"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

Frases, poemas e mensagens no
http://pensador.uol.com.br


IDIOMA DESEJADO.

English French German Spain Italian Dutch
Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Laudo cadavérico não consegue apontar causa da morte de Juan.


Segundo peritos, não há marca de fraturas no corpo do menino
Marcelo Bastos, do R7 | 06/07/2011 às 16h40
juan-450




Divulgação Disque Denúncia
Juan estava desaparecido desde 20 de junhoO diretor do Departamento de Polícia Técnica da Polícia Civil, delegado Sérgio Henriques, informou nesta quarta-feira (6) que não foi possível determinar a causa da morte do menino Juan Moraes, de 11 anos. O laudo do exame cadavérico não apontou sinais de fratura ou perfuração por tiro na ossada da criança.
Segundo testemunhas, Juan foi baleado no pescoço. Apesar de a perícia não conseguir determinar, ao examinar a ossada, a parte do corpo em que o menino teria sido baleado, o fato de não haver fratura pode indicar que Juan tenha mesmo sido ferido no pescoço, uma vez que se trata de uma região com mais músculos e menos osso.
Os restos mortais de Juan foram encontrados no Rio Botas, em Belfort Roxo, na Baixada Fluminense, no dia 30 de junho. Na ocasião, uma das peritas disse que o corpo era de uma menina e descartou que fosse de Juan.
Henriques admitiu que a afirmação foi precipitada, já que o exame de DNA confirmou que o corpo é de Juan.
Sangue do menino foi encontrado no chinelo que ele usava, achado pela perícia bairro Danon, em Nova Iguaçu, também na baixada, local onde houve a perseguição com a Polícia Militar, ocasião em que o garoto desapareceu. O DNA de ambos foi examinado e a perícia constatou ser do garoto.
Henriques também descartou dúvidas sobre o DNA de Juan. Segundo ele, foram feitas análises das amostras do DNA de duas maneiras e ambas deram o mesmo resultado.
- Os exames de DNA feitos têm 99,99% de eficácia. Além do exame feito no corpo, também comprovamos o mesmo resultado no chinelo. Não há dúvidas que Juan esteja morto.
Segundo a chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, dois processos administrativos que vão avaliar a conduta da perita e do delegado-titular da Delegacia de Comendador Soares (%56ª DP), em Nova Iguaçu, Claudio Nascimento de Souza. Martha também afastou o delegado da chefia da unidade. O novo titular ainda não foi anunciado.
O menino Juan despareceu no dia 20 de junho, quando policiais e criminosos trocaram tiros no bairro do Danon, em Nova Iguaçu.






segunda-feira, 4 de julho de 2011

Renascer Servir e Proteger.

Atletas Paraolímpicos representaram a Polícia do Rio no Circuito Caixa em Curitiba nos dias 15 ,16 e 17 de abril,   nas provas de Halterofilismo, Atletismo e Natação.
São eles:
ANDRÉ TELLES DE SOUSA - NATAÇÃO
JONAS LICURGO FERREIRA - ATLETISMO
SAMIR SOARES DA SILVA ATLETA - ATLETISMO
SANDRO ALVES DA SILVA - HALTEROFILISMO 

O Projeto

Minha foto
Somos o Projeto da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro que objetiva a melhoria de qualidade de vida dos policiais militares, filhos/dependentes e outras pessoas com algum tipo de deficiencia, através de atividades paradesportivas.

Contatos

Diretoria de Assistência Social
Tel: 2334.189 - Ten Cel Aziza

Centro de Saúde Mental Fisica e Desporto
Tel :2332-5752 - Ten Cel Aurélio
Email: renaservirproteger@gmail.com 


domingo, 3 de julho de 2011

Onde está o menino Juan?

