Apartheid na África do Sul
"O Ato de Terras Nativas" forçou o negro a viver em reservas especiais, criando uma gritante desigualdade na divisão de terras do país, já que esse grupo formado por 23 milhões de pessoas ocuparia 13% do território, enquanto os outros 87% das terras seriam ocupados pelos 4,5 milhões de brancos. A lei proibia que negros comprassem terras fora da área delimitada, impossibilitando-a de ascender economicamente ao mesmo tempo que garantia mão de obra barata para os latifundiários brancos.
Nas cidades eram permitidos negros que executassem trabalhos essenciais, mas que viviam em áreas isoladas (guetos).
As "Leis do Passe" obrigava os negros a apresentarem o passaporte para poderem se locomover dentro do território, para obter emprego.
O advogado indiano disse:
Um homem não pode fazer o certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível.
Mahatma Gandhi
Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.
Mahatma Gandhi
Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova.
Mahatma Gandhi
O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente.
Mahatma Gandhi
Há riqueza bastante no mundo para as necessidades do homem, mas não para a sua ambição.
Mahatma Gandhi
De modo suave, você pode sacudir o mundo.
Mahatma Gandhi
Quando alguém compreende que é contrário à sua dignidade de homem obedecer a leis injustas, nenhuma tirania pode escravizá-lo.
Mahatma Gandhi,,,
OS SOMALIENSES, UM PAÍS TRATADO COMO GUETO, APARTADO DO RESTO DO MUNDO.
Fome afeta crianças da Somália
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Somália
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Somália (em somali: Soomaaliya; em árabe: الصومال, transl. aṣ-Ṣūmāl), oficialmente República da Somália (em somali: Jamhuuriyadda Soomaaliya; em árabe: جمهورية الصومال, transl. Jumhūriyyat aṣ-Ṣūmāl) e anteriormente conhecida como República Democrática da Somália, é um país localizado na Corno de África. Faz fronteira com o Djibuti no noroeste, Quênia no sudoeste, o Golfo de Aden com o Iémen a norte, o Oceano Índico a leste e com a Etiópia no oeste.
Na Antiguidade, a Somália foi um importante centro de comércio com o resto do mundo antigo. Seus marinheiros e mercadores eram os principais fornecedores de incenso, mirra e especiarias, os itens que foram considerados luxos valiosos para os antigos egípcios, fenícios, micênicos e babilônios com quem o povo Somali negociava.[5][6] De acordo com a maioria dos estudiosos, a Somália é também o local onde o antigo Reino de Punt estava localizado.[7][8][9][10] Os antigos Punties eram uma nação de pessoas que tinham relações estreitas com o Egito faraônico durante os tempos do faraó Sahure e da rainha Hatshepsut. As estruturas piramidais, templos e casas antigas de alvenaria em torno da Somália acredita-se que datam deste período.[11] Na época clássica, várias antigascidades-estado como Opone, Mosyllon e Malao, competiam com os sabeus, partos e axumitas pelo rico comércio indo-greco-romano que também floresceu na Somália.[12]
O nascimento do Islã no lado oposto da costa da Somália no Mar Vermelho significou que os comerciantes somalis, marinheiros e expatriados que viviam na Península Arábica gradualmente ficaram sob a influência da nova religião através dos seus parceiros comerciais convertidos muçulmanos árabes. Com a migração de famílias muçulmanas que fugiam do mundo islâmico na Somália nos primeiros séculos do Islã e da conversão pacífica da população somali por estudiosos muçulmanos somalis nos séculos seguintes, as antiga cidades-estado gradualmente se transformaram nas islâmicas Mogadíscio, Berbera, Zeila, Barawa e Merca, que faziam parte da civilização Berberi. A cidade de Mogadíscio chegou a ser conhecida como a Cidade do Islão[13] e controlou o comércio deouro do Leste Africano durante vários séculos.[14] Na Idade Média, vários poderosos impérios somali dominaram o comércio regional, incluindo o Estado de Ajuuraan, que era excelência emengenharia hidráulica e construção de fortalezas,[15] o Sultanato de Adal, cujo general, Ahmed Gurey, foi o primeiro comandante Africano na história a usar canhões de guerra no continente durante a conquista do Adal pelo Império Etíope,[16] e da Dinastia Gobroon, cujo domínio militar forçou os governadores do Império Omani no norte da cidade de Lamu a pagar tributo ao sultão somali Ahmed Yusuf.[17] No final do século XIX, após o fim da Conferência de Berlim, impérios europeus partiram com seus exércitos para o Corno de África. As nuvens imperiais oscilando sobre a Somália alarmaram o líder dervixe Muhammad Abdullah Hassan, que se reuniu com soldados somali de todo o Chifre da África e começou uma das mais longas guerras de resistência colonial.
