Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/07/16/brasilianista-americano-ve-rio-em-momento-delicado-924922325.asp#ixzz1SpWgRROU
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.
WASHINGTON - Para o brasilianista americano Bryan McCann, historiador da Universidade Georgetown, em Washington, o Rio vive hoje um momento delicado por causa das incertezas em relação ao sucesso da política de implementação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), com o risco de se tornar "mais um projeto utópico".
Na preparação da cidade para receber a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016), acredita que não há espaço para acordos com o tráfico de drogas como no passado. Há sete anos pesquisando sobre as favelas do Rio, ele finalizará em setembro seu ensaio sobre o tema, no qual investiga o período que define de "longos anos 1980" - de 1977, com a resistência da favela do Vidigal contra a remoção, até 1993, na chacina de Vigário Geral:
- Eu tinha uma perspectiva pessimista quando pesquisava no Rio em 2004 e em 2006. A cidade vivia uma fase horrível, e estudando esse período dava para entender como tudo isso surgiu. Com as mudanças nos últimos cinco anos, não se pode dizer que está tudo resolvido, a cidade está numa situação delicada, mas melhor - acredita.
WASHINGTON - For the American Historian Bryan McCann, a historian at Georgetown University inWashington, Rio is currently experiencing a difficult time because of uncertainties regarding the success ofpolicy implementation of Pacification Police Units (UPP), with the risk of become "more a utopian project."In preparing the city to receive the World Cup (2014) and Olympics (2016), believes that there is no roomfor compromise with drug trafficking in the past. For seven years researching the slums of Rio, it will finishin September his essay on the topic, which investigates the period that defines the "long 1980s" - in 1977,with the resistance of the favela of Vidigal against removal until 1993 , Vicar General of the massacre:
- I had a dim view when searching in Rio in 2004 and 2006. The city was undergoing horrible, and studyingthis period could understand how all this came about. With the changes in the last five years, one can notsay that everything is resolved, the city is in a delicate situation, but better - believe.
واشنطن -- بالنسبة للمؤرخ ماكان الاميركي براين، وهو مؤرخ في جامعة جورجتاون في واشنطن، ريو يشهد حاليا فترة صعبة بسبب الشكوك بشأننجاح تنفيذ سياسة التهدئة وحدات الشرطة (UPP) ، مع خطر أصبح "أكثر مشروعا طوباويا".
في إعداد المدينة لاستقبال كأس العالم (2014) ودورة الالعاب الاولمبية (2016)، ويعتقد أنه لا يوجد أي مجال للمساومة مع تهريب المخدرات في الماضي. لسبع سنوات من البحث في الأحياء الفقيرة في ريو دي جانيرو، فإنه سيتم الانتهاء في سبتمبر مقالته حول هذا الموضوع، والذي تحقق فيالفترة التي تعرف "1980s طويلة" -- في عام 1977 ، مع مقاومة من فافيلا Vidigal ضد إزالة حتى عام 1993 ، النائب العام للمجزرة :
-- كانت لي نظرة قاتمة عند البحث في ريو في عام 2004 و 2006. كانت المدينة تشهد الرهيبة ، ودراسة هذه الفترة يمكن أن نفهم كيف كل هذا جاءعنه. مع التغييرات في السنوات الخمس الماضية ، لا يمكن للمرء القول بأن يتم حل كل شيء، والمدينة هي في وضع دقيق، ولكن أفضل -- نعتقد.
في إعداد المدينة لاستقبال كأس العالم (2014) ودورة الالعاب الاولمبية (2016)، ويعتقد أنه لا يوجد أي مجال للمساومة مع تهريب المخدرات في الماضي. لسبع سنوات من البحث في الأحياء الفقيرة في ريو دي جانيرو، فإنه سيتم الانتهاء في سبتمبر مقالته حول هذا الموضوع، والذي تحقق فيالفترة التي تعرف "1980s طويلة" -- في عام 1977 ، مع مقاومة من فافيلا Vidigal ضد إزالة حتى عام 1993 ، النائب العام للمجزرة :
-- كانت لي نظرة قاتمة عند البحث في ريو في عام 2004 و 2006. كانت المدينة تشهد الرهيبة ، ودراسة هذه الفترة يمكن أن نفهم كيف كل هذا جاءعنه. مع التغييرات في السنوات الخمس الماضية ، لا يمكن للمرء القول بأن يتم حل كل شيء، والمدينة هي في وضع دقيق، ولكن أفضل -- نعتقد.