RUTH DE AQUINO
Época
RUTH DE AQUINO 
é colunista de ÉPOCAraquino@edglobo.com.br
Juan Moraes, de 11 anos, usava o chinelo lilás da mãe, grande para seu pé. Era o único que tinha. Voltava para casa com o irmão, Wesley, de 14. Num beco, foram feridos por tiros de PMs que perseguiam um traficante. Ombro e perna atingidos, Wesley viu Juan caído e foi pedir socorro à mãe, Rosineia. Quando voltaram, o caçula tinha sumido. Passou-se mais de uma semana. Só aí a perícia entrou em ação, as buscas começaram e os quatro policiais foram recolhidos ao quartel. O chinelo foi encontrado, sujo de sangue.
É este o mesmo Rio-modelo das UPPs, as Unidades de Polícia Pacificadora que se tornaram referência mundial? Um programa festejado pela população das favelas e do asfalto? Que treina uma nova polícia, menos truculenta e mais cidadã? Onde está a prometida agilidade nos inquéritos contra as frutas podres da corporação? É o mesmo Estado do Rio que tem premiado os policiais com menos mortes no currículo? E que expulsou, nos últimos quatro anos, 947 policiais militares e civis, principalmente por homicídio? Um caso é um caso. Mas tem um rosto e um nome. Cartazes do Disque-Denúncia mostram a foto do menino desaparecido. Mais de 100 mil pessoas se mobilizaram no Twitter, pelo rótulo #ondeestajuan.
Juan não comeu a janta que a mãe preparou no dia 20 de junho. No caminho de casa, numa favela de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, havia tiros. Juan não brincou mais, não foi velado nem enterrado. “Todo mundo em casa naquele nervosismo, cadê a criança que não aparece de jeito algum. Tem de ver se tem alguma solução”, diz José Salvador de Jesus, avô de Juan. “Não tenho mais lágrimas para chorar”, diz a mãe, Rosineia, de 31 anos. Ela entregou à polícia uma camisa polo e uma calça jeans do filho para ajudar cães farejadores. O faro de mãe não serve mais – só diz a ela que Juan está morto.
Na operação, os PMs mataram o suposto traficante, Igor, de 17 anos. E também balearam com três tiros pelas costas Wanderson de Assis, 19 anos. Preso em “auto de resistência” como traficante, por tentativa de homicídio. Foi algemado ao leito do hospital. Em sua mochila, só havia marmita e desodorante. Trabalhou até as 19h15 na loja de doces, o cartão de ponto confirma. O patrão também. À noite, Wanderson estuda numa escola que ele mesmo paga. O pai adiou uma cirurgia para defender o filho. “É humilhante”, diz. “Os PMs me falaram que ele estava perdido para o tráfico, mas meu filho é honesto.” Um juiz deu a Wanderson liberdade provisória. Ele telefonou do hospital para os parentes, já sem algemas. De réu, pode virar testemunha de um crime. Está sob a proteção da Polícia Civil.
No caminho de casa, numa favela de Nova Iguaçu, Juan não brincou mais, não foi velado nem enterrado
Pobres não são necessariamente honestos nem bandidos. PMs não são necessariamente bandidos nem heróis. Confrontos em comunidades carentes, dominadas há décadas por traficantes criminosos, continuarão a produzir vítimas, de um lado e de outro, até que investimentos sociais consolidem as UPPs. Mesmo em favelas pacificadas, mais da metade dos policiais confessa ter medo de ataques com armas pesadas. Na Favela da Coroa, onde já há uma UPP instalada, um policial foi atingido por uma granada e precisou amputar a perna.
O sumiço de um menino de 11 anos numa ação obscura de policiais é algo raro e grave num Estado que tem comemorado redução de homicídios. Na cidade do Rio, 56% dos cariocas acham que a segurança melhorou e 72% estão otimistas com o processo de pacificação. Em outras cidades do Estado, não é bem assim. O comandante da PM, coronel Mário Sergio, afirmou: “Se algum policial for considerado culpado desse ato abjeto e covarde, será expulso”.
Além da morte estúpida de uma criança, o que mais revolta é a lentidão nas buscas e investigações. A tragédia do menino pobre e negro da periferia é a mesma da engenheira Patrícia Franco, loura e rica. Ela desapareceu em 2008, quando voltava para casa, na Barra da Tijuca. Seu carro foi achado com marcas de tiros de fuzil. Seu corpo nunca foi encontrado. Quatro PMs foram indiciados por homicídio seguido de ocultação de cadáver. “Quando vejo na TV o caso de Juan, é como se eu revivesse o que aconteceu com a minha filha”, afirma Antônio de Franco, pai de Patrícia.
O Rio pergunta. Onde está Juan? Cadê Patrícia?

