região relatam que nos últimos anos a ação de madeireiros empurra os Awá para áreas mais próximas da sociedade. Além disso, a retirada de madeira tem colocado em risco a subsistência do grupo, destaca o Cimi, em seu site.
Dinis ainda relata que casos de confronto entre índios e madeireiros na região estão ficando mais frequentes e foram registradas ocorrências deste tipos pelos menos nos últimos três anos. “Já houve desde invasão de aldeia por madeireiros até espancamento de uma liderança indígena. Essas são as últimas reservas de mata no Maranhão e elas estão tomadas por madeireiros”, denuncia.
A missionária questiona a ausência de representantes da Funai e das autoridades na região. “Quando acontece algum caso de denuncia ou repercussão, há uma operação, mas com poucos resultados práticos. Não há uma ação efetiva para assegurar a defesa do território e das comunidades que ali vivem.”


Criança indígena de 8 anos é queimada viva por madeireiros


Quando a bestialidade emerge, fica difícil encontrar palavras para descrever qualquer pensamento ou sentimento que tenta compreender um acontecimento como esse. Na última semana uma criança de oito anos foi queimada viva por madeireiros em Arame, cidade da região central do Maranhão.

Por Rogério Tomaz Jr. no blog Conexão Brasília Maranhão


Enquanto a criança – da etnia awa-guajá – agonizava, os carrascos se divertiam com a cena.

O caso não vai ganhar capa da Veja ou da Folha de S. Paulo. Não vai aparecer no Jornal Nacional e não vai merecer um “isso é uma vergonha” do Boris Casoy.

Também não vai virar TT no Twitter ou viral no Facebook.

Não vai ser um tema de rodas de boteco, como o cãozinho que foi morto por uma enfermeira.

E, obviamente, não vai gerar qualquer passeata da turma do Cansei ou do Cansei 2 (a turma criada no suco de caranguejo que diz combater a corrupção usando máscara do Guy Fawkes e fazendo carinha de indignada na Avenida Paulista ou na Esplanada dos Ministérios).

Entretanto, se amanhã ou depois um índio der um tapa na cara de um fazendeiro ou madeireiro, em Arame ou em qualquer lugar do Brasil, não faltarão editoriais – em jornais, revistas, rádios, TVs e portais – para falar da “selvageria” e das tribos “não civilizadas” e da ameaça que elas representam para as pessoas de bem e para a democracia.

Mas isso não vai ocorrer.

E as “pessoas de bem” e bem informadas vão continuar achando que existe “muita terra para pouco índio” e, principalmente, que o progresso no campo é o agronegócio. Que modernos são a CNA e a Kátia Abreu.

A área dos awa-guajá em Arame já está demarcada, mas os latifundiários da região não se importam com a lei. A lei, aliás, são eles que fazem. E ai de quem achar ruim.

Os ruralistas brasileiros – aqueles que dizem que o atual Código Florestal representa uma ameaça à “classe produtora” brasileira – matam dois (sem terra ou quilombola ou sindicalista ou indígena ou pequeno pescador) por semana. E o MST (ou os índios ou os quilombolas) é violento. Ou os sindicatos são radicais.

Pressão constante

Os madeireiros que cobiçam o território dos awa-guajá em Arame não cessam um dia de ameaçar, intimidade e agredir os índios.

E a situação é a mesma em todos os rincões do Brasil onde há um povo indígena lutando pela demarcação da sua área. Ou onde existe uma comunidade quilombola reivindicando a posse do seu território ou mesmo resistindo ao assédio de latifundiários que não aceitam as decisões do poder público. E o cenário se repete em acampamentos e assentamentos de trabalhadores rurais.

Até quando?

Esclarecimento do jornal Vias de Fato

O Conselho Indigenista Missionário (CIMI) confirmou na quinta-feira (6), a informação que uma criança da etnia Awá-Gwajá, de aproximadamente 8 anos, foi assassinada e queimada por madeireiros na terra indígena Araribóia, no município de Arame, distante 476 km de São Luis. A denúncia feita pelo Vias de Fato, foi postada logo após receber um telefonema de um índio Guajajara denunciando o caso. 

De acordo com Gilderlan Rodrigues da Silva, um dos representantes do CIMI no Maranhão, um índio Guajajara filmou o corpo da criança carbonizado. ”Os Awá-Gwajás são muito isolados, e madeireiros invasores montaram acampamento na Aldeia Tatizal, onde estavam instalados os Awá. Estamos atrás desse vídeo, ainda não fizemos a denúncia porque precisamos das provas em mãos” disse Gilderlan.

