"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

DEPOIMENTO DE VERA LÚCIA (PARENTE DE VÍTIMAS DA CHACINA DE VIGÁRIO GERAL), TESTEMUNHO DA SUA VIDA.


Desembargador cujo foi o promotor de justiça disse após 21 anos que a testemunha e única testemunha do caso mentiu e se não fosse as provas produzidas pelos inocentes presos sequer haveria condenações; assita aos vídeos.














"...Madrugada de domingo, 28 de agosto de 1993, na Praça Catolé do Rocha, em Vigário Geral. Ali começa a história do traficante Flávio Pires da Silva, então com 24 anos, mais conhecido como Flávio Negão. Chefe do tráfico de drogas na Favela de Vigário Geral, o bandidou comandou naquela noite um ataque a quatro policiais que, teoricamente, teriam entrado na comunidade para pegar dinheiro na boca-de-fumo e extorquir moradores. Depois de uma intensa troca de tiros, foram mortos os policiais Aílton Ferreira dos Santos, José Santana, Luis Mendonça e Irapuan Caetano, que já estariam até com o dinheiro no bolso e entravam no carro da polícia quando foram atacados. .."  (MAS NENHUM DINHEIRO FOI ENCONTRADO COM OS PMs MORTOS; E HOJE SE SABE QUE APENAS O SARGENTO AILTON ERA O ALVO DOS TRAFICANTES, PARA VINGAR A MORTE DO IRMÃO DE FLAVIO NEGÃO, DONO DO TRAFICO EM VIGÁRIO GERAL RJ BRASIL; o vídeo do cineasta Milton Alencar Jr ( abaixo) trás esta declaração do próprio em 1minuto e 58 segundos;  

Pelo menos alguns mitos foram desmistificados:


  • O grupo  AfroReggae não foi criado por conta da chacina de Vigário Geral, mas sim um ano antes e ganhou notoriedade por contra da tragédia http://ondeoventofazacurvalagoinha.blogspot.com.br/2009/06/historico-afroreggae-vigario-geral.html  "
    1992 Concebendo...
    Em 1992, enquanto os estudantes, em várias capitais brasileiras, pintavam a cara e saíam às ruas, manifestando-se em favor do Impeachment do então presidente da república Fernando Collor de Mello, começou-se a escrever a história do GrupoCultural Afro Reggae. 

    Tudo teve início com a realização de uma festa de reggae, que aconteceu na seqüência de uma série de festas de funk que José Júnior, atual Coordenador Executivo do GCAR, vinha  organizando desde 1992. Como, nesse mesmo ano, o funk tinha se tornado um ritmo proibido nas festas e bailes do Rio devido ao controverso arrastão da Praia do Arpoador houve a exigência de uma mudança. Essa mudança deu certo, não apenas porque a festa foi um sucesso, mas também porque levou à politização do grupo e motivou a realização de uma segunda festa: a Iª Rasta Reggae Dancing, que reuniu pessoas dos locais mais distintos como Baixada Fluminense, Zona da Leopoldina, Zona Sul e Zona Oeste.
    1993-1994: O Começo na primeira reunião de reflexão sobre a Iª Rasta Reggae Dancing, foram convidadas pessoas que participaram da sua produção. Um dos participantes sugeriu a criação de um veículo de comunicação sobre a cultura negra. Foi assim que surgiu, em janeiro de 1993, a primeira edição do Jornal Afro Reggae Notícias (nº 0). A cada edição, o grupo, autodenominado “organizadores”, amadurecia e se transformava. Assim, em julho de 1993, decidimos criar uma ONG, nascendo assim o Grupo Cultural Afro Reggae (GCAR). A necessidade de se tornar uma entidade organizada baseou-se nas observações e experiências individuais dos componentes, uma vez que através unicamente do jornal não era possível interferir positiva e diretamente em determinados problemas sociais. No entanto, o jornal continuou existindo, e ainda é hoje é publicado, mas no formato on-line. Foi então que decidimos criar um programa de ação sociocultural voltado para os jovens que residiam em favelas e que, concretamente, viesse a modificar de alguma forma a vida dessas pessoas. " ( sem tirar o mérito da iniciativa do grupo, como resposta ao abandono do poder público a comunidade de Vigário Geral por décadas);
  • O senhor José Jr, nunca foi morador de vigário geral http://ondeoventofazacurvalagoinha.blogspot.com.br/2009/06/historico-afroreggae-vigario-geral.html;
  • e quanto a envolvimento de moradores com o envolvimento com o tráfico; tirem suas príprias conclusões pelas declarações dos vídeos;
  •  com exceção do SGT Ailton, os outros policiais morreram inocentes e suas imagens e reputações foram manchadas, os desmoralizando-os, como os seus descedentes. E;
  • 23 PMs eram inocentes, e, 10 apontados como culpados pelas gravações das fitas no processo Vigário Geral 1 ( UM CRIME DE INJUSTIÇAS E IMPUNIDADE) http://www.youtube.com/watch?v=ATr5pqRfc68.