Para contornar greve, professor da UFRJ aplica prova por Twitter

A paralisação dos servidores técnico-administrativos da universidade levou Marcelo Coutinho a apelar para algo que os alunos conhecem bem: passou a prova final utilizando as redes sociais
LUCAS HACKRADT




PROVA NO TWITTER “São alunos muito modernos. Lêem em outras línguas, são cultos, usam iPads, internet, e são conectados. A tecnologia é algo natural para eles. O que impressionou também foi a própria prova, uma avaliação formal, ter chegado a essa tecnologia”, disse o professor Coutinho.
Um professor do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) encontrou na internet a solução para contornar a greve dos servidores técnico-administrativos. Com o final do semestre se aproximando, e tendo que aplicar sua última prova aos alunos, o professor Marcelo Coutinho, sem poder nem entrar na sala de aula – os prédios da faculdade estão fechados por causa da paralisação –, resolveu apelar para "o último recurso possível": realizou sua prova final pelo Twitter.
Por volta das 17h30 do dia 28 de junho, Coutinho postou em sua conta: “Aí vai a questão da prova de Introdução às Relações Internacionais. Uma única questão, dividida em duas partes e dois tweets seguintes.” Logo em seguida, veio a questão e um pedido de análise. Coutinho pensou em uma pergunta mais reflexiva e complexa justamente para contornar o possível problema com a cola. “A própria questão foi pensada para que os alunos estudassem. São três autores complexos que obrigam eles a ler os textos passados em sala de aula. E o prazo que dei para responderem a prova foi de 48 horas, que não é muito comprido”, disse o professor. 


A iniciativa foi bem recebida pelos alunos, que acharam a ideia de Coutinho uma grande inovação e sinal de modernidade. Sem que seu desempenho acadêmico fosse afetado pela greve, pela primeira vez muitos se disseram satisfeitos com a aplicação de uma prova. “Foi bem diferente já que nunca tinha feito uma prova pela internet, muito menos pelo Twitter. Também foi um pouco engraçado pela repercussão entre meus amigos e seguidores, que nunca tinham visto uma prova dessa forma”, afirmou a aluna Gabriela Tonelli, representante de classe do primeiro ano de Relações Internacionais. 


“Os alunos estavam avisados há dias dessa prova e de como ela seria feita. Passei a questão por e-mail e logo em seguida postei em meu Twitter. Mesmo quem tivesse problemas com e-mail poderia acessar a minha conta”, disse Coutinho. A prova foi um comum acordo entre alunos e professor para que todos pudessem fechar o semestre sem ser afetados pelos grevistas. Mas Coutinho afirmou que o uso das mídias digitais em sua matéria é algo comum, instituído já desde o primeiro dia de aula. “Já no primeiro dia, quando entrego o programa da matéria, vai junto um papel com minha conta no Twitter, e-mail e contas em outras redes sociais”, disse. 


A ideia do professor foi bem aplicada, segundo seus alunos. Segundo ele, são todos jovens na faixa dos 20 anos, familiarizados com a internet e conectados o tempo todo. A interação aluno-professor pelo meio online acabou agradando a todos e tornando a própria aula de Coutinho mais interessante e dinâmica. “Os contatos online são uma forma muito rápida de comunicação. O professor pode, por exemplo, avisar se ocorrer algum imprevisto, como não haver aula naquele dia. A prova da utilidade e importância desses contatos foi justamente a avaliação pelo Twitter”, afirmou Gabriela. 


“Eles são alunos muito modernos. Leem em outras línguas, são cultos, usam iPads, internet, e são conectados. A tecnologia é algo natural para eles. O que impressionou também foi a própria prova, uma avaliação formal, ter chegado a essa tecnologia”, disse Coutinho. 


Atento à liberdade que a rede dá aos alunos para copiar trechos, Coutinho limitou o tamanho da prova a três páginas e pediu para que todas fossem entregues redigidas à mão e pessoalmente ou por procuração. “Isso impede que o aluno misture coisas, tire informações de outros lugares. Trabalhos muito grandes podem misturar essas influências indevidas, que acabam passando desapercebidas”, disse. 


Os alunos também concordaram com as regras. “Acho que as regras foram justas, até mesmo no caso da procuração. Não deixam de ser uma forma de garantir que a própria pessoa tenha feito sua prova e de evitar que alguém por qualquer motivo desonesto quisesse prejudicar outro aluno”, afirmou Gabriela. 


Apesar de estabelecer que cópias comprovadas receberiam um zero, Coutinho deixou seus alunos livres para conversar entre si e com outras pessoas mais experientes. Claro, isso dificilmente seria controlado com uma proibição, mas o professor afirmou que acha essa interação, característica da geração dos alunos, produtiva. “Acho bom que eles troquem ideias. Eu sei que eles procuraram as turmas dos semestres mais avançados para pedir ajuda. Acho isso ótimo. Acaba havendo uma dinâmica de interação que me parece ótima!” 


