"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

Frases, poemas e mensagens no
http://pensador.uol.com.br


IDIOMA DESEJADO.

English French German Spain Italian Dutch
Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified
Mostrando postagens com marcador Sérgio Cerqueira Borges. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sérgio Cerqueira Borges. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Brasilianista americano vê o Rio em momento delicado.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/07/16/brasilianista-americano-ve-rio-em-momento-delicado-924922325.asp#ixzz1SpWgRROU 
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. 

WASHINGTON - Para o brasilianista americano Bryan McCann, historiador da Universidade Georgetown, em Washington, o Rio vive hoje um momento delicado por causa das incertezas em relação ao sucesso da política de implementação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), com o risco de se tornar "mais um projeto utópico".
Na preparação da cidade para receber a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016), acredita que não há espaço para acordos com o tráfico de drogas como no passado. Há sete anos pesquisando sobre as favelas do Rio, ele finalizará em setembro seu ensaio sobre o tema, no qual investiga o período que define de "longos anos 1980" - de 1977, com a resistência da favela do Vidigal contra a remoção, até 1993, na chacina de Vigário Geral:
- Eu tinha uma perspectiva pessimista quando pesquisava no Rio em 2004 e em 2006. A cidade vivia uma fase horrível, e estudando esse período dava para entender como tudo isso surgiu. Com as mudanças nos últimos cinco anos, não se pode dizer que está tudo resolvido, a cidade está numa situação delicada, mas melhor - acredita.

WASHINGTON - For the American Historian Bryan McCann, a historian at Georgetown University inWashington, Rio is currently experiencing a difficult time because of uncertainties regarding the success ofpolicy implementation of Pacification Police Units (UPP), with the risk of become "more a utopian project."In preparing the city to receive the World Cup (2014) and Olympics (2016), believes that there is no roomfor compromise with drug trafficking in the past. For seven years researching the slums of Rio, it will finishin September his essay on the topic, which investigates the period that defines the "long 1980s" - in 1977,with the resistance of the favela of Vidigal against removal until 1993 , Vicar General of the massacre:
- I had a dim view when searching in Rio in 2004 and 2006. The city was undergoing horrible, and studyingthis period could understand how all this came about. With the changes in the last five years, one can notsay that everything is resolved, the city is in a delicate situation, but better - believe.

WASHINGTON - Pour l'historien américain Bryan McCann, un historien à l'Université Georgetown à Washington, Rio connaît actuellement une période difficile en raison des incertitudes concernant la réussite de la mise en œuvre la politique de pacification des unités de police (UPP), avec le risque dedevenir «plus un projet utopique."Dans la préparation de la ville pour recevoir du monde (2014) et les Jeux Olympiques Coupe (2016),estime qu'il n'y a pas de place pour un compromis avec le trafic de drogue dans le passé. Depuis septans de recherches sur les bidonvilles de Rio, elle se terminera en Septembre son essai sur le sujet, qui étudie la période qui définit le "1980 long" - en 1977, avec la résistance de la favela Vidigal contre la suppression des jusqu'en 1993 , vicaire général du massacre:- J'ai eu un mauvais œil lors de la recherche à Rio en 2004 et 2006. La ville a été l'objet d'horrible, etl'étude de cette période pourrait comprendre comment tout cela est arrivé. Avec les changements dans les cinq dernières années, on ne peut pas dire que tout est résolu, la ville est dans une situation délicate, mais en mieux - croire.


واشنطن -- بالنسبة للمؤرخ ماكان الاميركي براين، وهو مؤرخ في جامعة جورجتاون في واشنطن، ريو يشهد حاليا فترة صعبة بسبب الشكوك بشأننجاح تنفيذ سياسة التهدئة وحدات الشرطة (UPP) ، مع خطر أصبح "أكثر مشروعا طوباويا".
في إعداد المدينة لاستقبال كأس العالم (2014) ودورة الالعاب الاولمبية (2016)، ويعتقد أنه لا يوجد أي مجال للمساومة مع تهريب المخدرات في الماضي. لسبع سنوات من البحث في الأحياء الفقيرة في ريو دي جانيرو، فإنه سيتم الانتهاء في سبتمبر مقالته حول هذا الموضوع، والذي تحقق فيالفترة التي تعرف "1980s طويلة" -- في عام 1977 ، مع مقاومة من فافيلا Vidigal ضد إزالة حتى عام 1993 ، النائب العام للمجزرة :
-- كانت لي نظرة قاتمة عند البحث في ريو في عام 2004 و 2006. كانت المدينة تشهد الرهيبة ، ودراسة هذه الفترة يمكن أن نفهم كيف كل هذا جاءعنه. مع التغييرات في السنوات الخمس الماضية ، لا يمكن للمرء القول بأن يتم حل كل شيء، والمدينة هي في وضع دقيق، ولكن أفضل -- نعتقد.