A Somália nunca foi formalmente colonizada.[18][19][20] O Estado Dervixe repeliu com sucesso o Império Britânico por quatro vezes e obrigou-o a retirar-se para a região costeira.[21] Como resultado de sua fama no Oriente Médio e na Europa, o Estado Dervixe foi reconhecido como um aliado pelo Império Otomano e o pelo Império Alemão,[22][23] e manteve-se durante a Primeira Guerra Mundialcomo o único poder muçulmano independente continente africano. Após um quarto de século, mantendo os britânicos na baía, os dervixes foram finalmente foram derrotados em 1920, quando o Reino Unido usou pela primeira vez na África aviões que bombardearam a capital, Taleex. Como resultado deste bombardeamento, o ex-territórios dervixes foram transformadas em um protetorado da Grã-Bretanha. A Itália enfrentou situação semelhante quando sofreu a mesma oposição de sultões somalis e dos exércitos e não adquiriu o controle total de partes da Somália moderna até a era fascista, no fim de 1927. Esta ocupação durou até 1941 e foi substituído por uma administração militar britânica. O Norte da Somália continuaria a ser um protetorado e o sul da Somália tornou-se uma tutela. A União das duas regiões, em 1960, formou a República Democrática Somali.
Devido aos laços de longa data com o Mundo Árabe, a Somália foi aceita em 1974 como membro da Liga Árabe. Para reforçar a sua relação com o resto do continente africano, a Somália se juntou a outras nações africanas, quando fundou a União Africana e começou a apoiar o ANC na África do Sul contra o regime do apartheid,[24] além dos os separatistas eritreus na Etiópia durante a Guerra de Independência da Eritreia.[25] Um país muçulmano, a Somália é um dos membros fundadores da Organização da Conferência Islâmica e é também um membro da ONU e MNA. Apesar do sofrimento constante de guerras civis e da instabilidade política, a Somália também conseguiu sustentar uma economia de livre mercado que, segundo a ONU, supera as de muitos outros países da África.[26]
A história do atual território da Somália remonta à antiguidade, quando a região foi conhecida pelos antigos egípcios. Entre os séculos II e VII d.C da nossa era, muitas partes dos territórios foram anexados ao reinado etíope de Aksum. Pouco tempo depois, certas tribos árabes se instalaram ao largo da costa doGolfo de Áden, e ali fundaram um sultanato, concentrado no Porto de Zeila. Ao mesmo tempo, o país se tornou islâmico devido à influência dos xiitas vindos do atual Irã. De todas as formas, os habitantes conservaram suas línguas ancestrais em vez de adotar o árabe.
A partir do século VIII d.C, somalis e pastores nômades instalados ao norte do Corno de África começaram até a atual região somali. Anteriormente, osoromos, pastores-agricultores, iniciaram uma migração até o Ogaden e planície abissínia. Todos estes povos se instalaram definitivamente no território. Alguns povos árabes tentaram se apropriar do território e muitos somalis foram se desprezando ao exterior, sobretudo até a Etiópia.
Ao longo dos séculos XIX e XX, franceses, britânicos e italianos estabeleceram domínios na região. A Somália atual surgiu em 1960, quando dois protetorados (um italiano e outro britânico) uniram-se. A Somália Britânica ganhou independência como Estado da Somalilândia em 26 de junho de 1960. Dias depois, um referendo aprovou a unificação com a Somália Italiana, dando origem a República da Somália em 1 de julho de 1960. A então Somália Francesa, atual Djibouti, conseguiu sua independência por separadamente, em 1977.
A Liga de Juventude Somali se manteve no poder durante os anos 60, tendo como presidente Abdi Rashid Shermake, que foi assassinado em 1969, e por meio de um golpe de estado chegou ao poder Siad Barre.
Durante esta época, a Somália teve estreitas relações com a União Soviética. Em 1974, Somália e União Soviética assinaram um tratado, que previa aos soviéticos uma base militar no país africano. Mas o acordo foi rompido após três anos, entre intrigas que envolviam a vizinha Etiópia, rival somali, em uma guerra entre ambos, onde a Somália se voltou para o Ocidente. Portanto, a situação econômica do país era muito delicada.
Ante esta péssima situação econômica, surgiu uma oposição armada no norte do país em 1987. Em 1990, este grupo adquiriu o controle de grande parte do território, dissolvendo-se de fato o estado somali já existente.
Este grupo opositor se dividiu em 1991 por motivos diferentes e distintos, entre eles as tradicionais inimizades entre diferentes classes e etnias: oMovimento Patriótico Somali (MPS) ao sul e o Movimento Nacional Somali (MNS) ao norte. Por outro lado, o grupo Congresso Unido Somali (CUS) tomou a capital Mogadíscio, provocando a queda de Siad Barre.
Com o país sofrendo pelos conflitos internos, o governo central desapareceu após a queda da ditadura pró-soviética de Siad Barre, em 1991. Os "senhores da guerra" tomaram conta do país esfacelado. Desde então, a Somália vive em guerra civil intermitente, a qual matou dezenas de milhares de somalis. Não existe mais unidade nacional, e o país fragmentou-se em regiões. Em 1991, surgiu a Somalilândia, que chegou a declarar sua independência da Somália no mesmo ano, por Mohamed Ibrahim Egal, no mesmo ano da Jubalândia. Apesar da sua relativa estabilidade, em comparação com a tumultuosa região sul, não foi reconhecida como estado independente por nenhum governo estrangeiro.
