"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

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sexta-feira, 5 de junho de 2015

O escritor ELTON DA FONTOURA entrevista o escritor SÉRGIO CERQUEIRA BORGES.



Segundo Rudolf von Ihering, jurista ímpar na história do direito alemão, falecido em 1892, “o fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples ideia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta; a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça brandir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança.”
Desta vez, ocupo o salão do Castelo das Literárias Mosqueteiras para conduzir a literatura brasileira, não às ficções criadas por Escritores brasileiros ou portugueses, mas uma entrevista com a realidade pregressa; a Chacina de Vigário Geral.
Tomei a liberdade de ensaiar um pequeno ajuste no texto de finalização do documentário criado pela “design&imagem”, intitulado “Lembrar para não Esquecer”.
As tragédias têm vários lados; a tristeza um lado só.
Lembrar para não esquecerinicia esta entrevista com a convicção que o futuro será sempre impiedosamente escrito no presente. Simples assim! Destino? Não!
Aqui no Casteloas luzes se acendem, sob o pano, e as pesquisas que fiz, remontam que a imensa maioria dos envolvidos na chacina de Vigário Geral continua anônima, silenciosa e impune.
O Choque acabou com o silêncio dos oprimidos, mas não acabou com a promiscuidade entre a polícia e bandido.

Este extermínio ocorrido na cidade do Rio de Janeiro em 1993 gerou a narrativa, a denúncia e as revelações do mundo e submundo que o escritor e operador do DireitoSérgio Cerqueira Borges, conhecido como Borjão, compôs no livro Escravos Sociais e os Capitães do Mato, publicado pela Chiado Editora em fevereiro de 2015.
Sérgio atuou em muitos quadrantes neste lamentável episódio, e os principais são:personagem, réu, vítima e por fim, historiador.
Provavelmente, nem todos os súditos do Castelo tenham o conhecimento, parcial ou total, da Chacina. Vinte e dois anos já se passaram, mas para Sérgio as sequelas físicas e íntimas serão eternas.  Nosso foco é a literatura tão somente, e é sobreEscravos Sociais e os Capitães do Mato que vamos conversar.

Literárias Mosqueteiras: Analisando o título da obra, há dois arquétipos extremados: de um lado, Escravos Sociais, representados pelos 21 mortos, pelos favelados e por uma esmagadora maioria que respira no solo brasileiro e em muitas regiões do planeta. Na continuação, encontramos Capitães do Mato. Segundo o Wikipédia, é um empregado público da última categoria, encarregado de reprimir os pequenos delitos ocorridos no campo. No frigir dos ovos, eles capturavam fugitivos para depois entrega-los aos seus amos mediante prêmio.  A Abolição já é centenária, mas os escravos prevalecem. Os capitães do mato, além de rurais, tornaram-se também urbanos. Perfeitamente sugestivo o título.
A injustiça queima a alma e perece a carne é um vídeo que relata em três minutos o drama que te assolou na época, e ainda persiste.
Convido nossos súditos, como se fosse um minuto de silêncio, para assistirem e melhor acompanhar esta entrevista.
Esta não é a primeira pergunta, mas tua primeira resposta está no link abaixo.

Literárias Mosqueteiras:Chiado Editora é oriunda de Portugal, mas está em vertiginosa expansão mundial. É o que li no site. Foi uma opção, ou a única alternativa? Como foi a recepção do teu livro nas editoras brasileiras?

Sérgio Cerqueira Borges: Não foi a única opção, entretanto as editoras brasileiras dispõem de poucos benefícios ao escritor iniciante demandando muito investimento pecuniário por este; apesar de que muitas editoras tampouco retornaram; a Chiado cresce no mundo e principalmente no Brasil devido ao trato com quem decide enveredar na literatura, fui recepcionado pelo então editor português, Sr. Afonso que me tratou com muita cortesia e respeito; ainda não havia escritório  no Brasil, mas agora com escritórios em SP (Editora Mayara Facchini) e RJ (Editora Joana), realmente uma editora muito democrática, não tive que pagar pela edição e ainda há a perspectiva de traduzirem a obra para outras línguas para publicação em todo mundo; qual editora nacional está em condições de ofertar isto?.

Literárias Mosqueteiras:Um jornalista ou escritor, quando decide recontar uma história não ficção, oscila entre facilidades e dificuldades na tarefa de angariar pesquisas e depoimentos. Estiveste na plateia, no palco e nos bastidores do que escreveste. Isso foi o crucial e único facilitador, ou havia fatos e personagens que precisaram ser desvendados?

