"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Nova droga corrói pele e músculos e deixa ossos à mostra.


O composto é um derivado da morfina, a desmorfina, que é um opioide (analgésico) de oito a 10 vezes mais potente.
Uma nova droga tem se espalhado pela Rússia e dizimado seus usuários. Produzida a partir da mistura de comprimidos de codeína, gasolina, solvente, ácido hidroclorídrico, iodo e fósforo vermelho (obtido de caixas de fósforo comuns), o krokodil causa efeitos devastadores.


A droga recebeu este nome devido às consequências comuns ao seu uso, que são pele em tom esverdeado e cheia de escamas, como a de um crocodilo.

Utilizada, geralmente, como alternativa à heroína, a droga injetável corrói a cútis e os músculos, deixando os ossos à mostra. O composto é um derivado da morfina, a desmorfina, que é um opioide (analgésico) de oito a 10 vezes mais potente, e acaba anestesiando o local, que sofre gangrena e provoca dores insuportáveis. A pessoa apodrece até a morte.
O baixo preço da dose do krokodil, que normalmente custa cerca de R$ 10, tem servido como alternativa aos viciados em heroína, que pode chegar a R$ 170 a dose. A facilidade de adquirir os componentes químicos para a produção da droga também tem se mostrado um atrativo.


Esta imagem mostra a doença em estágio já bem avançado; depois disso, pele e músculos se desfazem e ossos ficam à mostra (Divulgação)

No entanto, enquanto os efeitos da heroína podem durar cerca de oito horas, os do krokodil chegam, no máximo, a 90 minutos. Assim, como a droga é feita em casa, em cerca de uma hora, a vida do viciado passa a ser produzir para consumir. Nestes casos, os usuários não sobrevivem mais que dois anos.

Segundo o Ministério da Saúde da Rússia, o vício em heroína chega a matar 30 mil pessoas por ano no país, o que representa um terço das mortes globais causadas pela droga. Como o krokodil só chegou à nação há quatro anos, os dados relativos ao seu consumo ainda não são certos. Contudo, o governo assume já ter conhecimento da sua existência. No início do ano, o presidente Dmitry Medvedev pediu a exclusão dos sites que explicam como a droga é produzida. A extinção da pílula, no entanto não foi solicitada.
Em maio, um porta-voz do Ministério da Saúde da Rússia anunciou que havia um projeto que permitiria a venda da codeína apenas sob prescrição médica, mas até hoje a medida não foi tomada. “Os comprimidos não custam muito, mas as margens de lucro são altíssimas. Algumas farmácias têm 25% de seus lucros na venda desses remédios. Não é do interesse das farmacêuticas que isso acabe. O governo precisa usar seu poder para regulamentar a venda”, disse em entrevista ao jornal britânico The Independent.
O porta-voz ainda adverte que, com a retirada da heroína, os sintomas de abstinência duram, em média, 10 dias. “Depois disso, ainda há um grande risco de recaída, mas a dor física deixará de existir. Com o krokodil, a dor pode durar até um mês e é insuportável. O usuário injeta a droga novamente só para deixar de sentir a dor”, afirma.
O Portal HD entrou em contato com a assessoria do Ministério da Saúde do Brasil, que não soube informar se a droga já chegou ao país.
Assista ao vídeo que exibe um dos estágios mais avançados da corrosão. CUIDADO! Imagens fortes!



Por:
Pollyanna Dias – Do Portal HD

Veja Galeria de Fotos:

FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DESCARTÁVEIS:

POLÍCIA MILITAR PEDE POR SEU FILHO.

Luta por dignidade: PM ferido depende de vaquinha para ter cadeira de rodas
O PM Fávaro quando ainda estava em atividade: elogios Foto: pablo jacob
Herculano Barreto Filho
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O soldado Alexsandro Fávaro, de 31 anos, era tido como policial exemplar. Um apaixonado no combate ao crime, como os colegas de farda costumam dizer. Há três meses, o combate mudou de terreno. Atingido no pescoço num tiroteio entre policiais da UPP Fallet/Fogueteiro e traficantes no Morro do Fogueteiro, no Rio Comprido, ele faz sessões de fisioterapia no Hospital da Polícia Militar (HPM) para recuperar os movimentos dos membros. E conta com a luta de outros policiais militares.