华盛顿 - 美国历史学家布莱恩对于麦肯,在华盛顿乔治敦大学的历史学家,里约是目前正在经历由于有关政策的绥靖警察部队执行(UPP)的成功不确定性困难的时候,与风险成为“更是乌托邦式的项目。”
在编制城市获得了世界杯(2014年)和奥运会(2016)认为,没有任何药物,在过去贩卖妥协的余地。七年研究里约热内卢的贫民窟里,它会在九月完成他的话题,而调查期间,定义“长1980”征文 - 直到1993年,对Vidigal贫民区清除阻力对在1977年, ,教区牧师一般的大屠杀:
- 我有一个暗淡的看法时,里约在2004年和2006年搜索。这个城市正在经历可怕的,研究这一时期可以了解这一切从何而来。随着在过去五年的变化,不能说一切都解决了,城市是一个微妙的情况下,只有更好 - 相信。
在编制城市获得了世界杯(2014年)和奥运会(2016)认为,没有任何药物,在过去贩卖妥协的余地。七年研究里约热内卢的贫民窟里,它会在九月完成他的话题,而调查期间,定义“长1980”征文 - 直到1993年,对Vidigal贫民区清除阻力对在1977年, ,教区牧师一般的大屠杀:
- 我有一个暗淡的看法时,里约在2004年和2006年搜索。这个城市正在经历可怕的,研究这一时期可以了解这一切从何而来。随着在过去五年的变化,不能说一切都解决了,城市是一个微妙的情况下,只有更好 - 相信。
واشنگتن -- در مورخ آمریکایی برایان McCann، یک مورخ در دانشگاه جورج تاون در واشنگتن ، ریو هم اکنون در حال تجربه یک زمانمشکل به دلیل عدم قطعیت در مورد موفقیت پیاده سازی سیاست از واحدهای پلیس ارامش (UPP)، با خطر تبدیل به "بیشتر یک پروژه تخیلی است."
در آماده سازی این شهرستان برای دریافت جام جهانی (2014) و بازیهای المپیک (2016)، معتقد است که هیچ جایی برای سازش با قاچاق مواد مخدر در گذشته وجود دارد. به مدت هفت سال تحقیق در محله های فقیرنشین ریو، آن را در ماه سپتامبر به پایان مقاله خود را در موضوع است ، که به بررسی دوره ای که تعریف "1980s بلند" -- در سال 1977، با مقاومت در برابر Vidigal favela از حذف تا سال 1993 ، عمومیچند در اوصاف کشیش قتل عام :
-- من تا به حال یک کم که جستجو در ریو در سال 2004 و 2006. این شهرستان تحت وحشتناک بود، و مطالعه این دوره می تواند به درک چگونگی این همه آمد. با تغییر در پنج سال گذشته، نمی توان گفت که همه چیز را حل و فصل، شهرستان در وضعیت حساس است ، اما بهتر است-- اعتقاد دارند.
در آماده سازی این شهرستان برای دریافت جام جهانی (2014) و بازیهای المپیک (2016)، معتقد است که هیچ جایی برای سازش با قاچاق مواد مخدر در گذشته وجود دارد. به مدت هفت سال تحقیق در محله های فقیرنشین ریو، آن را در ماه سپتامبر به پایان مقاله خود را در موضوع است ، که به بررسی دوره ای که تعریف "1980s بلند" -- در سال 1977، با مقاومت در برابر Vidigal favela از حذف تا سال 1993 ، عمومیچند در اوصاف کشیش قتل عام :
-- من تا به حال یک کم که جستجو در ریو در سال 2004 و 2006. این شهرستان تحت وحشتناک بود، و مطالعه این دوره می تواند به درک چگونگی این همه آمد. با تغییر در پنج سال گذشته، نمی توان گفت که همه چیز را حل و فصل، شهرستان در وضعیت حساس است ، اما بهتر است-- اعتقاد دارند.