华盛顿 - 美国历史学家布莱恩对于​​麦肯华盛顿乔治敦大学的历史学家里约目前正在经历由于有关政策绥靖警察部队执行(UPP)的成功不确定性困难的时候,与风险成为“更是乌托邦式的项目
在编制城市获得了世界杯2014年)和奥运会(2016)认为,没有任何药物,在过去贩卖妥协的余地。七年研究里约热内卢的贫民窟里,在九月完成他的话题,调查期间,定义“长1980”征文 - 直到1993年,Vidigal贫民区清除阻力在1977年 教区牧师一般大屠杀
我有一个暗淡的看法时,里约在2004年和2006年搜索这个城市正在经历可怕的,研究这一时期可以了解这一切从何而来。随着在过去五年的变化,不能说一切都解决了,城市是一个微妙的情况下,只有更好 - 相信

واشنگتن -- در مورخ آمریکایی برایان McCann، یک مورخ در دانشگاه جورج تاون در واشنگتن ، ریو هم اکنون در حال تجربه یک زمانمشکل به دلیل عدم قطعیت در مورد موفقیت پیاده سازی سیاست از واحدهای پلیس ارامش (UPP)، با خطر تبدیل به "بیشتر یک پروژه تخیلی است."
در آماده سازی این شهرستان برای دریافت جام جهانی (2014) و بازیهای المپیک (2016)، معتقد است که هیچ جایی برای سازش با قاچاق مواد مخدر در گذشته وجود دارد. به مدت هفت سال تحقیق در محله های فقیرنشین ریو، آن را در ماه سپتامبر به پایان مقاله خود را در موضوع است ، که به بررسی دوره ای که تعریف "1980s بلند" -- در سال 1977، با مقاومت در برابر Vidigal favela از حذف تا سال 1993 ، عمومیچند در اوصاف کشیش قتل عام :
-- من تا به حال یک کم که جستجو در ریو در سال 2004 و 2006. این شهرستان تحت وحشتناک بود، و مطالعه این دوره می تواند به درک چگونگی این همه آمد. با تغییر در پنج سال گذشته، نمی توان گفت که همه چیز را حل و فصل، شهرستان در وضعیت حساس است ، اما بهتر است-- 
اعتقاد دارند.




















