"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

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quarta-feira, 18 de abril de 2012

BAIXADA FLUMINENSE, QUINTAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO...


Lixão do RJ vai ser desativado este mês

Com atraso e antes da conferência do meio ambiente Rio+20, aterro, que ainda recebe 10% do lixo da cidade, será fechado
Até 2014, Rio terá seis centros de triagem para reciclar lixo / Ernesto Carriço/Ag. O Dia/Futura PressAté 2014, Rio terá seis centros de triagem para reciclar lixoErnesto Carriço/Ag. O Dia/Futura Press
Com atraso de pelo menos um ano, o aterro de Jardim Gramacho tem nova data para ser totalmente desativado. Nessa terça-feira, o prefeito Eduardo Paes prometeu que o lixão do Rio de Janeiro será fechado definitivamente no próximo dia 23.

O local, que começou a ser desativado gradativamente em abril do ano passado, ainda recebe 10% das 8,5 mil toneladas de lixo produzidas na cidade do Rio. Os outros 90% já estão sendo levados para a Central de Tratamento de Resí- duos de Seropédica.

As 500 toneladas de dejetos de Duque de Caxias e de São João de Meriti, que também tinham Gramacho como destino, serão encaminhadas para a central de Nova Iguaçu e uma ainda a ser inaugurada em Paracambi, ambas na Baixada Fluminense.

“A partir de agora, do momento em que eu fechar Gramacho, você começa a pensar em coleta seletiva na cidade. Não dá para se trabalhar com coleta seletiva quando se tem um Gramacho poluindo a Baía de Guanabara como se tinha até agora”, declarou o prefeito Eduardo Paes.

A prefeitura chegou a afirmar que Gramacho estaria desativado ainda no início de 2011. No entanto, depois divulgou que o lixão seria fechado apenas em dezembro do mesmo ano.

Com atraso, adiou o encerramento do local para junho deste ano. Agora, o município resolveu antecipar a desativação para o dia 23.  “A operação de Gramacho para lixo acaba com esse crime ambiental que a cidade pratica há muito tempo”, afirmou Paes.


domingo, 8 de abril de 2012

A reprimenda que levou o colunista de O Globo, Jorge Bastos Moreno.