Em 1992 iniciou-se, primeiramente no sul, uma ação humanitária da ONU, encabeçadas por tropas dos Estados Unidos. Embora conseguisse diminuir a fome no país, a operação foi um fiasco, com a morte de 18 soldados norte-americanos. Esta história é contada no filme "Falcão Negro em Perigo". Os marines deixaram o país em 1993. Sozinha, a ONU acabou por retirar-se oficialmente a 3 de março de 1995. A ONU interveio para a formação de um governo, sem ter êxito. Por outro lado, a Somalilândia presenteava uma maior estabilidade, do que outros recentes estados proclamados no território antigo da Somália, como Puntlândia, constituído em 1998, mas seguiu sem ser reconhecida por nenhum país. Puntlândia, por sua parte, não se instaurou como estado independente, e sim como parte da Somália, baixo à forma de "estado autônomo", com a obrigação autoimposta de restaurar e manter a unidade somali, baseando em sistema federal.
Em 1998 registaram-se mais duas cisões no país, e uma quarta em 1999, todas elas de contornos pouco claros. A última cisão conduziu à autonomia de Puntlândia ou Southwestern Somalia ("Somália do Sudoeste"), contudo dada à situação pouco clara no que concerne às fronteiras da Somália, há que ponderar antes de atribuir este título.
Em 2000, os delegados da conferência de reconciliação, reunidos em Arta, aprovaram uma lei nacional que atuaria como constituição da Somália por um período de três anos de transição. Esta constituição garantia aos somalis a liberdade de expressão e associação, direitos humanos, e realizava uma separação de poderes, garantindo sua independência. Durante este período de transição, a República Somali adotou um sistema federal de governo, como 18 administrações regionais. A Assembleia de Transição Nacional exercia o Poder Executivo. Estava formada por 245 membros, 44 por cada um das quatro classes principais (Dir, Hawiye, Darod y Oigil), 24 na aliança das classes menores, assim como 20 para somalis de grande influência e 25 para mulheres. Foi inaugurada em agosto de 2000 e elegeu como primeiro presidente do Governo de Transição Somali, Abdiqasim Salad Hassan, que, entre outras coisas, interveio militarmente na Jubalândia em 2004.
Em outubro de 2004 elegeu-se Abdullahi Yusuf Ahmed como presidente do Governo Nacional de Transição. A eleição aconteceu em Nairóbi, capital do Quênia, já que Mogadíscio era controlada por chefes tribais. Sem serviços públicos e forças de segurança do Estado, a capital somali vive sob a influência dos chamados "senhores de guerra", principais chefes dos clãs do país falido. Sediado em Baidoa, a 200 km a noroeste de Mogadíscio, o governo de Yusuf e do primeiro-ministro Ali Mohammed Ghedi é reconhecido pela comunidade internacional, mas é tido como fraco, pois não é reconhecido pelos chefes tribais.
Em 26 de dezembro de 2004, uma das catástrofes naturais mais devastadoras da história contemporânea, o tsunami que varreu os países do Sudoeste Asiático, também afetou a Somália, destruindo povoações e segundo as estimativas, causando a morte de 298 pessoas.
Em maio de 2006, iniciou-se a Segunda Batalha de Mogadíscio, entre a Aliança para a Restauração da Paz e contra o terrorismo e milícias leais à União de Tribunais Islâmicos. Em 5 de junho, ao menos de 350 pessoas em fogo cruzado.
O segundo governo de transição, dirigido por Abdullahi Yusuf Ahmed, quem anteriormente havia sido presidente de Puntlândia até 2004, e que aprovou uma intervenção de paz pela ONU, declarou que a aliança do senhores de guerra (referindo-se a ARPCT) combatiam o poder executivo.
Com a inexistência na prática de um governo central, a Somália persiste imersa em uma guerra civil. Em 5 de junho de 2006, milícias islâmicas - que formam a União das Cortes Islâmicas (UCI) - tomaram grande parte da capital somali. A UCI controla outro territórios no país e pretende impôr a lei islâmica (Sharia) nestas zonas. Em junho, o governo somali de transição e a UCI assinaram um acordo de reconhecimento mútuo. Um mês depois, um dos últimos focos de resistência dos senhores da guerra foi derrotado, após dois dias de batalha que deixou 140 mortos e 150 feridos.
Em julho de 2006, a UCI passou a controlar todo o sudeste do país e a capital Mogadíscio e avançava para tomar controle do resto do país. O governo interino pediu ajuda internacional, e o Conselho de Segurança da ONU aprovou planos de enviar uma força de paz africana para apoiar Yusuf. Segundo a ONU, as Cortes estavam sendo providas de armas pela Eritreia e o governo interino somali estava sendo armado pela Etiópia. O governo etíope foi que mais apoiou o governo interino da Somália e, em dezembro, ordenou uma incursão militar direta neste país contra alvos da milícia islâmica. Forças etíopes e do governo interino tomaram várias cidades que estavam sob controle da União das Cortes Islâmicas (UCI), inclusive Mogadíscio. O novo conflito levou milhares de refugiados somalis para a fronteira com a Etiópia e o Quênia.
