Para criar inimigos não é necessário declarar guerra, basta dizer o que pensa – Martin Luther King
"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."
SERÁ POSSÍVEL QUERER COMPARAR LIBERDADE COM ABUSO DE LIBERDADE?
DEMOCRACIA
Em nota, alunos da USP detidos se consideram presos políticos
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Em nota divulgada na tarde desta terça-feira, os alunos da Universidade de São Paulo (USP) afirmaram que a ação policial que desocupou o prédio da reitoria da instituição instalou "um clima de terror, que lembrou os tempos mais sombrios da ditadura militar em nosso País". O documento pedia a libertação dos 73 estudantes e trabalhadores detidos, chamados de "presos políticos".
Os alunos relatam que resistiram à ação e que, por isso, foram obrigados a entrar em salas escuras. A nota afirma que estudantes foram agredidos e tiveram seus rostos filmados e fotografados por policiais sem farda ou identificação. "Levaram todas as mulheres (24) para uma sala fechada, obrigando-as a sentarem no chão e ficarem rodeadas por policiais, homens com cassetetes nas mãos. Levaram uma das estudantes para a sala ao lado, que gritou durante 30 minutos, levando-nos ao desespero ao ouvir gritos como o das torturas que ainda seguem impunes em nosso País. Tudo isso demonstra o verdadeiro caráter e o papel do convênio entre a USP e a Polícia Militar", afirma o documento.
"A reitoria entrou com o pedido de reintegração de posse enquanto nós ainda estávamos em negociação. O que vimos hoje na USP lembra os piores momentos da ditadura militar. (...) Queremos denunciar publicamente que a polícia agiu com métodos remanescentes da Política Militar, afirmou Marcelo Pablito, um dos diretores do Sindicato de Trabalhadores da USP (Sintusp).
Histórico
A invasão aconteceu por parte de um grupo descontente com a resultado de uma votação em assembleia que decidiu, na terça-feira, por 559 votos a 458, encerrar a ocupação do prédio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). O grupo deslocou o portão de trás do edifício da Administração Central, usando paus, pedras e cavaletes, e em poucos minutos chegou ao saguão principal do prédio. A FFLCH havia sido ocupada depois que a PM abordou três estudantes no campus por porte de maconha na quinta-feira da semana passada e tentou levar os usuários detidos. Os policiais usaram gás lacrimogênio, e alunos teriam ficado feridos após confronto.
Professor: Na USP, droga só é ilícita quando convém reprimir
Dayanne Sousa+A-AImprimir
Os alunos que ocupam um dos prédios da administração em protesto contra a presença da Polícia Militar na Universidade de São Paulo vêm ganhando apoio de docentes. O protesto começou no último dia 27 quando três estudantes eram detidos por fumar maconha. O professor da Faculdade de Direito, Jorge Luiz Souto Maior, avalia que questão das drogas vem servindo de pano de fundo para a repressão na Universidade e ataca: "Vira ilícito na hora que convém".
Especialista em Direito do Trabalho, Souto Maior se uniu a membros da Associação dos Docentes da USP (Adusp) e da faculdade ocupada - a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Gumanas - e pede que seja repensado convênio que permite a presença de policiais no campus. Ele conversou com Terra Magazine depois de publicar artigo no site do Diretório Central dos Estudantes.
- É preciso discutir a origem dessa determinação de ter a polícia no campus. O problema não é segurança. Por trás da busca da segurança tem mais coisas - diz. Ele critica a política do reitor João Grandino Rodas, a quem acusa de usar a polícia para reprimir movimentos sociais e reivindicações de estudantes e funcionários.
Leia a entrevista.
O senhor avalia que é legítima essa revindicação de tirar a polícia do campus?
É preciso discutir a origem dessa determinação de ter a polícia no campus. O problema não é segurança. Por trás da busca da segurança tem mais coisas.
O senhor quer dizer que há repressão?