http://odia.terra.com.br/blog/blogdaseguranca/200808archive001.asp
Vigário Geral: tragédias por todos os lados
Por Gustavo de Almeida
Nesta sexta-feira, completaram-se 15 anos da triste chacina de Vigário Geral, quando 21 inocentes foram assassinados da forma mais insana possível, em uma vingança sangrenta que tomou conta do noticiário internacional. A Ordem dos Advogados do Brasil, seção Rio, lembrou a data, mas já é possível perceber que aos poucos a cidade vai deixando as trágicas lembranças da chacina para trás. Os atos vão sendo esvaziados. O noticiário na TV vai ficando mais ralo, e até mesmo os nomes de mortos e matadores vão sendo menos escritos. Até mesmo um dos matadores foi morto em maio, sem que se fizesse muito alarde disto.
Vigário Geral e o Rio de Janeiro se refletem em um espelho, quando somam impunidade e injustiça.
Uma das parentes de vítima teve a indenização negada no fim do ano passado pela Justiça, sem maiores explicações. É obrigação do Estado recorrer, como manda a lei. Mas surpreendeu que em última instância a vítima tenha perdido. É inexplicável. Trata-se de uma senhora que até hoje vive em Vigário, sem maiores perspectivas. Não sabe nem que a vida lhe foi injusta. Já não sabe o que é vida.
Poucos sabem, mas há um PM no caso de Vigário Geral que acabou se tornando vitima. Trata-se de Sérgio Cerqueira Borges, conhecido como Borjão.
Borjão foi um dos presos que em 1995 já eram vistos como inocentes, colocados no meio apenas por ser do 9º´BPM. A inocência de Borjão no caso era tão patente que ele inclusive foi o depositário de um equipamento de escuta pelo qual o Ministério Público pôde esclarecer diversos pontos em dúvida.
Borjão foi expulso da PM antes mesmo de ser julgado pela chacina. Era preso disciplinar por "não atualizar endereço".
Borjão conta até hoje que deu depoimento em seu Conselho de Disciplina sob efeito de tranqüilizantes, ainda no Batalhão de Choque. Seus auditores sabiam disto. "No BP-Choque, fomos torturados com granadas de efeito moral as vésperas do depoimento no 2º Tribunal do Júri, cujos fragmentos foram apresentados à juíza, que enviou a perícia. Isto consta nos autos, mas nada aconteceu", conta Borjão, hoje sem uma perna e com a saudade de um filho, assassinado em circunstâncias misteriosas, sem que ele nada pudesse fazer.
"No Natal fui transferido para a Polinter. Protestei aos gritos contra a injustiça. e Me mandaram para o hospital psiquiátrico em Bangu mas, por não ter sido aceito, retornei e em dias fui transferido para Água Santa. Lá também fui espancado e informei no dia seguinte em juízo, estando com diversos ferimentos, mas sequer fiz exame de corpo delito. Transferido para o Frei Caneca, pude ajudar a gravar as fitas com as confissões e em seguida fui transferido para o Comando de Policiamento do Interior. Após a perícia das fitas fui solto. Dei entrevistas me defendendo e tive minha liberdade provisória cassada e me mandaram para o 12ºBPM a fim de me silenciarem. No júri, fui absolvido. Meus pedidos de reintegração à PM nunca foram respondidos".
A história de Borjão ao longo de todos estes 15 anos só não supera mesmo a dor de quem perdeu alguém na chacina. Mas eu não estaria exagerando se dissesse que Sérgio Cerqueira Borges acabou se tornando uma vítima de Vigário Geral. "Tive um filho com 18 anos assassinado por vingança. Sofri vários atentados e um deles, a tiros, me fez perder parcialmente os movimentos da perna esquerda. Sofro de diabete, enfartei aos 38 anos e vivo com um tumor na tireóide. Hoje em dia tento reintegração à PM em ação rescisória, o processo é o número 2005.006.00322 no TJ, com pedido de tutela antecipada para cirurgia no Hospital da PM para extração do tumor. Portanto, vários atentados à dignidade humana foram cometidos. As pessoas responsáveis nunca responderão por diversas prisões de inocentes? Afinal foram 23 inocentes presos por quase quatro anos com similares seqüelas. A injustiça queima a alma e perece a carne!", desabafa Borjão.