Ao largo de 2007, tanto a Jubalândia quanto à maior parte dos territórios controlados pela União das Cortes Islâmicas, assim como Galmudug, passaram provisoriamente nas maõs do Governo de Transição Somali, quedando o estado proclamado da Somalilândia, e em medida menor o estado autônomo de Puntlândia, como principais decisões para a reunificação total da antiga Somália, junto às ações armadas dos restos da UCI. No mesmo ano, parte da UCI se converteu em Aliança para a Reliberação da Somália (ARS).
A ARS, junto com o governo de transição somali, compactaram em outubro de 2008 em ampliar o Parlamento e a constituir um governo de unidade, o que levou, em janeiro de 2009, à eleição do terceiro presidente do Governo de Transição Somali, Sharif Ahmed, que exerce até hoje o cargo de presidente da Somália, que anteriormente foi membro da União de Cortes Islâmicas, como o intuito de criar um governo nacional que pacificava finalmente todas as facções.
Os Estados Unidos e o Reino Unido apoiaram a intervenção entrangeira na Somália, pois temem que a UCI tenha ligações com a rede terrorista Al-Qaeda. Em 20 de março de 2009 foi assinado, em Djibouti, pelo governo de transição somali e pela opositora Aliança para a Nova Libertação da Somália mais um acordo para tentar levar estabilidade ao país.
[editar]Guerra Civil
Em 1991 se viram grandes mudanças na Somália. O presidente Siad Barre foi derrubado pelo clã do norte e do sul combinado com todas as forças das quais eram apoiadas e armadas pela Etiópia. E na sequência de uma reunião do Movimento Nacional Somali e anciões dos clãs do norte, a parte antiga do norte britânico do país declarou sua independência como a Somalilândia em maio de 1991, embora de fato independente e relativamente estável em relação ao sul tumultuada, não foi reconhecida pelo governo local e por nenhum governo estrangeiro.
Em janeiro de 1991, o presidente Ali Mahdi Muhammad foi escolhido pelo grupo como um estado de manifesto presidente interino até uma conferência entre todas as partes interessadas a ser realizada emDjibuti (país vizinho) no mês seguinte para selecionar um líder nacional. Contudo, o Reino do Congresso Somali, tendo como líder militar o general Mohamed Farrah Aidid, o Movimento Nacional Somali tendo como líder Abdirahman Toor e o Movimento Patriótico Somali tendo líder Col Jess, Mahdi se recusou a reconhecer como presidente.
Isto causou uma cisão entre o SNM, USC e SPM e os grupos armados Manifesto, o Movimento Democrático Somali (SDM) e Aliança Nacional Somali (SNA), por um lado e no seio das forças USC. Este esforço levou a remover Barre, que ainda afirmou ser o presidente legítimo da Somália. Ele e seus partidários armados permaneceram no sul do país até meados de 1992, causando uma nova escalada da violência, especialmente no Gedo, Bay, Bakool, Lower Shabelle, Juba Inferior, Médio e regiões Juba. O conflito armado na USC devastou a região de Mogadíscio.
A guerra civil tem interrompido a agricultura e a distribuição de alimentos no sul da Somália. A base da maioria dos conflitos foram as fidelidades clã e competição por recursos entre os clãs rivais. James Bishop, o embaixador dos Estados Unidos para a Somália passada, explicou que não há "concorrência para a água, pastagens, gado e… É uma competição que costumava ser travada com flechas e sabres… Agora é travada com AK-47s.". A resultante fome (cerca de 300 000 mortos) levou as Nações Unidas em 1992 a autorizarem uma operação de paz limitada Operação das Nações Unidas na Somália I (UNOSOM I), que usou a força à era limitada e à autodefesa, logo foi ignorada pelos beligerantes.
Em reação à violência contínua e à catástrofe humanitária, os Estados Unidos organizaram uma coalizão militar com o propósito de criar um ambiente seguro no sul da Somália para a realização de operações humanitárias. Esta coligação, ("Unified Task Force" ou UNITAF) entrou na Somália em dezembro de 1992, na operação "Restore Hope" e foi bem-sucedido em restaurar a ordem e aliviar a fome. Em maio de 1993, a maioria das tropas dos Estados Unidos se retirou UNITAF e foi substituída pela operação das Nações Unidas na Somália II (UNOSOM II).
