Para criar inimigos não é necessário declarar guerra, basta dizer o que pensa – Martin Luther King
"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."
"Quando o acusador é também o juiz, triunfa a força, não o direito." (Publílio Siro) "Não é fácil forjar uma acusação contra um inocente." (Publílio Siro) "Poderia haver jamais alguém culpado, se bastasse negar a acusação? Poderia haver alguém inocente, se bastasse acusar?" (Amiano Marcelino)
Grinover (2000, p. 21) esclarece que:
“Nas fases primitivas da civilização dos povos, inexistia um Estado suficientemente forte para superar os ímpetos individualistas dos homens e impor o direito acima da vontade dos particulares; por isso, não só inexistia um órgão estatal que, com soberania e autoridade, garantisse o cumprimento do direito, como ainda não havia sequer as leis (normas gerais e abstratas impostas pelo Estado aos particulares). Assim, quem pretendesse alguma coisa que outrem o impedisse de obter haveria de, com sua própria força e na medida dela, tratar de conseguir, por si mesmo, a satisfação de sua pretensão.”
ENTRE AS PARTES
Teodoro Júnior (2003, p. 5) realça que:
“A terceira é a jurisdição, que incumbe ao Poder Judiciário, e que vem ser a missão pacificadora do Estado, exercida diante das situações litigiosas. Através dela, o Estado dá solução às lides ou litígios, que são os conflitos de interesse, caracterizados por pretensões resistidas, tendo como objetivo imediato a aplicação da lei ao caso concreto, e como missão mediata restabelecer a paz entre os particulares e, com isso, manter a da sociedade”.
Niilismo:
Niilismo, s. m. (filos.) aniquilamento, redução a nada. / Ausência de toda a crença. / Nome dado por alguns críticos ao idealismo absoluto. / Doutrina política segundo a qual as condições apresentadas pela organização social são tão más que justificam a sua destruição, independentemente de qualquer programa construtivo. / Nome que por vezes se dá ao terrorismo ou à propaganda revolucionária. / F. lat. Nihil (nada).
AULETE, Caldas. Dicionário Contemporâneo da Língua Brasileira. Vol. IV. Rio de Janeiro: Delta, 1978.
"Provas Niilislistica contra um ou outro?"
O PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, ESTÁ, VEZ OU OUTRA, POR INFLUÊNCIA DO "SOFISMO PROBATÓRIO"?
...O maior dos pesos – E se um dia, ou uma noite, um demônio lhe aparecesse furtivamente em sua mais desolada solidão e dissesse: „Esta vida, como você a está vivendo e já viveu, você terá de viver mais uma vez e por incontáveis vezes; e nada haverá de novo nela, mas cada dor e cada prazer e cada suspiro e pensamento, e tudo o que é inefavelmente grande e pequeno em sua vida, terão de lhe suceder novamente, tudo na mesma seqüência e ordem – e assim também essa aranha e esse luar entre as árvores, e também esse instante e eu mesmo. A perene ampulheta do existir será sempre virada novamente – e você com ela, partícula de poeira!‟ – Você não se prostraria e rangeria os dentes e amaldiçoaria o demônio que assim falou? Ou você já experimentou um instante imenso, no qual lhe responderia: „Você é um deus e jamais ouvi coisa tão divina!‟. Se esse pensamento tomasse conta de você, tal como você é, ele o transformaria e o esmagaria talvez; a questão em tudo e em cada coisa, „Você quer isso mais uma vez e por incontáveis vezes?‟, pesaria sobre os seus atos como o maior dos pesos! Ou o quanto você teria de estar bem consigo mesmo e com a vida, para não desejar nada além dessa última, eterna confirmação e chancela...
...“Desconfio de todos os sistematizadores e os evito. A vontade de sistema é uma falta de retidão”... Friedrich Nietzsche... (NIETZSCHE, Friedrich. O Crepúsculo dos Ídolos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 13.)
"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."
Familiares e amigos de policiais suspeitos de participação na morte da juíza Patrícia Acioli voltaram a protestar. No posto 6, na praia de Copacabana, eles voltaram a afirmam que os PMs estão presos injustamente e sem provas.
Há um ano, a juíza Patrícia Acioli foi assassinada com 21 tiros em Niterói, na região metropolitana do Rio. A família aguarda pelo julgamento dos 11 policiais suspeitos de envolvimento no crime.
O presidente dos Estados Unidos, Thomas Jefferson, dizia que "a aplicação das leis é mais importante do que a sua elaboração".
...Há pessoas que estão nas prisões pagando por crimes que nunca cometeram. São os chamados erros judiciários. Muitas vezes os indícios apontam para determinada pessoa, quando na verdade esse cidadão, essa cidadã, não cometeu crime algum. A maledicência humana aliada a fatores e interesses políticos e a inveja, têm feito com que muitos inocentes, sejam presos, julgados e condenados injustamente. São centenas, milhares de pessoas vítimas desses erros....
...“A sociedade sofreria mais com um inocente preso e condenado do que com um culpado solto”. Sou adepto do “IN DUBIO, PRO REO”. (NA DÚVIDA, FAVORECE-SE O RÉU). “Ainda quando o crime seja de todos o mais nefando, resta verificar a prova; e ainda quando a prova indicial seja decisiva, falta, não só apurá-la no cadinho dos debates judiciais, como também vigiar pela regularidade estrita no processo nas suas mínimas formas. Cada uma delas constituem uma garantia menor ou maior, da liquidação da verdade, cujo interesse em todas se devem acatar com rigorosidade e atenção. A este respeito, não sei da existência de divergências, dignas de tal nome, na nossa ética profissional.”(RUI BARBOSA), em “O DEVER DO ADVOGADO, página 11”...
Tive a honra de defender um HABEAS-CORPUS perante o Colendo Supremo Tribunal Federal, cujo relator foi o Ministro Octávio Galott, em favor de um militar alagoano, acusado de crimes que não cometera, tendo conseguido sair vitorioso, à unanimidade de votos. Deixo de citar o nome do paciente por uma questão de ética, entretanto, guardo comigo este ACÓRDÃO como uma relíquia, como um Troféu! O juiz, o julgador, não pode e não deve ser açodado e precipitado. Deve ser cauteloso, paciente e às mais das vezes indulgente, pois a indulgência faz parte da Justiça. “A lei tém em si um muito de arbítrio; é obra humana: tal como a arte e a ciência, é imperfeita.”...
...CLÓVIS BEVILACQUA. “O MAU JUIZ É O PIOR DOS HOMENS”...
...JOSÉ AMÉRICO. Portanto, devemos ter cautela quando julgarmos os nossos semelhantes. Disse Shopenhouse:“UM HOMEM JULGAR OUTRO, EU RIRIA, SE ISSO PORÉM, ANTES NÃO ME CAUSASSE PIEDADE.”
