"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

GOVERNOS DO PT FECHAM HOSPITAIS NA BAIXADA.

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Em 2004, o jovem político Lindberg Farias conquista o direito de governar Nova Iguaçú, abrindo caminho para outras conquistas do PT na região da Baixada Fluminense. Com promessas de aliança política com o governo federal, os petistas apoderam-se de outras três prefeituras na região. Porém, tratando-se de saúde pública, os governos do PT na Baixada poucos se diferenciam das outras administrações municipais. E o pior: estão fechando os poucos hospitais da região.



Em novembro do ano passado, o Hospital Municipal Leonel de Moura Brizola (veja vídeo acima), mais conhecido como "hospital São José" - e o único hospital do município de Mesquita, foi fechado sem mais nem menos. A justificativa foi a falta de médicos que, segundo o secretário de Saúde, estavam migrando para as "Unidades de Pronto Atendimento" (do governo estadual), visando receberem um salário de R$ 12 mil mensais por 24 horas de serviços semanais. Só o prefeito acreditou.

Devido as reclamações, o prefeito Artur Messias teve que mandar reativar o principal posto de saúde do município: a Unidade Básica de Saúde Mário Bento. Converteu-o em "unidade de referência", o qual não conta com material hospitalar básico, como gaze e esparadrapo. Como a UPA de Mesquita ainda não foi inaugurada, recomenda-se que o povo doente recorra a UPA de Ricardo de Albuquerque, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.



Em 2008, um dos slogans de campanha do então candidado Alcides Rolim era "Belford Roxo está doente, então chame o doutor". Quase três anos após as eleições, o município continua doente e, pra variar, sem sua principal unidade hospitalar. Tido como o primeiro hospital público de Belford Roxo (veja vídeo acima), o Hospital Jorge Júlio Costa dos Santos (Joca) está praticamente extinto. Ainda sombram a fachada e a promessa de obras para uma futura abertura - quem sabe no próximo ano...

Se nem com o apoio federal, essas e outras prefeituras conseguem manter um padrão mínimo de atendimento hospitalar à população da Baixada Fluminense, podemos inferir que suor, dor e lágrimas ainda serão as marcas exibidas por quem precisa de atendimento médico público na região. Talvez, melhor seja poupar da modesta cesta básica para adquirir um plano de saúde...



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