Em janeiro de 1995, o traficante Flávio Pires da Silva, o Flávio Negão, não resistiu a mais uma operação policial na Favela de Vigário Geral. O bandido estava bebendo cerveja em um bar na Rua Antônio Mendes, perto de uma boca-de-fumo, quando foi surpreendido por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque. Depois de uma intensa troca de tiros, os policiais encontraram Flávio Negão com dezenas de marcas de tiros. Ele ainda foi levado com vida para o Hospital Souza Aguiar, mas não resistiu aos ferimento e morreu. No confronto, o sargento Carlos Augusto Soares Brazuna, de 35 anos, também foi baleado e morreu no local. Investigações da polícia na época mostravam que o bandido estava vendendo cerca de 500 quilos de cocaína por mês.
No enterro do bandido, realizado no cemitério de Irajá, os traficantes deram mais uma demonstração de força. Foram enviadas para o velório as coroas de flores mais caras, com mensagens da principal facção que comanda o tráfico na cidade. Bandidos do presídio Bangu 1 também enviaram uma coroa de flores. O caixão era de luxo, teria custado R$ 500 e foi enterrado na cova mais cara do cemitério de Irajá. Pelo rádio, a Polícia Militar emitiu um comunicado pedindo para as equipes evitarem passar perto do cemitério. Dezenas de ônibus alugados, lotados com moradores quase 500 moradores, chegaram ao local. Pelo alto falante, eles eram convocados na Favela de Vigário Geral para se despedirem do "amigo conhecido carinhosamente como Flávio Negão".
A morte do bandido reacendeu a briga pelo controle do tráfico de drogas na favela. Foram várias investidas e ano de guerra entre traficantes da quadrilha de Vigário Geral e bandidos comandados por José Roberto da Silva, o Robertinho de Lucas, da favela vizinha. A guerra durou mais de 10 anos, com centenas de vítimas.



"Como a trapaça ajuda a política – O importante para muita gente é vencer, porque o vencedor recebe as glórias do poder e, com ele, o crédito da verdade. Quando uma teoria científica não permite atingir os objetivos que os agentes políticos têm em mente, eles recorrem à trapaça, à fraude, à mentira, à demagogia, etc. Quando esses meios falham, eles usam a violência para destruir o que não sabem ou não são capazes de controlar. (Martinez, Paulo – Política, Ciência, Vivência e Trapaça – Coleção Polêmica, 6ª Ed., Ed. Moderna Ltda. São Paulo, 1992, pág.13):"http://ondeoventofazacurvalagoinha.blogspot.com.br/search/label/CRISTINA%20LEONARDO








CRISTINA LEONARDO, UMA ADVOGADA QUE DEU ASSISTÊNCIA AOS PARENTES DAS VÍTIMAS DE VIGÁRIO GERAL, NA CONDIÇÃO DE ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO; CUJA PESA SERIAS DENÚNCIAS DE FORJAR TESTEMUNHAS