Sim, diante do histórico do reitor João Grandino Rodas. Em 2007, ele colocou a Polícia Militar dentro da faculdade de direito para tirar os movimentos sociais dali de dentro. Ele já usou a polícia para afastar uma greve de servidores no campus. Nesse contexto, a questão da segurança é só um mote.
O que provocou o início desse movimento foi a detenção de estudantes que usavam maconha. O governador Geraldo Alckmin disse que "ninguém está acima da lei". A questão das drogas deve ser tratada de uma forma diferente na Universidade?
Não, não deve haver nenhum tratamento diferente do ponto de vista legal. Não se pode dizer que fora da Universidade é uma coisa e dentro é outra. Não foi isso que levou os alunos a esse ato. Se você descontextualizar, vai dizer: "eles não querem que pessoas que estão cometendo um ato ilícito sejam presas". O problema é que isso é o estopim de uma gama enorme de insatisfação. As pessoas já estão satisfeitas com a situação e, diante de um fato isolado, resolveram se manifestar por conta da opressão que vêm sentindo. O estopim foi gerado por uma coisa pequena, mas que reflete algo muito maior.
O reitor não sinalizou que deve negociar com os alunos, mas a diretoria da faculdade ocupada, sim. A expectativa é positiva?
Sim, a expectativa é boa. Acho que vai prevalecer o bom senso, como deve ser dentro de uma Universidade. Não há possibilidade de uma posição radical ser posta. A questão da segurança vai ter que ser discutida e a qualidade da preservação da segurança sem ser opressora é outro ponto. A forma de fazer isso é fruto do debate.
Na USP sempre houve uma discussão forte sobre a dificuldade de se ter uma política coerente com relação às drogas. Todo mundo sabe que existe, mas quando algum usuário incomoda chamam a polícia. Será que é possível acabar com essa dubiedade?
Vira ilícito na hora que convém. Mas é muito difícil. Por isso acho que a soma de inteligências para resolver esses problemas sem preconceitos é a única solução. Pessoalmente, não visualizo uma saída, só sei que a solução de repressão adotada no momento é a pior possível.
Enquanto alunos da USP eram expulsos do campus, UnB protestava no Senado
Sob protesto de alguns parlamentares, o novo Código Florestal foi aprovado nas comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado. No total, apenas um senador votou contra as mudanças, aprovadas pelos outros 27.
Recado
Uma das principais representantes da bancada ruralista deixou claro que deve fazer novas mudanças ao projeto. A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) quer retirar do texto final a necessidade de recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs), o que revoltou ambientalistas e manifestantes. Kátia também garantiu que, mesmo que as comissões não retirem esse trecho da lei, os deputados ruralistas na Câmara devem fazê-lo.
A Faculdade de Medicina da Praia Vermelha transformou-se num autêntico campo de batalha. O grande portão de ferro da faculdade foi arrebentado às 3h45, pela polícia. As forças policiais do regime militar espancaram cruelmente os jovens estudantes que haviam se abrigado no prédio da Faculdade Nacional de Medicina, e depredaram suas instalações.
As portas da Universidade Federal estiveram fechada durante todo o dia anterior para a concentração de estudantes que pretendiam fazer várias reivindicações ao Reitor, e para comemorar, por determinação da recém-extinta UNE, o Dia Nacional de Protesto contra a Ditadura.
As manifestações se sucederam em vários outras Universidades do Brasil. O Chefe do Serviço de Relações Públicas da PM, Capitão Jorge Francisco de Paula, informou ao JB que todos os meios foram utilizados para conter a agitação estudantil, inclusive com a penetração de alguns oficiais à paisana no meio dos estudantes, aconselhando-os a irem para casa, como se falassem de colega para colega.
A Secretaria de Segurança da Guanabara informou em nota oficial que a intervenção policial na Faculdade de Medicina da UFRJ foi moderada, e que apenas 32 pessoas, entre as quais dez soldados, foram atendidas nos hospitais.