Contudo, Mohamed Farrah Aidid viu UNOSOM II como uma ameaça ao seu poder e em junho de 1993 sua milícia atacou as tropas do exército do Paquistão, anexado ao UNOSOM Ĩ. Em Mogadíscio infligiram mais de 80 vítimas. Os conflitos se agravaram até que 19 soldados americanos e mais de mil somalis foram mortos em um ataque em Mogadíscio em outubro de 1993. A ONU retirou a Operação United Shield em 3 de março de 1995, tendo sofrido baixas significativas, e com a regra do governo ainda não restaurada. Em agosto de 1996, Aidid morreu em Mogadíscio.
[editar]Pirataria
Desde o início da guerra civil, nos anos 1990, somalis tem praticado a pirataria nas águas ao largo do Chifre da África, sequestrando navios e petroleiros e suas tripulações em alto mar, em troca de resgate, tornando a região uma ameaça à navegação internacional.[28]
Desde 1998, entidades como a Organização Marítima Internacional e o Programa Alimentar Mundial, ligado à ONU, tem expressado publicamente temores com o aumento da pirataria na região.[29] A ação dos piratas somalis tem elevado o custo dos fretes e impedido a entrega de mantimentos às populações famintas do país por mar, sendo necessária a escolta de navios de guerra para o descarregamento nos portos somalis.
Em agosto de 2008, uma força tarefa naval de coalizão internacional, a Combined Task Force 150, que inclui navios de guerra do Canadá, Estados Unidos, Alemanha, França, Grã Bretanha, Portugal e Turquiaentre outros, foi formada para combater a pirataria na região, estabelecendo uma área de patrulha e segurança marítima no Golfo de Aden.[30]
Em 7 de outubro de 2008, o Conselho de Segurança da ONU baixou uma resolução convocando os países com vasos de guerra nas águas do leste africano a que colocassem seu navios à serviço do combate à ameaça crescente dos piratas somalis, que já sequestraram dezenas de navios mercantes, petroleiros e suas tripulações. A Rússia também anunciou a entrada de seus vasos de guerra na área para combate à pirataria, atuando de forma independente.[31] Em 19 de novembro, a Índia anunciou a destruição de uma embarcação pirata somali, após combate com a fragata INS Tabar, enviada pela marinha indiana à região.[32]
Os piratas são basicamente ex-pescadores, militares ligados aos clãs de senhores da guerra do país dividido e técnicos em eletrônica e GPS, sendo estimados num total de 1000 homens armados, que, em equipes, se utilizam de pequenas embarcações rápidas para interceptar e abordar os navios.[33]
Em 21 de novembro, a ONU anunciou a formação de uma força de ataque à pirataria e autorizou a marinha indiana a entrar no Golfo de Aden e em águas territoriais da Somália, para combater as embarcações piratas e destruir suas bases conhecidas.[34]
[editar]Geografia
A Somália é o país mais oriental da África, e ocupa uma área de 637.657 km² (aproximadamente igual à soma da área dos estados brasileiros de Minas Gerais e Espírito Santo). A região ocupada pelo país é comumente chamada Chifre da África - pela semelhança entre o desenho de seu mapa com o chifre de um rinoceronte. A região do Chifre da África (ou Corno de África, como é conhecida em Portugal) também inclui os vizinhos Etiópia e Djibuti.
O país está situado na costa leste africana ao norte da linha do Equador, entre o Golfo de Aden, a norte, e o Oceano Índico a leste. Seu território consiste de muitos platôs, planícies e montanhas. O norte do país é montanhoso, com altitudes entre 900 e 2100 metros. No noroeste do país, na região autônoma de Somalilândia (auto-declarada independente), segue a cadeia montanhosa de Cal Madow (Surud) desde a fronteira noroeste com a Etiópia até a região de Sanaag, onde localiza-se o ponto mais elevado do país no pico Shimbiris com 2.450 m. As áreas do centro e do sul são planas, com altitudes inferiores a 180 m. Os rios Juba e Shabele nascem na vizinha Etiópia e atravessam o país em direção ao Oceano Índico. O Shebele, entretanto, não alcança o mar, exceto em períodos de chuva mais intensa.
[editar]Demografia
A Somália tem uma população estimada de 8,5 milhões de pessoas. Estas estimativas são difíceis de ajustar, devido à complicada situação política do país, e também à natureza nômade muito de seus habitantes. O último recenseamento foi no ano de 1975, baseado em alguns analistas estrangeiros. A taxa de crescimento da população somali é uma das mais elevadas na África e no mundo.
Atualmente, cerca de 60% da população somali é de nômades ou seminômades, criadores de gado, camelos e cabras. Aproximadamente 25% dos habitantes são agricultores assentados nas regiões férteis entre os rios Juba e Shebelle, a sul do país. O resto da população está concentrada nas áreas metropolitanas.
Depois da guerra, a Somália teve uma grande comunidade de refugiados fora do país, uma das maiores da África.
Cerca de 85% da população é de somalis étnicos. A guerra civil no início de 1990 aumentou consideravelmente o tamanho da diáspora somali.
Somalis nômades e grupos de minorias étnicas compõem o restante da população do país, incluindo: benadiris, bravaneses, bantus, bajunis, indianos, persas, italianose britânicos.