Sérgio Cerqueira Borges: Sim! Havia algumas dúvidas de fatos e personagens. Durante cerca de dois anos, trabalhei infiltrado como ambulante na praça, onde a última das vítimas de Vigário Geral foi morta, conhecida como Praça 2, nessa adquiri uma barraca de lanches, ali próximo às melhores fontes de informações, como moto taxistas, guardadores de carros, enfim pessoas locais; usei do meu treinamento de investigador do serviço de inteligência da PM para dirimir dúvidas da mecânica da chacina, lacunas por exemplo, se a principal testemunha do crime, o X-9 (Informante) Ivan Custódio havia participado ou não da chacina, vez que nas gravações das fitas em que os verdadeiros apontados como chacinadores desvendaram tudo, ou quase tudo, isto não ficou claro, então consegui apurar que não só este participou, como foi o articulador da morte dos PMs na noite anterior como também foi ele o fornecedor de uma relação de nomes  das vítimas da chacina de Vigário Geral de 1993.  http://www.demotix.com/video/7258582/acquitted-vig-rio-geral-massacre-launches-book-bomb-pm

Literárias Mosqueteiras:Invariavelmente, atrás da situação sempre haverá oposição, e vice versa. O tema de Escravos Sociais e os Capitães do Mato é uma página estarrecedora na história do Brasil, assim como foram as Guerras de Canudos e Sítio do Caldeirão dos Jesuítas. A corda arrebenta sempre no lado mais fraco.
Li ou ouvi que sofreste quatro atentados e o assassinato do teu filho, motivados por vingança. Algum desses acontecimentos na tentativa de impedi-lo de escrever e publicar o livro, ou há outras causas?

Sérgio Cerqueira Borges: Desde o início nunca havia escondido meu rosto da imprensa e sempre me coloquei neste contexto como injustiçado, era quase sempre eu quem a imprensa procurava para as entrevistas devido a minha postura e manifestação de revolta diante desta situação injusta; ao produzir provas da minha inocência e dos demais injustiçados (23 inocentes de 33 acusados) com as gravações em fitas K7 das conversas entre os encarcerados, após o MP investigar toda a história, tão logo libertos provisoriamente, comecei a correr duplo risco contra minha vida, por primeiro dos chacinadores que ainda não haviam sido identificados e estavam em liberdade, queriam meu silêncio, em concomitância com os Oficiais da PM que haviam fraudado toda a investigação contra dezenas de inocentes, estes também queriam me silenciar; ora suas carreiras e reputações, com a reviravolta corria riscos; então realmente ao longo do processo e após minha absolvição, vinha sofrendo atentados; uma vez que não conseguiram me matar, vingaram-se assassinando meu filho com apenas 18 anos e um mês de vida; um misto de vingança e recado; resolvi então registrar toda a história em um livro; mesmo que me matem agora, a história está eternizada, é meu legado aos meus descendentes e a sociedade; mas não usei a chacina como tema central e busquei as razões históricas e meu testemunho da vivência enquanto policial,  levando essas ocorrências como consequência. http://www.demotix.com/video/7258574/acquitted-vig-rio-geral-massacre-launches-book-bomb-pm

 Literárias Mosqueteiras: Resumindo: foram assassinados a sangue frio, 21 inocentes que moravam na favela do Vigário Geral, por represália à morte de quatro policiais. A lei encapuzada invadiu a favela e matou por vingança. A Juíza Patrícia Acioli foi assassinada em agosto de 2011, coincidentemente com 21 tiros no portão de sua casa. Esta tragédia ocupa alguns parágrafos do teu livro, associando de certa maneira os fatos, ou foi mera coincidência?

Sérgio Cerqueira Borges: Mera coincidência a relação dos tiros desferidos contra  a Excelentíssima Juíza e o número de mortos na chacina; algo explorado pela mídia e perpetuado na sequência por quem quis se valer disto; não vejo relação nenhuma entre os dois casos. Vejo sim um fato recorrente nestes casos, quando se quer dar uma resposta a sociedade em casos de repercussão, inocentes correm o risco de pagarem com sua liberdade para aplacar as pressões e cobranças de resultados; esmiúço isto em meu livro; tanto quanto o comportamento da mídia nestes casos.

Literárias Mosqueteiras:Aos poucos, vou te questionando para que nossos leitores possam assimilar gradativamente, o que encontrarão nas páginas de Escravos Sociais e os Capitães do Mato.  
Nesse pelotão de policiais militares que cometeram essa barbárie, estiveram inclusos personagens com interesses sórdidos, dos mais generalizados.  Logicamente, evitar perder dinheiro ou ganhá-lo. As suspeitas recaíram sobre a polícia. Havia civis envolvidos? De que forma o teu nome foi incluído na relação dos assassinos?

