O Ver TV desta sexta, 12, às 20h, debate sobre os programas de jornalismo policial que, muitas vezes, transformam a violência em espetáculo. Assaltos, homicídios, drogas, tiroteio. A cobertura policial ganha cada vez mais espaço na TV.
Brasil Urgente, apresentado por Datena, é o programa de maior audiência da Band . Cidade Alerta, do âncora Marcelo Rezende, é o carro-chefe da Record. Na Bahia, o Observatório Mídia e Direitos Humanos aponta preconceito e baixaria nos programas policialescos e pede providências ao Ministério Público.
Os programas deste gênero reforçam o senso comum de que a solução para a violência é combatê-la com mais violência, que a polícia deve ser implacável com o "bandido".
Quais são os impactos da espetacularização da violência? Para responder a esta questão, Lalo Leal, apresentador do Ver TV, recebe o juíz da 1ª Vara da Infância e da Juventude de São Paulo, Egberto de Almeida Penido; o jornalista Carlos Amorim, com mais de 40 anos de experiência nas principais redes de televisão, fazendo jornalismo investigativo; e o psicólogo, mestre em Psicologia pela Universidade de São Paulo, Davi Mamblona Romão, autor da pesquisa "Jornalismo Policial: indústria cultural e violência".
"Nós matamos no Brasil muito mais do que se matou na guerra civil da Angola", diz Carlos Amorim. Segundo ele, os programas de violência vistos no interior do Brasil, e mesmo os das capitais brasileiras, muitas vezes são patrocinados pelos governos locais. "Temos que olhar isto com um certo cuidado, para não responsabilizar a pessoa física do apresentador e esquecer que aquilo lá é um negócio, baseado num lucro", sentencia.
"Só se mostra [na mídia], geralmente, uma parte da nossa realidade [a violência]. Muitas vezes a imprensa é o correio da má notícia", afirma o juíz Egberto de Almeida Penido, destacando também que existem estudos sérios que mostram que a violência vem diminuindo no mundo todo, apesar do recorte mostrar o contrário. "E a justiça restaurativa vem contribuindo muito, porque ela não trata o problema todo do crime como um problema simples, de uma responsabilização individual, mas coletiva, todos têm a sua parcela", completa ele.
Vivemos uma guerra não declarada? E a atuação da polícia? Segundo o psicólogo Davi Romão, o Brasil já recebeu recomendações da ONU para reestruturar a Polícia Militar em razção da violência. "Por que é que a violência policial não é vista como um problema? O que que está em jogo? Tudo bem matar bandido? Isto é inconstitucional, é criminoso, mas não é visto como um problema - o único problema é o crime cometido, mas nunca o crime cometido contra um criminoso ou contra o suspeito, o possível criminoso".
A violência existe na sociedade, ela tem um nexo histórico, econômico, social, mas para o jornalista Carlos Amorim não se deve superestimar o papel da míida. "O fato de a televisão mostrar tantos crimes por dia não significa que se vá transformar o crime numa indústria", argumenta.
PARA PAULO SOUZA (COMITE DE SEGURANÇA PÚBLICA E DIREITOS HUMANOS AQUI NO RIO)
POLÍCIA, JORNALISMO E DIREITOS HUMANOS
NÃO É ESCOLHA DO JORNALISTA, NÃO DEVEMOS ACUSAR O PROFISSIONAL, O APRESENTADOR E SIM A EMISSORA, PATROCINADOR- NEGOCIO BASEADO NO LUCRO COM QUESTÕES MIDIÁTICAS- TEM QUE SER RENTÁVEIS;QUE PAPEL ESTÁ CUMPRINDO NO PROCESSO CIVILIZATÓRIO DA SOCIEDADE BRASILEIRA?
A mídia “da o argumento e poder para as pessoas, discurso fácil e dominante.”
Segundo o relato de um entrevistado ”se tivesse a forma de pautar o erro e apontar as efetivas saídas seria bacana para nós.”
A mídia visa a audiência e o lucro. Por isso, O que da audiência na TV?
Em primeiro lugar, evidenciar os erros do policial, sem dizer as causas, não apontando saídas.Em segundo lugar, cria historia de cinderela com arquétipo para ser visto como heróis e maquiando as VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS, as quais esses profissionais da SEGURANÇA PÚBLICA vêm sofrendo.
Com isso, deixa de pensar no coletivo para focar em algumas ações isoladas.Promove a imagem de alguns, a fim de dar visibilidade na política, e liderar os demais como massa de manobra.Dar gratificações para alguns em detrimento de outros.Os demais caem no conformismo e a sociedade deixa de questionar os graves problemas os quais afetam a segurança pública.
O policial não deve ser visto como: “coitado”, “herói”,” cinderela” ou qualquer outro tipo de arquétipo para ser reconhecido, apenas;como um competente profissional da Segurança Pública para Servir e Proteger.
https://www.youtube.com/watch?v=octjQq73de8
https://www.facebook.com/paulo.souza.165685
NÃO É ESCOLHA DO JORNALISTA, NÃO DEVEMOS ACUSAR O PROFISSIONAL, O APRESENTADOR E SIM A EMISSORA, PATROCINADOR- NEGOCIO BASEADO NO LUCRO COM QUESTÕES MIDIÁTICAS- TEM QUE SER RENTÁVEIS;QUE PAPEL ESTÁ CUMPRINDO NO PROCESSO CIVILIZATÓRIO DA SOCIEDADE BRASILEIRA?
A mídia “da o argumento e poder para as pessoas, discurso fácil e dominante.”
Segundo o relato de um entrevistado ”se tivesse a forma de pautar o erro e apontar as efetivas saídas seria bacana para nós.”
A mídia visa a audiência e o lucro. Por isso, O que da audiência na TV?
Em primeiro lugar, evidenciar os erros do policial, sem dizer as causas, não apontando saídas.Em segundo lugar, cria historia de cinderela com arquétipo para ser visto como heróis e maquiando as VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS, as quais esses profissionais da SEGURANÇA PÚBLICA vêm sofrendo.
Com isso, deixa de pensar no coletivo para focar em algumas ações isoladas.Promove a imagem de alguns, a fim de dar visibilidade na política, e liderar os demais como massa de manobra.Dar gratificações para alguns em detrimento de outros.Os demais caem no conformismo e a sociedade deixa de questionar os graves problemas os quais afetam a segurança pública.
O policial não deve ser visto como: “coitado”, “herói”,” cinderela” ou qualquer outro tipo de arquétipo para ser reconhecido, apenas;como um competente profissional da Segurança Pública para Servir e Proteger.
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