"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

Frases, poemas e mensagens no
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IDIOMA DESEJADO.

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Troféu Mulher IMPRENSA divulga as finalistas de sua oitava edição...






Vera Araújo







VERA ARAUJO (O GLOBO).



CLICK E VOTE:


www.trofeumulherimprensa.com.br



Thaís Naldoni, gerente de Jornalismo de IMPRENSA Editorial



O Troféu Mulher IMPRENSA – promovido pelo portal e revista IMPRENSA - já tem as finalistas de sua oitava edição. São 14 categorias, que visam reconhecer o trabalho das mulheres nas redações brasileiras.

As finalistas são definidas por meio de indicação espontânea de um júri de especialistas, que se baseiam na atuação das profissionais no ano de 2011. 

As vencedoras serão definidas por meio de voto popular. A votação estará aberta no site do prêmio de 09 de janeiro a 10 de fevereiro de 2012.

Veja, abaixo, as finalistas e não deixe de votar. 


FINALISTAS 8ª EDIÇÃO – TROFÉU MULHER IMPRENSA

TV

• Âncora de Telejornal

Ana Paula Araújo (RJTV – TV Globo)
Ana Paula Padrão (Jornal da Record - Rede Record)
Fátima Bernardes (Jornal Nacional - TV Globo)
Renata Vasconcellos (Bom Dia Brasil - TV Globo)
Ticiana Villas Boas (Jornal da Band - Band)

• Repórter de Telejornal

Adriana Araújo (Rede Record)
Bette Lucchese (TV Globo)
Lília Teles (TV Globo)
Monalisa Perrone (TV Globo)
Sandra Passarinho (TV Globo)

• Comentarista / Colunista de TV

Cristiana Lôbo (Globo News) 
Denise Campos de Toledo (SBT)
Lúcia Guimarães (GNT)
Maria Beltrão (Globo News)
Miriam Leitão (TV Globo)

IMPRESSO

• Repórter de Jornal

Andreza Matais (Folha de S.Paulo)
Catia Seabra (Folha de S.Paulo)
Heloísa Magalhães (Valor Econômico)
Patrícia Campos Mello (Folha de S.Paulo)
Talita Moreira (Valor Econômico)
Vera Araújo (O Globo)

• Repórter de Revista

Ana Aranha (Época)
Ana Luiza Daltro (Veja)
Daniela Pinheiro (Piauí)
Roberta Paduan (Exame)

• Colunista de Jornalismo Impresso

Dora Kramer (Estado de S. Paulo)
Eliane Cantanhêde (Folha de S.Paulo)
Miriam Leitão (O Globo)
Mônica Bergamo (Folha de S.Paulo)
Renata Lo Prete (Folha de S.Paulo)
Sonia Racy (O Estado de S. Paulo)

FOTO

• Repórter Fotográfica de Jornal ou Revista

Adriana Franciosi (Zero Hora)
Adriana Zebrauskas (fotógrafa freelancer)
Márcia Folleto (O Globo)
Marlene Bergamo (Folhapress)

RÁDIO

• Âncora de Rádio

Cristina Coghi (CBN)
Fabíola Cidral (CBN)
Patricia Palumbo (Rádio Eldorado)
Sara Bodowsky (Rádio Gaúcha)
Tatiana Vasconcellos (BandNews FM)

• Repórter de Rádio

Cássia Godoy (BandNews FM)
Michelle Trombelli (BandNews FM)
Petria Chaves (CBN)
Roseann Kennedy (CBN)
Silvana Maciel (Rádio Globo / RJ)

• Comentarista / Colunista de Rádio

Mara Luquet (CBN)
Paulina Chamorro (Rádio Eldorado)
Rosane de Oliveira (Rádio Gaúcha)
Roseann Kennedy (CBN)
Viviane Mosé (CBN)

WEB

• Repórter de Site de Notícias

Claudia Tozetto (iG)
Elvira Lobato (Folha.com)
Giovana Sanchez (G1)
Lilian Ferreira (UOL)
Marina Amaral (Pública)
Sonia Racy (Estadão)