Como o major Hélio, que lançou uma campanha no site cfappmerj.org para pedir colaborações de R$ 1, que ajudem na aquisição de uma cadeira de rodas de R$ 2.500, específica para tetraplégicos. “A esposa continua assistindo e apoiando o marido e está impossibilitada de trabalhar, pois o caso dele ainda inspira cuidados”, diz um dos trechos do texto. Segundo o comunicado, a PM não possui a cadeira de rodas e a aquisição pode levar até seis meses. O problema é que o soldado Fávaro terá alta em breve.

O major Hélio não é o único que busca mobilização para ajudar no caso. De acordo com o capitão Felipe Magalhães, comandante da UPP Fallet/Fogueteiro, o grupo de policiais que se formou com Fávaro também faz contribuições para ajudá-lo. Amigo do soldado, o capitão foi instrutor no seu curso de formação. E comandante no período em que Fávaro atuou na UPP.

— Ele era um excelente policial. Adorado por todos, porque era um profissional que sabia a hora de combater, mas também sabia o momento certo para prestar serviço aos moradores.

Na corporação há apenas três anos, Fávaro colecionava prisões e apreensões num caderno recheado por recortes de ocorrências e reportagens policiais. Em março de 2009, quando trabalhava no 12 BPM, em Niterói, e ainda não estava habilitado para usar arma, recebeu um certificado de honra ao mérito por ter “se destacado no combate à criminalidade” por prender um suspeito só com o cassetete.

Outro drama

Em novembro do ano passado, o sargento Heliomar Ribeiro dos Santos Silva, de 36 anos, viu a morte de perto no cruzamento da Avenida dos Democráticos com a Dom Hélder Câmara, no Jacarezinho. Ele estava numa carro do 22 BPM (Maré) quando cruzou por um bonde de 20 homens, com fuzis em carros e motos. O veículo foi fuzilado e o soldado caiu no chão, baleado. Só saiu de lá com vida porque foi tirado do asfalto por um taxista, que o socorreu no momento em que um ônibus parou na sua frente, impedindo o acesso dos bandidos.

Um ano depois, Heliomar ainda luta para se recuperar das sequelas provocadas pelos tiros, que acertaram a sua nuca, de raspão, o braço e o pé esquerdos. Três vezes por semana, faz fisioterapia para recuperar os movimentos do braço. Perdeu o dedão e caminha com dificuldades, já que não encosta a sola do pé no chão, porque um nervo foi atingido.

A situação financeira da família também não é das melhores, já que Heliomar fazia “bicos” para completar a renda familiar quando estava na ativa. Como não pode dirigir, vendeu o carro, um Fiat Uno antigo.

Morador de Itaboraí, ele desistiu das sessões de fisioterapia mantidas pela PM, em Olaria, no Rio, porque não teria como pagar o deslocamento semanal. Optou pelo tratamento num hospital público, perto de casa. Apesar das dificuldades, ainda acredita que um dia poderá voltar a vestir a farda da Polícia Militar.

— Ele não se conforma, porque estava acostumado a estar na ativa — conta a mulher, a dona de casa Cristiane Santos Silva, de 37 anos.

Mas nada causa revolta em Cristiane. Porque o marido vai poder ver a filha, de 3 anos e 9 meses, crescer. E, de tempos em tempos, ela telefona para o taxista que salvou o seu marido.

— Ligo pra agradecer. Depois de Deus, ele é o meu anjo da guarda, porque salvou o meu marido. Vou agradecer pelo resto da minha vida.