A invasão da Faculdade foi o ponto máximo do conflito, provocando a destruição parcial das instalações do Departamento de Bioquímica e do setor de Técnica Operatória.
Segundo o então Reitor Prof. Dr. Pedro Calmon, o conflito estudantil causou estragos em sete laboratórios. Informou ainda que a Faculdade ficaria fechada por 10 dias, prazo considerado necessário para a reparação dos danos havidos, e que todas as aulas estariam suspensas nesse período.
"Há outra Guerra Fria a caminho. Agora não é Oriente versus Ocidente, mas democracia versus não-democracia." Thomas Melia, vice-diretor-executivo da Freedom House.
O nome da cachorra que foi para o espaço era Kudriavka-Laika. Ela foi o primeiro ser vivo a ir para espaço, no dia 3 de novembro de 1957, às 22h28, a bordo da nave Sputnik II.
Laika foi capturada nas ruas de Moscou. Acreditava-se que um cachorro de rua teria mais resistência aos treinamentos, já que lutava diariamente por sua sobrevivência.
O objetivo da missão era analisar quanto o organismo de um ser vivo suportaria nas condições espaciais.
Laika passou pelos mesmos testes de um ser humano e foi escolhida por ser uma vira-lata e apresentar peso e altura ideais: menos de 6 quilos e 35 centímetros.
Quando foi para o espaço, Laika vestia um macacão repleto de captadores que acompanhavam seus batimentos cardíacos, pressão arterial e frequência respiratória.
Muitos boatos surgiram sobre sua morte, que só foi esclarecida em 2002. Um dos organizadores da missão, Dmitri Malashenkov, revelou que Laika morreu depois de um período de sofrimento, horas depois da decolagem. Assustada com o barulho do lançamento, seu coração chegou a bater três vezes mais rápido do que o habitual. Em órbita, Laika se acalmou, mas problemas com a temperatura na cápsula, que atingiu 41ºC, foram fatais. Cinco horas depois de ir para o espaço, Laika não deu mais sinais de vida.
A cápsula onde estava o corpo de Laika foi consumida pela atmosfera no dia 14 de agosto de 1958.
Em 11 de abril de 2008, um monumento em homenagem a Laika foi inaugurado no centro de Moscou, capital da Rússia. Localizado no Instituto de Medicina Militar, o monumento tem 2 metros de altura e é feito de bronze.
Conheça a emocionante história da cadela Laika, o primeiro ser vivo terrestre a orbitar a Terra, lançado ao espaço no Sputnik 2 sem expectativa de volta.
Laika em testes na pequena cabine que iria ao espaço (foto: reprodução / internet)
Recolher um jovem cão de rua e treiná-lo para uma experiência pública de progresso, que o matará em poucas horas, em condições inóspitas, solitárias, imprevisíveis, apavorantes e sem chance de sobrevivência, lhe parece cruel? Pois foi isso que aconteceu com Laika, uma cadela vira-lata de aproximadamente 2 anos de idade, 6 kg e sem dono, encontrada nas ruas de Moscou.
A história de Laika começa em 14 de outubro de 1957, dez dias após o primeiro satélite artificial (Sputnik 1) ser colocado em órbita, quando, para se provar ao mundo o poder da União Soviética, se ordenou que fosse lançado um satélite com um ser vivo a bordo em comemoração aos 40 anos da Revolução Russa.
Laika passou então a fazer parte de um grupo de dez cães treinados por Oleg Gazenko, no Instituto de Medicina da Força Aérea, para vôos espaciais. Somente três cadelas, Albina, Laika e Mukha, foram escolhidas para passar por treinamentos intensos e estressantes de resistência a vibrações (simulador de vôo), acelerações, cargas G em máquinas centrífugas, altos ruídos e permanência em compartimentos cada vez menores, por até 20 dias. A escolha de fêmeas se deu pelo fato de que, ao contrário dos machos, elas não têm a necessidade de ficar em pé e erguer uma perna para urinar, o que era impossível de ser realizado na pequena cabine pressurizada destinada ao cão dentro da nave. Dentre as três, Laika foi escolhida por sua personalidade tranqüila e paciente.