Violência contra indígenas é fato recorrente no Maranhão, no dia 26 de setembro de 2011, conforme denunciamos aqui nesse site, uma senhora indígena do Povo Canela, Ramkokamekrá Conceição Krion Canela, de 51 anos foi encontrada morta a pauladas. A atrocidade aconteceu no Povoado Escondido, interior de Barra do Corda. No mês de outubro, uma índia de 22 anos, deficiente mental, da terra indígena Krikati foi violentada sexualmente por um homem identificado como Francildo. Segundo Belair de Sousa, coordenador técnico da terra indígena, o indivíduo chegou na aldeia Campo Grande armado. O CIMI Nacional informou que vai emitir nota pedindo apuração do caso do assassinato da criança Awá.


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

6 tecnologias que podem mudar o mundo.


De uma bola de futebol que gera energia para purificador de água à energia solar. Conheça os projetos de pessoas que querem um mundo melhor em 2012

sOccket, Bola que gera energia
A sOccket é uma bola de futebol que capta a energia do impacto que normalmente é perdida para o meio ambiente.
São Paulo - Se você pudesse estalar os dedos e inventar algo que pudesse curar um problema global, o que seria? Diversas pessoas ao redor do mundo querem mudar para melhor a situação de milhares de indivíduos, e estão buscando soluções para acabar com problemas como a escassez e acesso a água potável, problemas de acesso à energia elétrica e internet, aquecimento global entre outros.
O meio ambiente está sendo altamente destruído. Se a tendência for permitida a continuar, então não teremos futuro.
Pessoas e Organizações estão desenvolvendo trabalhos incríveis para ajudar a situação crítica que o planeta enfrenta. Conheça os seis projetos que servem de exemplos para ajudar a mudar o mundo.
Bola de futebol que gera energia
Na maioria dos países Africanos, 95% da população vivem sem energia elétrica. Para conseguir luz em suas casas, as pessoas queimam querosene. A fumaça gerada pela queima (em ambientes fechados) tem efeitos nocivos sob a saúde da população. Além disso, existe o risco de incêndio.
Pensando nestes problemas e o acesso a energia mais limpa, simples e barata, quatro estudantes de engenharia criaram a sOccket – uma bola de futebol que capta a energia do impacto para gerar energia elétrica.
Lâmpada de LED movida à energia solar
Não somente os países africanos que sofrem com a falta de energia elétrica, mas aproximadamente dois bilhões de pessoas não tem acesso à rede. Os problemas em torno de fontes alternativas de iluminação para as pessoas de baixa renda são os mesmos. Stephen Katsaros criou então a Nokero, uma lâmpada movida a energia solar. Conheça mais sobre a lâmpada ecológica clicando aqui.
ONG leva energia elétrica a comunidades carentes da África
A energia elétrica é extremamente importante para o desenvolvimento local. Na África, algumas comunidades carentes receberam energia através de um projeto, baseado na energia solar, realizado pela SolarAid, uma ONG britânica. O sucesso do projeto levou luz a 108 escolas dos países que compõem esta região (que agora podem funcionar durante todo o dia).
Foram instalados também equipamentos de captação de energia solar em escolas, hospitais, residências e comércios. A ONG oferece também outros serviços a essas comunidades.
Fogão a lenha que gera energia elétrica
O brasileiro Ronaldo Sato, engenheiro mecânico, desenvolveu um fogão a lenha capaz de gerar energia elétrica. O equipamento é ideal para zonas rurais, onde o acesso à rede elétrica é dificultado. Além disso, ele é mais seguro e ambientalmente correto. Em 2011, o governo brasileiro levou a tecnologia a 300 famílias do Acre, mas a proposta é de que, 25 mil famílias que vivem em áreas isoladas tenham acesso à energia elétrica.