http://odia.terra.com.br/blog/blogdaseguranca/200808archive001.asp



Vigário Geral: tragédias por todos os lados

Por Gustavo de Almeida

Nesta sexta-feira, completaram-se 15 anos da triste chacina de Vigário Geral, quando 21 inocentes foram assassinados da forma mais insana possível, em uma vingança sangrenta que tomou conta do noticiário internacional. A Ordem dos Advogados do Brasil, seção Rio, lembrou a data, mas já é possível perceber que aos poucos a cidade vai deixando as trágicas lembranças da chacina para trás. Os atos vão sendo esvaziados. O noticiário na TV vai ficando mais ralo, e até mesmo os nomes de mortos e matadores vão sendo menos escritos. Até mesmo um dos matadores foi morto em maio, sem que se fizesse muito alarde disto.
Vigário Geral e o Rio de Janeiro se refletem em um espelho, quando somam impunidade e injustiça.
Uma das parentes de vítima teve a indenização negada no fim do ano passado pela Justiça, sem maiores explicações. É obrigação do Estado recorrer, como manda a lei. Mas surpreendeu que em última instância a vítima tenha perdido. É inexplicável. Trata-se de uma senhora que até hoje vive em Vigário, sem maiores perspectivas. Não sabe nem que a vida lhe foi injusta. Já não sabe o que é vida.
Poucos sabem, mas há um PM no caso de Vigário Geral que acabou se tornando vitima. Trata-se de Sérgio Cerqueira Borges, conhecido como Borjão.
Borjão foi um dos presos que em 1995 já eram vistos como inocentes, colocados no meio apenas por ser do 9º´BPM. A inocência de Borjão no caso era tão patente que ele inclusive foi o depositário de um equipamento de escuta pelo qual o Ministério Público pôde esclarecer diversos pontos em dúvida.
Borjão foi expulso da PM antes mesmo de ser julgado pela chacina. Era preso disciplinar por "não atualizar endereço".
Borjão conta até hoje que deu depoimento em seu Conselho de Disciplina sob efeito de tranqüilizantes, ainda no Batalhão de Choque. Seus auditores sabiam disto. "No BP-Choque, fomos torturados com granadas de efeito moral as vésperas do depoimento no 2º Tribunal do Júri, cujos fragmentos foram apresentados à juíza, que enviou a perícia. Isto consta nos autos, mas nada aconteceu", conta Borjão, hoje sem uma perna e com a saudade de um filho, assassinado em circunstâncias misteriosas, sem que ele nada pudesse fazer.
"No Natal fui transferido para a Polinter. Protestei aos gritos contra a injustiça. e Me mandaram para o hospital psiquiátrico em Bangu mas, por não ter sido aceito, retornei e em dias fui transferido para Água Santa. Lá também fui espancado e informei no dia seguinte em juízo, estando com diversos ferimentos, mas sequer fiz exame de corpo delito. Transferido para o Frei Caneca, pude ajudar a gravar as fitas com as confissões e em seguida fui transferido para o Comando de Policiamento do Interior. Após a perícia das fitas fui solto. Dei entrevistas me defendendo e tive minha liberdade provisória cassada e me mandaram para o 12ºBPM a fim de me silenciarem. No júri, fui absolvido. Meus pedidos de reintegração à PM nunca foram respondidos".
A história de Borjão ao longo de todos estes 15 anos só não supera mesmo a dor de quem perdeu alguém na chacina. Mas eu não estaria exagerando se dissesse que Sérgio Cerqueira Borges acabou se tornando uma vítima de Vigário Geral. "Tive um filho com 18 anos assassinado por vingança. Sofri vários atentados e um deles, a tiros, me fez perder parcialmente os movimentos da perna esquerda. Sofro de diabete, enfartei aos 38 anos e vivo com um tumor na tireóide. Hoje em dia tento reintegração à PM em ação rescisória, o processo é o número 2005.006.00322 no TJ, com pedido de tutela antecipada para cirurgia no Hospital da PM para extração do tumor. Portanto, vários atentados à dignidade humana foram cometidos. As pessoas responsáveis nunca responderão por diversas prisões de inocentes? Afinal foram 23 inocentes presos por quase quatro anos com similares seqüelas. A injustiça queima a alma e perece a carne!", desabafa Borjão.
Borjão hoje conta com ajuda da OAB para lutar por sua reintegração. Mas o desafio é gigantesco.

Triste ironia do destino: o policial hoje mora em Vigário, palco da tragédia que o jogou no limbo.
A filha dele, no entanto, me contou há alguns dias que não houve tempo suficiente para esperar pela Justiça e pela PM - Borjão teve que operar às pressas o tumor na tireóide no Hospital Municipal de Duque de Caxias. A cirurgia foi bem. Sérgio Cerqueira Borges vai sobreviver mais uma vez. Sobreviver de forma quase tão dura como os parentes de 21 inocentes, estas pessoas que sobrevivem mais uma vez a cada dia, a cada hora. No Rio de Janeiro é assim: as tragédias têm vários lados e a tristeza de quem tem memória dificilmente se dissipa. Pelo menos nesta data, neste 29 de agosto que nos asfixia.

VIGÁRIO GERAL: tragedies on all sidesBy Gustavo de Almeida (Brazilian journalist who follow the case; ADVISORY TODAY POLICE EMPLOYEE OF THE STATE OF RIO DE JANEIRO.)