Borjão hoje conta com ajuda da OAB para lutar por sua reintegração. Mas o desafio é gigantesco.
Vigário Geral e o Rio de Janeiro se refletem em um espelho, quando somam impunidade e injustiça.
Uma das parentes de vítima teve a indenização negada no fim do ano passado pela Justiça, sem maiores explicações. É obrigação do Estado recorrer, como manda a lei. Mas surpreendeu que em última instância a vítima tenha perdido. É inexplicável. Trata-se de uma senhora que até hoje vive em Vigário, sem maiores perspectivas. Não sabe nem que a vida lhe foi injusta. Já não sabe o que é vida.
Poucos sabem, mas há um PM no caso de Vigário Geral que acabou se tornando vitima. Trata-se de Sérgio Cerqueira Borges, conhecido como Borjão.
Borjão foi um dos presos que em 1995 já eram vistos como inocentes, colocados no meio apenas por ser do 9º´BPM. A inocência de Borjão no caso era tão patente que ele inclusive foi o depositário de um equipamento de escuta pelo qual o Ministério Público pôde esclarecer diversos pontos em dúvida.
Borjão foi expulso da PM antes mesmo de ser julgado pela chacina. Era preso disciplinar por "não atualizar endereço".
Borjão conta até hoje que deu depoimento em seu Conselho de Disciplina sob efeito de tranqüilizantes, ainda no Batalhão de Choque. Seus auditores sabiam disto. "No BP-Choque, fomos torturados com granadas de efeito moral as vésperas do depoimento no 2º Tribunal do Júri, cujos fragmentos foram apresentados à juíza, que enviou a perícia. Isto consta nos autos, mas nada aconteceu", conta Borjão, hoje sem uma perna e com a saudade de um filho, assassinado em circunstâncias misteriosas, sem que ele nada pudesse fazer.
"No Natal fui transferido para a Polinter. Protestei aos gritos contra a injustiça. e Me mandaram para o hospital psiquiátrico em Bangu mas, por não ter sido aceito, retornei e em dias fui transferido para Água Santa. Lá também fui espancado e informei no dia seguinte em juízo, estando com diversos ferimentos, mas sequer fiz exame de corpo delito. Transferido para o Frei Caneca, pude ajudar a gravar as fitas com as confissões e em seguida fui transferido para o Comando de Policiamento do Interior. Após a perícia das fitas fui solto. Dei entrevistas me defendendo e tive minha liberdade provisória cassada e me mandaram para o 12ºBPM a fim de me silenciarem. No júri, fui absolvido. Meus pedidos de reintegração à PM nunca foram respondidos".
A história de Borjão ao longo de todos estes 15 anos só não supera mesmo a dor de quem perdeu alguém na chacina. Mas eu não estaria exagerando se dissesse que Sérgio Cerqueira Borges acabou se tornando uma vítima de Vigário Geral. "Tive um filho com 18 anos assassinado por vingança. Sofri vários atentados e um deles, a tiros, me fez perder parcialmente os movimentos da perna esquerda. Sofro de diabete, enfartei aos 38 anos e vivo com um tumor na tireóide. Hoje em dia tento reintegração à PM em ação rescisória, o processo é o número 2005.006.00322 no TJ, com pedido de tutela antecipada para cirurgia no Hospital da PM para extração do tumor. Portanto, vários atentados à dignidade humana foram cometidos. As pessoas responsáveis nunca responderão por diversas prisões de inocentes? Afinal foram 23 inocentes presos por quase quatro anos com similares seqüelas. A injustiça queima a alma e perece a carne!", desabafa Borjão.
Borjão hoje conta com ajuda da OAB para lutar por sua reintegração. Mas o desafio é gigantesco.
Triste ironia do destino: o policial hoje mora em Vigário, palco da tragédia que o jogou no limbo.