Mulher de soldado ferido no Morro do Fogueteiro está ‘morando’ no CTI para cuidar do marido


Herculano Barreto Filho
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Há duas semanas, o CTI do Hospital Central da Polícia Militar (HCPM) virou a segunda casa da família do soldado Alexsandro Fávaro Rocha Coutinho, de 31 anos. Baleado no pescoço na tarde de 10 de setembro, no Morro do Fogueteiro, Rio Comprido, o policial da UPP pode ficar tetraplégico. Ele conta com o apoio da mulher e dos pais, que passam os dias no hospital.

Fávaro também foi atingido no peito, mas usava colete. O ferimento na traqueia ainda o impede de falar, mas o policial consegue se expressar pelo movimento dos lábios.

— Ele está lúcido e fica impaciente quando alguém não entende. Não está revoltado, porque estava fazendo o que gosta de fazer. Acredito na recuperação dele — comenta a mulher, uma técnica em enfermagem de 29 anos, que "mora" no hospital desde o acidente.

Além dos familiares, o soldado Fávaro conta com a solidariedade de colegas.

Na semana passada, a visita de um PM fardado, com 1,90 m, chamou a atenção no corredor do CTI. Com os olhos arregalados, retirou a boina, inclinou a cabeça e perguntou:

— Posso visitar o soldado Fávaro?

Com a autorização da família, o PM entrou no CTI. Saiu de lá desorientado. Depois, escorou a cabeça na parede e foi consolado por outro policial.

Na corporação há três anos, Fávaro era apaixonado pelo combate ao crime. Tinha polícia no sangue, como os colegas dizem. Em março de 2009, quando trabalhava no 12º BPM, em Niterói, e ainda não estava habilitado para usar arma, recebeu um certificado de honra ao mérito por ter "se destacado no combate à criminalidade" por prender um suspeito apenas com o cassetete.









24 de Maio de 2009









Há dois meses o terceiro sargento da PM Paulo Roberto Gomes de Oliveira, de 44 anos, tem nova residência fixa. É num pequeno pedaço de calçada na rua do mercado de peixe, em São Gonçalo, que ele, na companhia de outros três moradores de rua, dorme e amanhece. Seu companheiro hoje é um filhote de gato que ele batizou de "Meu amigo". Na nova vida como morador de rua, o PM, oficialmente lotado no 12º BPM (Niterói) se alimenta com restos de sopas, biscoitos e coisas doadas por igrejas e comerciantes.
As roupas que ele usa também são frutos de presentes.O drama do PM começou há três anos. Ao descobrir que era portador do vírus HIV, Paulo Roberto se internou no Hospital Central da Polícia militar (HCPM), onde acabou se licenciando. Com dívidas acumuladas em função de vários empréstimos que teve que fazer, o sargento acabou mergulhado no ostracismo, abandono e foi viver na rua.Desde que soube era soropositivo, o policial vem tentando sua reforma na corporação. Sem sucesso.

Em nota oficial o setor de Relações Públicas da PM diz que já foi oferecido alojamento para o sargento no batalhão onde é lotado, mas ele teria recusado. A nota diz ainda que, quanto à reforma, ele "Não foi reformado pois a soropositividade não acarreta reforma automática. É necessário que sejam preenchidos critérios que dependem da evolução ou não da doença".
Como você vê a situação desse sargento? Ele está certo ou errado? Qual a atitude que a Polícia Militar deveria adotar?Caso de Polícia







sábado, 3 de dezembro de 2011

Time Lapse From Space - Literally. The Journey Home.