...Disse JESUS: “NÃO JULGUEIS PARA NÃO SERDES JULGADOS, POIS, COM A MESMA MEDIDA E INTENSIDADE QUE MEDIRDES AOS OUTROS, MEDIRÃO A VÓS.” JESUS defendeu a adúltera da morte por apedrejamento, todavia, acabou sendo preso, julgado e condenado à morte, acusado de sedição e de subversão contra o Estado Romano. Sendo julgado, condenado e morto sem defesa alguma. Foi o julgamento mais célere e mais injusto da história da humanidade. Condenaram e mataram um inocente! O povo preferiu que soltassem um ladrão e condenassem JESUS a mais terrível de todas as penas: “À morte por crucificação na cruz do calvário....
...”A nossa Constituição Federal determina que: “Ninguém, poderá ser julgado sem defesa, nem permanecer preso por mais tempo do que determina a LEI.” “O advogado, tão necessário como a justiça e como ela tão antigo, colocado entre o homem e a lei, deve ser o combatente armado, a palavra em luta, onde quer que o chame o direito ameaçado. Nunca esquecendo de que, se há uma profissão que faça da honra uma especial profissão, é a sua profissão de advogado!” (BASÍLIO MACHADO). “ABRE AS ASAS SOBRE NÓS, Ó SENHORA LIBERDADE!”...
- citado em "The Sack of Rome" - Page 14 - por Alexander Stille e também citado em "A World Without Walls: Freedom, Development, Free Trade and Global Governance" - Page 63 por Mike Moore - 2003
"Nietzche disse que “existe inocência na mentira quando há sinal de boa fé numa causa”, ou seja, ele (como Platão) defende a mentira social como uma coisa não ruim. Mas, mesmo Nietzche, que entendeu estar na motivação da mentira sua possível virtude, posteriormente afirmou: “fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te.” Ou seja, a mentira descoberta corrói até seus defensores. Ninguém quer ser vítima de mentiras, apesar de regulares algozes."
"A moral não tem importância e os valores morais não têm qualquer validade, só são úteis ou inúteis consoante a situação"; "A verdade não tem importância; verdades indubitáveis, objectivas e eternas não são reconhecíveis. A verdade é sempre subjectiva"; ..."
Über Wahrheit und Lüge im außermoralischen Sinn, 1873 - publicado postumamente; edição brasileira, 2008).
(… ) Pois quando a verdade sair em luta contra a mentira de milênios, teremos comoções, um espasmo de terremoto, um deslocamento de montes e vales como jamais foi sonhado. A noção de política estará então completamente dissolvida em uma guerra de espíritos, todas as formações de poder da velha sociedade terão explodido pelos ares — todas se baseiam inteiramente na mentira: haverá guerras como ainda não houve sobre a Terra."
Nietzsche contra Wagner (Nietzsche contra Wagner, Aktenstücke eines Psychologen, dezembro 1888).
Araguari, interior de Minas Gerais, ano de 1937. Com a instauração do regime ditatorial de Getúlio Vargas, vive-se um grande caos no país, principalmente nas áreas da economia e dos direitos humanos.
Na economia, os setores agrícolas eram os que mais sofriam com a constante queda dos preços. Em meio a esse turbilhão econômico e social reinante no chamado Estado Novo, está o comerciante de cereais Benedito Pereira Caetano (1905 - 1967), um rapaz trapalhão e extremamente ambicioso, e sócio com seus primos, os irmãos Sebastião José Naves (1902 - 1964) e Joaquim Rosa Naves (1907 - 1948), com quem havia comprado um caminhão em sociedade, sendo ambos também comerciantes de cereais.
Benedito comprara com a ajuda de seu pai uma enorme quantia de arroz para vender durante uma possível alta nos preços. Mas com os preços em queda constante Benedito viu-se obrigado a vender sua safra em expressiva perda, contraindo ainda mais dívidas e assim sobrando-lhe somente uma última - mas vultosa - importância em dinheiro: cerca de 90 contos de réis (aproximadamente 270 mil reais nos padrões de hoje) resultantes da venda de sua última leva de arroz. A quantia embora expressiva não cobria todas as suas dívidas que à época totalizavam cerca de 136 contos de réis. Ele toma uma decisão inusitada: na madrugada de 29 para 30 de novembro do mesmo ano ele decide sair às pressas da cidade, sem comunicar nada a ninguém, levando consigo seus últimos 90 contos. Sabendo do fato, os irmãos Naves decidem comunicar o fato à polícia, que imediatamente inicia as investigações.
Poucos dias depois, o delegado responsável pelo caso, o civil, acaba sendo substituído pelo tenente militar Francisco Vieira dos Santos, o "Chico Vieira" (1897 - 1948), vindo deBelo Horizonte. Este, temido como um homem truculento e adepto de torturas, seria o maior vilão e causador do grande erro judiciário desta história.
A sina da família Naves
Passados alguns dias de sua nomeação como delegado interino de Araguari, "Chico Vieira" não demora muito a formular uma hipótese de que os Naves poderiam ter assassinado Benedito a fim de ficar com seus 90 contos a fim de saldar possíveis dívidas de comércio. O tenente manda prender os irmãos Sebastião e Joaquim para interrogá-los sobre algum possível motivo para o qual Benedito tivesse de sumir do mapa. A partir de então começa o calvário dos Naves.
Durante meses inteiros, "Chico Vieira" e seus comandados submetem os irmãos Naves a torturas medievais diversas para que confessassem onde e por que razão eles teriam matado Benedito e escondido seu dinheiro para resgatá-lo depois. Além das torturas diárias eles eram alojados em celas subterrâneas imundas e em péssimo estado de conservação, privados de água, comida, visitas e até mesmo de luz do sol. Confinados ao escuro de um crime que sequer tenha ocorrido, por um homem louco ou cruel, que faria de tudo para "espremer sangue de um nabo" para assim obter uma prova formal - ainda que falsa - de que Sebastião e Joaquim eram ladrões e assassinos. Não bastando sua sanha diabólica para com estes por meio das torturas, o militar ordena que Joaquim e Sebastião sejam levados a um campo aberto, onde sofrem ainda mais: ambos são amarrados a árvores e tendo seus corpos untados com mel para serem atacados por abelhas e formigas, ouvindo tiros e ameaças constantes de morte, a fim de esgotar as forças físicas e morais de ambos.
Mesmo tendo conseguido forçar os irmãos a assinar uma "confissão" formal do crime ele ordena que as esposas, filhos e até mesmo a velha mãe dos mesmos, Ana Rosa Naves, chamada afetivamente de "Don'Ana" (1866 - 1963) pelos conhecidos da cidade, sejam presos e trazidos para suas celas. As esposas e a genitora dos Naves também sofrem torturas diversas, sexuais até, nas mãos do perverso "Chico Vieira" e seus soldados. Nestes longos e cruéis meses a velhinha sempre pediu que os filhos nunca confessassem o crime que não cometeram, haja o que houvesse. Vendo que a velhinha não se curvaria e dela não extrairia nenhuma informação que comprometesse os supostos "culpados", o tenente Vieira colocou-a sob liberdade vigiada. Ela procura pelo advogado João Alamy Filho (1908 - 1993), que de início acreditava na suposição do tenente na qual os Naves aparecem como assassinos e por essa razão recusava-se a exercer sua defesa. Mas, ao ver o estado lamentável de "Don'Ana", resultado das torturas e violências que ela sofrera, João passa de acusador a defensor em tempo recorde.