• Jornalista de Mídias Sociais

Eliane Brum (blog Nossa Sociedade / Época)
Maria Inês Dolci (Folha.com)
Rosana Hermann (Blog Querido Leitor / R7)
Sophia Camargo (R7)
Vany Laubé (blog Mosaico Social)

ASSESSORIA

• Assessora de Imprensa 

Christina Velho (ANDI)
Eliane Santos (SEBRAE-SP)
Malu Weber (Grupo Votorantim)
Thais Szpigel (In Press Porter Novelli)
Patricia Capuchinho (Grupo Newcomm)
TODAS AS MÍDIAS

• Diretora / Editora de Redação

Cristina Piasentini (TV Globo)
Filomena Salemme (Rádio Estadão/ESPN)
Mariza Tavares (Rádio CBN)
Mônica Serino (Marie Claire)

Coragem Jornalista fala no ar toda a verdade sobre o carnaval




Alunos especiais serão transferidos em Nova Iguaçu, e pais estão preocupados com mudança.

Pais e alunos do Instituto Rangel Pestana Foto: Divulgação

Cíntia Cruz



Em pleno período de matrículas, uma mudança está alterando a rotina de pais e alunos em Nova Iguaçu. Os 359 alunos do ensino fundamental de oito escolas estaduais na cidade vão migrar para escolas municipais. A medida preocupa, principalmente, responsáveis dos 61 estudantes especiais do Instituto Rangel Pestana, referência na educação especial.




Em novembro, os pais foram convocados a escolher entre duas escolas municipais. Mas eles afirmam que o resultado é diferente do que foi solicitado. A dona de casa, Vera Lúcia Faria da Silva, de 68 anos, conta que sua filha, de 15 anos, portadora de transtorno global, foi enviada para uma turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

— Não posso colocá-la onde há adultos. A mentalidade dela é de 6 anos.

 A migração do ensino fundamental para o município foi determinada na Lei estadual 4528/05. Mas o prazo vai até 2015. O Conselho Tutelar encaminhou relatório ao Ministério Público de Nova Iguaçu, em dezembro do ano passado, solicitando intervenção no caso.

A Secretaria municipal de Nova Iguaçu informou que a rede tem 36 salas de recursos para atendimento aos alunos especiais e garantiu que todos serão atendidos. Hoje, às 10h, representantes do Conselho Tutelar, professores (Sepe) e pais de alunos vão ocupar as dependências da escola, por tempo indeterminado.