Sérgio Cerqueira Borges: Vou deixar o link de uma entrevista que concedi ao CONEXÃO JORNALISMO ao jornalista Fabio Lau, nesta foram feitos estes questionamentos: http://www.conexaojornalismo.com.br/noticias/inocentado-de-envolvimento-em-chacina-lanca-livro-bomba-sobre-bastidores-da-pm-do-rio-1-37709

Presumo que o drama da entrevista requeira uma pausa para o recreio. Desculpe-me a ignorância e a preguiça. Prefiro ler teus conceitos sobre este termo novo, pelo menos para mim. Além de escritor és operador do Direito. Esta variante do Direito encontra-se antes ou depois do Advogado?

 Sérgio Cerqueira Borges: Na verdade todos nós somos operadores do Direito, inclusive o bacharel em Direito e o advogado com registro na OAB; note que um Delegado de Polícia possui graduação em Direito e não pode ser registrado na OAB por um impedimento legal, mas não é advogado; busquei a graduação em Direito em 2004, mas sou hoje aposentado e usei meu saber jurídico para este livro e os futuros.

Literárias Mosqueteiras: Lindíssima a Canção do Policial Militar RJ a exemplo no Hino Nacional Brasileiro, e de todos os hinos que enaltecem uma nação ou um grupo. No entanto, alguns integrantes desta nação ou deste grupo, viram as costas e agem de forma antagônica ao que o autor escreveu. O papel aceita tudo, mas na prática, as injustiças são estrofes de terror. 
Peço novamente que os nossos súditos cliquem no link, ouçam a canção e leiam os detalhes do calvário de Sérgio Cerqueira Borges. Está abaixo do vídeo anterior.
Pelo que entendi, 23 policiais inocentes foram presos e sofreram todo o azar de torturas. Após a absolvição, todos foram reintegrados, porém, tu foste a única exceção. Quais as alegações?

Sérgio Cerqueira Borges: Em todos os pedidos de reintegração, nunca houve respostas aos pedidos, contudo quando já não havia mais tempo legal, conhecido como prescrição, a resposta foi exatamente esta, ou seja, estava prescrito e precuido a pretensão do pedido; uma injustiça perpetuada a quem quis expor a verdade, mesmo para se salvar.

Literárias Mosqueteiras: Após rodar alguns minutos por tua página no Facebook, encontrei o vídeo em que Aniara Rangel, soldado da polícia Rodoviária do RJ, fardada, interpretou magnificamente uma canção.
Enquanto encantado eu ouvia, devaneios caminhavam paralelo: deve haver Sérgio, um sentimento lírico, estimulante, revigorante neste peito destroçado, não é mesmo? A vida é uma caixinha de surpresas. A surpresa joga dos dois lados e não há abalo nisso! Quero acreditar que diante de nossas ações, ela se comova e surja de mãos dadas com a felicidade, mais conhecida como “momentos felizes”.
Ser escritor e operador do Direito, são suficientes para te trazerem momentos felizes, há novos projetos ou a polícia ainda é uma saudade a ser alcançada?

Sérgio Cerqueira Borges: Não creio que poderia alcançar um retorno a polícia por parte dos que comandam a PM; toda escolha resulta em uma renuncia; ao escrever este livro, acredito que me tornei um Ex-capitão do Mato; mas minha vocação sempre foi ser policial e não exatamente Militar do Estado. Mas agora me encontro doente e aposentado.

Literárias Mosqueteiras: Em Escravos Sociais e os Capitães do Mato,detalhadamente tu descreve as cenas que resumidamente irás responder agora. Policias foram os responsáveis pela chacina, mas 23 deles, incluindo tu, foram absolvidos, e nem todos os verdadeiros culpados foram presos. No recheio desse bolo envenenado, há muitos ingredientes, identificados ou não. A cobertura serviu com abafamento e as velas sobre o bolo já se apagaram, assopradas por interesses e não pelo tempo.
É isso, mais ou menos isso ou nada disso?

Sérgio Cerqueira Borges: Vou sintetizar: Houve a chacina, houve a pressão da sociedade para uma resposta rápida, um governador desesperado por uma possível intervenção Federal deu carta branca para um grupo de Oficiais da PM investigar e produzir a “justiça” exigida elegendo culpados entre verdadeiros culpados e inocentes (A competência para investigar seria da Polícia Civil), na famosa teoria do caos surgem as fitas que desmoralizaram as primeiras investigações injustas e seus investigadores fraudadores, em especial um homem que a usou para sua autopromoção (Cel PM BRUM) que desejava ser Deputado, das fitas surge nomes dos matadores, as gravações não servem como prova de culpa, mas somente como prova de inocência por uma questão técnica jurídica, sem provas então os Promotores de Justiça pedem a absolvição no processo conhecido como Vigário Geral II daqueles que foram indicados como verdadeiros culpados nas fitas gravadas na prisão. Conclusão: Resultou em impunidades e injustiças. É o resultado quando se mistura política com polícia e os interesses dos políticos partidários e de seus aspirantes a política.