Purificador de água que usa apenas a energia solar
1/6 da população mundial não têm acesso à água potável e quase que diariamente, milhares de pessoas perdem a vida devido às doenças originadas pela inexistência de água potável ou de saneamento adequado. O acesso a este bem é indispensável à vida, à saúde, à alimentação, ao bem-estar e ao desenvolvimento estando, portanto, entre os direitos fundamentais dos seres humanos.
A partir desta problemática foi criado o Solvatten - um purificador de água que permite a esterilização da água a partir do uso de plásticos transparentes e calor. A ideia surgiu em 1990 e hoje já pode ser comercializada.
Unicef cria quiosques digitais para levar internet à África
Segundo a ONU, por pouco – apenas dois anos – os países em desenvolvimento não registraram indicadores de acesso à internet, compatíveis com a realidade do milênio passado, em uma comparação com as economias mais avançadas. O bloco só foi atingir em 2010, o que já havia sido alcançado nove anos antes em países como Estados Unidos, Alemanha e Japão. Na África, por exemplo, o número de usuários cresceu mais de 20 vezes, passando de 0,5% para 10,8%.
O crescimento, no entanto, ainda foi pequeno para superar as diferenças entre países pobres e ricos. Nos países classificados pela ONU como menos desenvolvidos, a relação dos usuários com acesso à rede saiu de 0,1% para 4,6%, bem abaixo da meta estabelecida em 10%.
Milhares de pessoas que habitam a região rural de Uganda não têm acesso algum às tecnologias consideradas simples às nações desenvolvidas. Agora a Unicef pretende transformar essa realidade através da criação de quiosques digitais. O projeto tem como intuito aliar reciclagem e tecnologia, para que seja possível levar informação e educação às comunidades distantes e carentes.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Desvendar os segredos do mar.