Julgamentos
Mesmo sob as frequentes ameaças de "Chico Vieira", "Don'Ana" e João Alamy Filho exerceram com coragem e perseverança a defesa dos Naves. Estes tiveram de passar por dois julgamentos, sempre tendo por parte da acusação o tenente Vieira, disposto a intimidá-los até mesmo dentro do tribunal. O advogado sempre recorreu com recursos diversos para provar a inocência dos irmãos e o terrível equívoco que o Judiciário estava cometendo sob a influência de Vieira.
No primeiro julgamento, ocorrido em 1938, começa a surgir a verdade, através dos depoimentos de outros presos que também testemunhavam as atrocidades sofridas pelos Naves. Neste, o júri votou - por seis votos favoráveis e um contra - pela absolvição de Sebastião e Joaquim. Realizou-se então no mesmo ano um novo julgamento no qual confirmou-se o voto, por seis a um, da inocência dos réus. No entanto, eles não poderiam aproveitar sua tão sonhada liberdade.
O Tribunal de Justiça, mediante a ausência de soberania do júri no tribunal pelo regime ditatorial da Constituição de 1937, resolve alterar o resultado do veredicto, onde, por seis votos a favor da condenação e um contra, os irmãos são condenados a 25 anos e meio de prisão (que posteriormente passou por revisão penal e assim teve a pena reduzida para 16 anos). Após 8 anos e 3 meses de prisão, os Naves, mediante comportamento prisional exemplar, são finalmente colocados em liberdade condicional. Em 22 de maio de 1948 morre em Belo Horizonte o tenente Francisco Vieira dos Santos, o "Chico Vieira", de derrame cerebral. Três meses depois, a 28 de agosto, morre Joaquim Naves no asilo em que vivia para se tratar de uma longa doença que contraíra por causa das torturas, que debilitaram muito sua saúde. Para seu irmão sobrevivente começava uma nova luta: a da definitiva prova de sua inocência.
A verdade vem à tona
Em busca de justiça por seu já falecido irmão e familiares, Sebastião decreta para si mesmo encontrar alguma possível pista da existência de Benedito, seu primo ambicioso e cujo desaparecimento motivara todo aquele martírio de quase 20 anos. E eis que, por alguma coincidência ou ironia do destino, Benedito reaparece vivo em Nova Ponte a 24 de julho de 1952, de volta à casa de seus pais, sendo reconhecido por "Zé Prontidão", também primo dos irmãos Naves. Avisado, Sebastião vai com alguns policiais para Nova Ponte, onde Benedito jurava não ter sabido de nada que ocorrera em todos estes anos. Misteriosamente, poucos dias depois toda a família de Benedito, menos o próprio, morre em um acidente com o avião que os levava para Araguari para prestarem os devidos esclarecimentos. Assim, em meados de 1953, os irmãos Naves são finalmente inocentados oficialmente de toda e qualquer acusação de crime. Ainda restava uma última etapa do processo: a indenização legal de sua família.
O desfecho
Por sete anos inteiros, Sebastião e seu advogado João Alamy Filho lutaram na justiça até 1960, quando conseguiram processar o Estado e assim garantir a indenização devida à sua família e aos descendentes legais de seu irmão. Realizada esta parte final de sua trajetória, Sebastião viveu com tranquilidade até sua morte em setembro de 1964. Morria sua mãe "Don'Ana" dois anos depois e seu ilustre defensor João Alamy Filho em 1993, mas não sem antes escrever nos anos 60 o livro O Caso dos Irmãos Naves, no qual narra toda aquela história obscura vivenciada por seus clientes, os irmãos Naves.
CONHEÇA O CORONEL DA PMERJ QUE PRENDEU PMs INOCENTES, VALENDO-SE DO DESEJO DE SER ELEITO DEPUTADO.
EX-Coronel PMERJ Valmir Alves Brum
MEET THE INNOCENT POLICE ACCUSED unjustly motivated by the desire to police colonel (VALMIRALVES BRUM) TO BE THE elected parliamentary STATE OF RIO DE JANEIRO.
A Chacina de Vigário Geral foi um massacre ocorrido na favela de Vigário Geral, localizada naZona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Ocorreu na madrugada do dia 29 de agosto de 1993, quando a favela foi invadida por um grupo de extermínioformado por cerca de 36 homens encapuzados e armados, que arrombaram casas e executaram vinte e um moradores. A chacina de Vigário Geral foi uma das maiores a já ocorrer no Estado do Rio de Janeiro.
Segundo relatos, a chacina teve sua motivação na morte de quatro Policiais Militares no dia28 de agosto de 1993 na Praça Catolé do Rocha, no bairro de Vigário Geral (a chacina foi na favela de Vigário Geral, do outro lado da linha férrea; o único que os traficantes queriam realmente matar era o sargento Ailton; mas ao se deslocar para a praça Catolé do Rocha, o sargento passou no DPO do Jardim America a fim de buscar reforço quando aquele lugar se dirigiu para verificar uma informação, que na praça havia traficantes com pesado armamento; os PMs do DPO do Jardim America, morreram sem saber de nada e ainda tiveram seus nomes e reputação manchados; esta informação partiu de seu informante Ivam Custódio; mas era uma armadilha ao sargento, Ivam queria livrar-se de Ailton, que junto com um outro PM eram sócios em barcos de pesca em Sepetiba RJ; Ivam sabendo que Ailton havia sequestrado e matado o irmão do líder do tráfico de drogas, Flavio "Negão", junto a este armou a emboscada; posteriormente veio a ser a principal testemunha, conhecido como "I" ). As mortes foram atribuídas a traficantes daquela região e a chacina ocorreu como forma de represália policial a estas mortes, ainda que nenhuma das vítimas possuísse envolvimento com o tráfico de drogas. Na época da chacina, oficiais da Polícia Militar recorreram aos meios de comunicação para acusar a existência de um complô contra a corporação e negar que a Polícia estivesse envolvida nas mortes. Não tendo sucesso na negativa da participação de PMs, o Coronel da PMERJ Valmir Alves Brum, então responsável pela investigação, acusou vários policiais militares e civis, entretanto sem provas baseado apenas nos testemunhos duvidosos de Ivam ou "I", e usando do cargo para, aproveitando da função e do sofrimento dos parentes, usou o caso para acusar desafetos entre outros; uma vez que a pressão popular lhe conferiu credibilidade para isso; a PMERJ e o Governo carioca temendo uma intervenção federal, fez "vista grossa" e este obteve "carta branca" para o resultado desastroso das investigações de promover a impunidade e injustiças, sem nunca responder pelos seus atos; sem que as famílias das vítimas recebesse a justa indenização do Estado; arruinou dezenas de carreiras de policiais honestos em um processo administrativo fraudulento deixando dezenas de PMs assassinos em liberdade e ainda na polícia.