On Friday, completed 15 years is the sad massacre of Vicar General, when 21 innocent people were murdered in the most insane possible in a bloody revenge that has seized the international news. The Bar Association of Brazil, Rio section, noted the date, but it is possible to see that the city will gradually leaving the tragic memories of the massacre back. The acts are being emptied. The news on TV is getting thinner, and even the names of dead and killers are being written less. Even one of the killers was killed in May, without much fanfare to do this.Vicar General and Rio de Janeiro are reflected in a mirror, when total impunity and injustice.One of the relatives of victim compensation was denied at the end of last year by the Court, without explanation. The State has recourse, as required by law. But ultimately surprised that you have lost. It's inexplicable. This is a woman who today lives in Vicar, with no further prospects. Do not even know that life was unfair. I no longer know what life is.Few people know that there is a PM in case of Vicar General who became a victim. This is Sergio Cerqueira Borges, known as Borjão.Borjão was one of the prisoners in 1995 were already seen as innocent, placed just by being in the middle of the 9th 'BPM. Borjão's innocence in the case was so clear that he was also the trustee of a listening device by which the prosecutor could clarify several points in doubt.Borjão was expelled from the PM before being tried for the massacre. Discipline was arrested for "failing to update addresses."Borjão tells today that he gave his testimony in the Disciplinary Board under the influence of tranquilizers, still in the Shock Battalion. Its auditors knew that. "In BP-shock, we were tortured with stun grenades the eve of testimony in the 2nd Circuit Court jury, fragments of which were presented to the judge, who sent the expertise. This appears in the records, but nothing happened," says Borjão today without one leg and with the longing for a son, murdered in mysterious circumstances, unless he could do nothing."At Christmas I was transferred to Polinter. Remonstrated against the screaming injustice. And sent me to the psychiatric hospital in Bangor but was not accepted, and returned in days I was transferred to Holy Water. There also was beaten up and informed the next day in court, standing with several injuries, but even took offense body. Moved to Brother Mug, could help save the tapes with the confessions and then I was transferred to police headquarters of the Interior. After the expertise of tape was released. I gave interviews to defend myself and had my bail revoked and was sent to 12 Battalion in order to silence me. The jury, was acquitted. My requests for reinstatement to the PM have never been answered. "The story of Borjão over all these 15 years not only outperforms even the pain of those who lost someone in the massacre. But I would not be exaggerating if I said that Sergio Cerqueira Borges went on to become a victim of Vicar General. "I had a son aged 18 murdered in revenge. I have suffered many attacks and one of them shot, I did miss part of the movements of the left leg. I suffer from diabetes, heart attack at age 38 and living with a tumor in the thyroid. Today I try to reintegrate into the PM action for rescission, the process is the number 2005.006.00322 in TJ with a request for injunctive relief for surgery at the Hospital of the PM to extract the tumor. Therefore, several attempts were made to human dignity. The people responsible will never respond several arrests of innocent people? After 23 innocents were arrested for nearly four years with similar consequences. The injustice burns the soul and the flesh perishes! ", says Borjão.Borjão now has help from OAB to fight for his reinstatement. But the challenge is huge.Sad irony of fate: The police now lives in Vicar, the scene of the tragedy that played out on a limb.
His daughter, however, told me a few days ago that there was not enough time to wait for the court and the PM - Borjão hastily had to operate the tumor in the thyroid at the Municipal Hospital of Duque de Caxias. The surgery went well. Sergio Cerqueira Borges will survive again.Survive almost as hard as the relatives of 21 innocent people, these people who survive one more time every day, every hour. In Rio de Janeiro is this: the sides have several tragedies and the sadness of memory who has hardly dissipated. At least today, this August 29 in which asphyxia.


http://ondeoventofazacurvalagoinha.blogspot.com/2011/03/injustice-that-must-be-corrected.html








quarta-feira, 27 de abril de 2011

A saga das vítimas e testemunhas – por Jorge Lordello.