Produzindo lapso de tempo de vídeo a bordo da Estação Espacial Internacional em órbita, enquanto 250 milhas acima da Terra em 17.500 milhas por hora ajuda as pessoas a acompanhar em nossas missões, não como espectadores, mas como companheiros tripulantes. - Ron Garan, astronauta da NASA, Expedition 27 e 28 Por toda a história: FragileOasis.orgFotografia da Estação Espacial Internacional: Tripulação Expedição 28 edição in Space: Ron Garan edição na Terra: Chris Getteau, Todd Sampsel, Dylan Mathis seqüências: 01:06 Europa ao Oceano Índico 01:35 Estados Unidos da América 02:01 Aurora Australis sobre Madagascar 02:26 África Central para a Rússia 02:44 Europa para o Oriente Médio 03:00 Hurricane Katia 03:10 Nova Zelândia para o Pacífico Oceano 03:38 Noroeste dos EUA para a América do Sul 04:10 Aurora sobre a Austrália 04:34 América do Norte à América do Sul05:05 México para os Grandes Lagos 05:16 Hurricane Irene 5:22 Califórnia para Hudson Bay 5:38 Tanzânia para Southern Ocean 06:00 África Central para o Oriente Médio 06:15 Chile para o Brasil 6:25 África para o Mar Mediterrâneo 06:37 Zhezkazgan, Cazaquistão Com sinceros agradecimentos:"Downside Up" Escrita por Peter Gabriel interpretada por Peter Gabriel (feat: Melanie Gabriel ) (P) 2011 Peter Gabriel Ltd Publicado por Real World Music Ltd. Cortesia de petergabriel.com "Down To Earth" Interpretada por Peter Gabriel Música por Peter Gabriel e Thomas Newman / Lyrics by Peter GabrielPublicado por: Music Wonderland Company, Inc. (IMC) / Pixar Music (BMI)sessões LA Produzido por Thomas Newman Produzido por Peter GabrielGravado por Richard Chappell Mixado por Tchad Blake (P) 2008 Walt Disney Records / Pixa



Vídeo da Nasa: The Journey Home

Por Marcos RTI
A NASA divulgou um vídeo chamado "Coming Back Down to Our Fragile Oasis" (Descendo para o nosso frágil oásis), com imagens feitas pelos astronautas Ron Garan e Mike Fossum, onde se pode ver a Terra da mesma forma como ela é vista pelos tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS).
Como a ISS demora 90 minutos para circundar a Terra, o vídeo foi acelerado para que o planeta pudesse ser visto em toda sua extensão. Nele se pode ver relâmpagos, auroras boreais e até mesmo o furacão Kátia.
O objetivo da NASA ao divulgar esse vídeo, com música do Peter Gabriel (Down to Earth), é que as pessoas não o vejam como meros espectadores, mas como se fossem membros da tripulação da Estação Espacial Internacional, para compreender a fragilidade do planeta e a necessidade de proteger este "oásis".
1:06 Europe to the Indian Ocean
1:35 United States of America
2:01 Aurora Australis over Madagascar
2:26 Central Africa to Russia
2:44 Europe to the Middle East
3:00 Hurricane Katia
3:10 New Zealand to the Pacific Ocean
3:38 Northwest U.S. to South America
4:10 Aurora over Australia
4:34 North America to South America
5:05 Mexico to the Great Lakes
5:16 Hurricane Irene
5:22 California to Hudson Bay
5:38 Tanzania to Southern Ocean
6:00 Central Africa to the Middle East
6:15 Chile to Brazil
6:25 Africa to the Mediterranean Sea
6:37 Zhezkazgan, Kazakhstan

ABSOLVIDA PELA JUSTIÇA, MAS CONDENADA PELO TRIBUNAL POPULAR; ELEITA PELO 4º PODER COMO CULPADA. AGUARDAR ENTÃO O 2º, SE HOUVER.



Viúva da Mega-Sena é absolvida
Os outros três acusados também foram inocentados pelo júri








Rio - A viúva do milionário da Mega-Sena Adriana Almeida e os outros três acusados da morte de Renné Senna foram absolvidos na madrugada deste sábado. A sentença causou indignação aos presentes no Fórum de Rio Bonito e o MP já avisou que vai recorrer apenas da absolvição de Adriana. A promotora Priscilla Naegelli Xavier disse que se trata de uma decisão majoritariamente contrária às provas reunidas nos autos e por isso vai recorrer.
Adriana Almeida é absolvida | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia


O PM Ronaldo Amaral, um dos absolvidos, está aliviado: "Estou feliz porque minha inocência foi finalmente provada. Quem me conhece sabe que sou inocente, mas fico triste por tudo que passei, por ter ficado preso injustamente e por todo o sofrimento e humilhação que minha família teve que aguentar', afirmou. Ele vai conversar com seu advogado para ver a possibilidade de mover uma ação contra o estado.