Novo Plano de Educação reacende polêmica sobre escola especial

11 de janeiro de 2012  08h44  atualizado às 08h46


A aprovação do relatório final do Plano Nacional de Educação, que define as estratégias do setor para a década entre 2011 e 2020, na Comissão Especial da Câmara dos Deputados gerou polêmica entre os educadores. Além do percentual do Produto Interno Bruto (PIB) destinado à Educação, que foi fixado em 8% (entidades de defesa pediam 10%), o documento aprovado no dia 5 de dezembro criou uma ressalva sobre a universalização do atendimento a alunos com deficiência. A meta número quatro diz que, caso não seja possível integrar esses estudantes em classes comuns, eles terão assegurado atendimento em escolas especiais.
A questão gera controvérsias: enquanto muitos educadores defendem a inclusão no ensino regular a todo custo, instituições especializadas acreditam que alguns alunos perdem tempo em salas comuns.
Referência no Brasil quando o assunto é a defesa do direito à educação, Maria Teresa Mantoan é grande crítica das escolas especiais. "Essas instituições excluem e não incluem. E, agora, o governo está propondo isso", afirma, ressaltando que considera o fato um grande retrocesso. "Beira o coitadismo. É dizer que uma pessoa com deficiência não tem condições de aprender no ensino regular", completa.
Professora há 50 anos, Maria Teresa começou sua carreira na área de educação especial. Foi depois de uma experiência como professora em Portugal que passou a considerar o ensino especializado uma forma de exclusão. Ela conta que começou a acreditar em uma escola acessível para todos quando conviveu um dia inteiro com um grupo de crianças que tinham um colega sem braços e sem pernas. De acordo com ela, o estudante conseguia participar de todas as atividades normalmente. Hoje militante pelas diferenças em ambiente de estudo, fundou o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade. "Uma sociedade justa, sem qualquer tipo de discriminação, começa na escola", diz.
As reviravoltas governamentais sobre o tema, porém, têm interferido em sua luta. "Acreditei no governo Dilma sobre a questão da educação para todos", afirma a professora, que foi homenageada pela presidente em março com a medalha da Ordem Nacional do Mérito. "É um momento muito decepcionante para mim. A escola regular deve trabalhar com a diferença e ter a capacidade de oferecer ensino de qualidade para qualquer tipo de aluno. Sem discriminação", completa.
Segundo a legislação brasileira, não se pode negar ou suspender, sem justa causa, a matrícula escolar de nenhum aluno, especialmente quando o motivo é a deficiência. Além disso, a justa causa não pode ser o fato de a escola não se sentir preparada para receber o aluno com necessidades especiais. Essa conduta é tida como crime desde 1989, e a pena ao infrator pode variar de um a quatro anos de prisão, mais multa. "A proposta do Plano Nacional de Educação está indo contra a convenção internacional", diz a educadora, referindo-se à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela Constituição do País.
O relator do PNE, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), diz que a meta número quatro visa a universalizar o atendimento escolar aos estudantes com deficiência na rede regular de ensino. Mas, caso não seja possível integrar esse aluno, será garantido para ele um atendimento por parte de instituições voltadas para pessoas com deficiência.
"Isso é um crime na educação. A possibilidade de não integração do estudante com deficiência não deveria existir. A escola tem de ser inclusiva e se adaptar às necessidades dos alunos¿, diz Maria Teresa, ressaltando que inclusão é mais do que ter rampas e banheiros adaptados. "Um bom projeto valoriza a cultura, a história e as experiências anteriores da pessoa. As práticas pedagógicas também precisam ser revistas".
'A educação especial complementa o ensino regular', afirma psicopedagogo
Autor de livros como Práticas Pedagógicas para a Inclusão e Diversidade e Autismo e Inclusão, o psicopedagogo Eugênio Cunha levanta a bandeira de apoio à meta número quatro do PNE. De acordo com ele, a legislação fala sobre o apoio especializado para atender as peculiaridades da educação especial, quando for necessário. "A educação no ensino especial não exclui a educação no ensino regular. Evidentemente, as necessidades do aluno dirão se é mais adequado estudar em uma escola regular, em uma especial ou nas duas, mas sempre objetivando a inclusão", explica.

Além disso, Cunha defende que o ideal é uma escola regular inclusiva, preparada física e pedagogicamente para receber qualquer tipo de aluno. Contudo, o educador afirma que o fato ainda é realidade distante no Brasil, principalmente em escolas públicas. Sendo assim, ele passa a questionar se é o aluno com necessidades especiais que deve sofrer as consequências de uma escola não inclusiva.
"Por exemplo, crianças autistas, na maioria das vezes, precisam de uma equipe multidisciplinar: terapeuta, fonoaudiólogo, psicopedagogo, nutricionista, dentre outros especialistas, além de metodologia específica, que nem sempre a escola regular possui, principalmente as públicas. O que sabemos é que boas escolas especiais fornecem todo esse cabedal educacional para o aluno com necessidades especiais", conclui.
Dados do Censo Escolar 2010 mostram que existem mais de 500 mil estudantes com deficiência física ou mental nas escolas públicas do País. Porém, apenas 30% das escolas de ensino médio e 12% das instituições de séries iniciais estão preparadas fisicamente para receber esses alunos.
Para Maria Teresa Mantoan, a escola brasileira ainda não está preparada totalmente para uma educação inclusiva, mas se encaminha para isso. Ainda assim, não acredita que a resposta esteja em instituições especializadas. "Essa preparação não irá acontecer antes para que só depois as pessoas com deficiência tenham acesso a escola. Essa preparação é constante, e ocorre no dia a dia, quando uma instituição tem que se adaptar para receber um estudante", diz.