Desvendar os segredos do mar
Entre 1 de Julho e 18 de agosto, este ano, a China o primeiro de forma independente projetado tripulado de águas profundas submersível Jiaolong realizou cinco expedições de mergulho em três testes de mar no Pacífico Oriental.
Durante as expedições, oito pessoas completou 15 mergulhos de mais de 4.027, 5.057, 5.188, 5.184 e 5.180 metros. Não se tratava apenas de um novo recorde na submersão da China deep-sea tripulada, mas também um feito que tornou a China o quinto país do mundo capaz de deep-diving técnicas de mais de 3.500 metros, depois dos Estados Unidos, França, Rússia e Japão.
A conquista também significou que tripulada da China técnicas de deep-diving submersão estão agora a par com avançados níveis global e capaz de realizar atividade de alto mar em mais de 70 por cento do fundo dos oceanos em todo o mundo.
Jiaolong foi concebido para uma profundidade máxima de mergulho de 7.000 metros, enquanto o âmbito da sua área de trabalho pode se estender para mais de 99,8 por cento da área oceânica global. Ele também obteve vários avanços tecnológicos.
Primeiro é automático de navegação, que inclui a navegação direcional automática e auto profundidade função de set-up. Usando a profundidade auto set-up, Jiaolong pode manter uma profundidade fixa abaixo do nível do mar.
Segundo, tem Jiaolong pairando estável que proporciona uma garantia confiável para completar as tarefas de alta precisão, uma habilidade que a maioria dos outros estrangeiros de alto mar submersíveis não possuem.
Em terceiro lugar, com função de comunicação avançadas abaixo da água ea capacidade de detectar as aparências abaixo do mar, Jiaolong pode transferir imagens e de alta velocidade de voz, ao mesmo tempo que detecta alvos pequenos sob o mar.
Jiaolong sucesso também tem dado um impulso às atividades de inovação da China e seu impacto é por vezes muito mais do que o espaço anda.
O Jiaolong foi um dos grandes projectos previstos no âmbito da Pesquisa Nacional de Tecnologia Alta e Programa de Desenvolvimento (863 Program) em 2002 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. O objetivo principal do projeto era promover as capacidades da China em águas profundas do oceano transporte e levantamento junto com a pesquisa sobre recursos internacionais fundo do mar.
Ao fazer a descoberta atual no deep-diving tecnologia, Jiaolong ajudou a China apanhar com outros países desenvolvidos e fazer progressos rápidos em tecnologia marinha. Ela também se tornou uma ferramenta integral para expedições científicas da China em águas profundas recursos.
Atualmente, apenas quatro países - Estados Unidos, França, Rússia e Japão - têm tripulada deep-diving submersíveis que são capazes de mergulhar a uma profundidade de mais de 6.000 metros.
Profunda tecnologias de mergulho são esperados para melhorar muito o estudo científico dos oceanos, que representam mais de 70 por cento da área do planeta. Jiaolong é uma ferramenta poderosa que pode ser usado para desenvolver disciplinas como biologia marinha, química marinha, sismologia e outras áreas.
Ciência da China de águas profundas e programas de desenvolvimento de tecnologia incluem três partes, como o barco Integrado de Perfuração Oceânica, técnicas de mergulho e rede de observação submarina. Através de redes com fio e sem fio, o submersível fornecimento de energia a todos os pontos de observação e coleta informações de volta para conseguir uma observação a longo prazo e contínuo automático.
Jiaolong utiliza a mais avançada tecnologia de comunicação digital subaquática, como alta definição captura de vídeo e transmissão. Redes de observação submarina são capazes de longo prazo a detecção da área de fundo do mar, a transmissão de dados e análise de amostras coletadas in situ.
Como uma nova plataforma para alcançar a longo prazo de observação do fundo marinho, as redes de observação submarina são úteis na proteção de segurança nacional, proteção ambiental, desenvolvimento de recursos e prevenção de desastres.
Observação submarina podem ser realizadas não apenas até a camada de água, mas também para baixo para o interior da Terra. É o lugar mais seguro para observar o oceano como ondas e correntes não vai restringir as atividades. Ao mesmo tempo contínua observações a longo prazo pode ser conduzido abaixo do fundo do mar, juntamente com a análise do fluido crustal e outras atividades biológicas.
Desenvolvimento de tecnologia de profundidade de mergulho, especialmente para o desenvolvimento de profundidade recursos, é de grande importância. Sabemos que há muitos recursos de águas profundas minerais que têm valor científico e econômico imenso, e também são um tesouro de pesquisa para cientistas marinhos de todo o mundo.
Atualmente, mais de 70 por cento dos recursos de petróleo e gás são obtidas dentro do oceano, e cerca de 1.000 bilhões de barris de reservas de petróleo pode ser encontrado nas águas profundas do mundo. Durante a última década, 70 por cento dos recém-descobertos 100 milhões de toneladas de reservas provadas de petróleo e gás estavam no mar, e metade delas foram no fundo do mar.
Atualmente, o consenso geral da indústria internacional do petróleo é que o potencial de áreas de campo onshore de petróleo estão no Oriente Médio e Ásia Central, mas nos últimos 30 anos, dois dos campos de petróleo mais importante do Hemisfério Ocidental e Oriental foram encontrados no oceanos. De acordo com várias estimativas, os recursos de petróleo offshore será uma importante fonte de crescimento bruto de produção de petróleo no futuro, com mais de 50 por cento do petróleo mundial e produção de gás e as reservas provenientes do oceano.
Do petróleo descoberto grandes campos de gás e nos últimos 10 anos, óleo de origem marinha e campos de gás representam mais de 60 por cento. Deep-sea exploração de petróleo e gás em profundidades de 500-1,500 metros tornou-se o ativo mais importante estratégica de desenvolvimento de energia no futuro global.
Nos últimos 20 anos, a proporção da produção de petróleo marítima dobrou na produção de petróleo do mundo total. Atualmente, os recursos de energia marinha tornaram-se o mainstream do desenvolvimento sustentável global e uma parte importante do sistema de energia.
No futuro, quatro áreas estratégicas será destinada dentro do desenvolvimento da energia dos oceanos. Primeiros são os de águas profundas campos de petróleo offshore como 44 por cento dos recursos de petróleo no mundo são em águas profundas.
Segunda é o gás natural liquefeito (GNL). No século 21, oito de petróleo do mundo, 12 principais e descoberta de gás estavam no oceano, e sete deles são o gás natural.
Terceiro é hidrato de gás natural. Esta é uma nova energia, e existe na forma sólida no fundo do mar em temperaturas baixas.
Quarta é o oceano, o que em si é uma fonte inesgotável de energia de baixo carbono, e tem um tremendo potencial para o desenvolvimento futuro.
Com Jiaolong agora capaz de mergulhar a profundidades de mais de 5.000 metros, indica que a China atingiu o nível mais avançado no mundo. Mas esta é apenas uma etapa como a China pretende mergulhar a profundidades de mais de 7.000 metros em um futuro próximo.
Os EUA tem sido um líder em alto-mar de exploração e desenvolvimento mineral por 10 anos.Em 1960, os EUA usaram aposentado deep-sea submersível Trieste e dois mergulhadores a mergulhar cerca de 11.000 metros na Fossa das Marianas. A Marinha dos EUA também tem três operações tripuladas submersíveis, incluindo um chamado de Sea Cliff submersíveis, que pode mergulhar 6.000 metros.
Em 2012, Jiaolong vai tentar de 7.000 metros de profundidade. Como a profundidade de 7.000 metros de contas por 99,8 por cento dos oceanos na Terra, 99,8 por cento dos oceanos do mundo podem ser abertas para o submersível.
O autor é professor da Dalian PLA Naval Academy.