Também inocentada, a personal trainer Janaina Oliviera afirmou que a sensação é de alívio e de vitória: 'A justiça foi finalmente feita. Minha vida recomeça do zero a partir da agora. Só quero comemorar. Já sofri tanto por causa do dinheiro de outras pessoas que não quero pensar em dinheiro agora', desabafou.


Vale lembrar que o MP recomendou a absolvição dos PMs Marco Antônio Vicente e Ronaldo Amaral e da personal trainer Janaína Oliveira e a condenação de Adriana.


Viúva é vaiada


O último dia do julgamento dos acusados de envolvimento no assassinato do ganhador da Mega-Sena Renné Senna começou com uma dura exposição da promotora Priscilla Naegelli Xavier, que falou por cerca de duas horas e meia e pediu a condenação apenas da viúva do milionário, Adriana Almeida, apontada como mandante do crime, como O DIAantecipou nesta sexta-feira. Para a promotora, Adriana, vaiada quando chegou ao Fórum de Rio Bonito, é gananciosa e se relacionou com Renné por dinheiro.


A representante do Ministério Público ressaltou que a viúva busca desqualificar a filha de Renné Senna até mesmo após a morte deste, ao contestar judicialmente a paternidade da jovem.


'Até eu casaria'


Cadê a prova?”. Com esta pergunta, o advogado Jackson Costa Rodrigues, que representa a viúva Adriana Almeida, começou e encerrou a sustentação da defesa da principal acusada. Ele usou uma hora e meia das duas horas a que a defesa dos quatro acusados da morte do milionário tem direito na fase de debates. A estratégia foi continuar acusando a filha do milionário, Renata Sena, a quem chamou de mentirosa. “É uma acusação covarde e infantil. É preconceituosa. Dizem que ela casou com Renné por causa do dinheiro. E se foi? Qual o problema? Daí a matar... é outra coisa... Até eu casaria”, afirmou Jackson.
A ex-cabeleireira Adriana Almeida chega ao Fórum de Rio Bonito | Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia


Defesa acusa filha do ricaço


Diferente do ocorrido em outras intervenções, quando o advogado de Adriana chegou a provocar descontentamento da plateia com a quantidade de perguntas que fazia, desta vez ele prendeu a atenção. Sua linha de defesa, no entanto, foi continuar desqualificando os depoimentos de Renata e dos irmãos de Renné. Jackson chegou a acusar Renata da morte do pai.


A promotora explicou porque pediu a absolvição dos outros três réus. Segundo ela, não há indícios suficientes nos autos para condená-los por envolvimento no crime.


Até o fechamento desta edição, a previsão era de que a sentença fosse proferida durante a madrugada. O júri estava lotado, com fila de espera do lado de fora.


Reportagem Alessandro Ferreira e Gabriela Moreira








Viúva da Mega-Sena é considerada inocente pelo assassinato de Renné SennaAdriana Almeida, a viúva da Mega-Sena, assina o termo de absolvição Foto: Roberto Moreyra
Marcelo Gomes - Extra Online
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Após cinco dias de julgamento, o Tribunal do Júri de Rio Bonito decidiu, na madrugada deste sábado, absolver a ex-cabeleireira Adriana Almeida da acusação de ter sido a mandante do assassinato do milionário Renné Senna.