Menina sobrevive à marca de nascença fatal por causa de tratamento pioneiro no Reino Unido.















Com três anos, Millie leva uma vida normal Foto: Reprodução / Mail Online
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Aos três anos de idade, Millie Field pode finalmente sorrir sem problemas. A pequena é a primeira pessoa no Reino Unido a experimentar uma droga que a livrou de uma marca de nascença fatal.



Millie nasceu com uma pequena mancha azul no rosto. Na ocasião, os médicos disseram a Michelle e Stuart, pais da criança, que se tratava de um machucado sem gravidade por causa do trabalho de parto rápido.

Segundo informações do jornal “Daily Mail”, alguns dias depois, a pequena marca havia se transformando em uma imensa mancha vermelha, que não só deixou o bebê desfigurado, como também estrangulava a traquéia, mandíbula e laringe.

A mancha é conhecida como hemangioma, um tumor formado por veias sanguíneas que, se continua a crescer, chega ao ponto de provocar graves problemas respiratórios. E, no caso de Millie, o hemangioma só aumentava, até que ela precisou ser submetida a uma traqueostomia para respirar. Isso deixou a menina incapaz de fazer qualquer som.

A

 menina nasceu com um hemangioma Foto: Reprodução / Mail Online



Michelle, da cidade de Rochford, na Inglaterra, decidiu fazer uma busca na internet sobre a doença da filha e descobriu um grupo de pesquisa, que passou o telefone da unidade de dermatologia do Great Ormond Street Hospital. “Millie já tinha dez dias de vida e a mancha dela ficava cada vez pior e mais vermelha”, conta a mãe.

Ela fez contato com o hospital e a enfermeira pediu uma foto do bebê. “Ela me telefonou de volta e disse que poderia ser outro tipo de marca de nascença e que ela queria nos ver assim que possível”, contou Michelle. No dia seguinte, Millie piorou e precisou ser submetida a procedimentos de emergência. Ela foi transferida para Great Ormond Street Hospital, onde ficaria pelos próximos seis meses.

A menina se alimentava através de tubos e só respirava por causa da traqueostomia, realizada em uma operação de sete horas. “Uma das partes mais tristes foi não poder alimentar minha filha e nunca ouví-la chorar ou fazer qualquer som”, conta Michelle.

O

 tumor a impedia de respirar Foto: Reprodução / Mail Online



O futuro da menina parecia incerto, até que a mãe ouviu falar de uma droga, propanolol, usada para tratar hipertensão e problemas cardíacos. Michelle descobriu que, na França, alguns médicos estavam usando o remédio para tratar hemangiomas, e obtiveram algum sucesso.

Os médicos de Millie ficaram relutantes em usar o remédio, com medo que ela piorasse. “Nós acabamos tentando, principalmente por causa da diferença que fez em outras crianças com hemangioma”, conta Michelle. Os especialistas deram a droga em pequenas doses e a mancha no rosto de Millie começou a diminuir. “O resultado foi quase instantâneo”, enfatiza a mãe.

Mesmo depois da melhora, Millie ainda precisou passar por uma cirurgia de reconstrução das vias aéreas. Depois de duas semanas, o bebê já podia respirar sozinho e recebeu alta. Meses depois, a menina passou por uma cirurgia plástica para reconstruir os lábios, embora ela ainda tenha algumas cicatrizes.










“O remédio mudou a vida dela completamente. O tumor era muito doloroso e ela nunca gostou de ser tocada. Millie precisava de morfina diariamente para se sentir confortável. Agora, nós podemos beijar e abraçar nossa filha”, festeja Michelle.