A filha dele, no entanto, me contou há alguns dias que não houve tempo suficiente para esperar pela Justiça e pela PM - Borjão teve que operar às pressas o tumor na tireóide no Hospital Municipal de Duque de Caxias. A cirurgia foi bem. Sérgio Cerqueira Borges vai sobreviver mais uma vez. Sobreviver de forma quase tão dura como os parentes de 21 inocentes, estas pessoas que sobrevivem mais uma vez a cada dia, a cada hora. No Rio de Janeiro é assim: as tragédias têm vários lados e a tristeza de quem tem memória dificilmente se dissipa. Pelo menos nesta data, neste 29 de agosto que nos asfixia.VIGÁRIO GERAL: tragedies on all sidesBy Gustavo de Almeida (Brazilian journalist who follow the case; ADVISORY TODAY POLICE EMPLOYEE OF THE STATE OF RIO DE JANEIRO.)
On Friday, completed 15 years is the sad massacre of Vicar General, when 21 innocent people were murdered in the most insane possible in a bloody revenge that has seized the international news. The Bar Association of Brazil, Rio section, noted the date, but it is possible to see that the city will gradually leaving the tragic memories of the massacre back. The acts are being emptied. The news on TV is getting thinner, and even the names of dead and killers are being written less. Even one of the killers was killed in May, without much fanfare to do this.Vicar General and Rio de Janeiro are reflected in a mirror, when total impunity and injustice.One of the relatives of victim compensation was denied at the end of last year by the Court, without explanation. The State has recourse, as required by law. But ultimately surprised that you have lost. It's inexplicable. This is a woman who today lives in Vicar, with no further prospects. Do not even know that life was unfair. I no longer know what life is.Few people know that there is a PM in case of Vicar General who became a victim. This is Sergio Cerqueira Borges, known as Borjão.Borjão was one of the prisoners in 1995 were already seen as innocent, placed just by being in the middle of the 9th 'BPM. Borjão's innocence in the case was so clear that he was also the trustee of a listening device by which the prosecutor could clarify several points in doubt.Borjão was expelled from the PM before being tried for the massacre. Discipline was arrested for "failing to update addresses."Borjão tells today that he gave his testimony in the Disciplinary Board under the influence of tranquilizers, still in the Shock Battalion. Its auditors knew that. "In BP-shock, we were tortured with stun grenades the eve of testimony in the 2nd Circuit Court jury, fragments of which were presented to the judge, who sent the expertise. This appears in the records, but nothing happened," says Borjão today without one leg and with the longing for a son, murdered in mysterious circumstances, unless he could do nothing."At Christmas I was transferred to Polinter. Remonstrated against the screaming injustice. And sent me to the psychiatric hospital in Bangor but was not accepted, and returned in days I was transferred to Holy Water. There also was beaten up and informed the next day in court, standing with several injuries, but even took offense body. Moved to Brother Mug, could help save the tapes with the confessions and then I was transferred to police headquarters of the Interior. After the expertise of tape was released. I gave interviews to defend myself and had my bail revoked and was sent to 12 Battalion in order to silence me. The jury, was acquitted. My requests for reinstatement to the PM have never been answered. "The story of Borjão over all these 15 years not only outperforms even the pain of those who lost someone in the massacre. But I would not be exaggerating if I said that Sergio Cerqueira Borges went on to become a victim of Vicar General. "I had a son aged 18 murdered in revenge. I have suffered many attacks and one of them shot, I did miss part of the movements of the left leg. I suffer from diabetes, heart attack at age 38 and living with a tumor in the thyroid. Today I try to reintegrate into the PM action for rescission, the process is the number 2005.006.00322 in TJ with a request for injunctive relief for surgery at the Hospital of the PM to extract the tumor. Therefore, several attempts were made to human dignity. The people responsible will never respond several arrests of innocent people? After 23 innocents were arrested for nearly four years with similar consequences. The injustice burns the soul and the flesh perishes! ", says Borjão.Borjão now has help from OAB to fight for his reinstatement. But the challenge is huge.Sad irony of fate: The police now lives in Vicar, the scene of the tragedy that played out on a limb.
His daughter, however, told me a few days ago that there was not enough time to wait for the court and the PM - Borjão hastily had to operate the tumor in the thyroid at the Municipal Hospital of Duque de Caxias. The surgery went well. Sergio Cerqueira Borges will survive again.Survive almost as hard as the relatives of 21 innocent people, these people who survive one more time every day, every hour. In Rio de Janeiro is this: the sides have several tragedies and the sadness of memory who has hardly dissipated. At least today, this August 29 in which asphyxia.