Veterano, Moreno tomou um bronca igual a menino

Por Davis Sena Filho Blog Palavra Livre

Há muitos anos, o jornalista Marcelo Migliaccio que, recentemente, foi diretor de redação do Jornal do Brasil, contou-me que quando ele trabalhou como editor de Cultura do jornal O Globo foi testemunha de um episódio humilhante e, para ele, surreal: a bronca que o chefe de redação de tal diário deu em um jornalista da Editoria de Cultura, que produzia muito, escrevia bem e tinha uma boa cultura. O trabalho do referido profissional era reconhecido por seus colegas.
 A bronca, segundo Migliaccio, foi ouvida por todo mundo que estivesse perto ou até mesmo longe, porque o “chefão” da hora resolveu dar aquela reprimenda em seu colega hierarquicamente abaixo dele, de tal forma que a redação ficou em um silêncio abissal ao tempo tão constrangedor que se tornou algo terminantemente avassalador em seu barulho surdo e irado — o verdadeiro silêncio que se transforma em trovão.
 Atento à história, perguntei ao Marcelo como o jornalista humilhado reagiu. Ele respondeu: “Aí, fulano, obrigado pelo toque”. Dessa maneira pusilânime que o agredido reagiu. Não o culpo. Ninguém é obrigado a brigar com seu chefe e depois perder o emprego. Nem todos tem a  alma livre. Compreendo também que as pessoas são frágeis, tem medo e problemas financeiros, pessoais, e por causa disso muitas vezes se submetem ao vexame, à covardia e à pusilanimidade. Acontecimentos terríveis como esses são comuns, não somente na área do jornalismo, bem como em quase todas os setores de atividade humana.
 Contudo, ressalto que nem todas as pessoas se submetem a um ditadorzinho de redação pago para supervisionar seus colegas de profissão, muitos deles, inclusive, mais talentosos do que seus chefetes de momento, mas que, por sua vez, tem o “raro” talento para bajular, dedurar, repreender, perseguir, humilhar e demitir, porque o que interessa para ele é cumprir as ordens de seu patrão, que, geralmente, tal profissional (sem generalizar) o considera, inadvertidamente, como seu colega de profissão.
O jornalista Mino Carta disse uma vez: “o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega”. Surreal, porque jornalistas são trabalhadores e são demitidos conforme o interesse da empresa, do patrão e do chefe da hora, que, não raramente, considera-se superior a seus colegas, inclusive, quando se mostra mal educado, pois mordido pela mosca azul, não os cumprimenta, demonstra impaciência e ar de superioridade. Eu sou testemunha ocular dessas "crises" de vaidade e boçalidade explícitas.
A minha sorte é que nunca, ninguém, no tempo em que trabalhei na imprensa comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?) deu-me uma reprimenda como a que aconteceu com o jornalista de Cultura de O Globo, de acordo como me contou o meu amigo Marcelo Migliaccio. Por sua vez, as duas vezes que considerei que não estava a ser bem tratado, pedi demissão, antes que o caldo entornasse. Faço saber, para não haver dúvidas, que ninguém gritou comigo como ocorrera com outros colegas no decorrer do tempo em que trabalhei em redações de jornais, como, por exemplo, o Correio Braziliense, considerado o quarto jornal mais poderoso do País.
Seleme é severo, e ai de quem ser contra seu patrão
Todavia, como afirmei antes, ninguém é obrigado a pedir demissão ou bater boca com seu chefe. Tem gente que aguenta ser “imolado”. Entretanto, há diferença entre ser imolado ou ser questionado, chamado para conversar sobre algum equívoco ou erro profissional ou de comportamento.
O chefe sábio age assim e com isso ganha respeito e consideração, além de ser admirado e, por conseguinte, conquistar a lealdade e o empenho no trabalho dos que são seus subordinados, que, evidentemente, não tem acesso ao patrão, razão de ser de muitos chefetes e chefes de redação, que não compreendem o que é o corpo dos funcionários que, inclusive, conserva o seu emprego e não o servilismo que depõe contra a dignidade humana. Quero dizer que ser servil é uma coisa e ser disciplinado é outra. A vida requer disciplina; porém, a maioria dos chefes e chefetes de redações se confunde com esse processo de conduta em vida.
Estou a escrever este artigo sobre como são, a meu ver, as redações porque soube que o conhecido jornalista de O Globo, Jorge Bastos Moreno, titular do blog Rádio Moreno e da coluna Nhennhennhém recebeu aquela “substancial” reprimenda, ou seja, repreensão, bronca, carão, esporro do chefão-mor do jornal da família Marinho, que atende pelo nome de Ascânio Seleme. O motivo da ira é que o colaborador do blog Rádio Moreno, Théofilo Silva, publicou texto que questiona o suposto envolvimento de um dos principais editores-chefes da revista Veja, Policarpo Jr., com o poderoso chefe de quadrilha, como considera a Polícia Federal, o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Por esse motivo, o blogueiro e colunista Jorge Bastos Moreno (já um senhor de idade) tomou uma retumbante bronca do chefão A. Seleme. O carão foi um estrondo de um raio que divide uma gigantesca árvore ao meio. O jornalista Moreno reconhece em seu blog que recebeu “uma grave e merecida advertência do diretor de redação”. A nota de Jorge Bastos Moreno é um pedido de desculpas, no qual reconhece que o editor de Veja foi atingido “levianamente”, apesar de ter sido gravado mais de duzentas vezes a falar com o chefe de quadrilha Carlinhos Cachoeira. Seria cômico se não fosse trágico. O corporativismo de certos jornalistas atinge as raias da insensatez e da leviandade.
Moreno, jornalista veterano, homem de idade madura, deveria se olhar no espelho e perceber que nesta altura do campeonato da vida dele não poderia mais passar por isso, por essa humilhação. O episódio contado por Marcelo Migliaccio há muitos anos, há cerca de 20 anos, é indubitavelmente atual. O jornalista de Cultura que foi humilhado naquela ocasião era um quase iniciante, apesar de promissor, segundo seus colegas. Jorge Bastos Moreno tem idade, e, a meu ver, se ele não tem coragem de questionar a atitude do chefão Seleme, que ao menos ele se questione ao se olhar no espelho e perceber que, apesar dos cabelos brancos, a idade não é sinônimo de coragem e muito menos de independência pessoal e de pensamento.
A retratação chamada de “pedido de desculpas” de Jorge Bastos Moreno ao editor de Veja, Policarpo Jr. aquele que foi gravado mais de duzentas vezes a falar com o chefe de quadrilha Carlinhos Cachoeira, segundo a PF, é o exemplo inconstestável de que as empresas de comunicação comerciais e hegemônicas somente toleram a liberdade de expessão e de imprensa para os interesses delas. A verdade é que o Globo pediu desculpas à Veja (Abril), em termos corporativos e institucionais, afinal as duas empresas são parceiras no combate aos governos trabalhistas de Lula e Dilma, são aliadas dos tucanos de São Paulo e não podem aceitar que sejam publicadas matérias contrárias à ditadura do pensamento único implementada neste País desde 1964. Presidenta Dilma, cadê o projeto do Franklin Martins que regulamenta o setor midiático e cria o marco regulatório no Brasil, conforme reza a Constituição?
Obs: Desconfia-se que o Mensalão foi deflagrado por Cachoeira, Demóstenes e a Veja, por meio das mãos de Policarpo Jr. A intenção era derrubar o Governo Lula. As investigações estão ainda na ponta do iceberg.
Veja as "desculpas".