Millie já pode sorrir sem sentir dor Foto: Reprodução / Mail Online



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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Você sabia que corre o risco de ser preso por causa do que posta nas redes sociais? Estudo afirma que mais da metade dos usuários da internet cometem ilegalidades virtuais que poderiam colocá-los atrás das grades 10 de Janeiro de 2012 | 11:28h





Reprodução

Que as redes sociais alcançaram um papel quase que fundamental em nossas vidas, isso todos nós já sabemos. Talvez, uma das vantagens - ou desvantagens - deste mundo virtual é que muitas leis, válidas na esfera real, podem ser facilmente quebradas com um tweet ou post no Facebook.





Contudo, o que muita gente não sabe é que não estamos livres de alguns constrangimentos, que podem até nos levar presos. É isso o que aponta um estudo realizado pelo site Know The Net, que afirma que mais da metade dos usuários da internet cometem ilegalidades e poderiam responder juridicamente por isso, correndo o risco de ficarem atrás das grades.





De acordo com o relatório, as acusações podem ser várias: violação de direitos autorais, invasão de privacidade, processos por comentários difamatórios e ofensivos, incitação de tumultos, entre outras.



A pesquisa teve início quando dois jovens foram presos na Inglaterra, no primeiro semestre de 2011, após tentativas de incentivar práticas ofensivas através do Facebook. A partir daí, foram entrevistados dois mil ingleses, entre 14 e 21 anos. Desse total, 67% disse se sentir à vontade e ter o hábito de compartilhar conteúdos com direitos autorais em seus perfis, como jogos, filmes e álbuns musicais.


Outro dado apontado pelo estudo revela que a grande maioria dos usuários não sabia que as leis convencionais também se aplicavam a eles na web, e apenas 42% dos internautas tinham conhecimento de que difamação é um crime previsto por lei, caso fossem denunciados.



Phil Kingsland, diretor do Know The Net e realizador da pesquisa, explica que a intenção é mostrar para os jovens o quanto eles precisam se informar mais sobre o que e como estão fazendo suas atividades na internet.

"No ano passado, acompanhamos muitos casos de pessoas que são condenadas por delitos cometidos virtualmente. Ao mesmo tempo, há muitos outros que poderiam estar em apuros sem perceber que estão fazendo algo de errado", explica Kingsland para o Daily Mail.

Jonathan Armstrong, especialista legal do Know The Net, acrescentou que "parece haver uma sensação de que as regras são diferentes para a internet, quando, na verdade, a maioria das leis existentes também se aplicam ao mundo online, além de uma série de novas condutas que abordam especificamente as atividades virtuais".


Terremoto de magnitude 7,3 atinge costa da Indonésia Epicentro do tremor, a 29 km de profundidade, fica a 420km de Banda Aceh. Governo da Indonésia emitiu alerta, mas ainda não registrou tsunami.


mapa terremoto indonesia 10/1/2012 (Foto: Arte G1)Um terremoto de magnitude 7,3 atingiu a costa da ilha de Sumatra, na Indonésia, à 0h37 da quarta-feira no horário local (15h37 desta terça no horário de Brasília), informa o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).
O epicentro do tremor fica a 29 km de profundidade, a 420 km de Banda Aceh, na ilha de Sumatra, e a 950 km de Kuala Lumpur, capital da Malásia.
Não há relatos imediatos de danos causados pelo terremoto.
Moradores de Banda Aceh correram para fora de prédios, em pânico, após o tremor, que foi sentidopor cerca de 30 segundos, de acordo com testemunhas.
O governo da Indonésia emitiu alerta de possível tsunami para a região e avaliou o tremor como de magnitude 7,6 na escala Richter. Nenhum tsunami havia sido detectado ainda.
A agência geofísica indonésia rotineiramente emite alerta de tsuniamis para tremores superiores a 7 na escala Richter, mesmo que não sejam formadas ondas gigantes.
Já o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico não emitiu alerta baseado nos dados do tremor.
Um terremoto de magnitude 9,1, seguido de tsunami, atingiu o país em dezembro de 2004, matando mais de 230 mil pessoas, quase metada delas em Banda Aceh.
A Indonésia está localizada no chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma das regiões sísmicas mais ativas do mundo.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

USA X IRÃ = 21 DE DEZEMBRO DE 2012 ?