Por conta da greve, a assessoria de imprensa da UFRJ não passou uma posição sobre a iniciativa do professor, mas Coutinho afirma que “cada professor tem liberdade para aplicar a prova como quiser” e, portanto, sua avaliação será válida como qualquer outra, não podendo haver reclamação por parte dos alunos. 


“Eu optei por realizar a prova dessa forma. Mantive a avaliação tradicional, com questões a que meus alunos já estavam habituados, e preservei a característica do curso. Só que isso com a novidade de poder fazer a prova em casa, pelo computador, usando a internet”, disse Coutinho. E quem não conseguir obter nota mínima e ficar para uma terceira avaliação? O professor Marcelo Coutinho disse que ainda não pensou no assunto, mas se a UFRJ continuar em greve, certamente usará as ferramentas online de novo. 


No fim, claro, resta a pergunta: será que os alunos preferem as provas online ou gostam mais do método tradicional? “Gostei de fazer a prova pelo Twitter por ter sido uma forma prática de resolver o nosso problema com a greve, mas certamente eu prefiro uma prova presencial. Ela obriga o aluno a resolver a prova com os seus conhecimentos no momento. Acho que dessa forma fica mais fácil medir quem realmente se esforçou e estudou”, afirmou Gabriela.

Elvis Presley chora cantado esa musica Bridge Over Troubled Water Lege...

terça-feira, 28 de junho de 2011

1º Encontro Jeep Clube Seropédica

Muita lama, lagos, subida íngreme, pontes quase intransponíveis… Obstáculos não faltaram para desafiar os jeepeiros e suas possantes máquinas no 1º Encontro Jeep Clube Seropédica. O evento aconteceu no sábado (11) no Espaço Cultural Km 51 e contou cerca de 80 carros participando da trilha. Por conta da semana chuvosa na cidade aumentou o grau de dificuldade para testar a habilidade dos pilotos. A trilha garantiu muita adrenalina numas das melhores trilhas do Rio, segundo alguns jeepeiros.
Durante o trajeto. Foto: Elza Rodrigues.
Durante o trajeto. Foto: Elza Rodrigues.
A partir das 8 horas estava aberta a inscrição para os pilotos que participaram da trilha, o cadastro no valor de R$ 30,00 incluía um farto café da manhã, blusa do evento e almoço com churrasco no retorno da trilha. Além dos jeep’s que eram uma atração a parte, teve diversão para as crianças, venda de adesivos, entre outras, a exposição de Jeep Militar 100% original, inclusive o manual. O encontro foi organizado por Ângelo e Verdile do Jeep Clube Seropédica, com o apoio da Prefeitura Municipal de Seropédica através da Secretaria de Esporte e Lazer, Sero Trilha e Campo Grande Jeep Clube. Várias equipes apoiaram o evento como a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Defesa Civil, SAMU e Resgate da PRF.
A largada aconteceu logo após as 10 horas e vale destacar a camaradagem que imperou durante toda trilha, unindo os grupos de jeepeiros que ajudavam algum companheiro que não vencia o obstáculo. O piloto que ultrapassava algum trecho complicado era exaltado pelos que acompanhavam a passagem, os mesmos filmavam e fotografavam. Dentre algumas das equipes que participaram, estavam a Campo Grande Jeep Clube (CGJC), Taz na Mão, Ilha Jeep Clube e Serotrilha. O primeiro comboio voltou após as 15 horas e o último somente ao anoitecer. Quem não participou da trilhateve a oportunidade de observar a potência dos carros e a habilidade dos pilotos que atravessaram um pequeno açude dentro do Espaço Cultural Km 51.
A confraternização durante o almoço foi ao som da Banda Um Terço. Um fato que denota o espírito superfamília é que as crianças que participaram da trilha se referem aos pilotos, carinhosamente, como tios. Na verdade às vezes há famílias de até três gerações, que se divertem nas trilhas, como exemplo da adolescente Tainara Pimenta que acompanha o pai João Carlos, presidente do CGJC. Para finalizar a programação um guincho T Max 9500 foi sorteado entre os pilotos participantes.
Dentre várias personalidades presente estava o vice prefeito Zealdo Amaral e vários Secretários municipais. Secretário de Esporte e Lazer Lealdo Mota se dividiu entre dois eventos, pois também ocorria a Olimpíada da Baixada na UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro). Lealdo adiantou os próximos eventos como, exposição de carros antigos na UFRRJ e em agosto a 12ª Serotrilha, também no Espaço Cultural Km 51.