quarta-feira, 4 de abril de 2012

DO LUXO AO LIXO: Vizinhos de prefeita de Nova Iguaçu a acusam de não fazer nada pelo bairro onde mora







A prefeita de Nova Iguaçu, Sheila Gama, em seu apartamento no Centro da cidade
A prefeita de Nova Iguaçu, Sheila Gama, em seu apartamento no Centro da cidade Foto: Cléber Júnior
Aline Custódio
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Sentada numa poltrona da sala de seu apartamento — no terceiro andar de um prédio de oito andares na área nobre do Centro de Nova Iguaçu —, a prefeita Sheila Gama (PDT) avisa: "Moro aqui, mas tenho casa na praia". E, para por fim ao disse me disse de que, na verdade, reside na Barra, emenda: "Às vezes, caminho pelas ruas do Centro e ouço: É ela? Respondo de imediato: Sim, sou eu, gente. A prefeita".

No bairro de 27.287 habitantes que afirma ter escolhido para viver ainda na década de 80, a professora, dona de um patrimônio declarado de R$ 2 milhões, não é vista.

Mas no Centro de Nova Iguaçu tudo funciona. O comércio é farto. As principais lojas de grife e os bares mais badalados estão a menos de 500 metros da casa da prefeita. No bairro que não dorme, 240 linhas de ônibus cruzam as ruas durante 24 horas. Segundo a prefeitura, há 25 escolas e três Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS), um Centro de Apoio e Valorização da Mulher (CAV), um centro de saúde, uma policlínica, cinco postos de saúde da família e sete unidades básicas de saúde no Centro. Na rua onde Sheila Gama mora, o lixo é recolhido três vezes por semana.




ASSSISTA O VÍDEO NO LINK DO EXTRA CLICANDO  AQUI:  http://extra.globo.com/noticias/rio/baixada-fluminense/vizinhos-de-prefeita-de-nova-iguacu-acusam-de-nao-fazer-nada-pelo-bairro-onde-mora-4488751.html 



Obras de Sessim

— Não foi a Sheila que mudou o bairro. Se ela está morando no Centro, o escolheu por ser o melhor — diz o empresário Vinícius Pipa Duarte, de 32 anos, vizinho da prefeita.

Casada com Aluísio Gama, ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro e ex-prefeito de Nova Iguaçu (1989-1992), Sheila, de 57 anos, afirma zelar, sim, pelo bairro onde vive.

— Certa vez, vi um buraco na rua ao lado do meu prédio e avisei na prefeitura: "Gente, dá um jeito ou vou apanhar". O entorno da casa da prefeita precisa estar razoável — diz, aos risos.

Ao contrário do prefeito José Camilo Zito dos Santos (PP), que transformou o bairro Doutor Laureano, onde mora, num oásis bem-cuidado em Duque de Caxias, e do prefeito de Nilópolis, Sérgio Sessim (PP), que drenou o seu "quintal" e outras regiões do município, Sheila não mudou a paisagem do Centro do segundo município mais populoso da Baixada Fluminense.