Muitos operadores do direito tratam (na gíria) as pessoas que podem colaborar para elucidação de um delito como “tristemunhas”, pois, muitas vezes, numa pressão terrível, ao prestar depoimentos, na polícia e em audiências no fórum, ficam frente a frente com perigosos bandidos. Com receio de represálias, muitas vítimas e testemunhas preferem dizer que não se recordam ou que não reconhecem os acusados. Em virtude desse tipo de atitude, muitos réus culpados são libertados e grande parte deles volta a cometer crimes, apostando na impunidade. Tanto é verdade, que diversos juristas chamam a prova testemunhal de “prostituta das provas”. O escritor Afonso de Carvalho menciona que “a testemunha que depõe em juízo realiza uma destas hipóteses: ou quer dizer a verdade e acerta; ou quer dizê-la e se engana; ou é indiferente, não tem intenção de mentir, mas também não se importa que acerte ou erre; ou, enfim, quer enganar”. Se, porventura, qualquer vítima ou testemunha for coagida ou exposta a grave ameaça, em razão de colaborar com investigação ou processo criminal, deve se socorrer da lei 9.807/99 e procurar imediatamente o Delegado de Polícia que conduz a investigação, o representante do Ministério Público ou o Juiz responsável pela instrução criminal e solicitar inclusão no “Programa de Proteção”, criado pela citada legislação federal. Dependendo da gravidade das ameaças, a vítima poderá ter escolta policial, transferência de residência, ajuda financeira, apoio psicológico e até alteração do nome para despistar seus algozes.
Dr. Jorge Lordello  

quarta-feira, 13 de abril de 2011

‘Expulsão’ de cão da PM provoca protestos em SP.

"Citação de heinrich von Kleist, no romance Michael Koolhaas:






 “antes ser um cão que um homem, se tenho de ser pisado.”





Cão idoso, herói do batalhão de polícia, é expulso por nova comandante em SP.






Apesar de uma ficha de bons serviços prestados à Polícia Militar, o vira-lata Pirata foi “expulso” da corporação. O animal, que vivia desde filhote na 2ª Companhia do 2º Batalhão de Trânsito, no Jardim Anália Franco, zona leste, teria sido mandado embora a pedido da nova comandante. Moradores e comerciantes das imediações do posto da PM estão inconformados com a saída do cão.
Após publicação na ANDA, o assunto ganhou repercussão nas redes sociais e nos sites de proteção animal. No twitter foi lançada a campanha “PM cadê o Pirata?”.
Leia mais:
Pirata, que é cego do olho esquerdo, virou herói em outubro de 2008. Ele alertou os policiais quando um bandido tentava levar motos que estavam estacionadas no pátio do batalhão. Houve troca de tiros e o ladrão acabou preso. Pirata chegou a acompanhar os policiais até o 30º DP (Tatuapé) onde foi feita a ocorrência. Na época, foi destaque nas TVs.
A comandante Denise Pereira Pinto assumiu o cargo na sexta-feira passada. No mesmo dia, o cão foi levado embora, segundo pessoas ligadas à corporação. A comunidade ficou sabendo da saída do cachorro por um ativista de proteção animal que foi ao local investigar o sumiço de Pirata.
“Gostaria de saber por que o cachorro não pode mais ficar aqui, afinal, essa é a casa dele”, questionou a atendente Rose Batista, de 34 anos, que mora perto do batalhão. A sua maior preocupação é saber o destino do animal.
Assim como outros vizinhos, ela disse que a principal característica do Pirata era a docilidade. “Um animal que nunca mexeu com ninguém e que não é agressivo. Todo mundo já está acostumado a vê-lo passar”, ressaltou Simone Fonseca, de 39 anos, que está há 14 anos no bairro.
“É muita maldade fazer isso com o bichinho. Ele é muito tranquilo e só atravessava na faixa de segurança. Estou aborrecida de saber que ele foi embora”, afirmou a moradora Neide Aparecida Barbosa, de 52 anos.
O gerente de um posto de gasolina, Régis Mazon, de 42 anos, contou que todo mundo conhecia o cachorro. “Sempre muito tranquilo. Seria bem legal podermos saber o que foi feito dele.”
Um morador que preferiu não se identificar afirmou que o cachorro acompanhava os policiais quando eles andavam pelo bairro. “Se fossem tomar um café, ele ia junto; se faziam exercícios, ele os seguia. Era o companheiro.”
A reportagem apurou que o cachorro está morando no estacionamento de um supermercado no Pari, zona leste. O casal de proprietários do estabelecimento, que acolheu o animal, garantiu que está muito feliz em poder criá-lo. “Ele é um cão muito querido e muito dócil. Estamos cuidando muito bem dele”, disse a mulher.
O vira-lata foi levado ao estacionamento por um policial do batalhão. Simpático, Pirata abana o rabo para todo mundo que se aproxima e fica ainda mais eufórico quando passam viaturas com as sirenes ligadas. “Vários policiais já vieram visitá-lo”, acrescentou o comerciante.
A comandante foi procurada, mas não estava no batalhão. A assessoria de imprensa da PM afirmou que está apurando o caso e irá prestar informações sobre o cachorro.
Fonte: Jornal da Tarde e ANDA