Laika antes de ser colocada na cabine do Sputnik 2 (foto: reprodução / internet)
No dia 3 de novembro de 1957 (2 de novembro, no Brasil) é lançado então o Sputnik 2, na Rússia, com a cadela Laika a bordo. Fixada ao chão da nave com uma espécie de cadeira que a impedia de se movimentar e equipada com um recipiente para armazenar seus excrementos, Laika começa a uivar apavoradamente devido ao barulho ensurdecedor e às vibrações do lançamento. Seu ritmo cardíaco dispara e chega a três vezes acima do normal.
Moscou afirmava ao mundo que em poucos dias Laika retornaria numa cápsula espacial ou em um pára-quedas. Mas apesar do que era divulgado, sabia-se desde o início que Laika não retornaria com vida de sua missão, pois o Sputnik 2 não possuía tecnologia para regressar à Terra. Era uma viagem só de ida.
Então, depois de várias especulações sobre o assunto, finalmente foi feito o anúncio oficial de que Laika não mais voltaria, mas morreria sem dor no espaço, após uma semana.
Foto rara feita por um astrônomo amador dos últimos quinze segundos de existência do Sputinik 2 e sua tripulante, morta há meses. (foto: Spacenews.geoman.net)
Deste momento em diante, muitas versões para a morte da solitária tripulante foram apresentadas, inclusive de que que Laika teria morrido após cerca de 10 dias em órbita, através de uma injeção letal. Mas foi somente em 2002, quarenta e cinco anos depois, que Dimitri Malashenkov, um dos cientistas da equipe na época, revelou que Laika morreu devido a um problema na desacoplagem de uma parte do satélite que interrompeu o sistema de controle térmico e, consequentemente, elevou a temperatura interna do Sputinik 2 para 40ºC.
Submetida a um cenário de pânico, calor extremo e desespero, Laika finalmente morreu, entre cinco e sete horas depois do lançamento.
O Sputnik 2 deu 2.570 voltas ao redor da Terra, cerca de 100 milhões de quilômetros, até consumir-se na atmosfera com os restos mortais de Laika, no dia 14 de abril de 1958.
Apesar de sua morte, os cientistas afirmaram que a viagem de Laika possibilitou o conhecimento da reação de um ser vivo em órbita e, conseqüentemente, deu início aos vôos espaciais tripulados por seres humanos.
Laika foi o primeiro ser vivo terrestre a orbitar a Terra. Após sua missão, nenhuma outra foi realizada sem que se tivesse a possibilidade tecnológica de retorno do animal.
Homenagens
Ainda nos dias atuais a história da cadela Laika emociona milhares de pessoas pelo mundo. Desde 1997 Laika possui sua placa em Baikonur, a cidade das estrelas, juntamente com as dos demais cosmonautas mortos. Em 2008, no centro de Moscou, foi inaugurado um monumento de 2 metros de atura próximo ao Instituto de Medicina Militar (onde foram feitos os cruéis testes com o grupo de cães) que consiste numa parte de uma espaçonave no formato de uma mão humana que segura o seu corpo.
Dentre as homenagens pelo mundo todo à Laika estão cadelas com seu nome, selos postais com sua imagem, marcas com seu nome e uma série de produtos com sua foto
Cadela Laika morreu antes do que se acreditava no espaço Laika pôs soviéticos na liderança da corrida espacial
David Whitehouse
A cadela Laika, o primeiro ser vivo a orbitar a Terra a bordo do foguete soviético Sputnik 2, em novembro de 1957, não viveu tanto quanto os soviéticos declararam na época.