Sessim, sim. Na área central de Nilópolis, por exemplo, onde mora, ele deu fim às enchentes enfrentadas desde a infância.

— Sou traumatizado com chuva. A enchente deprime — justifica.



http://extra.globo.com/noticias/rio/baixada-fluminense/vizinhos-de-prefeita-de-nova-iguacu-acusam-de-nao-fazer-nada-pelo-bairro-onde-mora-4488751.html





Perfil da prefeita

Sheila Chaves Gama de Souza nasceu no Rio de Janeiro, em 18 de abril de 1954. É formada em Pedagogia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e pós-graduada em Administração Escolar, Supervisão Escolar e Orientação Educacional.
Foi primeira-dama do município entre 1989 e 1992, dedicando-se às causas sociais. Acompanhou a implantação das primeiras creches da rede municipal e,  há 21 anos,  tornou-se a madrinha da APAE de Nova Iguaçu, sendo uma das grandes defensoras no Estado do Rio de Janeiro do ensino em tempo integral e da educação inclusiva.
É a atual presidente do PDT em Nova Iguaçu e integrante do Diretório Nacional do partido, ao qual está filiada desde 1987.
Nas eleições de 2000 foi a segunda candidata mais votada para a Prefeitura de Nova Iguaçu. Em 2006 foi eleita para o seu primeiro mandato como deputada estadual, com 44.984 votos. Na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), foi presidente da Comissão de Defesa da Pessoa Portadora de Deficiência e também membro das  comissões permanentes de Defesa dos Direitos da Mulher e da Educação, nesta última ocupando a vice-presidência.
É casada e mãe de uma filha.
Sheila Gama é a primeira mulher a ocupar o cargo de prefeita de Nova Iguaçu












sexta-feira, 30 de março de 2012

16 anos das Mães da Sé.



"Tanto quanto doloroso perder um filho para a violência é não saber onde, como e com quem está esse filho.... 
"Tanto quanto doloroso perder um filho para a violência é não saber onde, como e com quem está esse filho....portanto essas famílias merecem todo nosso apoio, carinho e solidariedade" (Sandra Domingues)
 
 
Local: Catedral da Sé
Data: 31 de Março de 2012 (sábado)
Horário: 14:00h

Vestimenta sugerida: Camiseta branca
 
 
APOIO:
 
 
 
16 anos das Mães da Sé
Por mães da Sé
 
No dia 31 de Março de 2012, faz 16 anos que as Mães e Pais de filhos desaparecidos sentam-se à escadaria da Igreja da Sé mostrando as fotos dos seus filhos.

São 16 anos de luta, indignação, resiliência, revolta e constantes busca por respostas. 16 anos na busca de respostas dos âmbitos municipais, estaduais e federais. São 16 anos que muitos problemas já poderiam ser revolvidos! 16 anos de pura falta de vontade política! 16 anos de dormência (por falta de conhecimento!) da sociedade civil para o assunto!

Até quando seremos resignados?! Não estou me referindo à anarquia! Estou me referindo a nos unirmos em corrente e buscarmos nossos direitos como mães e pais de desaparecidos!

Amigos, convido a estarem conosco no dia 31/03/2012, às 14:00h, em frente à Catedral da Sé, no Centro de São Paulo-SP por um manifesto pelas Pessoas Desaparecidas do Brasil!

Participem!

Não se esqueçam!

Local: Catedral da Sé
Data: 31 de Março de 2012, sábado
Horário: 14:00h

Vestimenta sugerida: Camiseta branca
 
Integrantes do UDVV (União em Defesa das Vítimas de Violência) estarão presentes, prestando solidariedade a essas famílias, dilaceradas pela dor.
 
Ajudaremos no recolhimento das assinaturas do abaixo-assinado
 
 proposto pela Sandra Moreno, mãe de 
Ana Paula Moreno Germano
 
, desaparecida há 1 ano e 4 meses, que propõe um Projeto de Lei, com 1 milhão de assinaturas
 
, a serem entregues no Senado, para que as mães de desaparecidos tenham uma atenção maior e melhor do estado e que esse por sua vez tenha maior comprometimento com a causa, onde haja maior e melhor divulgação dos desaparecidos e empenho da polícia nas buscas, além do apoio pscicológico as famílias dos desaparecidos
.
 