Literárias Mosqueteiras: Vamos prosear um pouco sobre a literatura. Escravos Sociais e os Capitães do Mato é tua primeira obra? Há outros projetos sendo delineados?

 Sérgio Cerqueira Borges: Sim há. Na verdade este livro com 570 páginas foi dividido em dois, neste relato causa e consequências das chacinas; já no segundo pretendo escrever das consequências e perigos que rodeiam um ex-policial; ao ser desligado do serviço público, e diante de sua realidade, todas as possibilidades ofertadas a ele para enveredar em uma vida de crimes; não raro as milícias paramilitares estão com seu contingente com Ex- Militares do Estado; no meu caso não foi diferente, muitas vezes fui posto em situações que facilmente poderia seguir este caminho, mas posso dizer que encontro na letra da canção May Way muita afinidade nas razões morais que não me permitiram este caminho torto. https://www.youtube.com/watch?v=TD1puFxGXZE&feature=youtu.be

Literárias Mosqueteiras: Em 2013, criei um texto limitado sobre o crime do Nióbio que ainda ocorre no Brasil.  Enviei este texto às celebridades do jornalismo brasileiro através do meu Twitter. Consistia em saber o porquê este crime não era denunciado. No dia seguinte, ao acessar, recebi a notificação que o meu Twitter havia sido cancelado, motivado por denúncias. É lógico que quase 100% dos nossos súditos não sabem do que se trata. O crime do Nióbio é algo desconhecido por nosso alienado povo. No ano de 2012, tu tiveste aborrecimentos com o Wikipédia ao excluírem postagens que eles consideram impróprias. Fale a respeito.

Sérgio Cerqueira Borges: Não há muito que falar, talvez seja pelos mesmos motivos do seu texto; já tive muitos Twitter(s) também perdidos quando divulgava meu drama, como estratégia fiz ao mesmo tempo, muitos Twitter(s), todos relacionados um com o outro; as pessoas que administram o Wikipédia não me esclareceram convicentemente porque rejeitaram as informações que ofertava, não me davam explicações plausíveis, ainda diziam-me que se insistisse, considerariam vandalismo virtual, então desisti deles.

Literárias Mosqueteiras: Tenho ciência que um por cento, talvez nem isso, foi aqui abordado. Estou escrevendo o início desta última pergunta, baseado no que perguntei anteriormente. Haverá tuas respostas. Além delas, gostaria que expusesse aos nossos súditos, fatos que eu deveria ter questionado, mas por ineficiência, não o fiz. Uma entrevista virtual, onde a distância é palpável, estará sempre sujeita a intempéries.

 Sérgio Cerqueira Borges: Acredito que realmente é um tema dinâmico e sempre haverá algo a acrescentar; uma das questões que quero salientar, a minha obra, defende a desmilitarização das polícias estaduais e questiona a coexistência de duas polícias, uma militar outra civil, talvez seja este o maior entrave na segurança pública à eficiência constitucional do artigo 37 da CRFB.

Ataco também o abuso do Estado nas prisões cautelares, destoando o que diz nossa Constituição Federal e o entendimento do STF, bom dizer que a cautelar difere da prisão pena.

Agradeço a oportunidade e me coloco a disposição em esclarecer qualquer outro ponto que desejar no futuro. Convido a todos que desejam conhecer a verdadeira história da segurança pública do RJ no olhar de quem dela fez parte na minha obra.


sexta-feira, 22 de maio de 2015

Ganhe Mais - Ranário Ranajax

quinta-feira, 7 de maio de 2015

A Onda!




Wave – A terceira de uma nova ordem e controle mundial.


É muito mais fácil lidar com uma dificuldade compreensível 
do que com uma escuridão incompreensível” 
Carl Jung

De fato, o experimento conhecido como “The third wave” [a terceira onda] - realmente ocorreu em abril de 1967, no Segundo Grau da escola Cubberley, em Palo Alto, norte da Califórnia/USA. 

Em 2008 esse evento real tornou se enredo de um filme com mesmo nome. Infelizmente há filmes que não ganham espaço na mídia ou nas reuniões sociais. É mais fácil falar de coisas banais como a novela das oito ou sobre as finais de um clássico de futebol. Mas acredito que as coisas estão mudando...

Professor Ron Jones
Certos temas assustam.
Podem mover comportamentos, promovendo movimento de escolha, e pior; fazendo as pessoas pensarem por si mesmas. Os filmes nos fazem pensar, ligar uma coisa que já sabemos, mas não sabemos que sabemos. Essa é a função da arte – o uso da metáfora como o “click” para despertar cérebros mais resistentes.

