"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

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terça-feira, 12 de junho de 2012

O universo poderá ser um holograma ?


http://www.tecnologiasdeultimogrito.com/wp-content/uploads/2011/07/Universo-Hologr%C3%A1fico.jpg
Dentro da comunidade de físicos e cientistas, já houve a suspeita de que o Universo poderia ser um gigantesco holograma, proveniente de uma superfície bidimensional.
Isto significaria, que tudo no Universo (incluído nós) seria apenas uma projeção tridimensional de uma “imagem” plana a duas dimensões. Pode até parecer acabadinha de sair de um filme de ficção científica, mas esta possibilidade tem vindo a ser discutida seriamente pelos cientistas.
A teoria do Universo Holográfico começou a ser levada mais a sério, devido a um conjunto de dados detetados pelo detetor de ondas gravitacionais (GEO600). Este aparelho é tão sensível, que é capaz de detetar flutuações no espaço, do tamanho de um único raio atómico ao longo de uma distância como da Terra ao Sol.
Imaginando o Universo com uma enorme projeção, os cientistas teria encontrar os “pixéis” emitidos por um suposto “projetor” (localizado para além dos limites do espaço), para comprovar esta teoria. A ideia seria detetar imprecisões desses mesmos “pixéis”, como acontece quando observamos um LCD de perto, mas neste caso teríamos de os observar a uma escala quântica.
Desenhado para detetar “radiação da gravidade” emitida pelas colisões dos buracos negros, oGEO600, em 2009 detetou um conjunto de interferências que levou os cientistas a acreditar terem encontrado (acidentalmente) alguns desses “pixéis holográficos”.
No entanto, dados mais recentes provenientes do observatório de raios gama da ESA (Agencia Espacial Europeia) Integral (capaz de identificar o quão distorcidos podem ficar os raios gama devido ao espaço-tempo), sugerem que as interferências detetadas peloGEO600, possam ter sido causadas por outro fenómeno diferente.
Se o espaço-tempo fosse composto por “pixéis”, quanto maior fosse a distancia percorrida por estes mesmos “pixéis”, maior seria a distorção causada nos raios gama. Mas segundo as observações realizadas no ESA Integral, os raios gama analisados são suaves, sem distorções.
Para comprovar se o Universo é ou não um enorme holograma, está a ser construído um instrumento no laboratório Fermilab, em Illinois conhecido como holómetro. O holómetro será capaz de detectar as menores unidade (de espaço, tempo, massa, entre outros) do Universo, conhecidas como unidades de Planck, e são 10 mil milhões de vezes menores do que um protão.
O holómetro é um instrumento constituído por dois feixes laser, separados a partir de uma única fonte (um laser), que quando sincronizados com dois relógios ultra precisos serão capazes de medir com exatidão, a quantidade de distorção (devido ao desfasamento da sincronia) causada pela suposta “pixelização” do espaço-tempo.
Se os cientistas concluírem que o Universo é (ou não) um holograma, nada irá fisicamente mudar, apenas o conceito que fazemos dele. Seja qual for a conclusão obtida por esta experiencia, restar-nos-á aceita-lo e aceitarmo-nos como parte de um todo.
Fontes: DVICE | Discovery


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