Há poucas informações e estatísticas fiáveis sobre urbanização na Somália. No entanto, estimativas foram feitas indicando uma urbanização de 5% e 8% ao ano, com muitas das cidades em crescimento rápido e, às vezes, desordenado. Atualmente, 37% da população do país vive em cidades, porcentagem que tende a aumentar rapidamente.
- Alfabetização (pessoas com 15 anos de idade ou mais que sabem ler e escrever)
- Da população total: 37,8%
- Homens: 49,7%
- Mulheres: 25,8% (estimativas de 2006)
Cidades mais populosas da Somália | ||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Posição | Cidade | Região | População | Posição | Cidade | Região | População | |||
1 | Mogadíscio | Banaadir | 1 275 976 | 11 | Gaalkacyo | Mudug | 63 602 | |||
2 | Hargeisa | Woqooyi Galbeed | 522 508 | 12 | Beledweyne | Hiiraan | 57 638 | |||
3 | Merca | Shabeellaha Hoose | 350 859 | 13 | Qoryooley | Shabeellaha Hoose | 53 800 | |||
4 | Berbera | Woqooyi Galbeed | 263 095 | 14 | Garoowe | Nugaal | 51 919 | |||
5 | Kismayo | Jubbada Hoose | 256 691 | 15 | Jowhar | Shabeellaha Dhexe | 48 979 | |||
6 | Jamaame | Jubbada Hoose | 192 719 | 16 | Jilib | Jubbada Dhexe | 45 451 | |||
7 | Baidoa | Bay | 135 059 | 17 | Baardheere | Gedo | 45 938 | |||
8 | Burao | Togdheer | 103 261 | 18 | Qardho | Bari | 40 688 | |||
9 | Bosaso | Bari | 77 274 | 19 | Borama | Awdal | 39 606 | |||
10 | Afgooye | Shabeellaha Hoose | 68 093 | 20 | Laascaanood | Sool | 35 812 | |||
Censo 2007 |
[editar]Línguas
As línguas oficiais da Somália são o somali e o árabe. O inglês e o italiano são classificados como "segundas línguas" pelo governo de transição somali. O somali é classificado como "primeira língua" pelo povo somali, o grupo étnico mais populoso do país.[1][2] É membro do ramo Cushitic, da família de língua afo-asiáticas, cujos parentes mais próximos falavam línguas dos tipos Afar e Saho.[35] Segundo estudos acadêmicos datados antes de 1900, a Somália é o país mais documentado em línguas do tipo Cushtipic.[36]
[editar]Política
A situação política da Somália é ainda confusa. O poder político encontra-se dividido por vários senhores da guerra os quais dominam várias zonas do país.
Com o transcorrer da guerra civil, estes foram os estados autônomos que surgiram na Somália após 1990, apenas a Somalilândia se autoproclamou independente, os outros três reivindicam autonomia dentro de uma Somália unificada:
Bandeira | Estados | Capital | Independência/Autonomia |
---|---|---|---|
Galmudug | Gaalkacyo do sul | 14 de agosto de 2006 | |
Puntlândia | Garoowe | 5 de maio de 1998 | |
Somalilândia | Hargeisa | 18 de maio de 1991 | |
Maakhir | Badhan | 1 de julho de 2007 |
[editar]Subdivisões
A Somália está dividida em 18 regiões (plural - gobollada, singular - gobolka):
[editar]Economia
O país tem uma economia de mercado. É um dos países mais pobres do planeta, tendo relativamente poucos recursos naturais. A economia é excessivamente agrícola, pouco industrializada, sendo que as indústrias mais predominantes são a de refinação de açúcar e a têxtil. 65% do seu PIB vem da agricultura, contra 25% de serviços e 10% da indústria.
A maior parte da economia foi devastada na Guerra Civil Somali. A agricultura é o setor mais importante, com a criação de gado respondendo por cerca de 40% do PIB e por cerca de 65% das exportações. Grande parte de sua população que vive da criação de gado é nômade ou seminômade. Além do gado, a banana é outro importante item de exportação. O açúcar, o sorgo, o milho e os peixes são produtos para o mercado interno.
A maior parte da economia se baseia à crição de camelos, setor pecuário que o país possui o maior rebanho do mundo.
O pequeno setor industrial se baseia no processamento de produtos agrícolas, e responde por 10% do PIB, a maioria das instalações industriais foi fechada por causa da guerra civil. Além disso, em 1999, distúrbios na capital, Mogadíscio e áreas vizinhas atrapalharam ações de ajuda internacional.
A Somália tem uma das mais altas taxas de mortalidade infantil do mundo, com cerca de 10% das crianças morrendo pouco depois de nascer e 25% das sobreviventes morrem antes dos 5 anos de idade. A organização humanitária Médicos Sem Fronteiras considera a situação do país "catastrófica". Para piorar, diferentemente do que a maioria das pessoas acham o país tem o maior número de subnutridos do mundo (75%), e não a Etiópia, que possui 50% de seu povo. Isso coloca a Somália entre os 8 países mais pobres do mundo (o mais pobre é Serra Leoa).