Venezuela e Irã fortalecem aliança que irrita os EUA

09 de janeiro de 2012 • 19h55 • atualizado às 20h27





Chávez e Ahmadinejad mostraram bom humor e entrosamento no encontro em Caracas
Foto: AP




Os presidentes do Irã e da Venezuela se comprometeram nesta segunda-feira a fortalecer sua relações e falaram, em tom de brincadeira, sobre terem armas apontadas para os Estados Unidos. O venezuelano Hugo Chávez recebeu em Caracas um descontraído Mahmoud Ahmadinejad, no primeiro dia de uma viagem do líder iraniano que incluirá também Nicarágua, Cuba e Equador.

A proximidade de Caracas com Teerã irrita os Estados Unidos e seus aliados, que buscam isolar a República Islâmica por causa da sua recusa em abrir mão de atividades nucleares estratégicas. O Irã anunciou nesta segunda-feira que começou a enriquecer urânio num espaço subterrâneo, contrariando a pressão internacional, e no mesmo dia o governo local anunciou a condenação à morte de um americano-iraniano acusado de espionar para a Agência Central de Inteligência (CIA), numa notícia que deve causar ainda mais tensões entre Washington e Teerã.

Os EUA e seus aliados acusam o Irã de tentar desenvolver armas nucleares, algo que a República Islâmica nega, insistindo que sua intenção é gerar energia para fins pacíficos. Sem citar diretamente os EUA ou qualquer outro país, Ahmadinejad disse no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, que "o sistema dominante está decadente, por isso eles assumiram um rosto mais agressivo".

"Apesar dos arrogantes que não querem que estejamos juntos, estaremos juntos para sempre", acrescentou Ahmadinejad, antes de unir suas mãos às de Chávez, principal voz antiamericana da atualidade na América Latina. Conhecido por suas declarações irônicas, o anfitrião disse que tem razão quem o acusa de ter bombas e canhões apontados para os EUA. "É para rirmos, mas para estarmos alertas também, nós certamente vamos trabalhar muito para umas bombas, para uns mísseis, para continuar fazendo uma guerra. A nossa guerra é contra a miséria, a pobreza ... essa é a nossa guerra", disse Chávez, dirigindo um olhar de camaradagem ao colega iraniano.

O presidente iraniano continuou a piada, afirmando que suas bombas estão cheias de amor pelos povos e pela liberdade. "Nós amamos todos os povos, inclusive o povo norte-americano, que sofre sob o domínio dos arrogantes", disse.








EUA responderão se Irã tentar bloquear estreito de Ormuz
08 de janeiro de 2012 • 13h06 • atualizado às 15h31

EUA responderão se Irã bloquear estreito de Ormuz, diz Pentágono




Os Estados Unidos responderão através da força caso o Irã tente bloquear o estreito de Ormuz, passagem estratégica para o tráfego marítimo de petróleo, afirmou neste domingo o chefe do Pentágono, Leon Panetta, evocando uma "linha vermelha" que não deve ser ultrapassada.

"Fomos muito claros sobre o fato de que os Estados Unidos não tolerarão o fechamento do estreito de Ormuz. Esta é uma linha vermelha para nós e vamos responder", advertiu o secretário americano de Defesa durante a transmissão do programa Face the Nation na rede de televisão CBS.

A tensão aumentou entre Teerã e Washington desde terça-feira, após a advertência iraniana sobre a presença da marinha americana no Golfo enquanto realizavam manobras militares, despertando temores sobre o eventual fechamento do estreito de Ormuz, por onde transita 35% do petróleo mundial transportado por via marítima.