LENINE APRESENTA TESTEMUNHA

Subsecretário de Segurança afirma que novo depoimento desmente denúncias e lança dossiê contra advogada que ajudou informante
Fernanda Galvão
Acusado na semana passada de receber propina do traficante Celsinho da Vila Vintém, o subsecretário de Segurança Púbica, coronel Lenine de Freitas, apresentou ontem um dossiê contra a advogada Cristina Leonardo, responsável por intermediar o programa de proteção à testemunha para o informante Hugo, que depôs na quarta-feira na Corregedoria Geral de Polícia. Lenine acusa Cristina de comprar um testemunho, em um caso de desaparecimento de uma menina de 9 anos, em 1995.
Lenine também apresentou uma nova testemunha, ouvida ontem, que segundo ele, desmascara, o depoimento de Hugo. Luis Cláudio, o novo nome no caso, teria levado Hugo a Lenine há 20 dias, com denúncias sobre Márcio José Guimarães, o Tchaca. O Luiz Cláudio desmoraliza esse garoto (Hugo), e mostra que o depoimento dele é contraditório, afirmou Lenine, que voltou a acusar a advogada e o coronel Valmir Alves Brum, ex-assessor da Ouvidoria da Polícia, de forjar um complô contra ele.
Cristina disse que conheceu Hugo na quinta feira. Segundo ela, o dossiê apresentado tinha a intenção de desvalorizar a testemunha, e já foi utilizado contra ela durante o julgamento dos envolvidos na Chacina de Vigário Geral, sem sucesso. Para a advogada, Lenine está se defendendo prematuramente, já que Hugo ainda não depôs no Ministério Público Federal. Começo a me preocupar, achando que existe algo por trás disso. Por que ele foi buscar um caso de 95?.
Segundo Cristina, se Lenine tem mais uma testemunha, que a leve ao MP. Ela aproveitou para mandar um aviso: O governador tem de colocar ordem na casa, senão quem vai colocar sou eu. Vou pedir uma intervenção da Assembléia Legislativa na Secretaria de Segurança pois esta polícia cliente lista não pode existir em um estado democrático, atacou.
Minc quer explicação sobre exoneração
Autor da lei que instituiu a Ouvidoria da Polícia, o deputado estadual Carlos Minc (PT) vai convocar o secretário Josias Quintal para depor na Assembléia Legislativa. Segundo ele, Josias terá de explicar a exoneração do coronel Valmir Alves Brum da Ouvidoria. Foi uma intervenção na autonomia do órgão, que estava garantida por lei, disse Minc, que também vai questionar a crise que vem envolvendo a Segurança.
Já o deputado Sérgio Cabral Filho (PMDB), presidente da Alerj, afirmou que, caso fique comprovado o envolvimento de um deputado estadual com o tráfico, tomará medidas enérgicas. A Assembléia não vai se omitir neste caso, disse. Segundo o regimento da Alerj, infrações como esta podem levar até à cassação do mandato.Palavra de bandido contra a do coronel
O governador Anthony Garotinho disse ontem que as acusações feitas ao coronel Lenine de Freitas terão de ser bem apuradas. É a palavra dele (Hugo) contra a do coronel. Entre a palavra de um bandido e a de um subsecretário, eu fico com a do subsecretário, pelo menos até que as investigações sejam concluídas. Mas não podemos deixar de apurar.
Garotinho disse ainda que ordenou ao secretário de Segurança, coronel Josias Quintal, a realização de uma apuração rigorosa a respeito do caso.
O deputado federal Milton Temer (PT-RJ) disse ontem que vai acionar a bancada do partido na Alerj para que se instale uma CPI para apurar as denúncias.
(JORNAL: O DIA PAG.: 12)







CONHEÇA O CORONEL DA PMERJ QUE PRENDEU PMs INOCENTES, VALENDO-SE DO DESEJO DE SER ELEITO DEPUTADO.
EX-Coronel PMERJ Valmir Alves Brum




MEET THE INNOCENT POLICE ACCUSED unjustly motivated by the desire to police colonel (VALMIRALVES BRUM) TO BE THE elected parliamentary STATE OF RIO DE JANEIRO.