Atualmente, algumas áreas do país estão mais economicamente ativas do que antes da guerra, quando o regime socialista de Siad Barre eliminou a livre iniciativa. O norte do país, em especial, recuperou-se economicamente. Apesar de o país continuar pobre, o número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza tem diminuído.
[editar]Cultura
A cultura somali é amplamente baseada no islã e na poesia, e tem se desenvolvido oralmente ao longo dos anos. A facilidade na fala é considerada uma propriedade especialmente entre os somalis, tendo-se muito em conta em figuras, como as de políticos ou líderes religiosos.
O número de línguas faladas no país é muito reduzido quando comparado com outros países da África. A maior parte de sua população fala somali, embora os grupos étnicos dos bajuni e dialetos bravanesefalem também dialetos suaíli. Para os religiosos e geográficos, o árabe é altamente entendido, e por razões históricas se têm o inglês e italiano como as línguas estrangeiras mais utilizadas.
A religião majoritária no país é o sunismo, o que obriga os cidadãos a abster-se de porco e álcool, assim como de participar de jogos de azar. Muitas mulheres usam o hijab.
[editar]Ver também
- Corno de África
- Conselho Supremo das Cortes Islâmicas
- Guerra Civil Somali
- Missões diplomáticas da Somália
Referências
- ↑ a b De acordo com o artigo 7 da Carta Federal Transicional da República Somali, "as línguas oficiais da República Somali serão o somali (maay e maxaatiri) e o árabe. Os segundos idiomas do Governo Federal de Transição serão o inglês e o italiano".
- ↑ a b Somalia. World Factbook. Central Intelligence Agency (14 de maio de 2009). Página visitada em 31-5-2009.
- ↑ Human Development Report: Somalia 2001 (PDF) (2001). Página visitada em 26 de março de 2009.
- ↑ Última inclusão da Somália no ranking do IDH foi no relatório de 1996 (dados de 1993).
- ↑ Phoenicia pg 199
- ↑ The Aromatherapy Book by Jeanne Rose and John Hulburd pg 94
- ↑ Egypt: 3000 Years of Civilization Brought to Life By Christine El Mahdy
- ↑ Ancient perspectives on Egypt By Roger Matthews, Cornelia Roemer, University College, London.
- ↑ Africa's legacies of urbanization: unfolding saga of a continent By Stefan Goodwin
- ↑ Civilizations: Culture, Ambition, and the Transformation of Nature By Felipe Armesto Fernandez
- ↑ Man, God and Civilization pg 216
- ↑ Oman in history By Peter Vine Page 324
- ↑ Society, security, sovereignty and the state in Somalia – pág. 116
- ↑ East Africa: Its Peoples and Resources – pág. 18
- ↑ Shaping of Somali society Lee Cassanelli - pág. 92
- ↑ Futuh Al Habash Shibab ad Din
- ↑ Sudan Notes and Records – Page 147
- ↑ Politics, language, and thought: the Somali experience – pág. 135
- ↑ Africa report - pág 69
- ↑ Essentials of geography and development: concepts and processes - Don R. Hoy, Leonard Berry - pg 305
- ↑ Encyclopedia of African history – pág. 1406
- ↑ The modern history of Somaliland: from nation to state – pág. 78
- ↑ Historical dictionary of Ethiopia – pág. 405
- ↑ [1]
- ↑ Superpower diplomacy in the Horn of Africa – pág. 22
- ↑ "Somalia economy stronger than others in Africa, UN-backed meeting says" - UN News Centre, 29 de janeiro de 2008 - ONU (visitado em 18-12-09).
- ↑ Índice de Percepções de Corrupção. Transparência Internacional. Página visitada em 27 de junhode 2010.
- ↑ UN online edition
- ↑ Os Generais da Pirataria - Artigo - O Globo, 23 de março de 2009
- ↑ United States Africa Command
- ↑ RIA Novosti
- ↑ Aljazeera.net
- ↑ BBC
- ↑ BBC News
- ↑ I. M. Lewis, Peoples of the Horn of Africa: Somali, Afar and Saho, (Red Sea Press: 1998), p.11.
- ↑ A software tool for research in linguistics and lexicography: Application to Somali. Springerlink.com. Página visitada em 2010-06-27.
O continente africano é amplamente conhecido pelas suas belezas naturais, principalmente quando se refere à grandiosa vida selvagem. Porém, o que encontramos de imenso neste continente é uma enorme diversidade física e sócio-econômica, pois existe neste espaço desde extensos vales férteis, aonde a vida parece não ter fim, até desertos gigantes, como é o caso do Saara, o maior do mundo. O contraste da pobreza e riqueza também é muito visível por toda sua extensão continental, sendo caracterizado principalmente pelas péssimas condições de vida em muitos países. O termo “berço da humanidade” é dado em razão da África abrigar uma das civilizações mais antigas e intrigantes do globo, os egípcios, que formaram um poderoso “império” a 4 mil anos atrás. Portanto, toda essa riqueza cultural e natural existente no continente, torna a África um espaço muito particular.