Washington advertiu que manterá seus navios de guerra mobilizados no Golfo, enquanto a Casa Branca considerou que as advertências do Irã demonstravam sua "debilidade" e a eficácia das sanções aplicadas contra o país por impulsionar seu polêmico programa nuclear.

O oficial americano de maior patente militar, o general Martin Dempsey, que acompanhou Panetta em sua apresentação, disse que o Irã estaria em condições de bloquear o estreito, o que seria uma "ação intolerável", segundo ele.

"Eles investiram em meios que poderiam permitir o bloqueio por um tempo do estreito de Ormuz. De nossa parte, investimos em meios para garantir que, se este for o caso, possamos impedir" a ação, informou o militar no programa da CBS. "Atuaremos e reabriremos o estreito" caso ele seja fechado, acrescentou o general Dempsey.



Durante uma visita a Omã, no início de 2011, uma autoridade militar americana disse à AFP que os Estados Unidos estavam "preocupados com a capacidade iraniana de impedir o trânsito do petróleo através do Estreito de Ormuz". "Os iranianos podem, certamente, causar um impacto inicial, mas não podem fechar o canal por muito tempo", afirmou sob anonimato.

Neste domingo, o secretário da Defesa reafirmou um outro "sinal de alerta" para Washington: a intenção de Teerã desenvolver armas em seu controverso programa nuclear. "Desenvolveram uma arma nuclear? Não. Mas, sabemos que estão tentando desenvolver uma capacidade nuclear, que é preocupante para nós", disse.

O programa nuclear iraniano, de finalidade civil, segundo Teerã, pode ser o suficiente para a construção de armas nucleares, caso seja a vontade do Irã, uma decisão que ainda não foi tomada, de acordo com a inteligência americana.

Panetta e Dempsey afirmaram que as prioridades de Washington são ações diplomáticas e sanções econômicas contra o regime, contudo, sem excluir a ação militar.

O chefe do Estado-Maior explicou que seu papel é o de planejar uma eventual operação, avaliar os riscos e, "em certos casos, posicionar os meios" militares para conduzir tal operação". "Todas estas atividades estão em andamento", disse Dempsey.

Para aliviar as tensões entre os dois países, a marinha americana libertou na quinta-feira 13 marinheiros iranianos mantidos reféns por piratas somalis na costa de Omã, uma ação elogiada por Teerã como um "gesto humanitário positivo".








Paris: atividade nuclear iraniana é 'violação grave'
09 de janeiro de 2012 • 21h17 • atualizado às 21h49





A França condenou "com a maior firmeza" o início das operações de enriquecimento de urânio no complexo de Fordo, qualificado de "uma violação especialmente grave" do direito internacional, declarou nesta segunda-feira o ministério francês das Relações Exteriores.

"Esta nova provocação não nos deixa outra opção que reforçar as sanções internacionais e adotar, junto com nossos sócios europeus e todos os países voluntários, medidas de uma amplitude e de um rigor sem precedentes", disse o porta-voz da chancelaria Romain Nadal.

As autoridades iranianas anunciaram nesta segunda-feira o início de atividades de enriquecimento de urânio no complexo de Fordo, sob a supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), organismo que confirmou posteriormente a informação.

França integra o chamado grupo 5+1 - ao lado de Estados Unidos, China, Alemanha e Reino Unido - que negocia com Teerã sobre o polêmico programa nuclear iraniano, mas as conversações estão suspensas há meses.







09/01/2012 06h24 - Atualizado em 09/01/2012 10h51

Irã condena americano àmorte por espionagem



Amir Mirzai Hekmati, 28, nasceu nos EUA em família iraniana.
Governo americano apelou para que ele fosse libertado.



Da AFP



Um americano de origem iraniana, Amir Mirzai Hekmati, foi condenado à morte pelo tribunal revolucionário de Teerã por "colaboração com um país hostil e espionagem", anunciou a agência iraniana Fars.