Cerca de 2 meses após o crime, todos os Policiais Militares foram excluídos ou licenciados ex-offício da corporação (PMERJ)de forma administrativa sem mesmo serem julgados pela justiça. Desde a realização da chacina, apenas seis dos cinquenta e dois Policiais Militares acusados formalmente foram condenados (dois cumprem pena e quatro estão soltos porhabeas corpus). Desses cinquenta e dois, cinco sem provas. Os dez primeiros julgados, produziram provas de inocência, gravando fitas com as confissões dos verdadeiros culpados, quando pode ser provado a inocência de 23 acusados; entre os inocentes está Sergio Cerqueira Borges, o Borjão, cujo gravou também as fitas com a mecânica do crime e seus responsáveis; entretanto estas provas só serviam para a defesa, devido a legislação penal brasileira, cuja não a admite para acusar por ser considerada prova ilícita, pelo motivo dos acusados e considerados verdadeiros culpados, não terem conhecimento das gravações das fitas; entretanto o perito Ricardo Molina da UNICAMP validou como autenticas. Um novo processo foi feito, conhecido como Vigário Geral II; contudo a fitas não podendo serem usadas neste novo processo, o MP não tendo como provar a nova denúncia, pediu a absolvição por falta de provas dos acusados de Vigário II; todavia os primeiros absolvidos do 1º processo foram absolvidos com base nas fitas, cujo o juri acolheu a tese defensiva de inocência destes injustiçados; portanto Vigário Geral (Chacina de 1993) hoje é conhecida como fato de barbárie, impunidade e injustiças ( http://videos.r7.com/especial-chacina-de-vigario-geral-rj-completa-18-anos/idmedia/4e5c235de4b0e138800a00f1.html
Em 6 de julho de 1995, em depoimento à juíza Maria Lúcia Capiberibe, 17 Policiais Militares acusados da chacina de Vigário Geral apresentam como prova de sua inocência 5 fitas de áudio, gravadas na carceragem, nas quais um dos envolvidos no crime citaria o nome de outros policiais como executores da chacina. Tal gravação terminou por inocentar 10 dos acusados que apresentaram a gravação de denúncia.
A partir desta denúncia iniciou-se o processo que ficou conhecido como Vigário 2, no qual foram indiciados outros 19 Policiais Militares.
A partir deste processo, os promotores pediram ao juiz que libertasse os policiais que estariam colaborando com as investigações (aqueles que apresentaram a gravação de áudio). Eles foram libertados.
Posteriormente, 3 policiais inocentados pelas fitas e que teriam feito a gravação foram assassinados.
O processo de Vigário Geral 1, no qual 33 policiais foram acusados, culminou, até o presente momento, em 6 condenações, 9 absolvições, 3 policiais não julgados por falta de provas e 10 policiais inocentados pelas gravações de áudio.
O processo de Vigário Geral 2, no qual 19 policiais foram acusados, resultou, até o momento, em 1 condenação, 8 liberações por falta de provas e 9 liberações no julgamento de 23/07/2003, quando a gravação de áudio que já havia inocentado 10 acusados foi considerado ilegítima.
Devido a essa demonstração de ilegitimidade da gravação de áudio, um novo julgamento deve ser marcado no processo de Vigário Geral 1, visando apurar a responsabilidade daqueles que foram inocentados pelos depoimentos das fitas.
A Comissão Teotônio Vilela tomou conhecimento do fato na época e acompanha seu andamento por via da imprensa. Foram enviados ofícios requerendo a apuração e a punição dos responsáveis.
Dentre as centenas de perícias realizadas nos últimos anos, destacamos alguns casos de maior repercussão:Principais Laudos
1995 - Chacina de Vigário Geral, RJ
Na madrugada do dia 29 de agosto de 1993, a favela de Vigário Geral no município do Rio de Janeiro, foi invadida por um grupo de aproximadamente cinqüenta homens encapuzados e fortemente armados, que arrombaram casas e assassinaram vinte e um moradores - jovens, adultos e crianças - atingindo famílias inteiras. Outros quatro moradores, vítimas do mesmo acontecimento, sobreviveram. Este ato ocorreu em represália à morte de quatro policiais militares, atribuído a traficantes daquela região, numa praça da mesma favela, denominada ?Catolé do Rocha?, no dia anterior. Caso Chacina de Vigário Geral - 1995; recuperação e transcrição de gravações, além da identificação da voz de nove policiais militares envolvidos com a chacina na favela de Vigário Geral - RJ
Um cinegrafista amador registrou os ataques de criminosos na noite de segunda-feira (24), no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O alvo foi a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Nova Brasília. A soldado Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos, foi morta com um tiro no peito durante o tiroteio.
Nas imagens, é possível ouvir o barulhos dos disparos.
Após o ataque, o Batalhão de Operações Especiais (Bope), que faz buscas aos criminosos nesta terça-feira (24), informou que vai patrulhar a região por tempo indeterminado. Por volta 11h30, três suspeitos foram detidos, um deles menor de idade, por homens Bope. Eles foram levados para a 21ª DP (Bonsucesso). Os dois maiores possuem antecedentes criminais.
O policiamento foi reforçado em todo o entorno do Alemão, na manhã desta terça. Circulam pelas principais vias da região patrulhas do 16º BPM (Olaria) e do 22º BPM (Maré). No interior da favela, homens do Bope vasculham ruas e becos atrás dos criminosos. Foram apreendidos um colete à prova de balas, cocaína, maconha e um artefato explosivo.
O coordenador das UPPs, coronel Rogério Seabra, disse, na manhã desta terça, que os coletes à prova de balas usados nas unidades não seguram tiro de fuzil. Segundo ele, os policiais das UPPs usam equipamentos adequados para ações cotidianas. Mas o oficial nega que ocorram mudanças no trabalho das UPPs daqui em diante.
Seabra disse que não pretende aumentar o efetivo na UPP, que hoje tem 240 policiais. Segundo ele, os mais de 1.200 homens de todas as UPPs são mais que suficientes para o trabalho que têm de executar.
Ele aproveitou para prestar uma homenagem à soldado morta, falando da importância da presença feminina nas UPPs.
"Presto minha homenagem e agradeço o empenho e a importância do trabalho das policiais femininas, que representam 9% dos policiais da PM e 11% do efetivo das UPPs. O trabalho da soldado Fabiana não foi em vão. Vamos continuar trabalhando para levar cidadania e segurança às pessoas da comunidade", disse Seabra.
Tiroteio intenso
O tiroteio que terminou com a morte da soldado Fabiana durou entre 30 a 40 minutos, de acordo com os policiais da região. Na fachada da UPP Nova Brasília é possível contar mais de dez marcas de bala. A patrulha estacionada na porta do prédio teve os vidros das janelas e o para-brisa traseiro destruídos por tiros.
Moradores assustados, contam, sem se identificar, que a noite de segunda-feira foi bastante tensa. O confronto, segundo policiais da UPP, começou por volta das 20h30, quando equipes em patrulhamento abordaram um grupo de cinco a seis homens na localidade conhecida como Pedra do Sapo, no Morro do Alemão. Os suspeitos trocaram tiros com os policiais. Um PM ficou ferido.
Meia hora depois, em outro tiroteio, os criminosos atacaram a UPP de Nova Brasília, matando a soldado Fabiana. A policial estava numa base (container) desativada, que ficava na Rua da Assembleia, em frente ao número 72. Segundo outros PMs, ela atravessava a rua para ir à padaria em frente, quando foi supreendia pelos criminosos.