Essa semana tive a grata satisfação de falar com uma professora de uma escola estadual de Minas Gerais. Ela veio me indagar através do chat do meu Facebook sobre meu ponto de vista descritos nos meus textos. 

Para minha surpresa ela estava fazendo uma pesquisa sobre "conspirações em torno da Nova Ordem Mundial", envolvendo os "Illuminatis".

Essa ideia partiu dos seus alunos do 2º e 3º anos do Ensino Médio que solicitaram a essa professora que explicasse o que já está circulando nas redes sociais, mas que ninguém entende muito bem. A direção da escola foi consultada pela professora e liberada para os alunos.

Me enchi de felicidade! Não acreditei que aquilo estava acontecendo. Parece que a “onda” se espalhou e está afetando a consciência dos mais jovens!

Você caiu agora de pára-quedas na minha página e também não está conseguindo juntar “lé com cré? Calma, eu explico.

Por que as pessoas precisam saber sobre “Conspirações e Illuminatis”?
Por que esse é o momento de acordar, do esplendor da tão chamada “evolução da consciência”! 

Evoluir significa ter mais informação, mais conhecimento. Quanto mais se sabe, mais degraus você alcança nessa espiral dinâmica. Você dá um salto! Um “pulo quântico”, como dizem os físicos.

Um salto quântico, em física e química, acontece quando uma partícula (você é uma partícula) ganha energia (informação). Essa energia é liberada na forma de um fóton, o que ocasiona emissão de luz (informação). 

O movimento dos elétrons se acelera conforme a carga de “luz”, levando-os a se afastar do núcleo. Esse afastamento dos núcleos acontece na forma de "saltos" – do nível 1 para o 2 no primeiro salto, de 2 para 4 no segundo salto e assim sucessivamente.

A razão dos elétrons mais próximos do núcleo necessitarem de mais energia (e vice-versa) acontece devido à atração entre a parte positiva do átomo e a parte negativa (elétrons).


Quanto mais próximos o elétron do próton, mais ele é atraído pelo núcleo, criando um efeito de blindagem contra os saltos quânticos e assim "exigindo" maior energia para que os saltos sejam realizados e o elétron se afaste do núcleo.

Você ainda não entendeu nada do que eu quis dizer? Tia Laura explica de novo de “outra maneira”, até você dar o “click”...

A Terceira Onda foi um movimento social experimental criado por um professor de história - Ron Jones. Ele como bom professor criava situações para mostrar como o cérebro reage ao ambiente, mas de formas pouco ortodoxa; ou seja, o cara não só desenhava, mas fazia com que as pessoas exercessem a mágica na hora!

Uma dessas suas ideias foi fazer os alunos da escola (quase todos brancos) usarem diferentes sanitários para demonstrar como seria sentir o “apartheid” na pelepor exemplo. Uma coisa é saber, outra é experimentar. Por isso faço Workshops.

E os alunos entenderam a experiência e pediram mais. E numa das aulas sobre a segunda guerra as duvidas começaram – como explicar aos alunos por que a população alemã alegava desconhecimento do extermínio do povo judeu?

A partir da quantidade de elementos necessários para levar um povo a um controle total por um governo, seus alunos não entendiam como a sociedade alemã caiu na cilada do regime fascista. Como a população ficou pacata diante de tanta barbaridade?
Isso não entra na nossa cabeça nem antes, nem hoje. 

Professor Jones resolveu então mostrar ao vivo e a cores como a “mágica” acontece. Criou um movimento social ao longo de 5 dias através de uma série de exercícios em sua sala de aula, enfatizando a disciplina e a importância dacomunidade. Mudou a fisiologia – comportamento gestual – o que é muito importante para novos aprendizados.

Bem, o que ele demonstrou é uma receita certa. Quem conhece um pouco de Neurolinguistica sabe como as coisas funcionam. Já mostrei a vocês como é fácil manipular um cérebro desnutrido de informação. Robôs são acionados remotamente. 



Esse torna-se uma caixa vazia, pronta para instalar um programa qualquer. E se esse programa é comungado por muitos... ele se espalha como um vírus contaminando todas as outras máquinas criando uma onda que só pode ser interrompida com a “quebra do padrão”.

O sucesso do experimento de Jones nos anos 60 levou a muitos a repensarem suas vidas e modelos de existir numa época em pleno andamento de movimentos anti-Vietnã e direitos civis.

Enfim, estou muito feliz por constatar que estamos quebrando padrões. Estamos explorando novos pontos de vista e reavaliando o nosso ambiente e o poder que ele tem sobre nossos cérebros. 