Pirata, um cão herói e idoso, e com apenas um olho, vivia há nove anos no Batalhão da Polícia Militar na Av.Regente Feijó, 871 – no Jd Anália Franco, São Paulo (SP).
Ficou famoso em agosto de 2009 quando impediu (dando um sonoro alarme) que meliantes invadissem a corporação e pegassem desprevenidos os soldados que lá estavam.
Houve troca de tiros, mas graças a intervenção do Pirata, os policiais conseguiram se defender e aguardar até a chegada de reforços. Segundo consta, os criminosos queriam levar armas e os novos rádios militares. Ele já tinha o carinho de toda a corporação, carinho esse que somente aumentou com ato heroico e ganhou até uma matéria especial pela Rede Bandeirantes, TV Cultura e na Folha de São Paulo.
Porém, um informante passou ao Jornalista Nilton C. Paiva a informação de que o Cão Pirata, um idoso que faz jus ao nome, foi removido de sua casa, do batalhão, pela nova comandante, que parece desconhecer que o mundo inteiro considera o cão o melhor amigo do “ser humano” e não só dos homens.
E eu não tenho informantes, mas sei também de diversas fontes, que em várias delegacias, onde houve troca de comando e de delegado, o mesmo absurdo está acontecendo.
As patentes que deveriam manter a lei, estão infringindo a lei, ao desalojar e abandonar os animais à própria sorte, que sem terem para onde ir, conseguiram, ao longo dos anos, um pouco de solidariedade e um cantinho no pátio de distritos e batalhões de polícia.
O mais urgente é encontrar o Pirata, que além de estar desaparecido nas ruas de São Paulo, deve estar apavorado e faminto.
Peço a todos aqueles que colaboraram divulgando no twitter, no facebook, no orkut, em seus blogs, como o caso do Pinpoo, ajudem o Pirata a também ser localizado.

PM explica ‘expulsão’ do cão Pirata

Categoria: Geral
A Polícia Militar divulgou nesta sexta-feira, 08, comunicado informando oficialmente o destino do cachorro Pirata. Na edição de quinta, o JT divulgou a história do animal, que tem cerca de 9 anos, é cego de um olho e foi expulso da 2ª Companhia do 2º Batalhão de Trânsito no Jardim Anália Franco, zona leste, onde vivia. Moradores e comerciantes próximos ao batalhão protestaram contra a saída do cão que havia sido determinada pela nova comandante.
A nota da corporação afirma que: “em uma época em que vemos nos meios de comunicação pessoas insanas matando crianças indefesas dentro da sala de aula, a Polícia Militar se alegra em poder esclarecer a toda população de bem, preocupada com o ‘paradeiro’ e o bem estar de um cãozinho – o Pirata – que muito fez pela própria PM, a verdadeira história de amizade entre os policiais e o cão.
‘Pirata’, nome carinhoso que recebeu dos policiais militares, chegou na Companhia da Polícia Militar do Tatuapé há nove anos, triste, magro e cego de um olho, além do nome, os policiais acolheram o animal, dando comida, atenção e muito carinho e essa ‘amizade’ sempre foi fiel dos dois lados, tanto que o cãozinho auxiliou os policiais em algumas ocorrências”.
O documento prossegue informando que a nova comandante da companhia, capitão Denise Pereira Pinto, “primeira mulher da Polícia Militar a ser voluntária e integrar a Força de Paz da ONU, em Kosovo, se preocupou em dar um lar de verdade ao cãozinho”. Diz o comunicado, que primeiro se verificou com os policiais do batalhão se alguém poderia adotá-lo. Como isso não foi possível, ele foi doado para uma família no Pari, zona norte.
A nota explica que Pirata foi bem acolhido e finaliza afirmando que “uma família é o melhor que ele pode ter nessa altura da vida”.