"Os marginais apareceram de todos os lados. Tanto que é difícil saber de onde partiu o tiro que atingiu a soldado Fabiana", disse um PM da UPP.
Ela foi socorrida pelos próprios colegas e chegou a ser levada para um posto médico dentro da própria comunidade. A soldado, que estava na polícia havia pouco mais de um ano, era solteira e não tinha filhos. A família dela mora em Valença, no interior do estado.
Ocupação do Alemão
O conjunto de favelas do Alemão foi ocupado pelas Forças de Pacificação em novembro de 2010 e provocou uma fuga em massa de traficantes. Em setembro do ano passado, houve o primeiro grande ataque dos criminosos. Disparos foram feitos de pontos diferentes da comunidade, ao mesmo tempo. O policiamento precisou ser reforçado. Na época, o Exército divulgou um vídeo que mostrava a venda de drogas na Vila Cruzeiro.
O Exército saiu da região no início deste mês e deixou a segurança sob responsabilidade da Polícia Militar. No Alemão, já estão instaladas as unidades do Adeus e da Baiana, da Fazendinha e Nova Brasília. Essas duas últimas ganharam sede definitiva há quinze dias. Na Penha, já funcionam as UPPs da Chatuba e dos morros da Fé e Sereno.
Apesar da instalação das seis UPPs, os ataques dos traficantes não cessaram. Em junho, criminosos atiraram contra a UPP de Nova Brasília. Na semana passada, duas equipes de PMs foram atacadas na Fazendinha. Em um dos ataques, bandidos lançaram uma granada de fabricação caseira contra um carro da polícia. Ninguém ficou ferido.
Em todo o Rio, já são 25 UPPs, beneficiando mais de 140 comunidades. Mais de 5,5 mil policiais estão nas áreas pacificadas.
Região onde PM foi baleada durante tiroteio tem policiamento (Foto: Alba Valéria Mendonça / G1)
TRÊS SUSPEITOS DA MORTE DA SOLDADO FABIANA APARECIDA DE SOUZA, DE 30 ANOS,
ATINGIDA POR UM TIRO NO PEITO, NA NOITE DESTA SEGUNDA-FEIRA, DURANTE ATAQUE DE
CRIMINOSOS À SEDE DA UNIDADE DE POLÍCIA PACIFICADORA (UPP) DE NOVA BRASÍLIA, NO
CONJUNTO DE FAVELAS DO ALEMÃO, NA ZONA NORTE DO RIO.
Dos três detidos hoje, um é menor. Os dois adultos possuem antecedentes criminais, segundo a polícia. Eles foram levados para a 21ª DP (bonsucesso).
O coordenador das UPPs, coronel Rogério Seabra, disse que o Bope vai permanecer na região por tempo indeterminado. O policiamento foi reforçado em todo o entorno do Conjunto de Favelas do Alemão. Circulam pelas principais vias da região patrulhas do 16º BPM (Olaria) e do 22º BPM (Maré). No interior da favela, homens do Bope vasculham ruas e becos atrás dos criminosos. Foram apreendidos um colete à prova de balas, cocaína, maconha e um artefato explosivo.
"Ações criminosas desse tipo não se combatem com mais armamento, mas com investigação e com a proximidade com a população. Os moradores também estão indignados com o que aconteceu e poderão ajudar a polícia com informações que levem aos criminosos, seja pessoalmente ou pelo Disque-Denúncia", enfatizou o coronel Seabra.
A soldado Fabiana Aparecida de Souza morreu após levar um tiro de fuzil 762, em um ataque à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade de Nova Brasília, no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, na noite desta segunda-feira (23). Esta UPP foi inaugurada no último dia 9, marcando a saída definitiva do Exército no Complexo do Alemão.
Esta foi a primeira policial morta em serviço em uma comunidade pacificada. A bala que matou a PM teria atravessado o colete que ela usava. Fabiana ainda foi levada para a UPA da região, mas não resistiu. A irmã de Fabiana, Luciana Souza, compareceu ao Instituto Médico Legal (IML) nesta manhã para identificar e liberar o corpo.
Colegas disseram que a soldado tinha acabado de lanchar quando foi para o lado de fora da sede da unidade, por volta das 21h. Pouco depois, cerca de 12 bandidos armados de fuzis começaram a disparar contra a sede da UPP.
Cerca de 10 minutos antes ao ataque à UPP Nova Brasília, cerca de oito bandidos atacaram uma patrulha com dois policiais na localidade Pedra do Sapo, no Morro do Alemão. Ninguém ficou ferido.
Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Choque, além de contingente do 16º BPM (Olaria), foram chamados para reforçar a segurança na região.
Secretaria de Segurança diz que morte de soldado não afeta pacificação
A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro divulgou nota oficial sobre a morte da soldado Fabiana Aparecida dos Santos, na noite desta segunda-feira, durante ataque de criminosos à UPP de Nova Brasília, no Complexo do Alemão. A Secretaria lamenta profundamente a morte da soldado e se solidariza com a família.
"Fabiana é a mais recente vítima dos fuzis de alto poder utilizado por traficantes que ainda resistem à pacificação nos Complexos do Alemão e da Penha", diz a nota.
"O processo de pacificação seguirá seu curso previsto na região, até que esteja consolidada a reconquista de território dessas comunidades, com sua devolução completa e pacífica à cidade do Rio de Janeiro. Já foram instaladas três Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Complexo do Alemão (Nova Brasília, Fazendinha e Alemão), a UPP Adeus/Baiana e mais duas UPPs no Complexo da Penha (Fé/Sereno e Chatuba). Muito em breve, serão inauguradas mais duas UPPs no Complexo da Penha: Parque Proletário e Vila Cruzeiro", lembra o documento.
Ainda de acordo com a Secretaria de Segurança, "todas as ações de resistência de criminosos, que durante décadas impuseram um domínio de terror sobre essas e outras comunidades, serão combatidas sem trégua, o tempo que for necessário e com todos os recursos disponíveis, até que seus moradores tenham restabelecidos seus direitos básicos de cidadania e de segurança pública".
A Secretaria de Segurança reafirma sua confiança na Política de Pacificação de comunidades conflagradas pelo tráfico de drogas e colocou as forças policiais do Rio de Janeiro na missão de prender os responsáveis pela morte da soldado Fabiana.
"Nesse sentido, convocamos a população dos Complexos do Alemão e da Penha e do Morro do Adeus/Baiana a colaborar com a Polícia Militar, através do Disque-Denúncia (tel. 2253-1177) e do 190, fornecendo informações que possam levar à localização e prisão dos criminosos responsáveis pela morte da soldado Fabiana", conclui a nota.
Cabral lamenta morte e diz que foi um ato de desespero dos criminosos
O governador do Rio também divulgou nota sobre a morte da soldado Fabiana Aparecido de Souza, lamentando o crime e se mostrando solidário com a família. Na nota, Cabral diz que a policial foi "covardemente" assassinada no exercício do trabalho. Segundo o governador, foi um ato de desespero dos criminosos diante das ações adotadas pelo governo na área de segurança. Cabral acredita que, apesar de tudo, a marginalidade vem perdendo força no estado.