Ampliando o campo de informação, comparando, analisando, revendo nossas ações poderemos sem sombra de dúvidas dar um pulo e tanto nessa evolução. Entender como as coisas “funcionam” nos livra de muita encrenca. Acredite.



laura botelho

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Por que isto é importante?

Ministério da Educação - MEC, Câmara dos Deputados e Responsáveis Legais.: Vetem o PROJETO DE LEI Nº 1160/2015 que ALTERA a denominação UFRRJ para UFS.



Ministério da Educação - MEC, Câmara dos Deputados e Responsáveis Legais.: Vetem o PROJETO DE LEI Nº 1160/2015 que ALTERA a denominação UFRRJ para UFS


O Deputado Alexandre Valle do PRP-RJ entrou com um PROJETO DE LEI Nº 1160/2015 na Câmara dos Deputados que ALTERA a denominação de UFRRJ para UFS (Universidade Federal de Seropédica), ao qual a comunidade acadêmica está super indignada quanto essa mudança totalmente desnecessária de uma UNIVERSIDADE que é TRADICIONAL e éCENTENÁRIA. Queríamos sim que o Deputado e outros parlamentares viessem ajudar a comunidade acadêmica para por FIM a essa onda de ASSALTOS, PRECARIEDADE NA SAÚDE, ILUMINAÇÃO PÚBLICA UM CAOS, PONTE SOBRE A CICLOVIA INTERDITADA E OS ALUNOS TENDO QUE PASSAR PELO MEIO DE UMA RODOVIA JUNTO COM MOTOS E CARROS, ESTUPROS. A comunidade acadêmica ficaria totalmente grata com o Sr. Deputado se o mesmo comparecesse para ouvir dos alunos e da população de Seropédica os problemas que viemos enfrentando e não é de hoje, é de décadas.

A UFRRJ, uma autarquia desde 1968, passou a atuar com uma estrutura mais flexível e dinâmica para acompanhar a Reforma Universitária que se implantava no País. Com a aprovação de seu Estatuto, em 1970, a Universidade vem ampliando suas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão, tendo, em 1972, iniciado o sistema de cursos em regime de créditos.

A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) é uma centenária universidade federal brasileira localizada no município de Seropédica, no km 7 da BR-465, Rio de Janeiro. É a universidade com o maior campus horizontal da América Latina, com aproximadamente 3.024 hectares e um conjunto arquitetônico de 131.346 metros quadrados de área construída. Historicamente é conhecida como Universidade Rural do Brasil, por ter estabelecido as bases do ensino agropecuário no país.2 .

Atualmente a UFRRJ é uma universidade multicampi que conta com 4 cursos técnicos no Colégio Técnico da UFRRJ (CTUR), cerca de 40 cursos de graduação e mais de 35 cursos de pós-graduação, dentre especializações, mestrados e doutorados. Em um recente ranking elaborado pelo jornal Folha de São Paulo, a Universidade Rural ficou entre as 10 melhores universidades do Estado do Rio de Janeiro, com destaque para alguns cursos que estão entre os melhores do país.

Nas últimas décadas, em face ao Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades – REUNI, a Universidade criou mais 02 campus – Nova Iguaçu e Três Rios, além de manter um campus especializado em pesquisa, em Campos dos Goytacazes e de manter no centro da cidade do Rio de Janeiro dois Programas de Pós-Graduação. Essa expansão propiciou à Universidade aumentar consideravelmente o número de cursos ofertados, tanto em nível de graduação, quanto de pós-graduação, estando em 2015 com 56 cursos de graduação e 41 de pós-graduação. Além disso, a Universidade é responsável pela oferta de Educação Básica, Técnica e Tecnológica, por meio de seu Colégio Técnico (que funciona desde 1943) e de Educação Infantil e Ensino Fundamental, através do CAIC Paulo DAcorso Filho (fundado em 1995), que funciona em parceria com a Prefeitura Municipal de Seropédica. 

O alunado da UFRRJ é oriundo de quase todos os estados brasileiros, sendo que, após a implantação das cotas , para o ingresso através do SISU, a universidade passou a receber uma expressiva quantidade (60 a 70%) de estudantes oriundos de escolas públicas e, grande parte deles, de municípios da chamada Baixada Fluminense. Também freqüentam a instituição estudantes originários de convênios com outros países, sobretudo africanos. Nos Programas de pós-graduação a universidade recebe estudantes dos mais diferentes estados e também do exterior. 