Leia mais em: http://noticias.sitedabaixada.com.br/lazer/2011/06/27/1%c2%ba-encontro-jeep-clube-seropedica/#ixzz1QaHjEFUG

domingo, 26 de junho de 2011

Policiais envolvidos no tiroteio na Baixada em que jovens foram baleados são afastados do GAT.





O vereador Paulo Pinheiro e o deputado estadual Marcelo Freixo, em frente ao Hospital de Saracuruna Foto: Fábio Guimarães / Extra

Aline Custódio e Thamyres Dias
Tamanho do textoA A A
Os quatro policiais suspeitos de envolvimento no desaparecimento do menino Juan Moraes foram afastados do Grupamento de Ações Táticas (GAT) enquanto as investigações sobre o caso continuam. Por enquanto, eles trabalham em áreas distantes da comunidade Danon.
— Decidi afastar os policiais do GAT, mas eles continuam nas ruas. Se ao longo da investigação o delegado julgar necessário, ele pode decretar a prisão preventiva deles. Até o momento não há provas — afirmou o comandante do 20º BPM (Mesquira), coronel Sérgio Mendes.
Paralela à investigação da 56ª DP, uma sindicância da Polícia Militar também trabalha para apurar os fatos. Segundo o coronel Mendes, policiais do serviço reservado do 20º BPM procuram na comunidade indícios que ajudem a entender o que aconteceu na noite do último dia 20.
A PM também solicitou informações do GPS do carro da equipe que atendeu à ocorrência, registrada pelo 190. O objetivo é comparar os dados com o que foi dito pelos policiais em depoimento no batalhão, na terça-feira à noite.
— Os PMs não têm outros registros que desabonem suas condutas. Mas é claro que estamos trabalhando com a hipótese de que eles estejam envolvidos no sumiço do Juan. Não estou aqui para proteger ninguém — concluiu o comandante.
Parlamentares acompanham o caso
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, deputado Marcelo Freixo (PSOL), e o vereador Paulo Pinheiro (PPS) estiveram no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, na tarde desta sexta-feira, e conversaram com Weslley e Wanderson, que estão em enfermarias separadas.
À família de Weslley, o deputado propôs a inclusão do jovem no Programa de Proteção Especial para Crianças, Adolescentes e Familiares em Situação de Emergência, do Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente.
— A família está com medo. Weslley é uma testemunha, pois viu o irmão caído antes de fugir dos tiros — afirma o deputado.
Policiais da 56ªDP (Comendador Soares) foram ao hospital e tomaram o depoimento de Weslley, no fim da tarde desta sexta-feira.
Desde a noite de quinta-feira, o adolescente está sob proteção de policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core). Atingido no ombro e na perna esquerda, Weslley não tem previsão de alta.

Dois homens são presos em Itaguaí






Segundo a Polícia, Alex Pacheco é um dos responsáveis pelo tráfico de drogas na comunidade Brisamar, em Itaguái Foto: Divulgação / Polícia Civil

Cíntia Cruz

Policiais militares do 24º BPM (Queimados) prenderam dois homens, na madrugada desta sexta-feira, na Rua Três, na comunidade do Brisamar, em Itaguaí. Alex Pacheco, de 24 anos, e um menor, de 16, estavam sentados num banco e não resistiram à prisão. Com eles foram apreendidos 103 cápsulas de cocaína e R$ 130. Os dois foram conduzidos para a 50ª DP (Itaguaí) e autuados por tráfico de drogas. O menor foi encaminhado para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
Os agentes chegaram ao local através de informações do Disque-Denúncia. Segundo a Polícia, Alex é um dos responsáveis pelo tráfico de drogas na comunidade e suspeito de ter participado de roubos e de um homicídio, ocorridos este ano no município.


http://extra.globo.com/casos-de-policia/dois-homens-sao-presos-em-itaguai-2102669.html





PM é morto a tiros em Seropédica.


Priscilla Souza

Um policial militar foi morto a tiros, na manhã desta sexta-feira, quando seguia para o trabalho no posto de policiamento de Seropédica, na Baixada Fluminense. De acordo com a PM, o cabo Resende - lotado no Batalhão Florestal - foi encontrado morto a cerca de dois quilômetros da base policial. Os motivos do crime são desconhecidos. O caso será investigado pela 48ª DP (Seropédica).