Confira a nota na íntegra:
"UPP e a soldado Fabiana Aparecida de Souza
O Governador Sérgio Cabral se solidariza com a família da soldado Fabiana Aparecida de Souza, covardemente assassinada no exercício de seu trabalho na Unidade de Polícia Pacificadora, que hoje representa um novo ambiente de vida para mais de um milhão de pessoas, em mais de uma centena de comunidades e bairros do Rio de Janeiro.
O Governo do Estado acredita que a marginalidade vem perdendo forças diante da política de Segurança Pública e que ações como estas demonstram o desespero de organizações criminosas. Elas estão percebendo que, cada vez mais, o processo civilizatório foi retomado no Rio de Janeiro.
Em homenagem a esta policial e a todas as famílias do Estado, que acreditam no Rio de Janeiro ordeiro, o Governador declara que a política de pacificação, representada pela UPP, não tem volta, e será cada vez mais consolidada e ampliada".
A soldado da PM Fabiana Aparecida de Souza, 30, morreu em confronto com criminosos que atacaram UPP no Complexo do Alemão.
Amigos e colegas de farda da soldado da Polícia Militar Fabiana Aparecida de Souza, 30, que morreu nesta segunda-feira (23) durante um ataque de criminosos ao contêiner-sede da UPP Nova Brasília, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro, homenagearam a vítima publicando um vídeo com fotos e mensagens em uma rede social.
Na tarde desta terça-feira (24), o vídeo contava com diversos comentários de amigos da vítima e usuários da rede social. Em uma das mensagens, um homem que se diz policial militar afirma: "Dói demais perder nossos colegas de farda. Sufoca o nosso peito e a angustia parece não ter fim".
COLEGAS PRESTAM HOMENAGEM A POLICIAL MORTA EM UPP
Bope na área
O Bope (Batalhão de Operações Especiais) prendeu dois suspeitos e apreendeu um menor durante as buscas desta terça na favela Nova Brasília, no Complexo do Alemão. A ação é uma resposta ao atentado contra a base da UPP local, e a tropa de elite da Polícia Militar só deixará a região depois que os criminosos forem identificados e presos, segundo o governo do Estado.
Os dois adultos capturados durante os trabalhos do Bope têm antecedentes criminais, de acordo com informações passadas pela delegacia de Bonsucesso (21ª DP) ao Bope --eles são acusados de homicídio e eram considerados foragidos da Justiça.
No início da noite desta terça-feira, a polícia confirmou que um dos presos foi identificado como Marcelinho da Cidade de Deus. O suspeito responde a um processo por tráfico de drogas e já foi condenado a 22 anos de prisão pelo mesmo crime. Ele negou participação no crime. A polícia investiga a presença do homem, que é morador da comunidade Cidade de Deus, na região do Alemão.
Policial é morta após confronto com traficantes no Rio
Foto 5 de 13 - 24.jul.2012 - Policiais do Bope reforçam a segurança do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, após uma policial militar ser morta em troca de tiros com traficantes, nesta segunda-feira (23) MaisAntonio Scorza/AFP
O menor, por sua vez, foi localizado com ferimentos no pé, supostamente provocados durante o atentado contra a UPP. O suspeito recebeu atendimento médico na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da estrada do Itararé, no Complexo do Alemão, e posteriormente foi encaminhado ao distrito policial da Penha (22ª DP).
A Polícia Civil investiga se os dois presos e o menor apreendido efetivamente participaram da ação que culminou na morte da soldado Fabiana Aparecida de Souza. Ainda não há confirmação sobre o real envolvimento dos suspeitos.
Além das prisões, os homens do Bope apreenderam duas granadas artesanais, 63 papelotes e dez cápsulas de cocaína, 130 trouxinhas de maconha, um tablete de maconha prensada, uma capa de colete balístico e farto material utilizado para enrolar entorpecentes.
Colete era adequado, diz PM
O coordenador das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) do Rio de Janeiro, coronel Rogério Seabra, afirmou que o colete à prova de balas utilizado pela soldado Fabiana era "o adequado para o exercício da polícia pacificadora".
Segundo o oficial, especialistas não recomendam a utilização da proteção balística resistente a fuzil (que pesa cerca de 20 kg) em "ações cotidianas".
"Especialistas indicam que o colete [cerca de dez quilos mais leve] utilizado pela soldado Fabiana ontem era o adequado para o exercício da polícia pacificadora. Coletes à prova de fuzil são usados por força tática em momento adequado. A ação de ontem foi a primeira vez que aconteceu [a morte de um militar em área de UPP]", afirmou o coronel.
Fabiana estava na PM havia pouco mais de um ano, era solteira e sem filhos. Ela foi a primeira policial militar morta em serviço em uma comunidade localizada em áreas atendidas por UPPs. De acordo com a PM, os pais da vítima já morreram e o parente mais próximo é uma irmã, também PM, cujo nome não foi divulgado pela corporação.
A irmã de Fabiana é lotada no 10º BPM (Barra do Piraí) e chegou nesta manhã ao IML (Instituto Médico-Legal) da capital fluminense para reclamar o corpo da vítima. Escoltada por colegas de farda, ela entrou e saiu do local sem falar com a imprensa.
O corpo da vítima será enterrado nesta quarta-feira (25), em Valença, na região sul fluminense, cidade natal de Fabiana.
Ajuda da população
A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Rio de Janeiro (Seseg) divulgou nota oficial, nesta terça, na qual convoca a população dos Complexos do Alemão e da Penha, e dos morros do Adeus e da Baiana, na zona norte do Rio, a colaborar com a Polícia Militar no decorrer das buscas pelos criminosos que atacaram a tiros, na noite desta segunda-feira (23), a sede da UPP Nova Brasília.
A PM também afirmou "lamentar profundamente" a morte da soldado, que foi atingida por um tiro de fuzil durante confronto com os criminosos, supostamente traficantes de drogas. Segundo a Seseg, quaisquer informações que possam ajudar nas investigações devem devem ser passadas à polícia através do Disque-Denúncia. O telefone é
(21) 2253-1177 begin_of_the_skype_highlighting(21) 2253-1177end_of_the_skype_highlightin g.
Em seu primeiro pronunciamento sobre o caso, a Secretaria de Segurança Pública afirmou ainda que as forças policiais não vão recuar em função do atentado que vitimou o primeiro policial militar em área de UPP. "O processo de pacificação seguirá seu curso previsto na região até que esteja consolidada a reconquista de território dessas comunidades, com sua devolução completa e pacífica à cidade do Rio de Janeiro", disse a Seseg.
Policiais do Bope realizam buscas em comunidades do Complexo do Alemão. A divisão de elite da PM também reforça a segurança juntamente com o Batalhão de Choque (BPChoque) e PMs dos batalhões da Maré (22º BPM) e de Olaria (16º BPM).
Há duas semanas, o Exército deixou a região após ocupá-la por 19 meses --desde a operação que garantiu a tomada do território, em novembro de 2010.