A contribuição da Universidade para a formação de profissionais qualificados e criticamente engajados à sociedade, passa pelo desenvolvimento de pesquisas científicas em todas as suas áreas e pela realização de programas, projetos e ações de extensão, atuando na sociedade e dela recebendo o feedback necessário para repensar seus currículos, programas e metodologias. A parceria com universidades nacionais e estrangeiras, com órgãos de pesquisa e desenvolvimento, com prefeituras municipais, ONGs, cooperativas, associações, etc, tem viabilizado uma profícua interação e seus resultados demonstram o atendimento à sua Missão, qual seja a de produzir, sistematizar, socializar e aplicar os conhecimentos científico, tecnológico, filosófico, cultural e artístico de excelência, através do ensino, da pesquisa e da extensão indissocialvelmente articulados, consolidando a formação do ser humano para a atividade profissional, tendo como princípios a responsabilidade socioambiental e a partir da reflexão crítica, com base na solidariedade nacional e internacional e buscando a construção de uma sociedade justa e democrática que valorize a paz e a qualidade de vida de forma igualitária. (cf. PDI da UFRRJ, 2013-2017). Uma instituição desse porte e com essa abrangência, com a história e a trajetória construída numa perspectiva de, sem descurar as questões regionais, pensar e produzir conhecimento universal, capaz de contribuir nacional e internacionalmente, tem muito orgulho de sua denominação, parte de sua construção histórica e que se entranha na própria história de vida de seus estudantes, docentes e técnico-administrativos, ao longo dos seus 105 anos de existência. 

A exemplo de outras instituições federais da mesma natureza, como o são a Universidade Federal Rural de Pernambuco e a Universidade Federal Rural da Amazônia, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro tem o direito de reivindicar a manutenção de sua denominação, garantindo o seu caráter e a sua institucionalidade. Neste sentido, nos manifestamos contrariamente ao Projeto de Lei , nº 1160, que tramita na Câmara Federal, e que propõe mudar o nome da Universidade para Universidade Federal de Seropédica.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

PORQUE ESCRAVOS SOCIAIS? PORQUE CAPITÃES DO MATO? NESTE FILME PODE=SE AFIRMAR UMA SEMÂNTICA, UMA SINTAXE COM O LIVRO; AO ASSISTIR ESTE FILME E LER O LIVRO, SENTIRÃO A MESMA IDEOLOGIA.

UM FILME IMPACTANTE!




Filme Quanto Vale Ou É Por Quilo







ublicado em 19 de mai de 2012

Sinopse e detalhes 

Uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No século XVII um capitão-do-mato captura um escrava fugitiva, que está grávida. Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho que espera. Nos dias atuais uma ONG implanta o projeto Informática na Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, precisa agora ser eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para sobreviver.

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quinta-feira, 2 de abril de 2015

Lançamento do livro sobre a Chacina de Vigário Geral foi tema de debate.


Da Redação
Debate tratou das provas inconsistentes e a injusta prisão
Debate tratou das provas inconsistentes e a injusta prisão
Uma das maiores tragédias sociais do Rio do final do último século, a Chacina de Vigário Geral, ocorrida em 1993, foi revivida em forma de debate durante o lançamento do livro Escravos Sociais e os Capitães do Mato, de autoria do ex-PM e advogado, Sérgio Borges. Realizado no auditório João Saldanha, na sede do Sindicato dos Jornalistas do Rio, o evento contou com a presença do desembargador e ex-procurador-geral de Justiça do Rio, José Muiños Piñero, do advogado de Direitos Humanos, Tiago de Melo, Rommel Cardozo, presidente do Rio pela Paz, e dos jornalistas Carlos Nobre, Elba Boechat, Fábio Lau e Paula Máiran, também presidenta da entidade.

A fragilidade das investigações policiais que levaram à prisão dezenas de acusados injustamente foi o principal tema explorado no debate. Argumento central do livro, Escravos Sociais revela o caso do autor que, inocentado anos depois, foi mantido encarcerado junto a outros policiais militares sem que lhe dessem o amplo direito de defesa assegurado pela Constituição.

- Este livro é um desabafo, um grito de liberdade e principalmente uma peça que representa centenas de outros colegas que, assim como eu, foram acusados de delitos injustamente e jamais tiveram a oportunidade de comprovar sua inocência.

Absolvido pela Justiça, Sérgio Borges não conseguiu até hoje a reintegração à Polícia Militar do Rio de Janeiro. Segundo ele, as pressões políticas da época fizeram com que as autoridades encarregadas das investigações se precipitassem na detenção de suspeitos e até na "fabricação" de provas.

Promotor de Justiça na época, José Muiños Piñero escreveu a apresentação do livro que trata da chacina. Segundo ele, sua decisão em participar do projeto do livro ocorreu porque a história de Vigário foi um grande aprendizado na sua vida e também na de todos que vivenciaram aquela tragédia:



- Na medida em que fomos vendo o andamento das investigações percebemos o quanto a sustentação da responsabilização dos acusados era frágil. E em um momento o meu colega de promotoria, Maurício Assayag, me chamou a atenção para a maneira como Sérgio Borges se portava. Ele respondia a todos os questionamentos e reafirmava sua inocência. Era a indignação própria daqueles que estão sendo injustiçados - disse.

