De uma bola de futebol que gera energia para purificador de água à energia solar. Conheça os projetos de pessoas que querem um mundo melhor em 2012
A sOccket é uma bola de futebol que capta a energia do impacto que normalmente é perdida para o meio ambiente.
São Paulo - Se você pudesse estalar os dedos e inventar algo que pudesse curar um problema global, o que seria? Diversas pessoas ao redor do mundo querem mudar para melhor a situação de milhares de indivíduos, e estão buscando soluções para acabar com problemas como a escassez e acesso a água potável, problemas de acesso à energia elétrica e internet, aquecimento global entre outros.
O meio ambiente está sendo altamente destruído. Se a tendência for permitida a continuar, então não teremos futuro.
Pessoas e Organizações estão desenvolvendo trabalhos incríveis para ajudar a situação crítica que o planeta enfrenta. Conheça os seis projetos que servem de exemplos para ajudar a mudar o mundo.
Bola de futebol que gera energia
Na maioria dos países Africanos, 95% da população vivem sem energia elétrica. Para conseguir luz em suas casas, as pessoas queimam querosene. A fumaça gerada pela queima (em ambientes fechados) tem efeitos nocivos sob a saúde da população. Além disso, existe o risco de incêndio.
Pensando nestes problemas e o acesso a energia mais limpa, simples e barata, quatro estudantes de engenharia criaram a sOccket – uma bola de futebol que capta a energia do impacto para gerar energia elétrica.
Lâmpada de LED movida à energia solar
Não somente os países africanos que sofrem com a falta de energia elétrica, mas aproximadamente dois bilhões de pessoas não tem acesso à rede. Os problemas em torno de fontes alternativas de iluminação para as pessoas de baixa renda são os mesmos. Stephen Katsaros criou então a Nokero, uma lâmpada movida a energia solar. Conheça mais sobre a lâmpada ecológica clicando aqui.
ONG leva energia elétrica a comunidades carentes da África
A energia elétrica é extremamente importante para o desenvolvimento local. Na África, algumas comunidades carentes receberam energia através de um projeto, baseado na energia solar, realizado pela SolarAid, uma ONG britânica. O sucesso do projeto levou luz a 108 escolas dos países que compõem esta região (que agora podem funcionar durante todo o dia).
Foram instalados também equipamentos de captação de energia solar em escolas, hospitais, residências e comércios. A ONG oferece também outros serviços a essas comunidades.
Fogão a lenha que gera energia elétrica
O brasileiro Ronaldo Sato, engenheiro mecânico, desenvolveu um fogão a lenha capaz de gerar energia elétrica. O equipamento é ideal para zonas rurais, onde o acesso à rede elétrica é dificultado. Além disso, ele é mais seguro e ambientalmente correto. Em 2011, o governo brasileiro levou a tecnologia a 300 famílias do Acre, mas a proposta é de que, 25 mil famílias que vivem em áreas isoladas tenham acesso à energia elétrica.
Purificador de água que usa apenas a energia solar
1/6 da população mundial não têm acesso à água potável e quase que diariamente, milhares de pessoas perdem a vida devido às doenças originadas pela inexistência de água potável ou de saneamento adequado. O acesso a este bem é indispensável à vida, à saúde, à alimentação, ao bem-estar e ao desenvolvimento estando, portanto, entre os direitos fundamentais dos seres humanos.
A partir desta problemática foi criado o Solvatten - um purificador de água que permite a esterilização da água a partir do uso de plásticos transparentes e calor. A ideia surgiu em 1990 e hoje já pode ser comercializada.
Unicef cria quiosques digitais para levar internet à África
Segundo a ONU, por pouco – apenas dois anos – os países em desenvolvimento não registraram indicadores de acesso à internet, compatíveis com a realidade do milênio passado, em uma comparação com as economias mais avançadas. O bloco só foi atingir em 2010, o que já havia sido alcançado nove anos antes em países como Estados Unidos, Alemanha e Japão. Na África, por exemplo, o número de usuários cresceu mais de 20 vezes, passando de 0,5% para 10,8%.
O crescimento, no entanto, ainda foi pequeno para superar as diferenças entre países pobres e ricos. Nos países classificados pela ONU como menos desenvolvidos, a relação dos usuários com acesso à rede saiu de 0,1% para 4,6%, bem abaixo da meta estabelecida em 10%.
Milhares de pessoas que habitam a região rural de Uganda não têm acesso algum às tecnologias consideradas simples às nações desenvolvidas. Agora a Unicef pretende transformar essa realidade através da criação de quiosques digitais. O projeto tem como intuito aliar reciclagem e tecnologia, para que seja possível levar informação e educação às comunidades distantes e carentes.
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