Apesar do clima de tensão nos Complexos da Penha e do Alemão, a Seseg confirmou que seguirá o calendário definido para a região e manteve a inauguração de mais duas UPPs na próxima semana: nas favelas da Vila Cruzeiro e do Parque Proletário. Em toda a capital fluminense, já são 25 unidades.
*Com informações de Hanrrikson de Andrade e Felipe Martins
Nesta terça-feira, três suspeitos do ataque foram detidos, um deles menor de idade. O policiamento foi reforçado em todo o entorno do Alemão.
Morte de PM em UPP devolve medo e tensão ao Complexo do Alemão
O tiroteio que matou a soldado Fabiana Aparecida de Souza, 30 anos, lotada na Unidade de Polícia Pacificadora da Nova Brasília, no Complexo do Alemão, assustou policiais e moradores no conjunto de favelas da Zona Norte do Rio. Os estampidos da troca de tiros, que teria durado cerca de 40 minutos, foi o suficiente para devolver a tensão nos rostos de quem transitava pelas ruas da região e que desde novembro de 2010, quando ocorreu a ocupação policial, não lidava com esta situação.
“A vida de policial é assim, lamentavelmente”, disse um PM da UPP da Nova Brasília, que não se identificou e não deixou de empunhar sua pistola por um segundo sequer. “Sempre soube do perigo, mas não achava que teriam tamanha audácia de atacar nossa base”.
Moradora na Nova Brasília desde que nasceu, a dona de casa Mariana Vaz de Sousa, de 28 anos, lembrou dos momentos de pânico que viveu ao lado do filho, de 3 anos, durante o tiroteio. “Faz muito tempo não ouvia tantos tiros aqui na favela, foi uma coisa horrível. Me joguei no chão e deitei sobre meu menino”, recordou. “Mas pior do que os tiros é a volta desse monte de policial armados até os dentes, revistando todo mundo, e nem sempre da forma mais educada”.
Ciente da atuação de traficantes na comunidade, o comerciante José Miguel Rabelo disse que sempre existiu o medo e o temor de um embate entre bandidos e policiais.'Uma hora ou outra teria um confronto. A bandidagem atua aqui como quer e os policiais parecem fingir não ver. Foram tomando coragem e atacaram o símbolo da presença da polícia na favela".
Homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) vasculharam a favela, com o auxílio de cães farejadores, em busca dos criminosos que participaram do tiroteio. De acordo com a secretaria estadual de Segurança, o Bope ficará no Complexo do Alemão por tempo indeterminado. Policiais do 16º BPM (Olaria) e do 22º BPM (Maré) patrulharam no entorno da comunidade.
Três supostos envolvidos na morte da soldado Fabiana, um deles menor de idade, e os outros dois com antecedentes criminais, foram presos durante as buscas na favela Nova Brasília. Uma mochila com maconha, cocaína, material para embalo de drogas e uma granada caseira foram apreendidos durante as buscas. Os detidos e as apreensões foram encaminhados para a 21ª DP (Bonsucesso).
Primeira PM morta em combate na história
A soldado Fabiana Aparecida de Souza morreu após levar um tiro de fuzil 762, em um ataque à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade de Nova Brasília, no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, na noite desta segunda-feira (23). Esta UPP foi inaugurada no último dia 9, marcando a saída definitiva do Exército no Complexo do Alemão. Esta foi a primeira policial morta em serviço em uma comunidade pacificada. A bala que matou a PM teria atravessado o colete que ela usava. Fabiana ainda foi levada para a UPA da região, mas não resistiu.
A irmã de Fabiana, Luciana Souza, compareceu ao Instituto Médico Legal (IML) para identificar e liberar o corpo. Colegas disseram que a soldado tinha acabado de lanchar quando foi para o lado de fora da sede da unidade, por volta das 21h. Pouco depois, cerca de 12 supostos bandidos armados de fuzis começaram a disparar contra a sede da UPP.
Aproximadamente 10 minutos antes do ataque à UPP Nova Brasília, oito homens atacaram uma patrulha com dois policiais na localidade Pedra do Sapo, no Morro do Alemão. Ninguém ficou ferido.
Secretaria de Segurança diz que morte de soldado não afeta pacificação
A secretaria de Segurança do Rio de Janeiro divulgou nota oficial lamentando a morte da soldado e prestando solidariedade à sua família. "Fabiana é a mais recente vítima dos fuzis de alto poder utilizado por traficantes que ainda resistem à pacificação nos Complexos do Alemão e da Penha", diz a nota.
"O processo de pacificação seguirá seu curso previsto na região, até que esteja consolidada a reconquista de território dessas comunidades, com sua devolução completa e pacífica à cidade do Rio de Janeiro. Já foram instaladas três Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Complexo do Alemão (Nova Brasília, Fazendinha e Alemão), a UPP Adeus/Baiana e mais duas UPPs no Complexo da Penha (Fé/Sereno e Chatuba). Muito em breve, serão inauguradas mais duas UPPs no Complexo da Penha: Parque Proletário e Vila Cruzeiro", lembra o documento.
Ainda de acordo com a Secretaria de Segurança, "todas as ações de resistência de criminosos, que durante décadas impuseram um domínio de terror sobre essas e outras comunidades, serão combatidas sem trégua, o tempo que for necessário e com todos os recursos disponíveis, até que seus moradores tenham restabelecidos seus direitos básicos de cidadania e de segurança pública".
A Secretaria de Segurança reafirma sua confiança na política de pacificação de comunidades conflagradas pelo tráfico de drogas e colocou as forças policiais do Rio de Janeiro na missão de prender os responsáveis pela morte da soldado Fabiana, mas espera ajuda dos populares.
"Nesse sentido, convocamos a população dos Complexos do Alemão e da Penha e do Morro do Adeus/Baiana a colaborar com a Polícia Militar, através do Disque-Denúncia (tel. 2253-1177) e do 190, fornecendo informações que possam levar à localização e prisão dos criminosos responsáveis pela morte da soldado Fabiana", conclui a nota.
Cabral lamenta morte e diz que foi um ato de desespero dos criminosos
Confira a nota na íntegra: O Governador Sérgio Cabral se solidariza com a família da soldado Fabiana Aparecida de Souza, covardemente assassinada no exercício de seu trabalho na Unidade de Polícia Pacificadora, que hoje representa um novo ambiente de vida para mais de um milhão de pessoas, em mais de uma centena de comunidades e bairros do Rio de Janeiro.O Governo do Estado acredita que a marginalidade vem perdendo forças diante da política de Segurança Pública e que ações como estas demonstram o desespero de organizações criminosas. Elas estão percebendo que, cada vez mais, o processo civilizatório foi retomado no Rio de Janeiro.Em homenagem a esta policial e a todas as famílias do Estado, que acreditam no Rio de Janeiro ordeiro, o Governador declara que a política de pacificação, representada pela UPP, não tem volta, e será cada vez mais consolidada e ampliada".