Piñero salientou também que alguns episódios da época jamais voltaram a ser analisados: "o Parque Proletário de Vigário Geral era uma área pobre em um bairro distante do centro do Rio. E ali, abandonados, os moradores foram relegados à sua própria sorte após um entrevero entre traficantes e maus policiais. Quando os PMs, fora de serviço, entraram na comunidade, à noite, os moradores estavam completamente desprotegidos", lembrou.

O caso foi investigado essencialmente por um tenente-coronel da Polícia Militar, Valmir Alves Brum, que à época esteve à frente de outras investigações de grande repercussão como a Chacina da Candelária e posteriormente sobre a fortaleza do Jogo do Bicho estourada pela Polícia. Constitucionalmente, a investigação deveria ter ficado a cargo da Polícia Civil.

A elucidação da chacina só foi possível quando o próprio acusado decidiu gravar conversas que mantinha com presos na prisão. Ali, os verdadeiros culpados passaram a revelar quem tinha de fato participado do crime. Elba Boechat, à época repórter do Globo, foi a primeira jornalista a obter a lista de envolvidos. Mas, para não atrapalhar o esclarecimento do caso, manteve-a em sigilo até que se fizesse Justiça.


Hoje professor de jornalismo da PUC, Carlos Nobre lembrou o quanto era difícil, em meio a tanta pressão, depurar notícias que eram lançadas para a imprensa por quem investigava para evitar injustiças:

- O correto é o jornalista apurar com mais de uma fonte determinada informação. Mas quando apenas uma pessoa detém o controle da investigação este exercício da profissão do jornalista fica prejudicado, disse.

Paula Máiran revelou ter ficado profundamente emocionada com o lançamento do livro exatamente porque a discussão que se seguiu sobre o papel da PM e seu perfil militarizado se deu coincidentemente no dia em que o Golpe Militar completava 51 anos:

- Fiquei emocionada nesta manhã de terça (31/3) com a oportunidade de participar de um debate crítico à militarização da segurança pública em plenos 51 anos do golpe empresarial-civil-militar. Ainda mais que foi no auditório João Saldanha, do sindicato dos jornalistas. Sérgio Borges provou a própria inocência e de outros colegas a partir de investigação no período em que ficou preso por três anos pela chacina de Vigário Geral.









http://www.demotix.com/news/7258510/acquitted-vig-rio-geral-massacre-launches-book-bomb-pm#media-7258445

    quarta-feira, 18 de março de 2015

    SOS POLICIAIS - PEC 300 JÁ: AS INVESTIGAÇÕES ENVOLVENDO POLICIAIS MILITARES

    AS INVESTIGAÇÕES ENVOLVENDO POLICIAIS MILITARES


    Caso Chacina de Vigário Geral, Policiais Militares presos sem provas.

    Caso Chacina da Candelária, Policiais Militares presos sem provas.

    Caso Patrícia Acioli, Policiais Militares presos e condenados, alguns sem provas contra eles.

    Caso Amarildo, Policiais Militares presos sem provas contra eles.

    Nós poderíamos enumerar vários casos de menor repercussão na mídia onde Policiais Militares ficaram presos durante muito tempo e foram absolvidos ao final.

    É muito fácil nos prender.

    Isso precisa mudar.

    Não temos nenhum interesse em defender quem pratica crimes, porém é preciso provar que os alegados crimes realmente foram praticados por quem está sendo acusado.

    No Rio de Janeiro, o Ministério Público (MP) denunciou o ilustríssimo Secretário de Segurança Beltrame por improbidade administrativa e superfaturamento de contratos.

    O MP quer que ele devolva mais de R$ 100 milhões aos cofres públicos e quer que ele perca o cargo de Delegado Federal.

    Ele nem foi afastado de suas funções, pois nada ainda foi provado contra ele.

    Se fosse um de nós, Policiais Militares, já tinha sido expulso.

    No caso DG também as investigações estão muito obscuras.

    Após tanto tempo estão tentando descobrir como a camisa que o DG usava não tem furo provocado por paf.

    Lemos que estão insinuando que os Policiais Militares que localizaram o corpo, alteraram o local.

    Perguntamos:

    - Qual o interesse dos Policiais Militares em colocar uma camisa, caso ele estivesse sem camisa?

    - Qual o interesse dos Policiais Militares em trocar a camisa, considerando a dinâmica dos fatos descrita pelos investigadores para a imprensa? 

    Companheiros, só a nossa união pode mudar essa realidade.

    Policiais Militares divulguem o nosso portal e votem na enquete para eleição do Comandante Geral.