A viúva da Mega-Sena, como ficou conhecida, chorou bastante e, após abraçar os familiares, deixou o plenário acompanhada de seu advogado, Jackson Rodrigues. Adriana não quis falar com a imprensa. O Ministério Público recorreu da decisão logo depois da leitura da sentença, feita pela juíza Roberta dos Santos Braga Costa, alegando que o veredicto era manifestamente contrária às provas dos autos.


- Estou absolutamente convencida de que Adriana foi a mandante do crime. Infelizmente, esta não foi a convicção dos jurados. Vou me empenhar para que o próximo julgamento seja o mais breve possível - declarou a promotora Priscila Naegeli Vaz.


Ao receber a sentença de absolvição, a viúva da Mega-Sena abraça uma de suas advogadas Foto: Roberto Moreyra






O advogado de defesa, Jackson Rodrigues, argumentou que as provas contra sua cliente eram falhas:


- Cabe, agora, ao MP investigar tudo novamente. Acreditei na inocência dela desde que a conheci - afirmou.


Todos absolvidos


Os outros três réus do caso - os policiais militares Ronaldo Amaral e Marco Antônio Vicente e a professora de Educação Física Janaína Silva de Oliveira - também foram inocentados da acusação de assassinato, conforme havia sido pedido pelo MP.


- Foi feita justiça. Apesar desses dois anos que fiquei preso nunca mais voltarem, estou feliz com o resultado. Amanhã vou acordar com a consciência tranquila, pois sempre soube que era inocente - disse o PM Ronaldo Amaral, o China.


Já a professora Janaína de Oliveira desabafou: - Agora estou pronta para recomeçar minha vida do zero. Vou cumprir a promessa que fiz durante meu interrogatório de contar à minha filha de 1 ano tudo o que passei, as injustiças de que fui acusada, para mostrar a ela que sou uma mulher forte.


Marco Antônio Vicente não quis dar declarações à imprensa. A juíza, acatando o pedido da defesa dos PMs, também mandou devolver-lhes as armas da corporação.


Parentes de Renné Senna, que acompanharam todo o julgamento, deixaram o plenário indignados. Já os familiares e amigos de Adriana aplaudiram a sentença.


- É a vitória de Deus. Sempre soube que minha filha seria absolvida pela justiça divina - disse Creuza Almeida, mãe da viúva da Mega-Ssna.


Claudia, uma amiga de Adriana, também saiu em sua defesa: - Acraditamos na inocência da Adriana desde o início. Ficamos aqui durante cinco dias com muita fé. Essa história foi um pesadelo de cinco anos que agora passou. Só tivemos apoio dos verdadeiros amigos. Todos estavam contra nós. Era uma luta da fé - disse.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Anistia Internacional exige prisão de Bush por tortura.




A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional pediu a três países africanos que detenham o ex-presidente americano George W. Bush durante sua próxima visita, acusando-o de "crimes" e "torturas". Bush viaja de 1 a 5 de dezembro para Zâmbia, Tanzânia e Etiópia, no âmbito de um giro de promoção dos programas de saúde, baseados principalmente na luta contra o câncer de cérebro e de mama.

Em um comunicado, a Anistia Internacional afirma ter "provas suficientes de domínio público, que emanam de autoridades americanas e do próprio George W. Bush, para pedir à Etiópia, Tanzânia e Zâmbia que abram uma investigação sobre a suposta responsabilidade de atos de tortura e para garantir sua presença durante a investigação".

Bush é acusado de ter autorizado métodos de tortura nos Estados Unidos sob o lema da "guerra contra o terrorismo" nos anos 2000. "Todos os países para os quais George W. Bush viaja têm a obrigação de apresentá-lo à justiça por seu papel em atos de tortura", afirmou Matt Pollard, conselheiro jurídico da Anistia.

Em outubro, a Anistia tomou a mesma iniciativa antes de uma viagem do ex-presidente americano ao Canadá para uma conferência. Ottawa acusou então a Anistia de "falência moral", "degeneração e politização". Em fevereiro, Bush anulou uma visita à Suíça após pedidos similares.