Bope diz que identificou assassinos de soldado de UPP
e promete "dura resposta"
Felipe Martins
Do UOL, no Rio de Janeiro
A polícia já sabe quem são os criminosos que atacaram a UPP Nova Brasília, no Complexo do Alemão, e mataram a soldado Fabiana Aparecida de Souza, 30. A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (25) pelo major do Bope Ivan Blaz. "Nós já sabemos quem são esses marginais, vamos em busca deles e eles serão vítimas de suas próprias ações", afirmou. "Eles terão a dura resposta da Polícia Militar."
Policial é morta após confronto com traficantes no Rio
Foto 12 de 13 - 25.jul.2012 - A soldado Fabiana Aparecida de Souza, 30, foi enterrada na manhã desta quarta-feira (25) no cemitério Riachuelo, em Valença, no Rio de Janeiro. Ela foi morta em um ataque de criminosos contra a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Nova Brasília, no conjunto de favelas do Alemão Igor Alecsander/Futura Press
Desde a madrugada desta quarta-feira (25), a Polícia Militar faz operações nos morros do Juramento e Chapadão, na zona norte do Rio. Dez pessoas foram presas - nove no Chapadão, um no Juramento) e dois menores foram apreendidos no Chapadão, além de uma grande quantidade de droga encontrada.
O Bope informou ainda que a tropa de elite da PM mudou a tática para a captura dos criminosos. Após o ataque à sede da UPP, o comando da Secretaria de Segurança havia anunciado que o Bope permaneceria por tempo indeterminado. O major Blaz informou que, após informações da Coordenadoria de Inteligência da Polícia, de que os bandidos não estariam mais no Alemão, os policiais passarão a atuar em diversas comunidades.
"Nós vamos conseguir provocar a movimentação destes marginais, e, com o apoio da população, conseguir em breve a prisão deles", disse o major. "Estamos dando início a uma série de operações, quer seja no Complexo do Alemão, quer seja em qualquer comunidade do Rio de Janeiro. Não descansaremos até que estes marginais sejam presos."
Na madrugada desta quarta-feira (25), o Bope, o Batlhão de Choque e o Batalhão de Ação com Cães (BAC) ocuparam o morro do Chapadão, em Costa Barros, e o 41º Batalhão ocupou o morro do Juramento, em Vicente de Carvalho.
Mais de 200 policiais participaram da operação nas duas comunidades. No Chapadão, a polícia apreendeu cocaína em grande quantidade, maconha, crack, cheirinho da loló e ecstasy. No Juramento, também maconha, cocaína e crack, além uma carabina .30 e uma granada de bocal.
Enterro
Na manhã desta quarta-feira (25), o corpo de Fabiana foi enterrado no cemitério Riachuelo, em Valença, na região sul do Rio de Janeiro, cidade onde nasceu a vítima.
O sepultamento contou com honras militares, foi acompanhado por autoridades do alto escalão da Polícia Militar, tais como o comandante-geral da corporação, coronel Erir Costa Filho. A chefe de Polícia Civil do Rio, delegada Martha Rocha, também compareceu à cerimônia.
Abalada, a irmã da vítima, Luciana Souza --que também é soldado da PM--, preferiu não falar com a imprensa.
A banda marcial da PM e uma salva de três tiros fizeram as honras militares ao cortejo. Pétalas de rosa foram jogadas de helicóptero ao fim da cerimônia, sob aplausos de familiares. "Ela morreu lutando pela nossa sociedade", afirmou a prima Laís da Rocha Alves, de 38 anos.
"Ela era muito alegre e sempre prestativa. Fiquei em choque com a notícia", completou.
O coronel Erir Costa Filho lamentou a morte da PM, mas não quis comentar as investigações e a prisão de suspeitos. "Foi uma perda irreparável para a PM e para o Estado. Toda perda é difícil, mas perder uma policial feminina é ainda mais emblemático e mais triste", disse Costa Filho. (Com Agência Estado)
Disque-Denúncia já recebeu 31 ligações sobre a identidade dos criminosos.
Policial foi morta a tiros na segunda (23), durante um ataque à UPP.
Do G1 RJ
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Polícia divulgou fotos de suspeitos de matar PM de UPP (Foto: Editoria de Arte / TV Globo)
A polícia divulgou no fim da manhã desta quarta-feira (25) as fotos de quatros suspeitos de participar do assassinato da soldado Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos, na comunidade Nova Brasília, no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio. A PM foi morta na noite de segunda (23), durante um ataque de criminosos à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
De acordo com a polícia, os suspeitos foram identificados como Regis Batista, conhecido como "RG', Ilan Sales, o "Capoeira", Alan Montenegro, o "Da Lua", e Fernando Batista, o "Alemão", como mostrou o RJTV.
O Disque-Denúncia já recebeu 31 ligações sobre a identidade dos criminosos que participaram do ataque à UPP. Quem tiver mais informações pode ligar para a central, através do número(21) 2253-1177 begin_of_the_skype_highlighting(21) 2253-1177end_of_the_skype_highlighting.
Fabiana foi baleada no peito e foi socorrida pelos colegas. Ela chegou a ser levada para um posto médico dentro da própria comunidade, mas não resistiu. A soldado, que estava na polícia havia pouco mais de um ano, era solteira e não tinha filhos. Um cinegrafista amador registrou o momento da troca de tiros. Nas imagens, é possível ouvir o barulhos dos disparos.
O corpo da policial foi enterrado nesta manhã, no Cemitério do Riachuelo, no município de Valença, no interior do estado.
Patrulhamento reforçado
Após o ataque, o Batalhão de Operações Especiais (Bope), que faz buscas aos criminosos nesta terça-feira (24), informou que vai patrulhar a região por tempo indeterminado. Por volta 11h30, três suspeitos foram detidos, um deles menor de idade, por homens Bope. Eles foram levados para a 21ª DP (Bonsucesso). Os dois maiores possuem antecedentes criminais.
O policiamento foi reforçado em todo o entorno do Alemão. Circulam pelas principais vias da região patrulhas do 16º BPM (Olaria) e do 22º BPM (Maré). No interior da favela, homens do Bope vasculham ruas e becos atrás dos criminosos.
O coordenador das UPPs, coronel Rogério Seabra, disse, na manhã desta terça, que os coletes à prova de balas usados nas unidades não seguram tiro de fuzil.
Segundo ele, os policiais das UPPs usam equipamentos adequados para ações cotidianas. Mas o oficial nega que ocorram mudanças no trabalho das UPPs daqui em diante.
Aumento de 50% na gratificação a PMs de UPPs
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou nesta quarta-feira (25), em visita ao conjunto de favelas do Alemão, que vai aumentar em 50% a gratificação que o município paga para policiais das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
Paes disse que esse aumento, de R$ 500 para R$ 750, já tinha sido discutido com o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, e que a morte da soldado Fabiana Souza foi emblemática para corroborar a decisão.
Segundo o prefeito, com o aumento da gratificação, a Prefeitura vai gastar mais R$ 15 milhões por ano. Atualmente, o município arca com uma despesa de R$ 30 milhões com o pagamento aos policiais.
"Essa é uma despesa que a cidade vai pagar feliz, porque é o custo da paz e da tranquilidade. Esses policiais representam muito para a cidade. Temos uma enorme gratidão com eles. Eles representam o Rio que a população quer", disse Paes.