"Amir Mirzai Hekmati, que foi considerado culpado de colaboração com um país hostil e de espionagem para a CIA, foi condenado à morte pelo tribunal revolucionário de Teerã", afirma uma nota oficial da agência.

Amir Mirzai Hekmati, 28 anos, ex-fuzileiro naval, nasceu nos Estados Unidos em uma família iraniana.

Hekmati foi considerado culpado ainda de "tentativa de acusar o Irã de envolvimento com terrorismo", completa a Fars.
Imagem da TV iraniana mostra homem identificado como Amir Mirzai Hekmati (Foto: Reuters)

O juiz do tribunal revolucionário de Teerã, Abdolghassem Salavati, o declarou "moharab (em guerra contra Deus) e corrupto na Terra".

Hekmati ainda pode apelar da sentença.

O governo dos Estados Unidos pediu a libertação de Amir Mirzai Hekmati e informou que diplomatas suíços, que representam os interesses americanos em Teerã, pediram para ver Hekmati, mas a solicitação foi rejeitada pelas autoridades iranianas.

A promotoria pediu a pena de morte para Hekmati sob a alegação de que a confissão do réu mostrava que ele cooperou com a CIA e atuou contra a segurança nacional iraniana.


http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/01/ira-condena-americano-a-morte-por-espionagem.html



Energia nuclear

Cientistas adiantam 'relógio do apocalipse'

Desastre em Fukushima e programa nuclear do Irã e Coreia do Norte tornam planeta mais vulnerável, alertam especialistas

Robert Socolow, professor da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, posa ao lado do Relógio do Apocalipse durante o simpósio do Boletim dos Cientistas Atômicos, em Washington. Quanto mais perto o relógio simbólico está da meia-noite, mais perto o mundo está de uma tragédia global
Robert Socolow, professor da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, posa ao lado do Relógio do Apocalipse durante o simpósio do Boletim dos Cientistas Atômicos, em Washington. Quanto mais perto o relógio simbólico está da meia-noite, maior a vulnerabilidade do planeta (Saul Leob / AFP)

Saiba mais

RELÓGIO DO APOCALIPSEO BAS foi fundado em 1945 por cientistas da Universidade de Chicago, os mesmos que ajudaram a desenvolver as primeiras bombas atômicas para o Projeto Manhattan, o programa nuclear americano da II Guerra Mundial. Em 1947 o boletim criou o Relógio do Apocalipse, representado pela meia-noite, e a possibilidade de uma explosão nuclear, representado pela contagem regressiva até zero, para medir as ameaças à humanidade e ao planeta. Participam do grupo 18 vencedores do Prêmio Nobel.
Após um ano de discussão, cientistas decidiram adiantar em um minuto o 'relógio do apocalipse', instrumento simbólico criado em 1947 para apontar o risco de uma catástrofe provocada por armas nucleares, mudanças climáticas ou tecnologias emergentes. A informação é do Boletim de Cientistas Atômicos (BAS, na sigla em inglês).
O fator que mais contribuiu para a decisão dos pesquisadores foi o desastre nuclear de Fukushima, no Japão. A tragédia foi causada por um terremoto seguido de um tsunami em março de 2011. Além de Fukushima, os cientistas também veem com preocupação crescente os programas nucleares do Irã e da Coreia do Norte
O relógio toma a meia-noite como a hora simbólica do apocalipse. Entre 2010 e 2011, o instrumento indicava seis minutos para a meia-noite. Com a percepção de que o mundo está hoje mais vulnerável, o relógio passou a apontar cinco minutos para o apocalipse, mesmo 'horário' cravado entre 2007 e 2010.
O momento mais crítico na história do relógio - dois minutos para meia-noite - foi apontado em 1953, auge da Guerra Fria, e o mais seguro - 17 minutos para a meia-noite -, em 1991, ano em que EUA e Rússia assinaram o tratado de redução de armamento.