"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de Sarapuí, que beneficiará 1 milhão de habitantes dos municípios de Belford Roxo, São João de Meriti, Nova Iguaçu, Nilópolis e Mesquita, na Baixada Fluminense.




25/10/2011 - 20:10
Direito de todos



- Construída há mais de 12 anos, sem poder entrar em funcionamento por falta de tronco coletor principal, foi inaugurada nesta terça-feira a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de Sarapuí, que beneficiará 1 milhão de habitantes dos municípios de Belford Roxo, São João de Meriti, Nova Iguaçu, Nilópolis e Mesquita, na Baixada Fluminense. 

- A estação, com capacidade para tratar cerca de 1.500 litros de esgoto por segundo, é um marco na despoluição da Baía de Guanabara. Até 2007, do esgoto jogado na Baía, apenas 2 mil litros por segundo eram tratados; este número triplicou e, promete o Governo do Rio, chegará a 14 mil litros por segundo até 2015. 

- O início da operação desse novo sistema de esgotamento sanitário trará benefícios à qualidade da água da Baía de Guanabara. "Com a entrada em operação da estação, na fase inicial, cerca de mil litros de esgotos in natura deixarão de ser lançados nos corpos hídricos locais, que têm como destino final a Baía de Guanabara", explicou o presidente da companhia estatal de saneamento Nova Cedae, Wagner Victer. 

- Será finalmente que o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara, criado no início da década de 1990, deixará o plano virtual, impulsionado pelos compromissos olímpicos? 

- As estatísticas globais alertam: 1,2 bilhão de pessoas não têm acesso a água tratada e outras 2,4 bilhões não têm acesso a saneamento básico. A escassez de água e seus impactos na vida das pessoas, nos ecossistemas e mesmo nos negócios estão diariamente estampados nos veículos de comunicação. 

- Olhando adiante, o crescimento da população mundial - seremos 7 bilhões no próximo dia 31 - irá aumentar o número de mananciais de água ameaçados ao redor do mundo. A situação é agravada pela concentração de renda e pela transformação da água e do seu tratamento em uma nova commodity. Busca-se maximizar o lucro, ainda que em prejuízo do meio ambiente e das populações. 

- O reúso de água é uma maneira eficiente para a conservação. De acordo com a Global Water Intelligence, o índice de uso de efluentes tratados é de 14% nos Estados Unidos e na China, 11% na Espanha e 4% no México. 

- Para promover as vantagens do reúso de efluentes resultantes do tratamento de esgoto industrial e residencial por indústrias e empresas agrícolas, a empresa de construção norte-americana CH2M Hill lançou o site WaterMatch (www.ch2mhill.com/watermatch), que utiliza recursos de redes sociais e mapas geoespaciais para conectar empresas de tratamento de esgoto e consumidores industriais de água. 

Defesa do meio ambiente 
Começa nesta quarta-feira, 26, o X Congresso Brasileiro de Defesa do Meio Ambiente. Cerca de mil participantes debatem até sexta-feira, no Clube de Engenharia (RJ), a sustentabilidade em nosso dia a dia e o futuro do planeta. O evento contará com a participação do arquiteto e urbanista francês Thierry Jacquet, responsável pela despoluição do rio Sena; do padre Antonio Canuto, secretário executivo da Comissão Pastoral da Terra (CPT), conhecido por suas lutas em defesa das vítimas dos conflitos fundiários; entre outros. 
Serão palestras diárias, mesas redondas e cursos, além da exibição de filmes relacionados ao tema principal, entre eles O veneno está na mesa, de Silvio Tendler. Alguns dos cursos são: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas, Poluição Atmosférica, Saúde e Meio Ambiente, Projetos Sustentáveis com Ética e Responsabilidade e a Gestão Sustentável do Saneamento. Mais informações em www.clubedeengenharia.org.br 



Para limpar baías e lagoas, governo vai usar rios e galerias pluviais como redes de esgoto


O Globo
Publicada em 22/10/2008 às 23h58m
RIO - O sistema de saneamento convencional - com tubulações distintas para esgoto e água pluvial - foi para o ralo. Diante da dificuldade de fazer ligações da rede coletora às residências em regiões de maior aglomeração, como as favelas, o governo do Rio anunciou que dará prioridade a tecnologias de saneamento de tempo seco, que levam esse nome por só funcionarem em dias sem chuva. As verbas serão direcionadas para novas captações em redes pluviais e fluviais contaminadas com esgoto e estações de tratamento de rios poluídos - nos moldes das existentes no Rio Carioca e no Canal da Rocinha.
Tanto na captação de tempo seco quanto nas novas estações, rios e galerias de águas pluviais poluídas passam a ser tratados como valões. É o preço que o estado vai pagar pela impossibilidade de se fazer a conexão das casas à rede de esgoto convencional em áreas densamente povoadas de baixa renda. Por outro lado, essas tecnologias possibilitam uma melhora na qualidade da água de lagoas, baías e praias. A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, anunciou que o estado vai espalhar captações pelos rios e canais que desembocam nas lagoas da Barra e de Jacarepaguá. Estão previstas intervenções nos canais das Taxas e do Cortado, no Arroio Pavuna e no Rio do Anil. Serão projetadas captações no entorno da Baía de Guanabara - em Itaboraí, São Gonçalo, Caxias e Nova Iguaçu.


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