 
 
Sandra Domingues
30/03/2012
 

POR EMAIL:
De:Sandra Domingues (sandra_domingues@terra.com.br) Enviada:sexta-feira, 30 de março de 2012 04:50:56

sexta-feira, 16 de março de 2012

RJ: Justiça retoma audiências do caso Juan nesta quinta-feira.


 

Serão retomadas nesta quinta-feira as audiências do caso do menino Juan Moraes, 11 anos, que desapareceu no dia 20 de junho de 2011 durante uma operação da Polícia Militar na favela Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Quatro policiais são suspeitos da morte dacriança.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro(TJ-RJ), a audiência estava marcada para começar às 13h de hoje, na 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, mas estaria atrasada e não teria começado até as 14h de hoje. O juiz Márcio Alexandre Pacheco da Silva, dividiu a audiência das 50 testemunhas arroladas pelo Ministério Público e pela defesa em quatro datas. A primeira audiência aconteceu no dia 24 de janeiro e, de acordo com o cronograma inicial, as próximas datas seriam nos dias 22 e 27 de março.
O Tribunal de Justiça não soube dizer quais seriam as testemunhas ouvidas na tarde de hoje.
Os acusados
Isaías Souza do Carmo, Edilberto Barros do Nascimento, Ubirani Soares e Rubens da Silva, presos desde julho do ano passado, são acusados de terem assassinado e ocultado o cadáver de Juan, cuja ossada foi encontrada apenas 10 dias depois do crime, em Belford Roxo, também na Baixada Fluminense. Wesley Moraes, 14 anos, irmão da vítima, e Wanderson, 19 anos, foram baleados durante a ação policial. Os PMs afirmaram no primeiro depoimento que Wesley era traficante.
Os PMs são acusados de dois homicídios duplamente qualificados e duas tentativas de homicídio duplamente qualificado, com dois agravantes: uma das vítimas era menor e houve abuso de poder. Segundo as acusações, Ubirani e Rubens participaram do crime dando cobertura aos outros PMs.

Petrobras é denunciada por não reflorestar reserva de Mata Atlântica De acordo com o MPF, a estatal não fez o reflorestamento no local adequado, após desmatar 27 hectares de vegetação de Mata Atlântica para a implantar um gasoduto.


Wikimedia Commons
Mata Atlântica
Segundo o procurador, a ação se originou a partir de um inquérito civil público instaurado para acompanhar o licenciamento ambiental do gasoduto na reserva
Rio de Janeiro – O procurador da República Renato Machado informou hoje (15), que o Ministério Público Federal (MPF) em São João de Meriti (RJ), apresentou denúncia contra a Petrobras por danos ambientais na zona de amortecimento da Reserva Biológica (Rebio) do Tinguá, na Baixada Fluminense. De acordo com o procurador, a estatal não fez o reflorestamento no local adequado, após desmatar 27 hectares de vegetação de Mata Atlântica para a implantar um gasoduto, causando impacto significativo ao ambiente.
Segundo o procurador, a ação se originou a partir de um inquérito civil público instaurado para acompanhar o licenciamento ambiental do gasoduto na reserva. Ele garantiu que, após a conclusão das obras, a Petrobras descumpriu a legislação que determina que a reposição florestal deve ser feita sempre na região próxima ao trecho desmatado.
“A Reserva do Tinguá, quando concedeu a autorização para o gasoduto passar ali, exigiu expressamente que o reflorestamento tivesse que ser feito nas próprias aéreas desmatadas ou em aéreas próximas, de forma que o meio ambiente se regenerasse o mais próximo possível do estágio anterior”, disse. Mas, segundo Machado, o reflorestamento foi feito em terrenos particulares, aéreas distantes e em cidades que não foram atingidas pela passagem do gasoduto.
Segundo o procurador, os impactos ambientais causados ao bioma da reserva e aos municípios de Japeri, Caxias e Nova Iguaçu só poderão ser reparados depois que as empresas responsáveis pelo desmatamento fizerem a reposição florestal exigida por lei.
A Petrobras, procurada pela Agência Brasil, não comentou a denúncia do MPF.