Em conseqüência a esta diversidade, não é tarefa fácil dividir a África por regiões devido a sua heterogenidade ao longo do continente. Porém, pode-se definir duas formas básicas de classificação regional: as questões físicas (localização geográfica) e questões humanas (cultura/ocupação)
África: cinco regiões num continente
Ao visualizar um mapa da África, pode-se ver que dividir o mesmo por regiões a partir da sua localização espacial nos sentidos Norte, Sul, Leste e Oeste é bem possível. Dessa forma, classifica-se o continente em cinco regiões distintas quanto a sua posição geográfica: Norte da África, Oeste da África, África Central, Leste da África e Sul da África.
Norte da África: como o próprio nome já diz, é a área situada ao norte do continente e que vem a ser banhado pelo Mar Mediterrâneo, em sua maioria, fazendo parte desta região cinco países. Também não se pode esquecer que ao sul desta região se encontra o deserto do Saara.
Oeste da África: é uma região muito confusa do ponto de vista político. São quinze nações que dividem um espaço caracterizado por áreas desérticas (Saara, ao norte) e florestas tropicais. Em sua economia local, a exploração de petróleo destaca-se com uma atividade bem atraente para os países.
África Central: caracterizada pelos inúmeros conflitos da década de 90 que marcaram profundamente a região, a África Central ficou conhecida no mundo pelos conflitos no Zaire que o transformaram em República Democrática do Congo. Oito países fazem parte desta região, destacada por grandes florestas tropicais em razão de estar na latitude 0 do globo.
Leste da África: também conhecida como “Chifre da África”, por sua forma física do extremo leste africano, é uma área bem diversificada por ter países bem estruturados e urbanizados, como é o caso do Quênia, e em contraponto a isto, existe à Somália e Etiópia, nações mergulhadas em problemas gerados pelas suas guerras civis. Nesta região encontram-se dez países bem distintos, tantos nos aspectos físicos como humanos. É na divisa entre Uganda, Tanzânia e Quênia que existe o lago Vitória, que é considerado a nascente do rio Nilo.
Sul da África: o extremo sul africano é representado pelas diferenças existente ente os onze países no campo sócio-econômico, principalmente, pois o contraste entre a África do Sul, nação bem desenvolvida, se comparada aos outros países africanos, em relação aos demais é visivelmente percebido. Este país exerce um poder centralizador nesta região, onde a economia é seu ponto forte. Observa-se também uma diversidade natural neste espaço, em razão de possuir grandes vales férteis e vastos desertos como o Kalahari, sendo no delta do Okavango (Botsuana) acontece uma das maiores e mais impressionantes migrações do mundo, a dos gnus.
Aspectos Sócio-econômicos
Agora, analisar a África destacando suas características culturais, promove uma divisão bem diferente da anterior. Ao observar o continente africano pela sua ocupação ao longo dos anos, classifica-se a África em duas regiões: África “branca” (cultura árabe) e África “negra”(culturas locais).
Isto é possível em virtude da influência que a região norte da África (árabe) sofreu da ocupação dos povos do Oriente Médio (Ásia) durante os tempos, tendo como resultado um espaço totalmente adverso da África “negra”, sendo esta última caracterizada pelas culturas regionais provindas de milenares tribos africanas. Também é possível destacar a própria cor da pele dos africanos nessas duas regiões: os descendentes de árabes possuem uma tez clara, em grande parte, enquanto que os africanos relacionados com as culturas tribais já têm uma cor mais negra.
Sendo assim, a África vem a ser o resultado de anos de ocupação e influência das mais diversas culturas do mundo que remodelaram e transformaram seu continente num espaço diversificado e muitas vezes carente de recursos econômicos, por outro lado, suas belezas naturais são únicas e, por enquanto, estão permanentes em todo seu território.
Divisão Física (localização) da África
Norte da África | Argélia, Egito, Líbia, Marrocos, Saara Ocidental e Tunísia |
Oeste da África | Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo |
África Central | Camarões, Congo, Gabão, Guiné Equatorial, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe e Chade |
Leste da África | Burundi, Dijbuti, Eritréia, Etiópia, Quênia, Ruanda, Somália, Sudão, Tanzânia e Uganda |
Sul da África | África do Sul, Angola, Botsuana, Lesoto, Madagascar, Malauí, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Zâmbia e Zimbábue |
Divisão Sócio-Econômica da África
África “branca” | Argélia, Dijbuti, Egito, Eritréia, Etiópia, Líbia, Mali, Marrocos, Mauritânia, Níger, Saara Ocidental, Somália, Sudão e Tunísia. |
África “negra” | Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, Togo, Camarões, Congo, Gabão, Guiné Equatorial, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Chade, Burundi, Quênia, Ruanda, Tanzânia, Uganda, África do Sul, Angola, Botsuana, Lesoto, Madagascar, Malauí, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Zâmbia e Zimbábue |
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