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O nome da cachorra que foi para o espaço era Kudriavka-Laika. Ela foi o primeiro ser vivo a ir para espaço, no dia 3 de novembro de 1957, às 22h28, a bordo da nave Sputnik II.
Laika foi capturada nas ruas de Moscou. Acreditava-se que um cachorro de rua teria mais resistência aos treinamentos, já que lutava diariamente por sua sobrevivência.
O objetivo da missão era analisar quanto o organismo de um ser vivo suportaria nas condições espaciais.
Laika passou pelos mesmos testes de um ser humano e foi escolhida por ser uma vira-lata e apresentar peso e altura ideais: menos de 6 quilos e 35 centímetros.
Quando foi para o espaço, Laika vestia um macacão repleto de captadores que acompanhavam seus batimentos cardíacos, pressão arterial e frequência respiratória.
Muitos boatos surgiram sobre sua morte, que só foi esclarecida em 2002. Um dos organizadores da missão, Dmitri Malashenkov, revelou que Laika morreu depois de um período de sofrimento, horas depois da decolagem. Assustada com o barulho do lançamento, seu coração chegou a bater três vezes mais rápido do que o habitual. Em órbita, Laika se acalmou, mas problemas com a temperatura na cápsula, que atingiu 41ºC, foram fatais. Cinco horas depois de ir para o espaço, Laika não deu mais sinais de vida.
A cápsula onde estava o corpo de Laika foi consumida pela atmosfera no dia 14 de agosto de 1958.
Em 11 de abril de 2008, um monumento em homenagem a Laika foi inaugurado no centro de Moscou, capital da Rússia. Localizado no Instituto de Medicina Militar, o monumento tem 2 metros de altura e é feito de bronze.
Laika foi capturada nas ruas de Moscou. Acreditava-se que um cachorro de rua teria mais resistência aos treinamentos, já que lutava diariamente por sua sobrevivência.
O objetivo da missão era analisar quanto o organismo de um ser vivo suportaria nas condições espaciais.
Laika passou pelos mesmos testes de um ser humano e foi escolhida por ser uma vira-lata e apresentar peso e altura ideais: menos de 6 quilos e 35 centímetros.
Quando foi para o espaço, Laika vestia um macacão repleto de captadores que acompanhavam seus batimentos cardíacos, pressão arterial e frequência respiratória.
Muitos boatos surgiram sobre sua morte, que só foi esclarecida em 2002. Um dos organizadores da missão, Dmitri Malashenkov, revelou que Laika morreu depois de um período de sofrimento, horas depois da decolagem. Assustada com o barulho do lançamento, seu coração chegou a bater três vezes mais rápido do que o habitual. Em órbita, Laika se acalmou, mas problemas com a temperatura na cápsula, que atingiu 41ºC, foram fatais. Cinco horas depois de ir para o espaço, Laika não deu mais sinais de vida.
A cápsula onde estava o corpo de Laika foi consumida pela atmosfera no dia 14 de agosto de 1958.
Em 11 de abril de 2008, um monumento em homenagem a Laika foi inaugurado no centro de Moscou, capital da Rússia. Localizado no Instituto de Medicina Militar, o monumento tem 2 metros de altura e é feito de bronze.
Fonte: guia dos curiosos
história de Laika: progresso ou crueldade?
Conheça a emocionante história da cadela Laika, o primeiro ser vivo terrestre a orbitar a Terra, lançado ao espaço no Sputnik 2 sem expectativa de volta.
Recolher um jovem cão de rua e treiná-lo para uma experiência pública de progresso, que o matará em poucas horas, em condições inóspitas, solitárias, imprevisíveis, apavorantes e sem chance de sobrevivência, lhe parece cruel? Pois foi isso que aconteceu com Laika, uma cadela vira-lata de aproximadamente 2 anos de idade, 6 kg e sem dono, encontrada nas ruas de Moscou.
A história de Laika começa em 14 de outubro de 1957, dez dias após o primeiro satélite artificial (Sputnik 1) ser colocado em órbita, quando, para se provar ao mundo o poder da União Soviética, se ordenou que fosse lançado um satélite com um ser vivo a bordo em comemoração aos 40 anos da Revolução Russa.
Laika passou então a fazer parte de um grupo de dez cães treinados por Oleg Gazenko, no Instituto de Medicina da Força Aérea, para vôos espaciais. Somente três cadelas, Albina, Laika e Mukha, foram escolhidas para passar por treinamentos intensos e estressantes de resistência a vibrações (simulador de vôo), acelerações, cargas G em máquinas centrífugas, altos ruídos e permanência em compartimentos cada vez menores, por até 20 dias. A escolha de fêmeas se deu pelo fato de que, ao contrário dos machos, elas não têm a necessidade de ficar em pé e erguer uma perna para urinar, o que era impossível de ser realizado na pequena cabine pressurizada destinada ao cão dentro da nave. Dentre as três, Laika foi escolhida por sua personalidade tranqüila e paciente.
No dia 3 de novembro de 1957 (2 de novembro, no Brasil) é lançado então o Sputnik 2, na Rússia, com a cadela Laika a bordo. Fixada ao chão da nave com uma espécie de cadeira que a impedia de se movimentar e equipada com um recipiente para armazenar seus excrementos, Laika começa a uivar apavoradamente devido ao barulho ensurdecedor e às vibrações do lançamento. Seu ritmo cardíaco dispara e chega a três vezes acima do normal.
Moscou afirmava ao mundo que em poucos dias Laika retornaria numa cápsula espacial ou em um pára-quedas. Mas apesar do que era divulgado, sabia-se desde o início que Laika não retornaria com vida de sua missão, pois o Sputnik 2 não possuía tecnologia para regressar à Terra. Era uma viagem só de ida.