Esclarecimento sobre o cão Pirata

10ABR

Novo Lar

Esclarecimento sobre o cão Pirata
Em uma época em que vemos nos meios de comunicação, pessoas insanas matando crianças indefesas dentro da sala de aula, a Polícia Militar se alegra em poder esclarecer a toda população de bem, preocupada com o “paradeiro” e o bem estar de um cãozinho – o Pirata – que muito fez pela própria PM, a verdadeira história de amizade entre os policiais e o cão.
“Pirata”, nome carinhoso que recebeu dos policiais militares, chegou na Companhia da Polícia Militar do Tatuapé há nove anos, triste, magro e cego de um olho, além do nome, os policiais acolheram o animal, dando comida, atenção e muito carinho e essa “amizade” sempre foi fiel dos dois lados, tanto que o cãozinho auxiliou os policiais em algumas ocorrências.
No dia 01 de março, a nova Comandante da Companhia, Capitão PM Denise Pereira Pinto, primeira mulher da Polícia Militar a ser voluntária e integrar a Força de Paz da ONU, em Kosovo, se preocupou em dar um lar de verdade ao cãozinho, sendo verificado primeiro com os policiais da Companhia e não havendo ninguém que pudesse levá-lo para casa e ele foi doado para uma família, amiga de um dos policiais militares, no bairro do Pari.
Pirata, desde o dia 01 de março está vivendo com essa família, que o trata muito bem, pois além de ter conquistado um lar de verdade, tem o amor de duas crianças, que já afirmaram que amam e não vão devolver o cãozinho. E nem precisam se preocupar com isso, pois todas as pessoas que se manifestaram, o fizeram pelo bem do animal e uma família é o melhor que ele pode ter nessa altura da vida.
Foto: Novo lar do cão Pirata http://twitpic.com/4iqcfn
Comunicação Social

"Citação de heinrich von Kleist, no romance Michael Koolhaas: “antes ser um cão que um homem, se tenho de ser pisado.” 


Na sexta-feira, dia 29/08 completa-se mais um ‘aniversário’ da triste chacina de Vigário Geral, quando 21 inocentes foram assassinados da forma mais insana possível, em uma vingança sangrenta que tomou conta do noticiário internacional. A Ordem dos Advogados do Brasil, seção Rio, lembrou a data, mas já é possível perceber que aos poucos a cidade vai deixando as trágicas lembranças da chacina para trás. Os atos vão sendo esvaziados. O noticiário na TV vai ficando mais ralo, e até mesmo os nomes de mortos e matadores vão sendo menos escritos. Até mesmo um dos matadores foi morto em maio, sem que se fizesse muito alarde disto. Vigário Geral e o Rio de Janeiro se refletem em um espelho, quando somam impunidade e injustiça.Uma das parentes de vítima teve a indenização negada no fim do ano passado pela Justiça, sem maiores explicações. É obrigação do Estado recorrer, como manda a lei. Mas surpreendeu que em última instância a vítima tenha perdido. É inexplicável. Trata-se de uma senhora que até hoje vive em Vigário, sem maiores perspectivas. Não sabe nem que a vida lhe foi injusta. Já não sabe o que é vida.Poucos sabem, mas há um PM no caso de Vigário Geral que acabou se tornando vitima. Trata-se de Sérgio Cerqueira Borges, conhecido como Borjão.Borjão foi um dos presos que em 1995 já eram vistos como inocentes, colocados no meio apenas por ser do 9º´BPM. A inocência de Borjão no caso era tão patente que ele inclusive foi o depositário de um equipamento de escuta pelo qual o Ministério Público pôde esclarecer diversos pontos em dúvida.Borjão foi expulso da PM antes mesmo de ser julgado pela chacina. Era preso disciplinar por “não atualizar endereço”. Borjão conta até hoje que deu depoimento em seu Conselho de Disciplina sob efeito de tranqüilizantes, ainda no Batalhão de Choque. Seus auditores sabiam disto. “No BP-Choque, fomos torturados com granadas de efeito moral as vésperas do depoimento no 2º Tribunal do Júri, cujos fragmentos foram apresentados à juíza, que enviou a perícia. Isto consta nos autos, mas nada aconteceu”, conta Borjão, hoje sem uma perna e com a saudade de um filho, assassinado em circunstâncias misteriosas, sem que ele nada pudesse fazer.”No Natal fui transferido para a Polinter. Protestei aos gritos contra a injustiça. e Me mandaram para o hospital psiquiátrico em Bangu mas, por não ter sido aceito, retornei e em dias fui transferido para Água Santa. Lá também fui espancado e informei no dia seguinte em juízo, estando com diversos ferimentos, mas sequer fiz exame de corpo delito. Transferido para o Frei Caneca, pude ajudar a gravar as fitas com as confissões e em seguida fui transferido para o Comando de Policiamento do Interior. Após a perícia das fitas fui solto. Dei entrevistas me defendendo e tive minha liberdade provisória cassada e me mandaram para o 12ºBPM a fim de me silenciarem. No júri, fui absolvido. Meus pedidos de reintegração à PM nunca foram respondidos”.A história de Borjão ao longo de todos estes 15 anos só não supera mesmo a dor de quem perdeu alguém na chacina. Mas eu não estaria exagerando se dissesse que Sérgio Cerqueira Borges acabou se tornando uma vítima de Vigário Geral. “Tive um filho com 18 anos assassinado por vingança. Sofri vários atentados e um deles, a tiros, me fez perder parcialmente os movimentos da perna esquerda. Sofro de diabete, enfartei aos 38 anos e vivo com um tumor na tireóide. Hoje em dia tento reintegração à PM em ação rescisória, o processo é o número 2005.006.00322 no TJ, com pedido de tutela antecipada para cirurgia no Hospital da PM para extração do tumor. Portanto, vários atentados à dignidade humana foram cometidos. As pessoas responsáveis nunca responderão por diversas prisões de inocentes? Afinal foram 23 inocentes presos por quase quatro anos com similares seqüelas. A injustiça queima a alma e perece a carne!”, desabafa Borjão.Borjão hoje conta com ajuda da OAB para lutar por sua reintegração. Mas o desafio é gigantesco. Triste ironia do destino: o policial hoje mora em Vigário, palco da tragédia que o jogou no limbo. A filha dele, no entanto, me contou há alguns dias que não houve tempo suficiente para esperar pela Justiça e pela PM – Borjão teve que operar às pressas o tumor na tireóide no Hospital Municipal de Duque de Caxias. A cirurgia foi bem. Sérgio Cerqueira Borges vai sobreviver mais uma vez. Sobreviver de forma quase tão dura como os parentes de 21 inocentes, estas pessoas que sobrevivem mais uma vez a cada dia, a cada hora. No Rio de Janeiro é assim: as tragédias têm vários lados e a tristeza de quem tem memória dificilmente se dissipa. Pelo menos nesta data, neste 29 de agosto que nos asfixia.
artigo do jornalista Gustavo de Almeida