As autoridades soviéticas contaram na época que Laika morreu sem sofrer nenhum trauma, cerca de uma semana após o lançamento do foguete.
Mas informações divulgadas recentemente garantem que a cadela morreu de calor e pânico, apenas algumas horas depois do início da missão.
As novas evidências foram reveladas no recente Congresso Mundial Espacial, que aconteceu nos Estados Unidos, por Dimitri Malashenkov, do Instituto para Problemas Biológicos de Moscou.
Calor e pânico
O historiador do espaço Sven Grahn disse à BBC que as novas informações são surpreendentes, e põem um fim a mais de 40 anos de especulações sobre o destino de Laika.
A missão da cadela a bordo do Sputnik 2 impressionou o mundo.
O Sputnik 1, o primeiro satélite do mundo, havia sido lançado há apenas um mês. Tratava-se de uma esfera de metal, pesando cerca de 18 quilos, e era muito mais pesado do que qualquer satélite que os Estados Unidos planejavam lançar.
O Sputink 2 pesava 113 quilos e levava um ser vivo: Laika. A cadela foi capturada nas ruas de Moscou pelas autoridades soviéticas, que a prepararam para ser lançada ao espaço.
Pouco depois do lançamento, os soviéticos declararam que Laika não voltaria à Terra, e morreria no espaço - o que descontentou muitos observadores.
Malashenkov revelou agora novos detalhes sobre a viagem de Laika, que recebia comidas em forma gelatinosa e foi acorrentada para que não se mexesse durante o lançamento.
Havia um sistema de sucção de gás carbônico a bordo, com o objetivo de evitar o acúmulo do gás - assim como um gerador de oxigênio.
Um ventilador foi automaticamente acionado para deixar a cadela mais confortável.
De acordo com Malashenkov, os soviéticos tiveram bastante trabalho para adaptar um grupo de cães à apertada cabine do foguete.
Eles foram colocados em ambientes fechados e apertados por períodos de 15 a 20 dias. Três cães foram treinados para o trabalho, mas Laika mostrou-se a melhor preparada.
Sensores médicos inseridos no corpo de Laika mostraram que os seus batimentos cardíacos chegaram ao triplo do normal.
Morte
Malashenkov revelou ainda como Laika morreu. A temperatura e a umidade da cápsula do Sputnik aumentaram muito após o lançamento do foguete.
De cinco a sete horas depois do lançamento, os soviéticos não receberam mais nenhum sinal de vida de Laika.
Anteriormente, acreditava-se que Laika havia sobrevivido por pelo menos quatro dias no espaço - ou até uma semana, quando o foguete parou de enviar sinais à Terra.
Mesmo tendo sobrevivido por poucas horas, a contribuição de Laika foi enorme para a ciência espacial, provando que um organismo vivo poderia tolerar bastante tempo no espaço, a uma gravidade zero.
Isso permitiu que seres humanos fossem mais tarde enviados em missões espaciais.
O Sputnik 2 deu 2.570 voltas ao redor da Terra e queimou na atmosfera do planeta, em 4 de abril de 1958.
A inglesa Amelie Hempleman-Adams treina em um frigorífico para se tornar a mais jovem a esquiar até o polo sul.
A menina de 16 anos acampa dentro do freezer de um supermercado, em temperaturas de -26º C. Na Antártida, a temperatura pode descer aos 60º negativos.
BBC
Britânica de 16 anos acampa em freezer antes de missão inédita no gelo
Ela diz que leva muito chocolate e comidas desidratadas, que ficam prontas com água.
Seu pai, David Hempleman-Adams é um dos maiores exploradores do mundo. Ele foi o primeiro a atingir os polos geográficos e magnéticos do sul e do norte além de escalar os picos mais altos de todos os continentes, no chamado Grand Slam da aventura.
Agora, dentro de uma semana, sua filha mais nova é quem dará os primeiros passos rumo a Antártida e aos livros de recordes.