Então, depois de várias especulações sobre o assunto, finalmente foi feito o anúncio oficial de que Laika não mais voltaria, mas morreria sem dor no espaço, após uma semana.
Deste momento em diante, muitas versões para a morte da solitária tripulante foram apresentadas, inclusive de que que Laika teria morrido após cerca de 10 dias em órbita, através de uma injeção letal. Mas foi somente em 2002, quarenta e cinco anos depois, que Dimitri Malashenkov, um dos cientistas da equipe na época, revelou que Laika morreu devido a um problema na desacoplagem de uma parte do satélite que interrompeu o sistema de controle térmico e, consequentemente, elevou a temperatura interna do Sputinik 2 para 40ºC.
Submetida a um cenário de pânico, calor extremo e desespero, Laika finalmente morreu, entre cinco e sete horas depois do lançamento.
O Sputnik 2 deu 2.570 voltas ao redor da Terra, cerca de 100 milhões de quilômetros, até consumir-se na atmosfera com os restos mortais de Laika, no dia 14 de abril de 1958.
Apesar de sua morte, os cientistas afirmaram que a viagem de Laika possibilitou o conhecimento da reação de um ser vivo em órbita e, conseqüentemente, deu início aos vôos espaciais tripulados por seres humanos.
Laika foi o primeiro ser vivo terrestre a orbitar a Terra. Após sua missão, nenhuma outra foi realizada sem que se tivesse a possibilidade tecnológica de retorno do animal.
Homenagens
Ainda nos dias atuais a história da cadela Laika emociona milhares de pessoas pelo mundo. Desde 1997 Laika possui sua placa em Baikonur, a cidade das estrelas, juntamente com as dos demais cosmonautas mortos. Em 2008, no centro de Moscou, foi inaugurado um monumento de 2 metros de atura próximo ao Instituto de Medicina Militar (onde foram feitos os cruéis testes com o grupo de cães) que consiste numa parte de uma espaçonave no formato de uma mão humana que segura o seu corpo.
Dentre as homenagens pelo mundo todo à Laika estão cadelas com seu nome, selos postais com sua imagem, marcas com seu nome e uma série de produtos com sua foto
Cadela Laika morreu antes do que se acreditava no espaço
Laika pôs soviéticos na liderança da corrida espacial
David Whitehouse
A cadela Laika, o primeiro ser vivo a orbitar a Terra a bordo do foguete soviético Sputnik 2, em novembro de 1957, não viveu tanto quanto os soviéticos declararam na época.
As autoridades soviéticas contaram na época que Laika morreu sem sofrer nenhum trauma, cerca de uma semana após o lançamento do foguete.
Mas informações divulgadas recentemente garantem que a cadela morreu de calor e pânico, apenas algumas horas depois do início da missão.
As novas evidências foram reveladas no recente Congresso Mundial Espacial, que aconteceu nos Estados Unidos, por Dimitri Malashenkov, do Instituto para Problemas Biológicos de Moscou.
Calor e pânico
O historiador do espaço Sven Grahn disse à BBC que as novas informações são surpreendentes, e põem um fim a mais de 40 anos de especulações sobre o destino de Laika.
A missão da cadela a bordo do Sputnik 2 impressionou o mundo.
O Sputnik 1, o primeiro satélite do mundo, havia sido lançado há apenas um mês. Tratava-se de uma esfera de metal, pesando cerca de 18 quilos, e era muito mais pesado do que qualquer satélite que os Estados Unidos planejavam lançar.
O Sputink 2 pesava 113 quilos e levava um ser vivo: Laika. A cadela foi capturada nas ruas de Moscou pelas autoridades soviéticas, que a prepararam para ser lançada ao espaço.
Pouco depois do lançamento, os soviéticos declararam que Laika não voltaria à Terra, e morreria no espaço - o que descontentou muitos observadores.
Malashenkov revelou agora novos detalhes sobre a viagem de Laika, que recebia comidas em forma gelatinosa e foi acorrentada para que não se mexesse durante o lançamento.
Havia um sistema de sucção de gás carbônico a bordo, com o objetivo de evitar o acúmulo do gás - assim como um gerador de oxigênio.
Um ventilador foi automaticamente acionado para deixar a cadela mais confortável.
De acordo com Malashenkov, os soviéticos tiveram bastante trabalho para adaptar um grupo de cães à apertada cabine do foguete.
Eles foram colocados em ambientes fechados e apertados por períodos de 15 a 20 dias. Três cães foram treinados para o trabalho, mas Laika mostrou-se a melhor preparada.
Sensores médicos inseridos no corpo de Laika mostraram que os seus batimentos cardíacos chegaram ao triplo do normal.
Morte
Malashenkov revelou ainda como Laika morreu. A temperatura e a umidade da cápsula do Sputnik aumentaram muito após o lançamento do foguete.
De cinco a sete horas depois do lançamento, os soviéticos não receberam mais nenhum sinal de vida de Laika.
Anteriormente, acreditava-se que Laika havia sobrevivido por pelo menos quatro dias no espaço - ou até uma semana, quando o foguete parou de enviar sinais à Terra.
Mesmo tendo sobrevivido por poucas horas, a contribuição de Laika foi enorme para a ciência espacial, provando que um organismo vivo poderia tolerar bastante tempo no espaço, a uma gravidade zero.
Isso permitiu que seres humanos fossem mais tarde enviados em missões espaciais.
O Sputnik 2 deu 2.570 voltas ao redor da Terra e queimou na atmosfera do planeta, em 4 de abril de 1958.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/021028_caomtc.shtml
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