Há um caso que requer, assim como houve em todas as vítimas de maus policiais que requereram seus direitos e o Estado os apoiou, que seja feita justiça com urgência. O ex PM Sergio Cerqueira Borges, que pertencia ao 9º BPM e foi excluído ao ser acusado de participar da malfadada ‘Chacina de Vigário Geral’  foi posteriormente absovido na justiça, por apresentar sua defesa provas consistentes de sua inocência .
Transcrevo abaixo um depoimento que recebi do guerreiro :
Não vale muita coisa para alguns esse diploma da foto, mas tenho orgulho de ter recebido; mostra o tipo de PM que era,  que fui o responsável pela investigação que culminou com a prisão dos líderes da então “Falange Vermelha”. Marginal é tão desinformado que acredita que foi o “Bagulhão (Roberto Lemgruber) quem criou o Comando Vermelho, entretanto foi o vulgo “Professor” a quem prendi; Roberto Lemgruber foi tão somente o marginal que estava em evidência nesta transição de Falange para CV e usurpou este feito. Amigo passei cerca de uma semana dentro de uma casa mata, juntamente com outros dois colegas; feita de tijolos, dentro da favela do Acari, para mapear os passos do Cy de Acari (Operação Cavalo de Tróia); as fotografias que a PM naquela época conseguiu foi eu quem apreendi em Nilópolis junto com o SGT Flavio, com o ‘fotógrafo oficial’ destes marginais; cabe ressaltar que nesta época só os “arregados” o conheciam e a sua imagem.
Espero assim poder estar colaborando um pouco para este guerreiro que teve boa parte de sua vida destruída em uma acusação injusta e não provada ter sua reintegração à corporação examinada pelo Comando Geral .
Abraços, Luz e Paz, Guerreiro!